Membros dos Pink Floyd, Radiohead e Blur estão a fazer pressão junto do governo britânico para que este abandone a proposta de cortar o acesso à internet a todos aqueles que forem apanhados a fazer partilha ilegal de ficheiros online.
Esta medida, já levada a cabo em países como a França e proposta para ser usada em toda a União Europeia, prevê a colaboração entre as autoridades e os provedores de acesso à internet de cada país, numa tentativa de afastar os processos por pirataria dos tribunais ao cortar o mal pela raíz, ou seja, no acesso individual à internet.
A intenção das autoridades levou a que músicos como Billy Bragg, Nick Mason (Pink Floyd), Ed O'Brien (Radiohead) e Dave Rowntree (Blur) fundassem a Featured Artists Coalition (FAC), uma associação cujo único propósito é defender os interesses dos artistas com obra gravada, baseando-se na premissa de que a partilha de ficheiros na internet funciona como potenciador da compra de bilhetes para concertos e merchandise, apesar da óbvia influência na descida dos números de vendas de discos. «A minha geração cresceu sob o ponto de vista de que tens de pagar pela tua música. Todas as gerações vivem tempos diferentes. A partilha de ficheiros é como um sampler. É como espreitares a música do teu amigo. E o que pode acontecer é perceberes que gostas e até podes comprar o disco ou vê-los ao vivo. O que se está a passar é uma volta de 180º dos paradigmas musicais», comentou Ed O'Brien ao The Times. «A partilha de ficheiros continua a ter lugar e é cada vez mais popular. É uma coisa incrível para a indústria musical. É sinal de que a música está tão popular que as pessoas até estão dispostas a quebrar a lei para consegui-la», comentou por seu lado Dave Rowntree.A FAC escreveu um documento, sob o auspício da British Academy of Songwriters, Composers and Authors e o Sindicato dos Músicos do Reino Unido, onde argumenta que o governo se devia centrar em novas medidas de gestão da indústria para tornar a procura legal de música atractiva ao público. «Podes aparecer com um método qualquer para combater a pirataria, que os fãs arranjam logo maneira de dar a volta à coisa. Tens de lidar com o mundo como é. Temos de usar a delicadeza para tentar levar a malta a procurar música de forma legal», acrescenta o baterista dos Blur.Por seu lado, as editoras responderam através do director da Indústria Fonográfica do Reino Unido, Geoff Taylor. «Criámos imensos serviços legais para download de música, e nada disso levou à diminuição da pirataria. É a troca de ficheiros directa que tem travado o investimento em outro tipo de serviços. O que o governo propõe é a suspensão temporária das contas de internet, como último recurso de um conjunto de medidas equilibradas e proporcionais», disse Taylor ao Times.
Esta medida, já levada a cabo em países como a França e proposta para ser usada em toda a União Europeia, prevê a colaboração entre as autoridades e os provedores de acesso à internet de cada país, numa tentativa de afastar os processos por pirataria dos tribunais ao cortar o mal pela raíz, ou seja, no acesso individual à internet.
A intenção das autoridades levou a que músicos como Billy Bragg, Nick Mason (Pink Floyd), Ed O'Brien (Radiohead) e Dave Rowntree (Blur) fundassem a Featured Artists Coalition (FAC), uma associação cujo único propósito é defender os interesses dos artistas com obra gravada, baseando-se na premissa de que a partilha de ficheiros na internet funciona como potenciador da compra de bilhetes para concertos e merchandise, apesar da óbvia influência na descida dos números de vendas de discos. «A minha geração cresceu sob o ponto de vista de que tens de pagar pela tua música. Todas as gerações vivem tempos diferentes. A partilha de ficheiros é como um sampler. É como espreitares a música do teu amigo. E o que pode acontecer é perceberes que gostas e até podes comprar o disco ou vê-los ao vivo. O que se está a passar é uma volta de 180º dos paradigmas musicais», comentou Ed O'Brien ao The Times. «A partilha de ficheiros continua a ter lugar e é cada vez mais popular. É uma coisa incrível para a indústria musical. É sinal de que a música está tão popular que as pessoas até estão dispostas a quebrar a lei para consegui-la», comentou por seu lado Dave Rowntree.A FAC escreveu um documento, sob o auspício da British Academy of Songwriters, Composers and Authors e o Sindicato dos Músicos do Reino Unido, onde argumenta que o governo se devia centrar em novas medidas de gestão da indústria para tornar a procura legal de música atractiva ao público. «Podes aparecer com um método qualquer para combater a pirataria, que os fãs arranjam logo maneira de dar a volta à coisa. Tens de lidar com o mundo como é. Temos de usar a delicadeza para tentar levar a malta a procurar música de forma legal», acrescenta o baterista dos Blur.Por seu lado, as editoras responderam através do director da Indústria Fonográfica do Reino Unido, Geoff Taylor. «Criámos imensos serviços legais para download de música, e nada disso levou à diminuição da pirataria. É a troca de ficheiros directa que tem travado o investimento em outro tipo de serviços. O que o governo propõe é a suspensão temporária das contas de internet, como último recurso de um conjunto de medidas equilibradas e proporcionais», disse Taylor ao Times.
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