quarta-feira, 29 de abril de 2009

Alice vs Tim Burton

Alice a ponderar a hipótese de seguir o Coelho?... É muito provável. Em qualquer caso, esta é a primeira imagem oficial [foto: Leah Gallo/Disney Enterprises] de Mia Wasikowska como protagonista da versão de Alice no País das Maravilhas, por Tim Burton. Com um elenco que inclui ainda Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Stephen Fry, Alan Rickman, Michael Sheen, Matt Lucas e Christopher Lee, o filme anuncia-se como um espectáculo em 3D, combinando actores e diversas técnicas de animação — a estreia americana está agendada para 19 de Março de 2010.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ornatos Violeta ~ Antena 3



A nove de Janeiro de 2009 postei no meu humilde blogue um artigo sobre os Peixe:Avião Lá referi que os Ornatos eram a melhor banda que apareceu na nossa esfera lusitana nos últimos vinte anos. Ontem a Antena 3 revelou o que seis mil pessoas acham sobre a música que se fez em Portugal nos últimos quinze anos. Surpresa: O Monstro Precisa de Amigos dos Ornatos Violeta é número 1.

Knowing


Knowing/Sinais do Futuro, de Alex Proyas, com Nicolas Cage, é um daqueles filmes que se vai enredando nas referências que convoca — pensamos em Encontros Imediatos do Terceiro Grau (1977), de Steven Spielberg, mas também em Nome de Código: Mercúrio (1999), de Harold Becker — até mais não restar do que o esqueleto dramático de um banal exercício copista.
Vale a pena, no entanto, reflectirmos sobre um aspecto bizarro da promoção do próprio filme. Assim, face à história de uma ameaça que pode destruir a Terra, é natural que essa eventual destruição, em particular das grandes metrópoles, seja um dos mistérios a preservar... Do mesmo modo que, face a um policial baseado em Agatha Christie, não se deve dizer que "o criminoso é o mordomo" — por simples cortesia e respeito pelo espectador. Ora, acontece que pelo menos um dos spots televisivos de Knowing mostra Nova Iorque a ser devorada por uma verdadeira onda de chamas... É o que se pode chamar um spoiler oficial!
Claro que cada estúdio promove os seus filmes como muito bem entender. Seja como for, este precalço é bem revelador de uma certa forma consumista hoje em dia muito explorada (e não apenas no cinema) — em casos como este, é suposto ir-se ao cinema, não para saborear uma qualquer descoberta, mas para "confirmar" uma informação que já se tem. O absurdo vai mais longe e chega ao ponto de o acidente de aviação que ocorre a certa altura (e que é suposto ser um momento fulcral de suspense) estar inequivocamente exposto num dos clips disponibilizados pelo site oficial do filme.
Repare-se: nenhum filme é "melhor" ou "pior" por causa da sua promoção. Não é essa a questão. Acontece que este modo de divulgar/promover um filme decorre de um entendimento letal para o próprio cinema. Porquê? Porque dispensa as escolhas do consumo, transformando-as em automatismos consumistas. A prazo, a generalização de um método destes só pode contribuir para decompor todas as audiências.
Publicada por João Lopes em http://sound--vision.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Montains ~ Choral



Brendon Anderegg e Koen Holtkamp respondem como Mountains na hora de se apresentar como músicos. E Choral, o álbum através do qual assinalam a sua estreia para a Thrill Jockey, dá razão ao nome que escolheram para se dar a conhecer como criadores de paisagens sonoras. Não os tomemos por paisagistas, nem descendentes de uma lógica narrativa que fez escola junto de alguns compositores no século XIX. Porém, as visões que nos propõem no ciclo de temas que revelam em Choral sugerem pontos de fuga para lá do buliço urbano em contemplação tranquila, silenciosa, mas nem por isso desértica. O álbum lança-nos através de seis momentos onde se revelam caminhos traçados por electrónicas, instrumentos acústicos e sons ocasionais que acrescentam texturas a acontecimentos que, lentamente, evoluem e revelam formas. A identidade “essencialmente” ambiental desta música já lhes valeu comparações a Brian Eno. Porém, ao perfeccionismo do meticuloso trabalho de estúdio de Eno, que pode até ter constituído um motivo de reflexão, os Mountains respondem com uma música simples e, ao que parece, registada como se tocada ao vivo. Entre drones e ténues sugestões de melodia, Choral nasceu em espaço caseiro (em Brooklyn). Uma experiência interessante, que assimilou (e transformou já) sugestões do minimalismo, buscando sons que vivem entre o silêncio.

domingo, 26 de abril de 2009

Palavras p'ra kê?


Tom Waits no record Store Day

Tom Waits vai editar um single em vinil especial para celebrar a edição deste ano do Record Store Day. O disco inclui, no lado A, os temas Lucinda e Ain’t Going Down The Well, gravados ao vivo em Atlanta, no ano passado. No lado B, Bottom Of The World.

sábado, 25 de abril de 2009

Total Film

Convenhamos que, da maneira que as coisas andam, as memórias do cinema são todos os dias vilipendiadas como modelos de "pitoresco" e "anedótico". Ou então parecem apenas recuar até aos filmes estreados nos últimos seis meses... Sabe bem, por isso, encontrar uma deambulação por essas memórias que tem, pelo menos, a virtude de respeitar a imensidão da história do cinema ou, se preferirem, do cinema como história. Assim acontece na escolha da revista Total Film, propondo os "67 filmes mais influentes de sempre".Escusado será dizer que não se trata de avaliar se a escolha é "justa" ou "injusta" (para esses maniqueísmos, já nos bastam muitos comentários de jogos de futebol) — por certo, haverá pelo menos outros 67 títulos igualmente influentes. Além do mais, importa sublinhar o óbvio: desta vez, o propósito não é estabelecer hierarquias entre "melhores" e "piores", mas sim o de apresentar filmes que se distinguem, justamente, pelo modo como influenciaram outros filmes.A lista começa nos tempos heróicos do cinematógrafo e vai até finais do século XX (1895-1999). Daí a curiosa e pedagógica diversidade que podemos encontrar: a par de clássicos universais como Un Chien Andalou (1929), de Luis Buñuel, Citizen Kane (1941), de Orson Welles, ou À Bout de Souffle (1959), de Jean-Luc Godard, deparamos com títulos como The Robe (1953) ou Flashdance (1983) cuja influência é, de facto, historicamente muito sensível. Entre as preciosidades evocadas, está Gertie The Dinosaur (1914), de Winsor McKay, pioneiro dos desenhos animados (e sobretudo da banda desenhada, autor de Little Nemo in Slumberland) — aqui ficam os seus pouco mais de 5 minutos.




in sound + vision

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Dr. Dog ~ Fate



For their fifth album, Fate, Dr. Dog intentionally granted high expectations months before the release. Calling it the album that “they were destined to make”, it should make the album’s title a rather obvious one. However, considering that last year’s We All Belong was easily one of the best indie-rock releases of the year, improving upon a release that is widely considered their best may be a daunting task. For a band that has improved with each successive release though, success appeared nearly imminent. And while Fate does not substantially topple We All Belong in terms of overall consistency, it offers a few of the most rewarding moments that can be found on Dr. Dog’s growing discography. Considering that hints indicating Fate as their most expansive release to date were heavily prevalent, it is nearly ironic that the opening moments of “The Breeze” sound like the throwback lo-fi version of Dr. Dog, back in 2004 before My Morning Jacket scooped them up and brought them out on tour to expose them to an audience who would grow extremely fond of the Philly-based five-piece. As the track progresses though, “The Breeze” proves to be a great representation of Dr. Dog’s songwriting. The soft strumming of an acoustic guitar gradually shifts to a broader instrumental accompaniment that features a cohesive display of guitars, tropical keys, and cooing backing vocals, with the gradually augmented percussion establishing the build-up to an extremely commendable extent. Rather than attempting to bolster a previously acclaimed style, the rest of Fate sounds very much like - well - recent Dr. Dog. To Dr. Dog’s benefit, it results in being arguably the strongest album of their career. Much debate will eventually arise among fans that are split deciding which one of their three recent albums is Dr. Dog’s most effective. When listening to a succession of tracks in the middle of their most recent effort, it is hard not to make a case for Fate.
Army of Ancients” kicks off this irresistible run, sporting a combination of brass and strings that makes a striking impression when set against the backdrop of vigorous keys and Scott McMicken’s powerful vocals. He resembles an ardent fusion of Harry Nilsson and Richard Manuel as he lets out a highly emotive croon at the conclusion of each chorus; the whimper seems to get better each time around and establishes itself as a convincingly stable hook. “The Rabbit, the Bat, and the Reindeer” is more reminiscent of traditional Dr. Dog with its key-led progression and simplistically memorable chorus, but it fits exceedingly well between the ambitious pop of “Army of Ancients” and the outstanding “The Ark”. “The Ark” serves as a great achievement for a group even of Dr. Dog’s throwback mentality, as the diversity alone presented within its duration should silence any critics who describe their sound as being bland or overly imitative. Barely over three minutes long, both the track’s lyrical scope and melodic tendencies prove highly memorable. The topics range from war and remorse to love and faith, all presented in lyrical forms that contradict the conventional actions involved in all circumstances. The various progressions and rhythmic accompaniments are more subdued when compared to other efforts on the album but it bodes well with the content at hand. The chorus nearly resembles the grandiose flair of Pulp’s “This is Hardcore”, with Dr. Dog’s nostalgic tendencies emerging as the dividing factor. With the halted guitar-led stomps of “The Beach” and the intricately infectious “My Friend” closing off the album in equally impressive form, it is difficult to find a track on Fate that is not wholesomely enjoyable to some extent. So, in the end, is Fate a massive improvement upon We All Belong? No, but it is just as consistent and massively enjoyably as its predecessor. And since We All Belong was one of the best releases of last year, Fate also slides in nicely as one of the most accomplished indie-rock albums of 2008.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tempos de Crise

This is a crisis I knew had to come,
Destroying the balance I'd kept.
Doubting, unsettling and turning around,
Wondering what will come next.

Is this the role that you wanted to live?
I was foolish to ask for so much.
Without the protection and infancy's guard,I
t all falls apart at first touch.

Watching the reel as it comes to a close,
Brutally taking it's time,
People who change for no reason at all,
It's happening all of the time.
Can I go on with this train of events?

Disturbing and purging my mind,
Back out of my duties,
when all's said and done,
I know that I'll lose every time.

Moving along in our God given ways,
Safety is sat by the fire,
Sanctuary from these feverish smiles,
Left with a mark on the door,
Is this the gift that I wanted to give?
Forgive and forget's what they teach,
Or pass through the deserts and wastelands once more,
And watch as they drop by the beach.

This is the crisis I knew had to come,
Destroying the balance I'd kept,
Turning around to the next set of lives,
Wondering what will come next.



terça-feira, 21 de abril de 2009

JG Ballard morre aos 78 anos


Morreu aos 78 anos, o cultuado escritor JG Ballard, autor entre outros do livro "O Império do Sol".
Além de ter inspirado o cineasta Steven Spielberg, que adaptou a famosa obra aos cinemas, a obra de Ballard é responsável pelo nome do primeiro

álbum da banda Klaxons, Myths Of The Near Future, assim como por muitas canções da banda.
A faixa de abertura do segundo (e último) disco do Joy Division, Closer, foi inspirada no livro "The Atrocity Exhibition", de 1969.
O grupo Manic Street Preachers incluiu algumas palavras de Ballard na canção "Mausoleum", e o vocalista do Radiohead, Thom Yorke, é fã confesso do trabalho do autor britânico.
JG Ballard havia sido diagnosticado com câncer de próstata avançado em 2006, e faleceu em decorrência da doença.

Moby vs. David Lynch

O vídeo de “Shot in the Back of the Head”, tema incluído no próximo disco de Moby, foi realizado por David Lynch. A animação, filmada a preto e branco, conta a história de amor e crime entre uma mulher que é só cabeça (não tem corpo) e um homem de corpo inteiro que perde a cabeça (no sentido literal). A música de Moby, aqui num registo apenas instrumental, encaixa-se na atmosfera do vídeo, que é tipicamente lynchiano. O vídeo pode ser visto no canal de televisão online da Pitchfork.O novo disco de Moby, “Last Night”, tem lançamento marcado para o próximo dia 30 de Junho pela editora Mute.Richard Melville Hall, sobrinho trineto de Herman Melville, o autor de "Moby Dick", herdou o nome artístico da obra escrita do tio-trisavô, mas preferiu as criações musicais entre os mais radicais beats tecno e algumas incursões em ritmos do rock mais puro. Mas a mais importante movimentação da carreira de Moby terá mesmo sido o facto de ter conseguido levar os alternativos ritmos electrónicos até ao topo das tabelas de vendas, promovendo a causa da música de dança.O interesse de Moby perante a música foi uma presença constante desde a sua infância, altura em que começou a aprender a tocar uma série de instrumentos, desde a guitarra aos teclados. As suas primeiras aparições em formações aconteceram quando ainda era adolescente, ao lado de bandas como os Vatican Commandos, os Flipper, ou os Ultra Vivid Scene. A mudança para Nova Iorque foi como que inevitável, depois de uma tentativa falhada de continuar os estudos na Universidade. Um ano antes do fim do milénio, Moby lançou aquilo que pode ser designado como a sua principal obra até à data, "Play". O disco chegou inclusive a valer-lhe duas nomeações para os Grammys e faixas como "Bodyrock", "Find My Baby", "Natural Blues" ou "Why Does My Heart Feel So Bad", tornaram-se hits um pouco por todo o planeta, e resultaram em mais de cinco milhões de cópias vendidas até à data. Depois de vários meses em digressão, Moby regressou a estúdio para gravar novo conjunto de originais, "18", que chegou às lojas em Maio de 2002. Três anos mais tarde, chegou "Hotel", um novo longa duração.Para Julho deste ano está previsto o lançamento do seu mais recente trabalho: “Last Night”


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Hello !!! I'm Back

Charles Manson numa fotografia recente. Está na prisão há quarenta anos pelo horrível homicídio, em 1969, da mulher do realizador Roman Polanski. É, para muitos, o assassino mais famoso do século XX, uma espécie de encarnação do Diabo e do Mal, que continua a receber centenas de cartas de jovens fascinados pela sua "obra". Obra que também passa pela música, como referi aqui. Por 11 vezes pediu liberdade condicional, e por outras tantas foi recusada. Mas a insistência dos seus advogados e certas debilidades da lei americana, parecem que vão conseguir que Manson veja a rua, de novo, 40 anos depois. Irá Marilyn Manson recebê-lo à porta da prisão nesse (eventual) dia de libertação?
Publicada por Victor Afonso em http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2009/03/charles-manson-de-volta.html

domingo, 19 de abril de 2009

Kurt 15 anos depois

Foi há 15 anos, dia 5 de Abril de 1994. (..)O maior ícone do rock da sua geração morria, aparentemente, por suicídio, aos 27 anos de idade, engrossando o mítico "Clube 27" (os músicos que morreram com 27 anos). Os Nirvana tinham dado um dos seus últimos concertos em Portugal, no Dramático de Cascais, escassos dois meses antes da tragédia acontecer.
(..)Com o inesperado êxito (comercial e crítico) de "Nevermind" e do hino "Smells Like Teen Spirit", Kurt Cobain rapidamente passou de figura de culto quase desconhecida para figura de dimensão mediática no mundo da música, epíteto que sempre recusou. Aliás, a fama sempre lhe trouxe dissabores, como se fosse uma força de bloqueio à sua criatividade e felicidade. Consta-se que foi por lidar mal com a exposição pública que Cobain se afundou, cada vez mais, num abismo de drogas e álcool, culminando no acto suicida. Esse último período soturno de total fragilidade psicológica e emocional, de deriva angustiada e depressiva do vocalista dos Nirvana, está bem retratado no filme "Last Days" (2005) de Gus Van Sant (ainda que não seja explícita a relação entre a personagem do filme e Kurt Cobain).
Com a morte, há 15 anos, de Kurt Cobain morria também a lenda maior da música grunge e uma das maiores referências do rock dos anos 90. A mãe do cantor que cantava - "I hate myself and I want to die" - sempre pressentiu o desenlace fatal quando, após a notícia da morte do filho, desabafou para os jornais: "Sempre lhe disse que não se juntasse ao maldito clube dos 27!"
O jornal espanhol ABC publicou um resumo da vida e obra de Kurt Cobain num "A a Z".
Publicada por Victor Afonso http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2009/04/kurt-cobain-15-anos-depois.html

sábado, 18 de abril de 2009

U2 e a fama

A minha música favorita dos U2 cantada para dezenas de celebridades quando os U2 foram distinguidos no Rock & Roll hall of Fame. Fantástica performance do The Edge, Bono provocador como nunca, nem faltou o ilustre convidado para quem a música foi escrita: Wim Wenders. Até a Zetta -Jones lá estava. Vale uma espreitadela.

Sasha Grey vs. Steven Soderbergh



É este o cartaz do novo filme de Steven Soderbergh — The Girlfriend Experience —, protagonizado por Sasha Grey, vedeta de muitos filmes pornográficos. Tendo em conta os meios digitais com que foi filmado (a câmara Red One) e a pequenez do seu orçamento (menos de 2 milhões de dólares), parece ser mais uma das suas experiências minimalistas, porventura a colocar a par dos magníficos Full Frontal (2002) e Bubble (2005). Especulação inevitável: deverá ser um dos títulos na competição do Festival de Cannes (13/24 Maio) — recorde-se que Soderbergh ganhou a Palma de Ouro, em 1989, com Sexo, Mentiras e Video.

Publicada por João Lopes em : http://sound--vision.blogspot.com/2009/04/sasha-grey-por-steven-soderbergh.html

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mudança de Visual

Já desde 2005 que mantinha o mesmo visual no blog e confesso que já estava a ficar cansado. Resolvi alterar, provavelmente para pior, mas também, como é hábito, naquilo que mexo...estrago!
Enfim... deve ser da velhice que se anuncia, pronuncia e renuncia. Aos habituais visitantes, penso que dois ou três, espero que seja do vosso agrado, ou corro o risco de andar a escrever para mais tarde ler...o que também é bom...
Bons filmes e excelente álbuns é o que desejo. Estou a ouvir neste momento o último álbum dos The Walkmen, que já postei aqui e é por isso que continuo a perder o meu precisoso tempo por cá. Fiquem bem!

Álbuns que mudam uma vida #1


The Velvet Underground & Nico by The Velvet Underground

"Only sold 1,000 copies. But each person who bought it started a band."

Free Music Archive

Chama-se Free Music Archive e é mais um arquivo online gratuito, nascido do trabalho de estações de rádio norte-americanas. Um arquivo legal, com regras, com música autorizada para uma série de fins, da simples ecuta privada a trabalho de remistura e sonoplastia, com samples e instrumentais com direitos já assegurados para eventuais remisturas ou uso em emissões de rádio. O Free Music Archive tem já música de nomes como os The Sea and Cake, Daniel Johnston, Nine Inch Nails ou Dan Deacon, entre muitos outros, e pode ser consultado aqui.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Férias dos Sigur Rós

O vocalista dos Sigur Rós, Jón Pór Birgisson vai editar um disco a solo, a 20 de Junho, na companhia de Alex Sommers, sob a designação Riceboy Sleeps. Juntos têm apresentando várias exposições. Agora gravaram um disco instrumental de nove temas, usando instrumentos acústicos, e contando com a colaboração das Amina e de um coro islandês.

Away We Go

De facto, cada vez mais, nos EUA, as fronteiras entre "grande" e "pequena" produção são difusas e instáveis. Assim, depois do fabuloso Revolutionary Road, título com a chancela de um grande estúdio, Paramount (ainda que através do seu sector "inde-pendente", a Paramount Vantage), Sam Mendes volta a fazer um filme de meios mais limitados, agora com a Focus Features: chama-se Away We Go e custou cerca de 7 milhões de dólares (um pouco menos de 5,5 milhões de euros). O argumento é do casal de escritores Dave Eggers/Vendela Vida e centra-se também num casal que, à espera do primeiro filho, inicia uma deambulaçao on the road à procura do sítio certo para criar raízes; os protagonistas são John Krasinski e Maya Rudolph, ambos com longa experiência televisiva (ele na série The Office, ela em Saturday Night Live). Tem estreia americana marcada para 5 de Junho — eis o trailer.


disponível em: http://sound--vision.blogspot.com/2009/04/sam-mendes-em-tom-independente.html

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Marilyn Chamber (1952 - 2009)

Nome emblemático da história da pornografia no cinema, Marilyn Chambers faleceu a 12 de Abril, em Canyon Country (Los Angeles), contava 56 anos (completaria 57 no dia 22).David Cronenberg filmou-a, em 1977, no papel principal do seu filme Rabid como uma personagem que, na sequência de um acidente, era sujeita a uma cirurgia plástica a partir da qual desenvolvia um gosto devorador por sangue humano, transformando as suas vítimas numa espécie de zombies em permanente multiplicação... Cronenberg jogava, afinal, na ambivalência simbólica com que Marilyn Chambers tinha "contaminado" o cinema. De facto, em 1972, ela protagonizara o primeiro filme pornográfico com lançamento alargado no mercado dos EUA, Behind the Green Door, dos irmãos Artie e Jim Mitchell, transformando-se na primeira star daquilo que os historiadores designam como a 'idade de ouro da pornografia' (de que Garganta Funda/Deep Throat, de Gerard Damiano, também lançado em 1972, é outra referência marcante).Marilyn Chambers tornou-se conhecida através da imagem das embalagens do 'Ivory Snow', um sabonete familiar. Começou no cinema, em 1972, num pequeno papel na comédia O Mocho e a Gatinha, de Herbert Ross, com Barbra Streisand e George Segal. Depois de Behind the Green Door, a sua carreira prosseguiu, sobretudo, na indústria da pornografia, nos últimos anos participando em alguns títulos de produção mais ou menos independente.
>>> Obituário em The New York Times.>>> Wikipedia: Marilyn Chambers.

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Crocodiles

Another promisse of excellent music for my head!


Psychedelia is rarely looked upon as the most intricate or respectable of genres. Throw in a little reverb here, add some overlapping vocal melodies there, and you have yourself a song typical of the style. The dismissal of psychedelia is usually rooted in one of two excuses, with one being the genre’s linear composure and the other related to the supposed target audience of deadbeats and hippies. Both are horrible stereotypes, especially in response to a genre that – if anything – is more overlooked than most styles of indie-rock that occupy the mainstream today. Although it is true that there have been many desperate psychedelia artists and fans that are tripping too hard to know who is on stage, I feel that the artists that utilize elements of psychedelia while maintaining an emphasis on other genres are being underappreciated because of this ridiculous generalizations. Spacemen 3 is the first group that comes to mind for me, as they prominently infused a new style of psychedelia that was previously interpreted as unconventional and devoid of focus. They were able to create beautiful melodies with heavy distortion and pulsing percussion, an aspect that captured fans due to the unique contrasting of different stylistic methods. Implementation of synths, one-chord jam sessions, and avant-garde production and structural techniques were prevalent, and the cult following they amassed was in result to a sound that was both incomparable and inventively brilliant.

Even if they are not exactly household names to casual music fans, groups like Spacemen 3 and The Jesus and Mary Chain are responsible for molding the current perception of psychedelia as a genre that is often unpredictable and inherently multifarious. Bands like Deerhunter, Wavves, and Crystal Stilts are all clearly indebted to this, as defining their music often is an inconclusive task that leads us somewhere between psychedelia, post-punk, and indie-rock. One could say that the newest group to emerge from this righteous philosophy has the potential to be the most eclectic of them all. Crocodiles have been building some buzz for the past several months, thanks to some help from a group of a comparable stylistic vein. They were propelled initially by the praise of acclaimed noise-pop duo No Age, who wrote on their site at the end of 2008 that Crocodiles’ “Neon Jesus” was one of their favorite songs of the year. A record deal with Fat Possum Records followed less than a month later, and Crocodiles soon enough found themselves caught up in an unavoidable stream of hype. That the two frontmen consist of a teacher and a butcher almost sounds like the start of a bad joke, but it is hard to blame a band at the middle-point between obscurity and renown for holding a steady job. Butchers and teachers rarely cross paths in the world of traditional occupations, but Crocodiles appears as an exhibit of one of the best songwriting partnerships of 2009.

While one would have usually found Brandon Welchez substitute-teaching in a classroom or Charles Rowell baking bread in a bakery instead of on stage or in the studio, they are both currently in the midst of a national tour that demands a show nearly every night for several months. It is hard to blame the demand for Crocodiles though, as it seems that they have emerged at a perfect time when fusions of psychedelia are accessible and familiar to many listeners of indie-rock. Crocodiles’ mixture of psychedelia, noise-pop, and post-punk has earned them comparisons to Spacemen 3 and the like, but there is a sense of modernistic ingenuity even on unavoidably nostalgic efforts like “I Wanna Kill” and “Here Comes the Sky.” It is their stylistic adeptness that carries them far on most occasions, as their display of wispy synth lines, roaring guitars, and alternating percussion show the duo’s most glaring strength. These contrasting elements prevail as surprisingly cohesive standards thanks to Crocodiles’ impressive songwriting and stylistic composure, one that achieves innovative greatness despite some enjoyably blatant influences. “I Wanna Kill” plays with the buoyant reverb of ‘80s indie-rock staples like Echo & the Bunnymen, while the jagged “Flash of Light” is highly reminiscent of the artsy yelps and spurting bass that is typical of contemporary noise-pop. Their debut album, Summer of Hate, feels like one accessible time machine; the duo appears with a seamless ability to either singularly focus on one period or fuse them together to create something extraordinarily unique.
The unique craftsmanship of Summer of Hate results in an album that values consistency in a different light than most contemporary artists. Somehow, despite the fact that nearly each and every song sounds like it originated from a different time period, each and every song flows into one another gracefully with no force at all. “Soft Skull (In My Room)” touts vocal ardency with some impressive guitar work and utilization of synths, but a hazily ethereal demeanor still lurks in Welchez’s blithe vocals and Rowell’s light synths. As a result, the transition into the beautiful “Here Comes the Sky” succeeds without a hitch. Keys take on a similar rhythmic role as the synths on “Soft Skull (In My Room)”, but the duo’s psychedelic ventures are considerably more prevalent here with a single reverbed guitar and choir-like assortment of synth pads enclosing the track into thickly reverberating heights. The style reminds me more of Blur’s more psychedelic material (“1992”, the bulk of 13) than psych-rock shape-shifters like Spacemen 3, but this time it results in perhaps the group’s greatest achievement thus far. Summer of Hate is a distinctively memorable debut that achieves based on its own innovation, as it masterfully juggles the divide between audible influence and focused creativity.



Crocodiles - I Wanna Kill


domingo, 12 de abril de 2009

Belle & Sebastian


Depois de um concurso na internet feito em 2007 e mais de um ano a gravar o álbum, Stuart Murdoch, líder dos escoceses Belle & Sebastian anunciou finalmente o lançamento do seu projecto a solo para o mês de Junho nos EUA e Europa.
Catherie Ireton, vocalista do projecto chamado 'God Help The Girl', também canta no duo 'The Go Away Birds'. Apesar do concurso ter sido aberto a participantes de todo o mundo, Murdoch acabou por escolher uma amiga da banda – Ireton apareceu na capa do single dos Belle & Sebastian “White collar boy”, de 2006.
O primeiro single chama-se “Come monday night” e já pode ser ouvido em streaming no site da gravadora Matador. Além de Ireton, outras cantoras reveladas no concurso cantam no disco, como a norte-americana Brittany Stallings, que gravou a faixa “Funny little frog”.
O projecto conta com a colaboração de membros dos Belle & Sebastian, além de faixas gravadas com uma orquestra com 45 músicos e da participação de Neil Hannon (Divine Comedy) e Asya (Smosh).

Inicialmente criados para um projecto de final de curso de Stuart Murdoch, o seu mentor, os Belle & Sebastian, que devem o seu nome a uma série de desenhos animados francesa, foram além das expectativas de qualquer um dos seus membros, tornando-se um dos principais representantes da chamada pop de câmara britânica.
Com base em Glasgow, na Escócia, o quinteto reuniu-se quando Stuart Murdoch regressou de Londres, onde tinha ido procurar o líder dos seus grandes ídolos, os Felt. Desiludido por não encontrar Lawrence Hayward, o músico volta para Glasgow, onde ingressa na universidade. É nessa altura que começa a escrever contos e canções, formando os Belle & Sebastian para concluir uma cadeira da faculdade. Sarah Martin (violino), Stevie Jackson (guitarra), Chris Geddes (teclas), Stuart David (baixo), Richard Colburn (bateria) e Isobel Campbell (violoncelo) foram os eleitos por Murdoch para integrarem aquele que garantiram não passar de um projecto académico.

O destino trocou as voltas ao septeto dos Belle & Sebastian, que em Maio de 1996 lança "Tigermilk", numa edição de apenas mil cópias. O sucesso bate, inesperadamente, à porta da banda, que passa a encarar-se como tal e, no final do mesmo ano, edita, pela editora independente Jeepster, "If You're Feeling Sinister", disco aclamado pela quase totalidade da imprensa britânica.
Os ecos da revelação vinda da Escócia chegam, entretanto, aos EUA, onde a banda tem de cancelar uma digressão de considerável importância, dada a falência da Enclave, subsidiária da EMI que distruibuía o álbum em território norte-americano.
Seguir-se-iam, em 1997, "Dog on Wheels", "Lazy Line Painter Jane" e "3, 6, 9 Seconds", três EPs que confirmam o privilegiado estatuto dos Belle & Sebastian junto da crítica, antecipando um contrato com a editora Matador, pela qual é lançado, no final do ano, "The Boy With The Arab Strap".

Depois da reedição de "Tigermilk" e da saída do álbum de 2000, "Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant", o baixista Stuart David deixa os Belle & Sebastian, para se dedicar ao seu projecto a solo, os Looper. Depois de o substituirem, os Belle & Sebastian gravam mais dois Eps - "Jonathan David" e "I'm Waking Up To Us" - e a banda-sonora de "Conta-me Histórias", de Todd Solondz, o mesmo realizador do filme "Felicidade".
Para promover o registo, lançado na Primavera de 2002, o grupo realiza uma extensa digressão pela América do Norte, actuando em Portugal, num concerto inserido no cartaz do Festival do Sudoeste. E seria precisamente no decorrer dessa tournée que Isobel Campbell abandonaria o colectivo. Um ano mais tarde, os Belle & Sebastian regressam aos discos com "Dear Catastrophe Waitress", um disco que contou com dois singles de sucesso, 'Step Into my Office' e 'I'm a Cuckoo'. Três anos depois, a banda escocesa lançou um novo álbum intitulado "The Life Pursuit".

sábado, 11 de abril de 2009

Contracultura



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A contracultura é um movimento que tem seu auge na 60, quando teve lugar um estilo de mobilização e contestação social e com ele novos meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais libertário, resumindo como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano.
Surgiu então a Contracultura que pode ser definida como um ideário altercador que questiona valores centrais vigentes e instituídos na cultura ocidental. Justamente por causa disso, são pessoas que costumam se excluir socialmente e alguns se negam a se adaptarem as visões aceitas pelo mundo. Com o vultoso crescimento dos meios de comunicação, a difusão de normas, valores, gostos e padrões de comportamento se libertavam das amarras tradicionais e locais –- como a religiosa e a familiar --, ganhando uma dimensão mais universal e aproximando a juventude de todo o globo, de uma maior integração cultural e humana. Destarte, a contracultura desenvolveu-se na América Latina, Europa e principalmente nos EUA onde as pessoas buscavam valores novos.
Na década de 1950 surgiu nos Estados Unidos um dos primeiros movimentos da contra cultura: a Beat Generation (Geração Beat). Os Beatniks eram jovens intelectuais que contestavam o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, o anticomunismo generalizado e a falta de pensamento crítico.
Na década de 1960 o mundo conheceu o principal e mais influente movimento de contra cultura ja existente, o movimento Hippie. Os hippies se opunham radicalmente aos valores culturais considerados importantes na sociedade: o trabalho, o patriotismo e nacionalismo, a ascensão social e até mesmo a "estética padrão".
O principal marco histórico da cultura "hippie" foi o "Woodstock," um grande festival ocorrido no estado de Nova Iorque em 1969, que contou com a participação de artistas de diversos estilos musicais, como o folk, o "rock'n'roll" e o blues, todos esses de alguma forma ligados às críticas e à contestação do movimento.
“De um lado, o termo contracultura pode se referir ao conjunto de movimentos de rebelião da juventude [...] que marcaram os anos 60: o movimento hippie, a música rock, uma certa movimentação nas universidades, viagens de mochila, drogas e assim por diante. [...] Trata-se, então, de um fenômeno datado e situado historicamente e que, embora muito próximo de nós, já faz parte do passado”. [...] “De outro lado, o mesmo termo pode também se referir a alguma coisa mais geral, mais abstrata, um certo espírito, um certo modo de contestação, de enfrentamento diante da ordem vigente, de caráter profundamente radical e bastante estranho às forças mais tradicionais de oposição a esta mesma ordem dominante. Um tipo de crítica anárquica – esta parece ser a palavra-chave – que, de certa maneira, ‘rompe com as regras do jogo’ em termos de modo de se fazer oposição a uma determinada situação. [...] Uma contracultura, entendida assim, reaparece de tempos em tempos, em diferentes épocas e situações, e costuma ter um papel fortemente revigorador da crítica social.” (Pereira, 1992, p. 20).
A partir de todos esses fatos era difícil ignorar-se a contracultura como forma de contestação radical, pois rompia com praticamente todos os hábitos consagrados de pensamentos e comportamentos da cultura dominante, surgindo inicialmente na imprensa foi ganhando espaço no sentido de lançar rótulos ou modismos.
É vital a importância dos meios de comunicação de massa para configurar a contracultura: “pela primeira vez, os sentimentos de rebeldia, insatisfação e busca que caracterizam o processo de transição para a maturidade encontram ressonância nos meios de comunicação” (Carvalho, 2002, p. 7).
O que marcava a nova onda de protestos desta cultura que começava a tomar conta, principalmente, da sociedade americana era o seu caráter de não-violência, por tudo que conseguiu expressar, por todo o envolvimento social que conseguiu provocar, é um fenômeno verdadeiramente cultural. Constituindo-se num dos principais veículos da nova cultura que explodia em pleno coração das sociedades industriais avançadas.
O discurso crítico que o movimento estudantil internacional elaborou ao longo dos anos 60 visava não apenas as contradições da sociedade capitalista, mas também aquelas de uma sociedade industrial capitalista, tecnocrática, nas suas manifestações mais simples e corriqueiras. Neste período a contracultura teve seu lugar de importância, não apenas pelo poder de mobilização, mas principalmente, pela natureza de idéias que colocou em circulação, pelo modo como as veiculou e pelo espaço de intervenção crítica que abriu.
Por contracultura, segundo Pereira, pode-se entender duas representações até certo ponto diferentes, ainda que muito ligadas entre si: Finalmente, esta ruptura ideológica do establishment, a que se se convencionou chamar de contracultura, modificou inexoravelmente o modo de vida ocidental, seja na esfera social, com a gênese do Movimento pelos Direitos Civis; no âmbito musical, com o surgimento de gêneros musicais e organização de festivais; e na área política, como os infindos protestos desencadeados pela beligerância ianque. Pode-se citar ainda o movimento estudantil Maio de 68, ocorrido na França, além da Primavera de Praga, sucedida na Tchecoslováquia no mesmo ano. Pereira (1992) assevera que é difícil negar que a contracultura seja a última –- pelo menos até agora -– grande utopia radical de transformação social que se originou no Ocidente

The End

Estou a ouvir pela enésima vez esta música. Para mim é como assistir a um bom thriller. Poucos guiões no cinema têm esta qualidade, e que banda sonora!

Se esta música tem algum significado especial para ti... deixa cá o teu testemunho

Mellon Collie and the Infinite Sadness: 1995–1997


Corgan trabalhou sem parar ao longo do ano seguinte e escreveu, de acordo com declarações em entrevistas, em torno de 50 canções para o álbum seguinte.[25] Após esse período de criatividade concentrada os Pumpkins voltaram ao estúdio com os produtores Flood e Alan Moulder para trabalhar no que Corgan descreveu como "The Wall para a Geração X",[26] uma comparação com o famoso álbum-conceito do Pink Floyd.
O resultado foi Mellon Collie and the Infinite Sadness, um álbum duplo contendo 28 canções com duração de mais de duas horas (a versão em vinil contém três gravações, duas canções extras, e uma listagem de faixas alternativa). A intenção era fazer com que as canções se complementassem conceitualmente como um símbolo do ciclo de vida e morte.[8] Elogiado pela Time como "o trabalho mais ambicioso e bem acabado do grupo até o presente",[27] Mellon Collie estreiou no topo na lista da Billboard em outubro de 1995.[28] ainda mais bem-sucedido que Siamese Dream, foi certificado nove vezes com platina nos Estados Unidos[29] e se tornou o álbum duplo mais vendido da década.[30] O álbum também ganhou sete nominações para o Grammy de 1997, inclusive Álbum do Ano. A banda ganhou apenas o prêmio de melhor performance de Hard Rock pelo single "Bullet with Butterfly Wings". O álbum deu origem a cinco singles:"Bullet with Butterfly Wings", "1979", "Zero", "Tonight, Tonight" e "Thirty-Three", das quais as primeiras três foram certificadas "ouro" e todas menos "Zero" entraram nas Top 40. Muitas das canções que não entraram no Mellon Collie forma lançadas como lado-B dos singles, e foram eventualmente compiladas na caixa The Aeroplane Flies High. Como um testemunho da popularidade da banda, a Virgin Records originalmente pretendia limitar a edição dessa caixa em 200.000 cópias, mas produziu mais depois que a produção original se esgotou devido à grande demanda.[31]

Billy Corgan onstage during the Mellon Collie tour, featuring a shaved head and his iconic "Zero" shirt.
Em 1996, os Pumpkins embarcaram em uma longa turnê mundial para incentivar Mellon Collie. A aparência de Corgan nesse período - cabeça raspada, uma camisa preta de manga comprida com a palavra "zero" estampada e calças prateadas — se tornou icônica.[32] Nesse ano, a banda também fez uma aparição especial em um episódio dos Simpsons, "Homerpalooza". Com considerável reprodução na MTV, grandes prêmios da indústria e camisetas "zero" vendendo em muitos shoppings, os Pumpkins eram considerados uma das bandas mais populares da época.[33][34] Mas o ano esteve longe de ser inteiramente positivo para a banda. Em maio, os Smashing Pumpkins tocaram no The Point Theatre em Dublin, na Irlanda. Apesar dos repetidos pedidos da banda para que parassem com o mosh, uma fã de 17 anos chamada Bernadette O'Brien foi esmagada até a morte. O show acabou ais cedo e a performance da noite seguinte em Belfast cancelada em espeito a ela.[35] No entanto, enquanto Corgan dizia que a “época do moshing tinha passado”, a banda continuou a requisitar concertos open-floor pelo resto da turnê.[36]
A banda sofreu uma tragédia pessoal na noite de 11 de julho de 1996, quando um tecladista contratado para a turnê, Jonathan Melvoin e Chamberlin se "overdosaram" de heroína em um quarto de hotel em Nova Iorque. Melvoin morreu e Chamberlin foi preso por porte de drogas. Poucos dias depois a banda anunciou quet Chamberlin tinha sido demitido como resultado do incidente.[37] Os Pumpkins optaram por encerrar a turnê e contrataram o baterista Matt Walker e o tecladista Dennis Flemion. Mais tarde Corgan disse que sua decisão de continuar com a turnê foi a pior que a banda já tinha feito, prejudicando tanto a sua música quanto sua reputação.[6] No meio tempo a banda concedeu entrevistas desde o lançamento de Mellon Collie afirmando que seria o último álbum convencional dos Pumpkins,[38] e que o rock estava ficando velho e sem graça. James Iha disse no final de 1996: "O futuro está na música eletrônica. Parece realmente entediante só tocar música rock."[39] in WIKI

Fiquem com Jellybelly, uma das minhas favoritas. Devo dizer que fiz dezenas de viagens de carro, na década de noventa, de e para Faro com este álbum... e por vezes era o único que ouvia em toda a viagem!


sexta-feira, 10 de abril de 2009

The Smashing Pumpkins

Tenho muitas saudades dos Smashing Pumpkins. Ao escrever estas linhas ouço SOMA na versão abaixo postada. Depois do primeiro fim anunciado, a história repete-se. O baterista da formação original, Jimmy Chamberlin, anunciou o abandono da banda no início deste ano. Independentemente deste abandono a alma dos Smashing abandonou-os há muito. Corgan sozinho não me surpreendeu com os seus projectos paralelos(ZWAN - alguém se lembra de uma música deste projecto?) Este membros Billy Corgan (vocais, guitarra), James Iha (guitarra, vocais), D'arcy Wretzky (baixo, vocais) e Jimmy Chamberlin (bateria, percussão); não deveriam trabalhar separados. Era mágica a música e o imaginário por eles criados. Vejam o filme Estranho Mundo de Jack e vejam o coração que aparece nas árvores, o nome do cão do Jack, etc... Mas a soma dos nomes não faz magia, esta soma sim.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Tag Lines



As "taglines" (ou slogans) de promoção de um filme são quase tão antigas quanto a história. Basicamente, são frases publicitárias e de marketing a um determinado filme. Algumas "taglines" revelam parte concreta da história do filme, outras são mais abstractas e subtis, outras ainda, sintetizam numa frase a essência do filme, despertando o apetite do espectador. Há frases também sem interesse e sem imaginação. Ou seja, há "taglines" para todos os gostos e muitos filmes têm até mais do que um. Poucas são verdadeiramente interessantes e conseguem mobilizar o espectador para ver o filme (há algumas que são autênticos desastres). E há também frases más para filmes bons e vice-versa.
Os exemplos de frases promocionais que se seguem são meramente pessoais e listados por ordem cronológica. Não quer dizer que sejam as melhores ou as mais famosas frases de promoção de um filme. São algumas das minhas preferidas. Há muitas outras "taglines" famosas, mas estas são para mim, exemplos de frases promocionais de objectos fílmicos que representam pequenas obras-primas de criatividade e capacidade de síntese:

"The shadow of this woman darkened their love." - "Rebecca" (1940)
"They had a date with fate in Casablanca." - "Casablanca" (1942)
"Life is in their hands, death is on their minds!" - "12 Homens em Fúria" (1957)
"Check in. Relax. Take a shower." - "Psycho" (1960)
"You are cordially invited to George and Martha's for an evening of fun and games." - "Quem Tem Medo de Virgina Wolf" (1966)
"Being the adventures of a young man whose principal interests are rape, ultra-violence and Beethoven." - "Laranja Mecânica" (1971)
"On every street in every city, there's a nobody who dreams of being a somebody." - "Taxi Driver" (1976)
"In space no one can hear you scream." - "Alien" (1979)
"He loved the American Dream. With a Vengeance." - "Scarface" (1963)
"Be afraid. Be very afraid." - "A Mosca" (1986)
"It's a strange world." - "Veludo Azul" (1986)
"Harry Angel is searching for the truth... Pray he doesn't find it." - "Angel Heart" (1987)
"Exterminate all rational thought." - "Festim Nu" (1991)
"You won't know the facts until you've seen the fiction." - "Pulp Fiction" (1994)
"Movies were his passion. Women were his inspiration. Angora sweaters were his weakness." - "Ed Wood" (1994)
"The greatest fairy tale never told." - "Shreck" (2001)
"Dark.Darker.Darko" - "Donnie Darko" (2002)
"Intelligence is Relative" - "Destruir Depois de Ler" (2008)
"Why so Serious?" - "Dark Knight" (2008)


disponível em : http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bodysnatchers

"Bodysnatchers", o tema mais forte do álbum "In Rainbows" (o tal que deu que falar por ter sido colocado gratuitamente na internet) dos Radiohead. E quanto a mim, é mesmo uma das melhores músicas de toda a brilhante discografia da banda de Thom Yorke. Uma música potentíssima, cheia de rasgados "riffs" de guitarra, ritmo maquinal e voz em constante contorcionismo melódico como só Yorke sabe fazer. Uma enorme canção rock.
E a prestação de Thom Yorke é sempre impressionante...

No more alarms and no surprises...Please.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dez canções sobre o demónio Manson


O culto à volta do assassino Charles Manson, responsável pela morte de Sharon Tate (mulher de Polanski) e amigos em 1969, e eis que o New Musical Express publica dez canções (de distintos artistas) com inspiração ou referências ao lunático Manson. O curioso é que Charles Manson inspirou-se nos Beatles e na sua música "Helter Skelter" para cometer os crimes, julgando que esta canção continha uma mensagem secreta subliminar que incentivava actos homicidas.
É difícil de explicar o macabro fascínio que dezenas de músicos têm manifestado pela figura de Charles Manson e de todo o fenómeno de "pop culture" construído à volta da personagem e dos seus actos, mas a verdade é que o Mal materialziado na violência insana e macabra tem sempre mais potencial de fascinação artística do que o Bem. E a encarnação do mal por parte de Manson e dos seus discípulos "Family" (que seguiam Manson como se fosse Deus - ou demónio) continua a inspirar livros, filmes, e músicas. As dez canções que o NME publica são canções inspiradas nos crimes que chocaram a América e percorrem bandas tão diferentes como os Sonic Youth, Nine Inch Nails, Cabaret Voltaire, Ramones ou Neil Young.
Aqui.
Nota: a imagem deste post não é o verdadeiro Charles Manson, ams sim o actor Jeremy Davies que interpreta o assassino no interessante filme "Helter Skelter" (2004). Há edição portuguesa em DVD.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Biopics




Não sei se se pode considerar o "biopic" (filme biográfico sobre uma personalidade) um género cinematográfico. Seja como for, assumo que gosto de "biopics", e ao longo da história do cinema existem múltiplos exemplos de bons filmes que focam o percurso da vida (ou um determinado período de tempo dessa vida) de personalidades influentes, essencialmente, ligadas às artes ou à política. Há filmes biográficos que prezam o respeito pela precisão histórica dos factos, enquanto que há outros que misturam esses factos com elementos ficcionais. Das muitas dezenas de "biopics" que já se fizeram, destaco os meus preferidos, que podem não ser os melhores ou mais representativos do "género", mas são os que gosto mais (e só do Martin Scorsese menciono três títulos!):Kundun (1997) de Martin Scorsese sobre Dalai Lama
Raging Bull (1980) de Martin Scorsese sobre Jack LaMotta
O Aviador (2004) de Martin Scorsese sobre Howard Hughes
Amadeus (1984) de Milos Forman sobre Wolfgang Amadeus Mozart
Ed Wood (1994) de Tim Burton sobre Edward D. Wood
Control (2007) de Anton Corbijn sobre Ian Curtis
Chaplin (1992) de Richard Attenborough sobre Charlie Chaplin
Basquiat (1996) de Julian Schnabel sobre Jean-Michel Basquiat
Malcolm X (1992) de Spike Lee sobre Malcom X
Lenny (1974) de Bob Fosse sobre Lenny Bruce
American Splendour (2003) de Shari Springer sobre Harvey Pekar
A Paixão de Joana D'Arc (1928) de Carl Dreyer sobre Joana D'Arc
I'm Not There (2007) de Todd Haynes sobre Bob Dylan
The Life and Death of Peter Sellers (2004) de Stephen Hopkins sobre Peter Sellers
Bird (1988) de Clint Eastwood sobre Charlie Parker
Pollock (2000) de Ed Harris sobre Jackson Pollock
Shine (1996) de Scott Hicks sobre David Helfgott
JFK (1991) de Oliver Stone sobre John F. Kennedy
Gandhi (1982) de Richard Attenbourgh sobre Mahatma Gandhi
Walk the Line (2005) de James Mangold sobre Johnny Cash
O Homem Elefante (1980) de David Lynch sobre John Merrick
Citizen Kane (1941) de Orson Welles "sobre" William R. Hearst
Young Mr. Lincoln (1939) de John Ford sobre Abraham Lincoln
Tucker: The Man and His Dream (1988) de Francis Coppola sobre Preston Tucker
O Pianista (2002) de Roman Polanski sobre Wladyslaw Szipilman
Ray (2004) de Taylor Hackford sobre Ray Charles
Milk (2008) de Gus Van Sant sobre Harvey Milk
Zelig (1983) de Woody Allen sobre Leonard Zelig
Lawrence da Arábia (1962) de David Lean sobre Thomas Edward Lawrence
Como habitualmente, os contributos e sugestões dos leitores serão bem vindos.

domingo, 5 de abril de 2009

Jeff Buckley ~ Novo CD/DVD




A editora de Jeff Buckley, a Columbia, anunciou o lançamento de um CD/DVD com interpretações ao vivo nunca ouvidas e vistas do desaparecido compositor norte-americano. A edição chama-se "Grace Around the World" e teve como produtora executiva a própria mãe de Buckley, Mary Guilbert. O lançamento assinala os 15 anos do único disco editado em vida pelo jovem músico, "Grace" (1994). A chegada às lojas está marcada para o dia 2 de Junho.

"Grace Around the World" traz registos das passagens de Buckley por programas de televisão nos EUA, Alemanha, Inglaterra e Japão, juntamente com interpretações únicas de 'What Will You Say'. A versão de luxo traz ainda o documentário "Amazing Grace", realizado por Laurie Trombley e Nyla Bialek Adams, duas fãs do músico que compilaram numa hora imagens de concertos de Buckley, bem como entrevistas aos seus admiradores e conhecidos.

Filho do grandioso escritor de canções Tim Buckley, Jeff Buckley deu início à sua carreira sob o olhar atento e carregado de expectativas de todos aqueles que conheciam o trabalho do seu pai, e queriam ver em Jeff um herdeiro do seu talento. Apesar de ter havido apenas uma ínfima semelhança entre as sonoridades compostas por ambos, à semelhança do pai, o músico criou desde o início da sua curta carreira uma legião de fãs, que acabou por se tornar num fenómeno de culto.
Jeff Buckley nasceu em Orange County, na Califórnia, em 1966, e morreu afogado, aos trinta anos de idade, num trágico acidente ocorrido em Memphis, no Rio Mississippi, no dia 29 de Maio de 1997.
Quando Buckley entrou em estúdio com o baixista Mick Grondhal, o baterista Matt Johnson e o produtor Andy Wallace, gravaram sete temas, entre os quais se contavam "Grace" e "Last Goodbye", assim como três versões, uma das quais para "Hallelujah" de Leonard Cohen, e outra para "Corpus Christi Carol" de Benjamin Britten.

Os factos contam que numa quinta-feira à noite, dia 29 de Maio de 1997, Buckley estava a passear com um amigo na marina de Mud Island Harbour, perto do Rio Mississippi, quando decidiu mergulhar vestido na água. Depois de ter passado um barco, o amigo deixou de ver Buckley devido à ondulação provocada, e após dez minutos de procura chamou a polícia, que prosseguiu as buscas durante dois dias, sem quaisquer resultados. O corpo foi encontrado três dias depois, na margem do rio, por um grupo de pessoas que passeavam de barco perto da zona do acidente.
A partir daqui, a história faz-se de discos póstumos gravado ao vivo: em 2000 foi editado "Mystery White Boy" e em 2001 "Live a L'Olympia".

sábado, 4 de abril de 2009

Richard Swift ~The Atlantic Ocean

Richard Swift’s scraggly beard, endearing voice, and piano-based delivery can all be indicative of the past in some way, but such superficial elements cannot even touch upon what makes Swift one of the most chronologically misplaced songwriters around. Instead, it is the methodology that surrounds Swift’s material that makes him look somewhat out of place in the midst of glitzy songwriters who release an album once every few years and use their appearance to define their music. This ostentatious nature is an unfortunate plague to the modern music industry, but it also allows us to focus more on songwriters like Swift who never appear to be satisfied with their material, always working towards the next release in an effort for continuous improvement. His appearance is never desperately synonymous with his sound, and his work ethic implies a constant yearning for stylistic experimentation in an effort to acquire experience and apply that to his future releases. Like contemporaries in the vein of Spencer Krug or Noah Lennox, he is a songwriter who can be held accountable for one release or more per year that exhibits an ability to cultivate innovation from pre-existing ideas that are accessible enough to attract a significant audience. Unlike many songwriters, Swift has the ability to remain seemingly unsatisfied with frequently excellent work, adjusting it ever so slightly without ever emitting a slight tinge of desperation.
These examples of work ethic, concisely engineered degrees of success, and stylistic experimentation can all be derived from Swift’s impressive discography, a collection bursting with different styles and approaches. The California native hardly adorns his material with bells and whistles, instead resorting to a generally straightforward production that shows off his raw skills quite unintentionally. You will find few artists today that continue to utilize a four-track, citing a lack of polish and flexibility. In Swift’s case, though, he has shown that the method applies considerably well to his music. After first finding his love for performing music by singing in Quaker churches in his early teens, Swift spent the remainder of his teenage years working on his songcraft with a four-track by his side. He moved to Southern California at the age of 23 and recorded Walking Without Effort that same year. Already beyond his years in terms of artistic management, he chose to shelve the release because of his dissatisfaction with it. Consider this: You are a starving artist without a release to your name. You complete a couple of songs and they are polished enough for an average to positive response. Most bands or artists in this position would rush to put it out, probably in an effort to say that they “have an album out.” This is what separates Swift from the rest. His ideology is so mature and selfless that it ends up positively overlapping into his music.

Since his sixth great uncle is the famous satirist and writer Jonathan Swift, one could say that good storytelling runs in Richard Swift’s family. Naturally, his lyrical ability is wildly impressive and has been since the since the double-release of his first two albums, Walking Without Effort and The Novelist, in 2005 by Secretly Canadian. The primary theme of The Novelist was heavily indicative of Swift’s forte, a writer who often comes across the romanticized perspective of unheralded artists. Simultaneously embracing all naturalistic aspects outside the realm of technology and toying with the idea of the overly romanticized artist, The Novelist was the first release that brought Swift some recognition. After that, the releases started to flow with Dressed Up for the Letdown in 2007, Richard Swift as Onasis in 2008, and now The Atlantic Ocean in 2009. He also released an album called Music from the Films of R/Swift under the alias of Instruments of Science and Technology, his ambient electronica side project, in 2008. While Walking Without Effort and The Novelist showed Swift’s blissful interpretation of Tin Pan Alley pop, each successive release had a tendency to explore new territory without sounding like an overbearing stylistic transition. Much of Swift’s material has been rooted in melodically rich pianos and rewarding hooks and these are the traits that have always remained constant.
Swift’s new album, The Atlantic Ocean, appears to be his most stylistically decisive effort yet, opting for a highly enjoyable mixture of piano ballads and key-led pop, with an occasional guitar here and there providing for a touch of rock ‘n’ roll. The keys are often adorned with bouncy synths, a trait that makes tracks like “The Original Thought” and “A Song for Milton Feher” one of the best on the album. Swift’s voice is endearing in a throwback sort of way, at times becoming startlingly reminiscent of the late Dennis Wilson and his brooding voice’s ability to sound remarkable over a piano. Swift’s material is a bit more excitable and upbeat, but a track like “Ballad of Old What’s His Name” succeeds tremendously with a spine-chilling chorus that has Swift repeating, “Please don’t you cry anymore,” over a rollicking southern rock flair. The guitar progressions are later accentuated by a beautiful horn section, sounding stunning under Swift’s excellent chorus. The equally outstanding “Already Gone” capitalizes similarly on Swift’s ethereal vocals during the chorus, though this time it is preceded by a brooding piano as Swift takes on a nasally delivery that seems almost Elvis Costello-like. “You know I love you, so honey don’t go, too many secrets you’ll never knows,” he croons in a near-whisper over the wavering of synths and a forceful piano. “But it’s already gone.” For Swift, it’s only beginning.
Although he may be classified as such, Swift is not a throwback ideas. His ideas are much too original to be grouped into such a category. The sheer consistency of The Atlantic Ocean makes it an excellent album in itself, but one truly has to applaud Swift for refining an already-accomplishable style into something with a bit more kick. Even on stylistically differing tracks like the consummate synth-pop of “Hallelujah, Goodnight!”, the intentionally distinctive image of ‘60s pop on “Lady Luck”, and the steady folk-rock of “Bat Coma Motown”, Swift succeeds on all fronts by providing diversity without sacrificing the heart of The Atlantic Ocean. Additional instrumentation like guitars, banjo, and horns make sporadic appearances throughout the album, and the various ways in which they are incorporated is highly impressive. Swift manages the gap between instantly receptive gems like “The Original Thought” and “A Song for Milton Feher” and invigorating displays of ardent triumph like “Ballad of Old What’s His Name” and “Already Gone” with remarkable precision, and it is an attribute that makes The Atlantic Ocean one of the most consistently satisfying releases of the year. 9.0/10