sábado, 30 de abril de 2011

Bowie em exposição










O Museum Of Arts and Design, de Nova Iorque, apresenta este ano uma exposição dedicada à obra de David Bowie. Inaugura dia 9 de Maio e junta o seu trabalho em vídeo à obra no cinema, propondo inclusivamente um programa em paralelo com a exibição de títulos marcantes da sua filmografia. Na sequência de imagens deste post, momentos dos telediscos de Life On Mars e Loving The Alien e do filme The Man Who Fell To Earth, de Nicolas Roeg.





Publicada por Nuno Galopim em http://sound--vision.blogspot.com/

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fleet Foxes - Helplessness Blues part IV (PT review)



Finalmente já se pode ouvir o segundo álbum dos Fleet Foxes, “Helplessness Blues”, embora não pelos meios mais legais. Na realidade, este álbum é posto à venda dia 3 de Maio de 2011.

A expectativa era grande, porque o álbum de estreia dos Fleet Foxes, lançado em 2008, foi sem dúvida um dos melhores álbuns desse ano. Agora com este “Helplessness Blues” a banda norte-americana não desaponta e fez aquele que vai ser sem dúvida um dos melhores álbuns de 2011.

Este álbum começa da melhor maneira com “Montezuma” e é seguido pela não inferior “Bedouin Dress”. Com estas duas músicas percebi logo que este iria ser um grande álbum. E a verdade é que “Sim Sala Bim” e “Battery Kinzie” confirmam esta minha ideia. No entanto, “The Plains / Bitter Dance” é uma música instrumental que não consegue convencer e, apesar de não ser uma má música (será que os Fleet Foxes seriam capazes de fazer uma música má), não traz nada de especial para este álbum.

Este momento menos interessante de “Helplessness Blues” é logo esquecido com a música que dá nome ao álbum e que é, provavelmente a melhor das doze músicas que o constituem. É uma clara candidata a música do ano.

“The Cascades” é a outra música instrumental deste álbum, mas é bem melhor que “The Plains / Bitter Dance”. Seguem-se “Lorelai” e “Someone You’d Admire”. Esta última é, a par de “Helplessness Blues”, a melhor música deste disco.

“he Shrine / An Argument” é, como o nome indica, uma música dividida em duas partes. E se a primeira é muito boa, já a segunda deixa um pouco a desejar.


“Blue Spotted Tail” e “Grown Ocean” são as últimas duas faixas de “Helplessness Blues” que encerram este álbum da melhor forma possível.


Depois de ouvir este álbum fiquei com a certeza absoluta que “Helplessness Blues” vai ser um dos melhores álbuns de 2011, apesar de ainda só estarmos em Março. Embora não esteja à venda, recomendo que o tentem encontrar na Internet e que o ouçam. Quando for posto à venda, comprem, porque vale a pena dar dinheiro a uma banda como esta, para que possam continuar a lançar verdadeiras obras de arte.


9/10 fonte







Fleet Foxes - Helplessness Blues part III


Fleet Foxes - Helplessness Blues
In the three short years since their self-titled debut, Fleet Foxes have become the unlikely granddaddies of the recent nu-folk revival, spiritually if not strictly temporally. The slow seep of vocal harmony, organic finger-picking and earthy subject matter have brought the old school to the new school, so their follow-up effort was always going to be picked over and assessed with even more gusto than its predecessor. Fortunately, in a triumph for not-broke-don’t-fix, Helplessness Blues plays like the Side B we’ve been waiting for.
Opener 'Montezuma' feels like a trumpet fanfare opening Act Two, starting with the perfect introductory line “So now that I’m older/than my mother and father/when they had their daughter/now what does that say about me?” – the“so” suggests a conversation recommencing after interruption which is exactly how it feels. The trademark Beach Boys harmonies are still pin-sharp, and frontman Robin Pecknold returns as Mr Safe Hands (the David Seaman of Seattle, if you will), so all roads point to a happy comeback.
Second track 'Bedouin Dress' sees the first a capella breakdown of the record – don’t worry, the first of many – before moving into Beirut territory and beyond. 'Sim Sala Bim' and 'Grown Ocean' share a runaway train quality, with more pace than you might associate with the band you thought you knew, but it’s eight-minute opus The Shrine/An Argument which hints at a future direction with some simple looping adding texture. Above all, Helplessness Blues adds immediacy to the familiar; it’s not just an assured return, but the first shoe-in come end-of-year list

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poly Styrene (1957 - 2011)




Segundo as palavras lendárias da revista Billboard, foi o "arquétipo da moderna feminista punk": figura emblemática da banda X-Ray Spex, a cantora e compositora inglesa Poly Styrene faleceu em Sussex, no dia 25 de Abril, vitimada por cancro da mama – contava 53 anos.


De seu nome verdadeiro Marianne Joan Elliott-Said, viveu, segundo as suas próprias palavras, a adolescência de "uma hippie descalça". Terá sido um concerto dos Sex Pistols que a levou a colocar um anúncio num jornal, convocando quem com ela quisesse formar uma banda punk – foi assim que, em 1976, nasceram os X-Ray Pex [video]. Depois da dissolução da sua formação original, Poly prosseguiu, a solo, lançando-se em 1980 com o álbum Translucence. Com o passar dos anos, a sua música adquiriu uma sonoridade diferente, mais jazzy e contemplativa. O seu derradeiro registo surgiu no passado mês de Março de 2011, com o título Generation Indigo.


O nome "polystyrene" designa uma das mais frequentes formas de plástico, comercializada em grande escala a partir da década de 1950 – na sua forma sólida, é o material correntemente empregue nas caixas de CDs e DVDs.



>>> Obituário na BBC.
fonte

terça-feira, 26 de abril de 2011

The Antlers: simples & rock


Uma capa simples, mas envolvente, para um simples disco de rock, radical na sua simplicidade: Burst Apart é o reencontro com The Antlers [foto: Shervin Lainez], banda novaiorquina, de Brooklyn, alicerçada no génio criativo de Peter Silberman (voz, guitarras, acordeão, teclados), muito bem acompanhado por Michael Lerner (bateria, percussão) e Darby Cicci (teclados, trompete, banjo). Dois anos passados sobreHospice, este é ainda um álbum habitado por um tocante desencanto poético, negroma non troppo – para escutar nas páginas da NPR.


>>> Recordando Hospice, com o admirável teledisco de Two, realizado por Ethan Segal e Albert Thrower.




segunda-feira, 25 de abril de 2011

Franz Ferdinand: disco "raro" de versões nas lojas em maio

Franz Ferdinand: disco "raro" de versões nas lojas em maio [vídeos] -

LCD Soundsystem, Peaches e Debbie Harry são alguns dos participantes no EP. Ouça aqui duas das versões. 


O EP lançado pelos Franz Ferdinand no Dia das Lojas de Discos vai agora conhecer uma edição em CD. 
Inicialmente editado em vinil, o disco de versões chegará às lojas a 2 de maio. 
LCD Soundsystem, Stephin Merritt (Magnetic Fields), Peaches, Debbie Harry e ESG são os participantes neste Covers EP , composto de versões de canções dos Franz Ferdinand. 
Veja abaixo o alinhamento: 
Debbie Harry & Franz Ferdinand - Live Alone 


Stephin Merritt (Magnetic Fields) - Dream Again 


LCD Soundsystem - Live Alone
ESG - What She Came For 
Peaches - Turn It On 





fonte

domingo, 24 de abril de 2011

Fleet Foxes – Helplessness Blues (2011) Part II

Tracklist for Fleet Foxes' Helplessness Blues revealed

Fleet Foxes' second studio lp Helplessness Blues is one of the most anticipated records in the indie world right now, and the tracklist has now been made available at the pre-order page for the album at iTunes Store - check it out below. So far only the title track has been released, which you can stream and download here, but last night frontman Robin Pecknold gave away three new solo tracks (available here) so there's at least something to tide us over... Helplessness Blues will be released on May 3 via Sub Pop.

Tracklist for Helplessness Blues:
1. Montezuma
2. Bedouin Dress
3. Sim Sala Bim
4. Battery Kinzie
5. The Plains / Bitter Dancer
6. Helplessness Blues
7. The Cascades
8. Lorelai
9. Someone You'd Admire
10. The Shrine / An Argument
11. Blue Spotted Tail
12. Grown Ocean

sábado, 23 de abril de 2011

Fleet Foxes – Helplessness Blues (2011)






by Jay Mattson


If you asked me about a year ago if I’d want to review the sophomore effort from the Portland-based Fleet Foxes, I’d have told you, “Absolutely not.” Simply put, I was ‘over’ Fleet Foxes. The over-saturation of their self-titled debut was too much for me, and I came to resent the album in a sense. Fleet Foxes is a fantastic album, and it’s for this reason that I stopped listening to it before I came to hate it.


When I heard that these Seattle-based Foxes had a new album coming out, I was more than skeptical. I wouldn’t listen to the first single, “Helplessness Blues”, for some time. Upon my eventual hearing of it, I found it pompous and detached from their initial aim. This is the album review that smacks down my preconceptions.


Much like what The Strokes did with Room on Fire back in 2003, Fleet Foxes have created a nearly flawless second album that sounds largely the same while still managing to be a completely new experience. To continue The Strokes analogy, critics will likely say that this sounds too much like the first.


From the start of the album, “Helplessness Blues” succeeds by recreating the experience of listening to the original. It’s like listening to this band for the first time all over again. The opening track, “Montezuma”, starts with an unsuspecting acoustic strum, Robin Pecknold’s signature vocals not far behind. And like the best tracks fromFleet Foxes, a background chorus provides an excellent foil to Pecknold’s higher pitch.


“Battery Kinzie” was the second single released for Helplessness Blues, and for good reason. It’s a display of what Fleet Foxes do best: combine folk music with sweeping baroque arrangements and choral instruments. It has worked for many bands, but Pecknold and Company are more in-tune with Bob Dylan and Tom Petty than Zach Condon or Arcade Fire. Things slow down a bit with “The Plains / Bitter Dancer”, a track that builds up for the first 3 ½ minutes before breaking down into a multi-vocal verse led by a marching snare and seductive flute.


I still hold that “Helplessness Blues” is the weakest track. Though the lyrics are clever and the melody is catchy, it sounds pretentious and over-thought; it’s almost as if the band was trying to fuse all the different parts of their sound that were praised in the past, to create a weird Frankenstein song that sounds patched together rather than an invigorating expression of their style. The relative weakness of “Helplessness” is almost forgiven for “The Cascades”, which is in the running for being my favorite track on this album, even being a purely instrumental song.




Helplessness Blues... out 5/3


Instrumentals are often considered inferior to songs that include lyrics. Often, I find that I connect more with the music of a song than the lyrics of which are often personal for the writer. Fleet Foxes do well in this regard, as they often find a perfect balance between the movement of the instrumentals against the vocal work by Pecknold and the chorus. But on instrumentals like “The Cascades”, we can hear a purely sonic experience of Fleet Foxes, and it’s impressive, to say the least.


Old school Fleet Foxes again comes out in abundance on “Lorelai”, a song that feels it should be played by mystical creatures in a thicket deep within a magical forest. But it also sounds natural, like a natural component of your existing music collection.


“The Shrine / An Argument” takes prize as the longest and most sweeping track on Helplessness Blues. Unlike most of Fleet Foxes’ material, it highlights a slightly more unrestrained Robin Pecknold who allows his vocal range to be expressive beyond sultry folk whisperings. This song takes a turn for the better as it switches gears from “The Shrine” to “An Argument”, a movement introduced by Fleet Foxes taking more risks. Even Pecknold sounds harsher than usual. This movement is excellent, and it’s a fantastic example of the band’s growth since 2008. The third movement is the most interesting, though, and the most eerily haunting. Like the second, this third movement features a lot of new sounds for Fleet Foxes, many of which don’t work as well as the ones found in the second movement. Random brass-play and a humming melody sound more like b-sides to a Man Man record than an actual track on a Fleet Foxes album. To come full circle, “Grown Ocean” is the second weak song on Helplessness Blues, a song stuffed with stylistic panache, and grandeur to spare.


Lightning has indeed struck twice for Fleet Foxes, a band who has succeeded in creating two stellar achievements which are simultaneously similar and unique. Helplessness Blues presents Fleet Foxes at their creative best. Instead of churning out a dismal second album one year after the first (see jj no. 2 & no. 3), Fleet Foxes took their time to craft a marvelous follow-up and succeeded in so many ways.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Zé Leonel 1961 - 2011


Morreu Zé Leonel, membro fundador dos Xutos & Pontapés e dos Ex-Votos -


Morreu Zé Leonel, membro fundador dos Xutos & Pontapés e dos Ex-Votos

Músico português tinha 50 anos e sofria de cancro no fígado. Funeral é sexta-feira, 22 de abril, na Póvoa de Santa Iria.

Zé Leonel, um dos membros fundadores dos Xutos & Pontapés e dos Ex-Votos, faleceu esta madrugada, aos 50 anos.

Segundo notícia da agência Lusa, o vocalista padecia de cancro do fígado, doença que lhe fora diagnosticada há cinco meses.

Zé Leonel (na foto, entre Zé Pedro e Kalu) faleceu em sua casa, na Póvoa de Santa Iria, avançou à Lusa fonte da sua família.


O corpo de Zé Leonel ficará em câmara ardente hoje, 21 de abril, a partir do meio-dia, na Igreja da Póvoa de Santa Iria (Loures). O funeral realiza-se amanhã (22 de abril), às 10h da manhã, na mesma localidade.

Ainda este mês, o músico que fez parte dos Xutos & Pontapés entre 1978 e 1981 subiu ao palco com os Ex-Votos para um último concerto no Centro Cultural da Malaposta. Nesse espetáculo participou também Kalu, seu antigo companheiro dos Xutos & Pontapés.


Para conhecer o percurso de Zé Leonel, siga este link.
fonte: blitz online

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A evolução dos macacos


Os Arctic Monkeys estão decididamente cada vez mais longe da banda que talhava canções de recorte anguloso e pulsão punk que deles fizeram um dos casos da década dos zeros. A antecipar a edição do seu quarto álbum de originais, aqui fica o teledisco que acompanha o single Don't Sit Down 'Cause I've Moved Your Chair.

terça-feira, 19 de abril de 2011

The Black Keys





The Black Keys tocam um Blues-Rock animado e bem fácil. Uma sugestão de banda sonora pra uma noite tranquila com os amigos.

O álbum Brothers lançado no primeiro semestre deste ano é para mim já um dos melhores do ano. Ouve Everlasting Light, Next Girl, Howlin' For You, Tighten Up e por que não Never Give You Up.

Assiste o vídeo oficial de Tighten Up abaixo com uma história bem inusitada.

Já é a minha banda sonora destes dias...






Veja mais sobre The Black Keys no:

Blow-up



Eis uma das fotos mais célebres da rodagem de Blow-Up (1966), de Michelangelo Antonioni, e também, por certo, um dos ícones mais emblemáticos da década de 60: o fotógrafo que abandona a postura tradicional atrás de uma câmara imóvel, inventando uma nova relação sensual com o seu modelo.


É uma das imagens de um novo livro – Antonioni's Blow-Up, de Philippe Garner e David Alan Mellor – empenhado, justamente, em redescobrir o ambiente em que foi gerado o primeiro filme inglês de Antonioni (logo após esse objecto revolucionário que é Deserto Vermelho, 1964). A Vanity Fair divulga algumas dessas imagens, incluindo também uma entrevista com Jill Kennington, modelo que participou no filme.

domingo, 17 de abril de 2011

Arrependimentos



Mathieu Lievin (Yvan Attal) é um arquitecto na casa dos quarenta, solteiro e a viver em Paris. Devido à súbita doença e internamento de sua mãe, vê-se forçado a regressar à cidade onde cresceu. Aí, reencontra Maya (Valeria Bruni Tedeschi), uma ex-namorada dos tempos de juventude. Mas esta, acompanhada de um homem e de uma criança, finge não o reconhecer. Porém, horas depois, telefona-lhe e propõe-lhe um encontro. Mathieu compreende que aquele é um momento de mudança na sua vida, mas Maya, agora casada e mãe, pode não passar de uma paixão impossível. Um filme de Cédric Kahn ("O Tédio", "Sinais Vermelhos") que pretende questionar até que ponto a paixão e a vida de casal podem ser compatíveis.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Hobbit

O
Hobbit está a ser filmado a 48 frames por segundo.

O realizador de «Lord Of The Rings» abandona assim o sistema de 24 frames (fps) com que o cinema tem criado a ilusão de movimento nas telas desde os anos 20 do século passado. O objectivo é melhorar a imagem perante o espectador, contrariando algum arrastamento e cintilação que acontece actualmente, e que provocam dores de cabeça e um natural cansaço visual.

Relembramos que “The Hobbit” passa-se na Terra Média, 60 anos antes dos eventos narrados na trilogia “Senhor dos Anéis”. Aqui encontramos Bilbo Baggins, que é levado numa épica jornada para reclamar de volta para os anões aquilo que lhes pertencia e foi conquistado pelo Dragão Smaug. É nessa viagem que eles vão encontrar o anel que originou a trilogia que se seguiu.

No elenco encontramos Martin Freeman (será Bilbo Baggins), Ryan Gage (será Drogo Baggins), Jed Brophy (será Nori), William Kircher (será Bifur), Aidan Turner (Kili), Richard Armitage (Thorin), Robert Kazinsky (Fili), Graham McTavish (Dwalin), John Callen (Oin), Stephen Hunter (Bombur), Mark Hadlow (Dori), Peter Hambleton (Gloin), James Nesbitt (Bofur), Hugo Weaving (Elrond), Ian McKellen (Gandalf), Andy Serkis (Gollum), Ken Stott (Lorde Balin), Sylvester McCoy ( Radagast), Mikael Persbrandt (Beorn) , Cate Blanchett (Galadriel) e Saoirse Ronan (Itaril).


Mais novidades no site do filme

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Janis

whatever happens...











Life is too damn short and fucked up to go through it silently loving someone and never telling them how you feel. Fuck the consequences, fuck the implications of the actions, to hell with it all… whatever happens as a result is better than the nothingness that is inevitable with silence
- janis joplin

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Anna Calvi



Há quem diga que é a nova promessa indie... Elogiada por Brian Eno, que considera o surgimento de Anna Calvi o acontecimento musical mais importante desde Patti Smith, e Nick Cave, que a escolheu pessoalmente para a primeira parte dos concertos de Grinderman em 2010, a britânica, dona de uma voz impressionante, foi incluída na lista da BBC de 15 artistas a manter debaixo de olho em 2011.Já ouvi o álbum todo e há jeff buckley nas guitarras.

terça-feira, 12 de abril de 2011

VU ainda mexe no Record Store Day


Um single em vinil dos Velvet Underground vai ser editado para assinalar o Record Store Day (já este sábado). Com Foggy Nation no Lado A e I Can’t Stand It no Lado B, o single evoca gravações efectuadas entre Velvet Underground e Loaded

domingo, 10 de abril de 2011

The Amazing Shadows







Realizado por Paul Mariano e Kurt Norton, These Amazing Shadows é um dos mais sugestivos títulos do último Festival de Sundance: uma celebração da memória dos filmes made in USA, através da história do National Film Registry, organismo da Biblioteca do Congresso criado, justamente, para a organização e preservação dessa memória. Entre as dezenas de personalidades entrevistadas no filme, incluem-se cineastas como Christopher Nolan, John Waters e Paul Schrader, o crítico Leonard Maltin, e os actores Tim Roth, Peter Coyote e Debbie Reynolds — eis o trailer.



>>> Site oficial de These Amazing Shadows.
fonte

sábado, 9 de abril de 2011

O fim do mundo segundo Lars von Trier








As atribulações de duas irmãs ecoam no (des)equilíbrio dos planetas... Ou ainda, nas palavras do seu realizador: "um belo filme sobre o fim do mundo". Chama-seMelancholia e para ele, independentemente do que falta descobrir, Lars von Trier conseguiu reunir um elenco invulgar: Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling, John Hurt, Alexander Skarsgard, Stellan Skarsgard e Udo Kier. Não será arriscado supor que o veremos no alinhamento do Festival de Cannes (11/22 Maio). Para já, o trailer seduz.




quinta-feira, 7 de abril de 2011

Julianna Barwick, The Magic Place




Julianna Barcwick
“The Magic Place”
Asthmatic Kitty
5 / 5
É entre as árvores, o marulhar das folhas, o sibilar dos ventos, que podemos encontrar imagens traduzam um primeiro encontro com a música que Julianna Barcwick nos mostra em The Magic Place. Na verdade, o título do álbum alude a uma árvore que a cantora recorda da quinta onde cresceu na Louisiana (EUA), das paisagens que viveu a música levando-nos através de outras, interiores, onde vivem os sonhos e a imaginação. Sucessor do álbum Happy Togehter e do EP Florine, The Magic Place é um pequeno mundo feito mais de sensações que de uma lógica narrativa. Não segue por isso os caminhos que Virginia Astley cruzou quando nos fez viver os espaços e horas de um dia em From Gardens Where We Feel Secure (de 1983). Esses trilhos moram porém entre o mundo de sensações que atravessam este disco, a ideia de uma música que define espaços (logo, ambientes) de um Brian Eno estando igualmente próxima da medula das eventuais referências. Essencialmente vocalizada, vivendo de camada sobre camada de registos de som, cedendo protagonismo ao trabalho vocal e usando o piano e demais instrumentos na construção de cenários que muitas vezes se diluem entre fundos quase feitos de texturas, a música de Julianna Barwick é como uma floresta onde nos podemos perder. Onde sabe bem escapar ao GPS que conduz frequentemente uma noção de linearidade na música, para, um pouco como quando um líquido mergulha num outro (ou o vento deflecte ao passar entre as folhagens), o rumo dos acontecimentos nos comandar sem uma preocupação de direcção, de sentido, de tempo. The Magic Place é um lugar de sensações. De sugestões. Imperfeito nas formas, o som de um piano longe da precisão que se espera numa grande sala de concerto, os ecos invadindo os espaços contíguos, The Magic Placerespira contudo uma luminosidade revigorante, que ganha forma maior em momentos em que tudo depois faz pleno sentido, como se sente ao escutar Prizewinning ouFlown. Este é, sem dúvida, um dos grandes acontecimentos discográficos de 2011.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Kurt Cobain morreu há 17 anos: recorde o líder dos Nirvana em imagens

Kurt Cobain morreu há 17 anos: recorde o líder dos Nirvana em imagens -


Músico norte-americano foi encontrado na sua casa de Seattle, três dias depois de morrer. Estávamos em abril de 1994 e Kurt Cobain tinha 27 anos. Também a 5 de abril, mas de 2002, morria Layne Staley, dos Alice in Chains, vítima de overdose. 


Kurt Cobain, vocalista e guitarrista dos Nirvana e uma das mais carismáticas figuras do rock dos últimos 20 anos, faleceu há 17 anos. 


O músico ter-se-á suicidado a 5 de abril de 1994, sendo encontrado sem vida na sua casa de Seattle três dias depois. 


Em 2011, o legado dos Nirvana continua a influenciar bandas em todo o mundo e a conquistar ouvintes, mesmo junto daqueles que nasceram após a sua morte. 


A 16 de abril, data em que se assinala o Dia das Lojas de Discos, o EP de 1992 dos Nirvana, Hormoaning , vendido durante uma digressão na Austrália, regressa às lojas numa edição limitada e especial. Dentre os projetos que nasceram após o fim dos Nirvana, envolvendo os outros dois membros da banda, aquele que obteve mais sucesso são os Foo Fighters, de Dave Grohl. 







Cannes 2011



Faye Dunaway, fotografada por Jerry Schatzberg, está no cartaz da 64ª edição do Festival de Cannes (11/22 Maio). É o reencontro feliz com uma imagem icónica de 1970.


Para a actriz, esse foi um período de consagração plena, em especial após Bonnie e Clyde (1967), de Arthur Penn, filme em que, contracenando com Warren Beatty, ajudava à reconversão crítica dos valores romanescos do cinema clássico. Schatzberg, fotógrafo dos mundos do cinema, da música e da moda [mais exemplos em baixo], distinguia-se por um olhar austero e depurado, capaz de refazer alguns valores clássicos do glamour. Estrear-se-ia na realização cinematográfica, precisamente dirigindo Dunaway, em Puzzle of a Downfall Child/Tempo de Viver (1970), sobre a decomposição emocional de uma modelo. Seguiram-se Pânico em Needle Park(1971), primeiro papel principal de Al Pacino, um retrato ousado dos circuitos de consumo da droga em Nova Iorque, e O Espantalho (1973), de novo com Pacino e Gene Hackman, uma espécie de moderno "on-the-road" que acabaria por arrebatar a Palma de Ouro em Cannes.


Jerry Schatzberg e Faye Dunaway estarão presentes em Cannes para apresentar uma cópia restaurada de Puzzle of a Downfall Child — o filme será reposto, em França, no Outono de 2011.




Andy Warhol 



Faye Dunaway 


The Beatles 


>>> Site oficial de Jerry Schatzberg.