quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Fanfarlo - Rooms Filled With Light

Publicado originalmente em http://stipe07.blogs.sapo.pt/235926.html

Finalmente terminou uma longa espera de três anos... Depois do bem sucedido Reservoir, o trabalho de estreia editado em 2009, chegou às lojas ontem, dia vinte e oito de fevereiro, através da Canvasback Music/Atlantic, Rooms Filed With Light, o segundo disco da banda londrina de pop folk Fanfarlo, liderada pelo carismático músico sueco Simon Balthazar.Rooms Filled With Light foi produzido por Ben Allen (Animal Collective, Deerhunter, Gnarls Barkley) e misturado por David Wrench (Bat For Lashes, Everything Everything) no Bryn Derwen Recording Studio, no País de Gales. A bela e abstrata capa é da autoria de Allison Diaz.

Algo que replico aqui algumas vezes, por ser hábito dizer-se no mundo da música, é a dita maldição do segundo álbum e que assombra quase sempre as bandas que conseguiram um suceso estrondoso na estreia, normalmente à custa da invenção de uma nova sonoridade. E os Fanfarlo têm, na minha opinião, a felicidade de terem produzido algo inovador comReservoir, encarnando nesse disco o mesmo espírito indie épico dos Arcade Fire, mas com uma sonoridade menos elétrica e mais folk. Esse disco acabou por ser um marco num ano que foi extraordinário e de definitiva afirmação para o cenário musical indie e alternativo.
Mudar essa fórmula de sucesso e que levou a banda a receber inúmeros e justos elogios da crítica, poderia ser uma jogada arriscada. No entanto, parece-me que estes ingleses Fanfarlotiveram a coragem necessária para testar uma nova estética sonora em Rooms Filled With Light, mas sem perderem demasiado a bússola que os orientou na estreia, o que me leva a questionar se a adopção de novas nuances sonoras na sonoridade dos Fanfarlo valeu o esforço, ou teria sido preferível um maior conservadorismo e produzir uma espécie deReservoir II. Singles como Deconstruction e Shiny Things, já conhecidos há várias semanas e que divulguei na altura, já apontavam para o caminho certo de consolidação da sonoridade intrínseca desta banda, feita com melodias hipnotizantes que conseguem misturar os mais inusitados instrumentos com incrível mestria, mas agora com a incorporação de alguns elementos eletrónicos, que serviram para adicionar um certo tempero, mas sem deixar de lado os belos arranjos que marcaram o disco de estreia.
Logo na abertura, com Replicate, disponível para download gratuito no sitio da banda, osFanfarlo assumem toda aquela energia contagiante e a alegria que habitualmente transmitem nas suas canções, feitas com violino, trompete e bandolim, mas agora transmitidas com mais cordas e sopros e a voz de Simon a fazer lembrar uma fusão britânica entre Win Butler e David Byrne. As músicas têm mais textura, são mais barrocas e contemplativas e sente-se mais a música clássica e o jazz e algum do eletropop dos anos oitenta. Simon escreveu grande parte das canções em Londres, mas depois foram trabalhadas pelo quinteto numa pequena casa perto do mar, com uma fabulosa paisagem a influenciar certamente o disco.
Se a primavera parece, infelizmente, ter chegado metereologicamente mais cedo, agora, numa mistura entre o épico e o contemplativo, chegou o primeiro disco do ano que nos relembra a alegria que é estar vivo para ouvir e testemunhar que os Fanfarlo dão, com esteRooms Filled With Light, mais um pequeno passo em frente no campo da excelência, onde residem desde Reservoir e com todo o mérito. Espero que aprecies a sugestão...

01. Replicate
02. Deconstruction
04. Shiny Things
05. Tunguska
06. Everything Turns
07. Tightrope
08. Feathers
09. Bones
10. Dig
11. A Flood
12. Everything Resolves

Razzies: Os prémios que causam azia e que ninguém quer



Depois de Globos de Ouro, Birt Awards, BAFTA, Césares e Óscares, é tempo agora dos prémios Razzies, as estatuetas para o que de pior se fez no cinema no ano passado. Há nomeações e tudo mais, como se fosse algo de bom para os artistas. Adam Sandler, de ‘Jack e Jill’, prepara-se para ser a grande figura deste ano.

Já é conhecida a lista de nomeados para o Razzies 2012, os prémios para os piores do ano no cinema. Sim, isso mesmo. Todos os anos, por Los Angeles, há quem se lembre de distinguir os melhores, mas há também quem se lembre de focar os piores. Adam Sandler, o ator que dá vida a Jack (homem) e Jill (mulher) no filme com esse mesmo nome, prepara-se para vencer provavelmente as categorias principais. Ora, por interpretar ambos os sexos, o nova-iorquino de 45 anos está nomeado para o Razzie de Pior Ator e Pior Atriz. Melhor era impossível.

Incrível é também perceber que na lista de piores filmes do ano, estão nomes como a Saga Twilight ou mesmo os Transformers 3, longas-metragens que alcançaram milhões de espectadores em todo o mundo na altura da estreia.

Veja aqui a lista completa de nomeados:

Pior filme
Transformers 3
A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1
Bucky Larson
Jack e Jill
Ano Novo, Vida Nova!

Pior realizador
Michael Bay – Transformers 3
Tom Brady – Bucky Larson
Bill Condon - A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1
Dennis Dugan – Jack e Jill, Engana-me Que Eu Gosto
Garry Marshall – Ano Novo, Vida Nova!

Pior ator
Russell Brand – Arthur
Nicolas Cage – Drive Angry/Época das Bruxas/Transgressão
Taylor Lautner – A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1/Identidade Secreta
Adam Sandler – Jack e Jill/Engana-me Que Eu Gosto
Nick Swardson – Bucky Larson

Pior atriz
Martin Lawrence – Big Mommas: Like Father, Like Son
Sarah Palin – Undefeated
Sarah Jessica Parker – I Don’t Know How She Does It/Ano Novo, Vida Nova!
Adam Sandler – Jack e Jill
Kristen Stewart – A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1

Pior ator secundário
Patrick Dempsey – Transformers 3
James Franco – Real Desatino
Ken Jeong – Big Mommas: Like Father, Like Son/Transformers 3/A Ressaca – Parte II
Al Pacino – Jack e Jill
Nick Swardson – Jack e Jill/Engana-me Que Eu Gosto

Pior atriz secundária
Katie Holmes – Jack e Jill
Brandon T Jackson – Big Mommas: Like Father, Like Son
Nicole Kidman – Engana-me Que Eu Gosto
David Spade (As Monica) – Jack e Jill
Rosie Huntington-Whiteley – Transformers 3

Pior grupo de atores/atrizes
Transformers 3
A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1
Bucky Larson
Jack e Jill
Ano Novo, Vida Nova!

Pior prequela
A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1
A Ressaca – Parte II
Arthur
Bucky Larson
Jack e Jill

Pior casal no ecrã
Nicholas Cage & anyone (outra pessoa qualquer)
Shia LaBeouf e Rosie Huntington Whiteley – Transformers 3
Adam Sandler e Brooklyn Decker/Jennifer Aniston – Engana-me Que Eu Gosto
Adam Sandler e Katie Holmes, Al Pacino ou ele próprio – Jack e Jill
Kristen Stewart e Robert Pattinson ou Taylor Lautner – A Saga Twilight: Amanhecer Parte 1

Pior argumento
Bucky Larson
Ano Novo, Vida Nova!
Jack e Jill
Transformers 3

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sex Pistols reeditam único álbum de estúdio


























A banda britânica ´Sex Pistols´ vai relançar o álbum «Never Mind The Bollocks Here's The Sex Pistols» no final deste ano.
O álbum deverá chegar às bancas em dezembro próximo, 35 anos após o lançamento original.
A banda assinou um contrato com a Universal Music Catalogue UK, que pertence à Universal. A editora discográfica já fez saber que vai promover uma série de eventos para assinalar o lançamento.
A agência Reuters Brasil noticia que a diretora-geral da Universal Music Catalogue UK, Karen Simmonds, disse que reavaliar as músicas do Sex Pistols era o «sonho de todos os amantes da música».
«Never Mind the Bollocks» foi o único álbum de estúdio lançado pela banda, e causou polémica tanto pela linguagem como pelo conteúdo de algumas músicas, que incluem os sucessos como «God Save the Queen» ou «Anarchy in the UK».

Damon Albarn e Noel Gallagher: olha que dois...

Damon Albarn e Noel Gallagher fizeram as pazes ao fim de muitos anos de inimizades. Os dois ícones da Britpop deram um abraço e beberam um copo juntos na cerimónia dos Brit Awards, que decorreu na passada terça-feira, 21 de Fevereiro, pondo um ponto final na sua anteriormente relação azeda.

Damon Albarn revelou ao Evening Standard que está a gostar desta nova fase: «É engraçado pensar que os Blur estiveram cá há 17 anos atrás quando éramos grandes rivais. Não tem piada a forma como amadurecemos após todos estes anos? Enterrámos o machado».

Ambos os artistas actuaram na cerimónia, com os Blur a receberem o prémio Contribuição Extraordinária para a Música. Noel, por outro lado, não ganhou nenhum Brit Award mas estava nomeado na categoria de Melhor Artista a Solo Masculino.

Entretanto, Noel já tinha afirmado anteriormente que gostaria de fazer uma colaboração com Damon, reconhecendo e admirando diversas características do vocalista dos Blur e dos Gorillaz.

3 imagens dos Oscars

Fonte

Star! Se é verdade que o cinema e o imaginário cinematográfico só têm sido empobrecidos pela celebração beata dos "efeitos especiais", não é menos verdade que, apesar de tudo, as estrelas resistem. E oferecem-nos a dimensão mais sofisticada do cinema, afinal coincidindo com a sua verdade mais humana — Angelina Jolie, por exemplo, apresentando os Oscars das duas categorias de argumento [International Business Times].

Uma estreia: Zachary nunca tinha frequentado estas vertigens de celebrações e festas, acabando por ter o seu baptismo de glamour hollywoodiano no dia dos Oscars. Foi na gala anual da Elton John AIDS Foundation (entidade humanitária que trabalha em projectos de prevenção da sida e também de combate aos estigmas sociais associados à doença) — o filho de David Furnish (à esquerda) e Elton John eclipsou todos os notáveis que com ele posaram [The Huffington Post].

"Nine is the new five": foi com essa frase irónica que Billy Crystal procurou superar a sensação de arbitrariedade decorrente do facto de se ter passado de cinco para dez filmes nomeados para o Oscar máximo e, este ano, para... nove. Afinal, o "9" resumia as peculiaridades da noite, com o próprio Crystal, renascido das cinzas de Hollywood, a apresentar a cerimónia pela nona vez — foi eficaz, competente, em alguns momentos brilhante, mas não bastará para transfigurar a crise conceptual que continua a assombrar a entrega dos prémios da Academia [AMPAS].

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

1º olhar sobre os Óscares 2012

Jean Dujardin


Com “O Artista” e “A Invenção de Hugo” entre os favoritos, a noite dos Óscares tinha caminho aberto para uma viagem ao passado. “O Artista”, travesti de filme mudo a homenagear a Hollywood dos anos 20 e a época do cinema propriamente mudo, e “A Invenção de Hugo”, evocação “high-tech”, CGI & 3D daquele, Georges Méliès de seu nome, que com os irmãos Lumière foi o mais importante pioneiro da história do cinema, davam de borla a palavra-passe: “nostalgia”. 


Os argumentistas e demais pensadores da cerimónia de entrega dos Óscares não a desbarataram, e usaram-na até para os pormenores – por exemplo na maneira de anunciar os nomes e os títulos nomeados para cada prémio, em “lettering” ao estilo de um intertítulo de cinema mudo. Certo: a “nostalgia” marca presença em todas as cerimónias de Óscares, altura em que Hollywood se sente na obrigação de reconhecer a sua própria, e riquíssima, história. Desta vez, ainda mais do que noutros anos, contudo, ficou a sensação de que essa história é um fardo, de evocação até algo desadequada numa cerimónia que tem por objectivo a promoção de filmes novos de qualidade frequentemente duvidosa. 

Os “clips” da praxe, e uns bailaricos vagamente alusivos a uns quantos filmes de outras eras – coisa que estava para esses mesmos filmes assim como, sei lá, os “naperons” com A Última Ceia bordada estão para o quadro de Leonardo da Vinci. É “kitsch”, é folclórico – mas Hollywood tem este drama de não encontrar outra maneira de olhar para o seu passado, a que de resto a aclamação de “O Artista” não é fenómeno totalmente alheio.

Também por isso, pareceu uma cerimónia longa e, no entanto, apressada, tendência que todos os anos se acentua e resulta de um esforço frenético para manter os espectadores agarrados ao canal emissor – mas se a cerimónia, como espectáculo televisivo que é, se transformou numa batalha audiométrica (Oprah Winfrey, que fez filmes mas é uma figura da televisão, teve porventura a mais sonora ovação da noite...), não estará aí uma boa razão para repensar aquilo tudo de alto a baixo? É que precisava, e já nem Billy Crystal, de regresso à condução da cerimónia após oito anos de ausência, safa aquilo sozinho. Passaram por ele, pelo seu texto e pelos seus ad-libs, no entanto, as mais curiosas alusões a uma série de contradições do momento presente, espelhadas também no registo evocativo dos filmes de Hazanavicius e Scorsese. Mormente a transformação tecnológica em curso (ou já praticamente terminada), a passagem da “idade da película”, que se manteve relativamente estável por mais de um século, à “idade do digital”, transformação que é por certo a mais significativa desde, justamente, a chegada do sonoro. Uma alusão à falência da Kodak (“o auditório ‘Chapter Eleven’), e mais tarde, depois de um clip de um dos filmes mais famosos de Crystal (o “When Harry Met Sally” de Rob Reiner), esta frase que soou mesmo como uma “bucha”: “you know, that movie was actually shot in film”. A sala não tugiu nem mugiu, e o pobre Billy, por segundos, pareceu um homem completamente sozinho.

E os prémios? Bom, os prémios foram, de um modo geral, repartidos entre “O Artista” e “A Invenção de Hugo”, que levaram cinco estatuetas cada um. O filme de Scorsese arrancou melhor, porque ganhou sobretudo nas discutivelmente chamadas “categorias técnicas” – mistura de som, efeitos visuais, montagem, direcção artística e fotografia (ou “cinematografia”, na expressão inglesa, em qualquer caso designação que devia ser revista, chamar-lhe “imagem” por exemplo, porque o cinema resulta cada vez menos de um processo fotográfico). 

“O Artista” não perdeu com a espera: estavam-lhe reservados três dos mais nobres óscares, melhor filme, melhor realizador, melhor actor (Jean Dujardin), a que se juntaram os prémios para guarda-roupa e partitura original. Foi, portanto, o “triunfador” da noite. A estatística diz que foi o segundo filme mudo a ganhar um óscar de melhor filme, depois do “Wings” de William Wellman na inaugural cerimónia de 1927. Mas a estatística é incapaz de perceber a diferença entre um filme mudo e um filme que finge que é mudo (e nem finge até ao fim). 

O duelo entre “O Artista” e “Hugo” seguiu-se com alguma curiosidade: de um lado um filme francês a homenagear o cinema americano clássico; de outro, um filme americano a homenagear os pioneiros franceses que inventaram e abriram o caminho para o cinema como “arte popular”, ainda antes da sua industrialização. Como é que se desempatava? Desempatou-se privilegiando o olhar de fora para dentro – e assim, sessenta anos depois de terem salvo Hawks, Hitchcock, Ray, Fuller e etc, eis que os franceses vêm de novo em socorro do cinema americano, mostrando-lhe o caminho: para trás.”Os americanos premeiam os franceses, os franceses premeiam os americanos”
De resto, vale a pena mencionar que Spielberg foi de mãos a abanar com o seu medonho “Cavalo de Guerra”, filme mastodôntico que parece uma homenagem, por sua vez, aos anos terminais da Hollywood clássica, e àqueles pastelões que já só tinham o seu gigantismo para mostrar (mais Mervyn LeRoy do que Ford, seguramente, com a diferença de LeRoy parecer mais dinâmico e arejado ao pé da spielberguiana cavalgadura), e Terence Malick também mas já tinha sido premiado em Cannes (os americanos premeiam os franceses, os franceses premeiam os americanos: e pensar que ainda há pouco tempo diziam tão mal uns dos outros). 

Meryl Streep, por “A Dama de Ferro”, ganhou o seu primeiro óscar depois de “A Escolha de Sofia” e Woody Allen, por “Meia-Noite em Paris”, levou o terceiro óscar para argumento original da sua carreira, coisa que tanto se lhe dá como se lhe deu (como é óbvio e natural, não pôs os pés na cerimónia). O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para o iraniano “Uma Separação”, acontecimento que se tornou, independentemente dos méritos do filme (que são q.b.), o facto político da noite, certamente já a ser “lido” em Washington e em Teerão, quase de certeza de maneira completamente diferente.

Fez-se “justiça”? Quem ganhou mereceu ganhar, quem perdeu mereceu perder? Como se dizia no “Imperdoável” de Clint Eastwood, “’merecer’ não tem nada a ver com isto”. Nem com “isto” nem com os Óscares – e é importante não o esquecer.

Lista completa dos vencedores da 84.ª edição dos Óscares:

Melhor filme: O Artista, Thomas Langmann (produtor)
Melhor realizador: Michel Hazanavicius, O Artista
Melhor actor: Jean Dujardin, O Artista
Melhor actriz: Meryl Streep, A Dama de Ferro
Melhor actor secundário: Christopher Plummer, Assim É o Amor
Melhor actriz secundária: Octavia Spencer, As Serviçais
Melhor argumento original: Woody Allen, Meia-Noite em Paris
Melhor argumento adaptado: Alexander Payne, Os Descendentes
Melhor fotografia: Robert Richardson, A Invenção de Hugo
Melhor documentário: Undefeated, de Daniel Lindsay e T.J. Martin
Melhor curta-metragem documental: Saving Face, de Daniel Junge
Melhor animação: Rango, de Gore Verbinski
Melhor filme estrangeiro: Uma Separação, de Asghar Farhadi
Melhor montagem: Kirk Baxter e Angus Wall, Millennium 1 – Os Homens que Odeiam as Mulheres
Melhores efeitos visuais: Rob Legato, Joss Williams, Ben Grossman e Alex Henning, A Invenção de Hugo
Melhor direcção artística: Dante Ferretti e Francesca Lo Schiavo, A Invenção de Hugo
Melhor caracterização: Mark Coulier e J. Roy Helland, A Dama de Ferro
Melhor guarda-roupa: Mark Bridges, O Artista
Melhor curta-metragem: The Shore, de Terry George e Oorlagh George
Melhor curta-metragem de animação: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, de William Joyce e Brandon Oldenburg
Melhor banda sonora original: Ludovic Bource, O Artista
Melhor canção original: Bret McKenzie, Os Marretas
Melhor montagem de som: Philip Stockton e Eugene Gearty, A Invenção de Hugo
Melhor mistura de som: Tom Fleischman e John Midgley, A Invenção de Hugo

domingo, 26 de fevereiro de 2012

84.ª cerimónia da entrega dos Oscars




Billy Cristal regressa como anfitrião pela nona vez e Tom Hanks, Angelina Jolie, Halle Berry, Tom Cruise, Penelope Cruz, Jennifer Lopez, Cameron Diaz, Emma Stone e o elenco de A Melhor Despedida de Solteira estão entre os apresentadores da 84.ª cerimónia da entrega dos Oscars.

À boa maneira americana, o espetáculo começa com o desfile das estrelas na red carpet, onde a elegância deles e os vestidos delas vão encher as páginas das revistas nos próximos dias. Mas, na edição deste ano, há algumas curiosidades. São apenas nove os candidatos a melhor filme (e não dez), há cinema mudo e a preto e branco (O Artista) e há franceses entre os nomeados (Michel Hazanavicius, nomeado na categoria de Melhor Realizador, e Jean Dujardin, nomeado na categoria Melhor Ator). Há dois atores com 82 anos que podem ganhar o Oscar de Melhor Ator Secundário: Max von Sidow, no filme Extremamente Alto, Incrivelmente Perto, que se estreia no nosso país a
1 de março, e Christopher Plummer, em Beginners - Assim é o Amor. Tintin, de Spielberg, não consta das nomeações para Melhor Filme de Animação e são apenas duas músicas que concorrem na categoria de Melhor Canção Original.


Hugo, de Martin Scorsese, e O Artista, de Michel Hazanavicius, são os filmes que dominam as nomeações, totalizando 21 - Hugo com 11, O Artista com 10.
Nomeada, este ano, pelo seu papel em A Dama de Ferro, Meryl Streep ganhou o Oscar de Melhor Atriz com A Escolha de Sofia, em 1982. Trinta anos depois, será que vai levar a estatueta dourada para casa?


A TVI transmite a cerimónia madrugada dentro, a partir da 1 hora do dia 27 de fevereiro.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Novo álbum dos Beach House a caminho

Os Beach House deverão editar um novo álbum a 15 de Maio.

A notícia é avançada pelo site da Exclaim que revela ainda o título do sucessor de «Teen Dream»: «Bloom». A Pitchfork tentou confirmar a informação junto da editora Sub Pop mas não conseguiu.

Este é, alegadamente, o alinhamento:

01 Myth
02 Wild
03 Lazuli
04 Other People
05 The Hours
06 Troublemaker
07 New Year
08 Wishes
09 On the Sea
10 Irene


«O Artista» vence seis César

Filme mudo francês tem recebido várias distinções (foto LUSA)


«O Artista» foi o grande vencedor dos prémios César, atribuídos pelo cinema francês na sexta-feira.

O filme mudo francês tem arrecadado vários galardões em vários países, antes da derradeira cerimónia dos Óscares da Academia. Ontem, foi distinguido com seis César.

«O Artista» ganhou os prémios de Melhor Filme, Melhor Realizador para Michel Hazaviniciu, Melhor Atriz para Bérénice Béjo, Melhor Fotografia, Melhor Cenário e Melhor Música Original.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Jack White divulga capa e track list do novo álbum

jack-white

Após trabalhar com muitos artistas do mundo da música e participar de diversas bandas, Jack White anunciou que lançaria seu primeiro disco solo. Blunderbuss tem lançamento previsto para o dia 24 de abril. Enquanto esse dia não chega, o músico liberou a capa e a tracklist de seu álbum.

Antes do trabalho chegar às lojas, Jack participará do famoso programa americano Saturday Night Live para divulgar sua nova empreitada. A presença do cantor acontecerá no episódio que vai ao ar no dia 03 de março.

Confira, em seguida, a lista de músicas de Blunderbuss:

01 Missing Pieces
02 Sixteen Saltines
03 Freedom at 21
04 Love Interruption
05 Blunderbuss
06 Hypocritical Kiss
07 Weep Themselves to Sleep
08 I’m Shakin’
09 Trash Tongue Talker
10 Hip (Eponymous) Poor Boy
11 I Guess I Should Go to Sleep
12 On And On And On
13 Take Me With You When You Go

Em sessão, com Bon Iver

Publicado originalmente em sound+vision



A editora 4AD promoveu mais uma das suas "4AD Sessions" com Bon Iver. São pouco mais de vinte minutos de música, juntando um lote de cinco temas (Hinnom, TX+ Wash + I Can't Make You Love Me + Babys + Beth/Rest), em imagens com realização de Iain Forsyth e Jane Pollard. Aqui fica a sessão:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"A Última Tentação de Cristo" em Blu-ray

Publicado originalmente em sound+vision

Mais do que um filme "polémico" (rótulo que, não poucas, serve para não enfrentar tudo o que está em jogo), A Última Tentação de Cristo é um dos objectos mais pessoais da obra de Martin Scorsese: uma adaptação do romance de Nikos Kazantzakis que ilumina as raízes religiosas do universo do cineasta e, em particular, os seus fantasmas de pureza e redenção. Dito de outro modo: para além de todas as diferenças conjunturais, dramáticas ou estilísticas, o Travis Bickle (Robert De Niro) deTaxi Driver e o Jesus (Willem Dafoe) desta Tentação são dois seres unidos pela mesma desesperada solidão face a uma Lei que os transcende.
Grande notícia: a Criterion Collection anuncia para Março uma especialíssima ediçãoBlu-ray (também em DVD) de A Última Tentação de Cristo, incluindo comentários de Scorsese, Dafoe e dos argumentistas Paul Schrader e Jay Cocks, materiais sobre a rodagem filmados pelo próprio realizador e uma entrevista com Peter Gabriel, autor da espantosa música original — para recordar, este é o tema The Feeling Begins, em registo do YouTube (apenas com imagem da capa do álbum da BSO).

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Fantasporto 2012: A pré-abertura, o dragão e Ed Wood


Fantasporto 2012: A pré-abertura, o dragão e Ed Wood

Começou esta segunda-feira a pré-abertura do 32.º Fantasporto. Durante a tarde, depois de uma conferência, os diretores presentearam o autor da estátua de um dragão, inaugurada em frente ao Rivoli. A noite trouxe uma maratona de Ed Wood.

Está dada a partida para a 32.ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto. Apesar do início oficial ser apenas na próxima sexta-feira, dia 24, com a antestreia de "Shame", começou esta segunda-feira a fase de pré-abertura. Será neste período que se realizará o fórum "O Futuro Agora", com o levantamento de múltiplas visões acerca do futuro na Arte e nas Ciências.

Os diretores do Fantas, Beatriz Pacheco Pereira, Mário Dorminsky e António Reis, eHelder Crespo, docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), marcaram presença na conferência de pré-abertura, onde falaram da programação deste ano, das dificuldades e do futuro do Fantasporto.

Mais tarde, o Rivoli viu inaugurada a escultura "O Dragão", do artista plástico Aureliano,presenteado por Pacheco Pereira. A partir das 21h15, começou a maratona cinematográfica das obras mais conhecidas de Edward D. Wood.

Para Dorminksy, este Fantas terá, à semelhança de edições anteriores, "nomes para serem descobertos", pois são eventos como o festival que permitem descobrir grandes cineastas que ainda não entraram no "circuito comercial". Fala também num melhoramento face às edições anteriores, com a criação do prémio de Cinema Português, para filmes inéditos a concurso, e um outro relativo a uma competição entre seis escolas de cinema portuguesas.

Quanto ao orçamento do festival, Dorminsky apenas adianta que é cerca de metade do do ano passado. Tal financiamento foi garantido com parcerias a custo zero ou baixo custo e o número de apoios tem diminuído. Dorminsky avisa que, no próximo ano, a organização não sabe se conseguirá realizar um Fantasporto com as mesmas características. Ao JPN, o diretor diz que, após 32 anos, espera que o festival continue.
O pior realizador de sempre abre as sessões do grande auditório

Ed Wood (1924-1978) foi um produtor e diretor norte-americano de filmes de terror, ficção científica e eróticos. Os seus trabalhos destacaram-se pela inventividade frente aos limitados recursos técnicos e orçamentais de que dispunha, sendo considerado por muitos críticos "o pior realizador de todos os tempos". Apesar das críticas, os seus filmes criaram um espírito humorístico e de culto.

O grande auditório do Rivoli estava longe de estar cheio quando surgiu no ecrã "Bride of the Monster", um dos filmes de Ed Wood e o primeiro da maratona dessa noite. Seguiram-se "Glen or Glenda" e "Plan 9 from outer space".

Apesar de se enquadrar no género de terror, "A Noiva do Monstro" foi encarado pelos espectadores do Fantasporto com tudo menos horror. Pelo contrário, os maus efeitos e atuações levaram os presentes no auditório a sonoras gargalhadas. No final, cumpriu-se a frase que caracteriza o trabalho de Wood - "Tão mau que é bom" -, quando emergiu um grande aplauso, pela maioria da audiência, no momento em que surgiram os créditos finais.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Writers Guild Awards




Os Writers Guild Awards, organizados pelo sindicato dos argumentistas norte-americanos, anunciaram os vencedores do ano. Mais uma vez, The Descendants venceu na categoria de Melhor Argumento Adaptado o que o aproxima cada vez mais do Óscar correspondente. Midnight in Paris vence o Melhor Argumento Original, sendo este também o favorito ao Óscar. Já em televisão, Modern Family consegue vencer duplamente em argumento de série de comédia e episódio de comédia. Já Breaking Bad consegue argumento de série dramática e episódio de drama, este último compartilhado com Homeland, que também venceu na categoria de Melhor Argumento em Nova Série.

CINEMA

Argumento Original
Woody Allen por Midnight in Paris

Argumento Adaptado
Alexander Payne, Nat Faxon e Jim Rash por The Descendants

Argumento de Documentário
Katie Galloway e Kelly Duane por Better This World


TELEVISÃO

Argumento (Drama)
Breaking Bad

Argumento (Comédia)
Modern Family

Argumento (Nova série)
Homeland

Episódio (Drama)
Box Cutter - Breaking Bad & The Good Soldier - Homeland

Episódio (Comédia)
Caught in the Act - Modern Family

Minissérie/Telefilme - Argumento Original
Cinema Verite

Minissérie/Telefilme - Argumento Adaptado
Too Big to Fail

Animação
Homer the Father - The Simpsons

Programa de comédia ou variedades
The Colbert Report

Daytime Serial
General Hospital

Programa de comédia ou variedades - Especiais | Música, Prémios, Tributos
After the Academy Awards


Crianças - Especiais, Episódios
Hero of the Shadows - Supah Ninjas

Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1n2xQQeL5

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Bob Marley - O documentário


Está disponível o trailer para o documentário sobre Bob Marley, da autoria de Kevin McDonald. O filme «Marley» estreou em Berlim, onde esteve em exibição no primeiro dia do festival de cinema conhecido como Berlinale.
«Marley» retrata a história de Bob Marley desde os primeiros anos de vida até à ascensão mundial e a transformação do reggae num fenómeno global.
Este projecto do galardoado realizador escocês Kevin McDonald é muito aguardado e chega aos cinemas em Abril. Para além de imagens, vídeos e entrevistas, o documentário conta também com temas de Bob Marley, entre os quais gravações inéditas e passagens de alguns concertos. 


Fantasporto IV ( http://splitscreen-blog.blogspot.com/)



Continuamos a apresentar os nossos destaques para o Fantasporto 2012, que decorrerá no Teatro Rivoli, no Porto, de 20 de Fevereiro a 4 de Março.

Da Itália chega uma comédia nomeada para três prémios David di Donatello 2011 (Melhor Realizador, Melhor Argumento e Melhor Canção. Na história, um grupo de antigos colegas de turma volta a reunir-se 20 anos depois, ao receber uma carta do Ministério da Educação dizendo-lhes que devem repetir os exames finais do seu curso.


Do polémico cineasta japonês, autor de Suicide Club (2001), que foi alvo de uma retrospectiva no MOTELx 2011, chega Guilty of Romance, que estreou no Festival de Cannes 2011. Inspirado num caso real, o filme segue a história de uma mulher casada com um autor de novelas, que sente monotonia na sua relação. Para apimentar as coisas, decide protagonizar um filme erótico, mas acaba por descobrir o cadáver esquartejado de uma rapariga numa zona conhecida por concentrar os conhecidos "Hotéis do Amor". Guilty of Romance conclui a Saga do Ódio do autor, composta por Love Exposure (2008) e Cold Fish (2010).

Produção holandesa com estreia mundial no Festival de Toronto 2011, Lena centra-se numa jovem impopular e solitária que inicia um estranho relacionamento com um jovem popular, mas pouco confiável. Christophe Van Rompaey regressa ao Fantasporto, depois de ter vencido o prémio daSemana dos Realizadores em 2009 com Moscow, Belgium.


Da Alemanha chega uma proposta curiosa: transformar a tenebrosa história da II Guerra Mundial em Comédia. O filme tem como cenário o Hotel Lux, em Moscovo, comum ponto de encontro para os comunistas perseguidos por todo o mundo. Mas este também uma armadilha para quem é perseguido pelos agentes de Estaline. Conta com Michael Herbig (Manitou's Shoe), Thekla Reuten (In Bruges) e Jürgen Vogel (Die Welle).


O filme, que funde os conceitos de ficção e realidade, e centra-se na mente de um realizador fracassado, à medida que este envelhece e adoece. El Artifício propõe uma leitura obscura do cinema como profissão, protagonizada por Enrique Belloch.


Proposta argentina que regressa com Ricardo Darín (El Secreto de sus ojos, Carancho) como protagonista. No filme seguimos um solitário comerciante que resolve acolher um chinês que se encontra perdido em Buenos Aires. Un cuento chino foi nomeado para 14 prémios argentinos do cinema, onde venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz Secundária, recebeu uma nomeação para Melhor Filme Ibero-Americano nos prémios Goya 2012 e venceu o prémio de Melhor Filme e Prémio do Público, no Festival de Roma 2011.


Documentário sobre o realizador e animador norte-americano Bill Plympton, nomeado para dois Óscares de Melhor Curta-metragem de Animação com Your Face (1987) e Guard Dog (2004) e que em 2009 venceu o Grande Prémio do Fantasporto com Idiots and Angels (2008).

Redshoes canta divas indie

Rita Redshoes vai partir para a estrada com uma nova proposta chamada "The Other Women - O Mundo nas Canções d'Elas".

Como o nome indica, o espectáculo é dedicado a mulheres e por ele vão passar originais de PJ Harvey, Patti Smith, Joni Mitchell, Dolly Parton, Lhasa de Sela, Joan Jett, Amélia Muge, Loretta Lyn e Sheryl Crow, entre outros.

«Resultado da sua inquietação, Rita Redshoes sempre se questionou sobre a importância que o 'ser mulher' tem na caracterização da sua criatividade. Dessa descoberta, quase evidente, resultou a concepção de um concerto de características algo diferentes das que lhe são habituais: uma homenagem às autoras, compositoras e intérpretes que pela sua criatividade a inspiraram desde que despertou para a música», explica a compositora em comunicado de imprensa.

A primeira data está marcada para o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, no Jardim de Inverno do Teatro de São Luiz, em Lisboa. Seguem-se passagens por Tomar, Sines, Leiria, Sesimbra, Torres Vedras, Porto e Beja. Confira as datas em baixo.
8 de Março/19h e 22h ­ Jardim de Inverno, São Luiz Teatro Municipal ­ Lisboa
9 de Março /21h30 ­ Cine-Teatro Paraíso ­ Tomar
17 de Março/21h30 ­ Centro de Artes ­ Sines
7 de Abril/21h30 ­ Teatro Miguel Franco ­ Leiria
21 de Abril/21h30 ­ Cine-Teatro João Mota ­ Sesimbra
24 de Abril/21h30 ­ Teatro-Cine ­ Torres Vedras
6 de Maio/19h30 e 21h30 ­ Sala 2, Casa da Música ­ Porto


12 de Maio/21h30 ­ Pax Julia - Beja

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estreias 16 Fevereiro'12: Hugo, Le Havre, Le dernier vol e Jack and Jill Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1mXYBSgtz

Publicado originalmente em Split Screen

Dia 16 de Fevereiro, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:

A Invenção de Hugo (Hugo)


Ano: 2011
Realização: Martin Scorsese
Argumento: John Logan e Brian Selznick
Género: Aventura, Drama Familiar
Elenco: Asa Butterfield, Chloë Grace Moretz, Christopher Lee, Ben Kingsley, Sacha Baron Cohen, Jude Law e Emily Mortimer

Paris, 1930. Hugo Cabret, de 12 anos, foi criado pelo pai viúvo, cujo trabalho era cuidar do grande relógio da estação de comboios de Montparnasse. Quando este morre inesperadamente num incêndio, Hugo vai viver com o seu tio. Mas, pouco tempo depois, o parente desaparece sem deixar rasto. O rapaz vê-se então obrigado a viver em segredo no interior das paredes da gare. Enquanto sobrevive à custa de esmolas e pequenos roubos, tenta arranjar o autómato do seu pai, seguro de que depois de terminado lhe trará uma mensagem. É então que conhece Isabelle, uma menina que, tal como ele, vive em quase reclusão e abandono em casa do seu tio, um misantropo e sorumbático dono de uma loja de brinquedos. Estranhamente, Isabelle tem a chave em forma de coração que encaixa na pequena fechadura do autómato. Assim, com a amizade de Isabelle, Hugo acaba por viver a maior aventura da sua vida e aprender uma lição muito importante sobre os outros e sobre si mesmo. Realizado por Martin Scorsese, "A Invenção de Hugo" é baseado no best-seller de Brian Selznick, que se inspira na verdadeira história do cineasta Georges Méliès (1861-1938). Depois de ganhar o Globo de Ouro para melhor realizador, está nomeado para 11 Óscares, entre os quais melhores filme, realizador e argumento adaptado.
Outras sugestões:


Le Havre (Le Havre)


Ano: 2011
Realização: Aki Kaurismäki
Argumento: Aki Kaurismäki
Género: Drama, Comédia
Elenco: André Wilms, Blondin Miguel e Jean-Pierre Darroussin
Cansado da sua pouca sorte como escritor, Marcel Marx (André Wilms) deixa a sua vida para trás e parte com a mulher Arletty (Kati Outinen) para Le Havre, uma pequena cidade portuária do Sul de França. Ali, num recomeço incomum, ele torna-se engraxador de sapatos, algo que faz alegremente e sem perder o optimismo nem a dignidade que lhe é característica. É então que conhece Idrissa (Blondin Miguel), uma criança africana refugiada, que planeia chegar a Londres, onde encontrará a família. Sem saber o que fazer àquela criança, decide levá-la consigo para casa e tornar-se seu protector. Porém, mesmo contra o cinismo da sociedade, dos problemas que acabam por surgir com a polícia e da doença que ameaça a vida de Arletty, ele não desiste da sua luta por um mundo melhor. Realizado pela finlandês Aki Kaurismäki e estreado na última edição do festival de Cannes, onde foi aplaudido pelo público e pela crítica, "Le Havre" ganhou o Fipresci - Prémio da Crítica Internacional e o Prémio Louis Delluc, um dos mais prestigiantes galardões franceses.


O Último Vôo (Le dernier vol)



Ano: 2009
Realização: Karim Dridi
Argumento: Pascal Arnold, Karim Dridi, Sylvain Estibal e Rémi Waterhouse
Género: Drama
Elenco: Marion Cotillard, Guillaume Canet e Guillaume Marquet
Deserto do Sara, Abril de 1933. Marie Vallières de Beaumont (Marion Cotillard) procura desesperadamente o seu amante, um aviador inglês que tentava bater um recorde de velocidade entre Londres e a Cidade do Cabo, na África do Sul. Após um acidente durante a travessia, ele acabou perdido algures no deserto e Marie, também ela aviadora, decidiu partir à sua procura, lutando obstinadamente por encontrar ajuda. Quando aterra junto de uma companhia militar francesa, conhece o tenente Antoine (Guillaume Canet), que acaba por convencer a partir consigo, mesmo desafiando as ordens de Vincent (Guillaume Marquet), o seu capitão. Realizado por Karim Dridi, o filme baseia-se no livro "Le Dernier Vol de Lancaster", escrito pelo francês Sylvain Estibal, que relata a verdadeira história do aviador Bill Lancaster. Apesar das buscas incessantes, o esforço acabaria por se revelar infrutífero: Lancaster morreu, desidratado, oito dias após o acidente. O seu avião e o corpo mumificado foram encontrados pelas tropas francesas em 1963, assim como um diário de bordo onde contava os seus últimos dias.

Jack e Jill (Jack and Jill)


Ano: 2011
Realização: Dennis Dugan
Argumento: Adam Sandler, Steve Koren e Ben Zook
Género: Comédia

Elenco: Adam Sandler, Katie Holmes e Al Pacino
Jack Sadelstein (Adam Sandler) tem uma vida quase perfeita: uma carreira de sucesso, uma enorme casa com piscina, uma esposa dedicada e dois filhos que são o seu orgulho. Porém, todos temos o nosso calcanhar de Aquiles e o de Jack é Jill (também Adam Sandler), a sua irmã gémea, que consegue fazê-lo perder a cabeça a cada cinco minutos. Desta vez, Jill, que todos os anos os visita por altura do dia de Acção de Graças, resolve prolongar a sua estada por uma semana. E é então que os gémeos, que sempre se consideraram o oposto um do outro, com a inesperada ajuda do actor Al Pacino, vão acabar por compreender como a genética, no seu caso específico, é particularmente relevante. Realizada por Dennis Dugan ("Declaro-vos Marido e... Marido", "Miúdos e Graúdos"), uma comédia com argumento de Adam Sandler, Ben Zook e Steve Koren.
Sinopses: Cinecartaz Público



Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1mXYGdYgJ

Fantasporto III

Continuamos a apresentar os nossos destaques para o Fantasporto 2012, que decorrerá no Teatro Rivoli, no Porto, de 20 de Fevereiro a 4 de Março.


Estreado no Fantastic Fest 2011, Calibre 9 é uma produção francesa de acção centrada na história de uma prostituta que decide deixar a profissão apesar do seu proxeneta não gostar da ideia. Um filme sangrento, bastante inspirado na acção frenética do cinema de Luc Besson.


Antologia de histórias de vários autores que segue uma jovem que ao se encontrar obcecada por um teatro abandonado decide entrar e aí assiste a um dos mais bizarros espectáculos de sempre, como uma marioneta com traços humanos (interpretada pelo alemão Udo Kier) a contar seis histórias assustadoras.



Integrado na secção Semana dos Realizadores e vencedor do Grande Prémio do Festival Internacional de Varsóvia 2011, Rose centra-se na história de uma mulher cujo marido alemão foi morto durante a II Guerra Mundial, deixando-a sozinha na sua fazenda. Para sobreviver no pós-guerra, ela terá que contar com a ajuda de um soldado polaco.


Estreia mundial da segunda longa-metragem de Artur Serra Araújo que em 2007 venceu um Prémio Especial do Júri na secção Semana dos Realizadores por Suicídio Encomendado. Na história seguimos uma delegada de propaganda médica que se envolve inconsequentemente com médicos. O filme conta com Maria João Bastos (Mistérios de Lisboa), São José Correia (O Inimigo Sem Rosto), Catarina Wallenstein (Singularidades de uma Rapariga Loura) e José Wallenstein (A Caixa). 



Estreado na secção Golden Camera do Festival de Cannes 2011, acabou por vencer o prémio FIPRESCI do Festival Internacional de Varsóvia. Da Bulgária chega-nos a história de um jovem estudante de arte que enquanto viaja à boleia encontra Avé, uma jovem de 17 anos que fugiu de casa.



De Israel seguimos a história de uma mulher que luta contra uma adição por sexo, enquanto tenta manter um novo relacionamento e criar duas filhas. Nomeado para três prémios da Academia de Cinema Israelita, o polémico filme estreou no Festival de Cannes 2011.


O filme segue a história de um sensível jovem que se apaixona por uma bonita, mas louca mulher, acabando por se ver envolvido num triângulo amoroso, que poderá destruir a vida de todos eles. Venceu o prémio do júri no Beverly Hills Film Festival 2011 para Melhor Produtor.



John Talabot - “Fin”




John Talabot 
“Fin” 
Permanent Vacation 
5 / 5
Podia ser uma banda sonora para o outro lado da noite. Aquelas horas depois da euforia, quando um sentido de desencanto invade o que antes parecia luminoso e festivo mas, afinal, não é. Melancolia é talvez a palavra central entre os caminhos que encontramos entre Fin, o álbum que assegura a estreia (sob este nome) de John Talabot, músico que há já alguns anos é força reconhecida entre o panorama da música electrónica de Barcelona. Já assinou momentos feitos de mais cores e luz, já trabalhou para responder às solicitações da pista de dança, mas em Fin o que encontramos é precisamente o que pode morar nas horas de ressaca. Sem que busque necessariamente um programa narrativo, o disco define uma sucessão de quadros com prólogo em Depak Ine, tema que junta a evolução de uma matriz que chega mesmo a acolher ecos de memórias de registos electrónicos de sabor antigo (mas sem embarcar nos mimetismos à la oitentas de muitos outros seus contemporâneos), encenando um espaço que não deixa dúvidas sobre o tom que vai dominar o que se segue. Há breves momentos cantados. Dois deles em colaboração com Pional, estabelecendo assim pontes de diálogo madrileno, em So Will Be Nowdefinindo mesmo um magnífico exemplo de canção desenhada sobre heranças deep house. Num terceiro, Journeys (com Ekhl), revelando-se uma certa proximidade com os campos da invenção indie atual (terrenos Animal Collective e arredores) que ajudam a localizar Fin como espaço de invenção atento a outros acontecimentos do nosso tempo. Melodista e tranquila, a música de John Talabot mostra cor, dinamismo, envolvência e, sobretudo um clima emocional. Ocasionalmente sugere afinidades com a elegância minimalista de um Pantha du Prince, noutras abre horizontes a relacionamentos com outros acontecimentos e referencias que, sem perder o firme sentido de unidade que agrega o alinhamento, fazem de Fin um espaço de horizontes abertos. Desencantados, magoados. Mas não desistentes. Como que a dizer que, apesar do nome, este não é um fim. E assim nasce o primeiro álbum obrigatório de 2012.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Jack White - Cheira-me a grande álbum


Pelo menos a julgar por esta música que assinala o retorno de Jack White às canções. Um pouco de Blues e Rock na medida certa. A ver vamos. O texto que se segue foi publicado em Sound + Vision

Chama-se Love Interruption e é o single que anuncia a chegada, para breve, do álbum de estreia a solo do ex-White Stripes Jack White. O teledisco que acompanha a canção é de sua autoria e apresenta as colaborações de Ruby Amanfu (guitarra e voz), Emily Bowland (clarinete) e Brooke Waggoner (piano).


Gravações raras dos Joy Division encontradas na cave do novo restaurante de Jamie Oliver

Num dos cofres encontrados estavam gravações com imagens raras dos Joy Division

O cozinheiro Jamie Oliver, conhecido pelos seus inúmeros programas televisivos, fez uma descoberta incrível. Nas obras de remodelação de um novo restaurante em Manchester, em Inglaterra, o chef britânico encontrou vários cofres, com jóias, dinheiro, armas e, nada mais nada menos que, cassetes com gravações raras dos Joy Division e dos New Order.




O novo restaurante, que está a ser construído no edifício de um antigo banco, estava a ser escavado quando na cave descobriram os cofres, datados de 1935. Segundo a edição britânica do Huffington Post, o valor total do achado é de 1,1 milhão de libras (cerca de 1,3 milhões de euros).

Ainda não são conhecidos pormenores. Desconhece-se quem é proprietário dos cofres, mas sabe-se que muitos deles tinham ouro, jóias, e até armas. Porém, o achado que mais tem dado que falar é as gravações raras dos Joy Division e dos New Order, formados depois da morte do vocalista dos Joy Division, Ian Curtis. 

Escondidos nas paredes da cave do edifício, os cofres estavam fechados e tiveram de ser arrombados pelas autoridades de Manchester e com a autorização do Bank of England (Banco de Inglaterra).

Segundo a descrição do restaurante no site de Jamie Oliver, o edifício de três andares, construído em 1928 pelo arquitecto Edwin Lutyens, foi a partir de 1935, a sede do banco Midland. O chef explica que na cave era o local onde as pessoas de Manchester guardavam os seus bens valiosos, “como heranças, lembranças e artigos de colecção”.

A notícia surgiu na imprensa britânica na terça-feira, no mesmo dia em que Jamie Oliver inaugurou o novo espaço. Por isso, a descoberta terá acontecido nos últimos meses, não se sabendo ao certo quando.

O “tesouro” foi agora entregue às autoridades, que procuram desvendar o mistério e descobrir os proprietários ou familiares.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Blur - Novo disco a caminho



Blur: disco novo a caminho, garante guitarrista Graham Coxon
Em entrevista a jornal Daily Record, guitarrista dos Blur fala do seu novo disco a solo, dos prémios Brit e do regresso da banda de "Parklife".Os Blur vão mesmo lançar um disco novo. 

A garantia é dada por Graham Coxon, guitarrista da banda inglesa, que em abril lança também um álbum a solo, chamado A+E . 

Em entrevista ao Daily Record, Coxon comentou ainda o facto de, na próxima cerimónia dos prémios Brit, os Blur se prepararem para receber o prémio de Contributo Extraordinário para a Música. 

"É bastante bom recebermos esse prémio. Ainda não combinámos ensaiar, mas sem dúvida que vai haver outro álbum dos Blur", afirmou Graham Coxon. 

Quanto à reunião ao vivo dos Blur em 2009, Coxon considera: "Foi uma experiência que curou muitas das nossas feridas. Ficámos encantados e desabafámos muita coisa. Percebemos que ainda temos muito em comum, que somos bons amigos, que somos irmãos". 

"Havemos sempre de nos reunir e fazer coisas. Gostamos de gravar. Adoramo-nos uns aos outros e ainda gostamos de fazer música - não é um mau começo", resumiu.

Grammy's - Os vencedores

Adele foi a grande vencedora dos prémios Grammy, cuja cerimónia se realizou ontem à noite em Los Angeles. A cantora britânica levou para casa todos os seis prémios para os quais estava nomeada, incluindo os de Álbum do Ano, Gravação do Ano e Canção do Ano ("Rolling in the Deep").

Outros dos grandes vencedores da noite foram os Foo Fighters, que amealharam os galardões respetivos às categorias rock: Melhor Canção Rock (com "Walk") e melhores performances rock e hard rock/metal.

A cerimónia contou com várias atuações, entre as quais as de Paul McCartney e Bruce Springsteen, e também com uma homenagem a Whitney Houston. Stevie Wonder dirigiu-se à audiência para dizer: "Só quero dizer-te Whitney, aí no céu, que todos te amamos", e depois foi a vez de Jennifer Hudson subir ao palco para cantar "I Will Always Love You". Veja abaixo alguns dos melhores momentos da cerimónia.





Bon Iver ganhou dois prémios: Revelação do Ano e Melhor Álbum Alternativo; Skrillex dominou as categorias de dança e Kanye West as de hip-hop. Veja abaixo a lista completa de vencedores.

Gravação do Ano: Adele - Rolling In The Deep
Álbum do Ano: Adele - 21
Canção do Ano: Adele - Rolling In The Deep
Artista Revelação: Bon Iver
Melhor Performance Pop: Adele - Someone Like You
Melhor Álbum Rock: Foo Fighters - Wasting Light
Melhor Dueto Pop: Tony Bennett and Amy Winehouse - Body and Soul
Melhor Álbum Pop: Adele - 21
Melhor Álbum Hip-Hop: Kanye West - My Beautiful Dark Twisted Fantasy
Melhor Álbum Pop Instrumental: Booker T Jones - The Road From Memphis
Melhor Gravação de Dança: Skrillex - Scary Monsters and Nice Sprites
Melhor Álbum de Dança/Eletrónica: Skrillex - Scary Monsters and Nice Sprites
Melhor Álbum Pop Vocal Tradicional: Tony Bennett & Various Artists - Duets II
Melhor Performance Rock: Foo Fighters - Walk
Melhor Performance Hard Rock/Metal: Foo Fighters - White Limo
Melhor Canção Rock: Foo Fighters - Walk
Melhor Álbum Alternativo: Bon Iver - Bon Iver
Melhor Performance R&B: Corinne Bailey Rae - Is This Love
Melhor Canção R&B: Cee Lo Green & Melanie Fiona - Fool for You
Melhor Álbum R&B: Chris Brown - FAME
Melhor Performance Hip-Hop: Jay-Z & Kanye West - Otis
Melhor Colaboração Hip-Hop: Kanye West, Rihanna, Kid Cudi & Fergie - All of the Lights
Melhor Canção Hip-Hop: Kanye West - All of the Lights
Melhor Álbum World Music: Tinariwen - Tassili
Melhor Teledisco de Formato Curto: Adele - Rolling in the Deep
Melhor Teledisco de Formato Longo: Foo Fighters - Foo Fighters: Back and Forth


O "Artista" ganha sete prémios BAFTA

O Artista ganha sete prémios BAFTA

O filme francês foi consagrado na cerimónia dos prémios do cinema britânico.
"O Artista" de Michel Hazanavicius prosseguiu o seu percurso triunfal na temporada de prémios ao ganhar sete BAFTA, os prémios atribuídos pela Academia Britânica do Cinema e Televisão. Desde logo, recebeu o prémio máximo de melhor filme onde competia com "Drive", "Os Descendentes", "As Serviçais", "A Toupeira" e "Temos de Falar sobre o Kevin".

"O Artista" igualou o número de estatuetas conquistadas pelos filmes mais premiados nas duas edições anteriores dos BAFTA: "O Discurso do Rei" e "Quem Quer Ser Bilionário". O filme sobre a transição do cinema mudo para o sonoro, que estava nomeado em 12 categorias, ganhou nas categorias de melhor filme, realizador, ator, argumento original, fotografia, banda-sonora original e guarda-roupa.

O actor francês Jean Dujardin ("O Artista"), venceu o galardão de melhor ator, onde estava nomeado ao lado George Clooney ("Os Descendentes"), Brad Pitt ("Moneyball – Jogada de Risco”) e Michael Fassbender ("Shame").

Meryl Streep ganhou o prémio BAFTA para melhor atriz pela interpretação da antiga primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, em "A Dama de Ferro". A atriz estava noemada pela 14ª vez e concorria com Bérénice Bejo ("O Artista"), Michelle Williams ("A Minha Semana com Marilyn"), Tilda Swinton ("Temos de Falar sobre o Kevin") e Viola Davis ("As Serviçais").

Nas categorias de melhor ator secundário, a atriz norte-americana Octavia Spencer foi premiada pelo seu papel no filme histórico "As Serviçais", e Christopher Plummer, foi consagrado, aos 82 anos, pelo papel de um homem que assume a sua homossexualidade em "Beginners - Assim é o Amor".

"Senna", do realizador britânico Asif Kapadia, sobre o piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna, foi considerado o melhor documentário. Este filme, que traça o percurso desportivo do piloto, que faleceu aos 34 anos num acidente durante o Grande Prémio de San Marino, conquistou ainda o BAFTA de melhor montagem.

"A Pele Onde Eu Vivo", de Pedro Almodóvar, venceu o galardão de melhor filme estrangeiro, categoria na qual concorria com "Uma Separação" do iraniano Asghar Farhadi, "Pina", o documentário de Wim Wenders, e "Potiche", a comédia do francês François Ozon.

Esta foi a terceira vez que Almodóvar conquistou este troféu, depois de "Fala com Ela" (2003) e "Tudo Sobre a Minha Mãe" (2000).

"Rango" venceu o BAFTA de melhor filme de animação.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Grammy´s: The Beach Boys de volta aos palcos com «Good Vibrations»



A mítica banda americana The Beach Boys regressaram hoje aos palcos, após mais de 20 anos de ausência, na cerimónia dos prémios Grammy em Los Angeles, onde tocaram o clássico «Good Vibrations».

A banda pôs o público a trautear a música e a dançar, incluindo a cantora Lady Gaga.

A anunciada reaparição de «The Beach Boiys» foi precedida por uma pequena homenagem rendida pelas bandas «Maroon 5» e «Foster The People», nos temas «Surfer Girl» e «Wouldn't It Be Nice», respetivamente.

Adele e Foo Fighters, os grandes vencedores dos Grammy's, numa cerimónia marcada pela morte de Whitney Houston

Los Angeles, 13 fev (Lusa) -

A artista britânica Adele foi a grande vencedora da 54.ª edição dos Grammy, com seis prémios, logo seguida dos Foo Fighters, vencedores de cinco galardões, numa cerimónia marcada pela morte de Whitney Houston.

Adele, de 23 anos, confirmou as expetativas e conquistou todos os galardões para os quais estava nomeada: "melhor canção", "melhor letra" e "melhor videoclip de curta duração" para o tema "Rolling in the Deep", "melhor álbum do ano" e "melhor álbum pop" para o seu segundo disco "21", e "melhor performance pop a solo" com "Someone Like You".

"Este disco foi inspirado numa relação miserável e este foi um ano que mudou a minha vida", admitiu a britânica, que realizou a sua primeira atuação pública durante a cerimónia de entrega dos prémios musicais, cinco meses depois de ter sido operada às cordas vocais, e pôs de pé os espetadores com uma interpretação de "Rolling in the Deep"

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Outros olhares

Publicado originalmente em sound + vision


Fotos: Artomattic

O tumblr Artomattic apresenta uma série de visões de capas de discos com história. Em sucessão mostramos aqui as interpretações de David Marsh para With The Beatles dos Beatles, Aladdin Sane de David Bowie e The Man Machine dosKraftwerk. Entre as demais criações já apresentadas contam-se ainda, entre outras, visões para as capas de Screamadelica, dos Primal Scream, Odelay de Beck, London Calling dos Clash, Animals dos Pink Floyd, Fools Gold dos Stone Roses ou True Faithdos New Order. 

Podem ver estas e outras capas aqui.