quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Thom e o seu "super - grupo"


O líder dos Radiohead editou há pouco tempo dois temas novos. Depois de se apresentar a solo, no álbum “The Eraser”, de 2006, volta a provar que há vida para além da banda britânica. O novo projecto ainda não tem nome.

Flea, o virtuoso baixista dos Red Hot Chili Peppers, é um dos nomes mais sonantes deste “supergrupo”, refere o britânico “The Guardian”. Também o brasileiro polivalente Mauro Refosco, Joey Waronker (colabora com os REM) e Nigel Godrich – produtor de longa data dos Radiohead – foram recrutados para tocar as músicas de “The Eraser” e (provavelmente) novos temas ao vivo. Entretanto, foram já anunciadas duas actuações para os próximos dias 4 e 5 de Outubro, no Orpheum Theatre, em Los Angeles.

“Nas últimas semanas estive a juntar uma banda para nos divertirmos e tocarmos o material de The Eraser ao vivo e as novas músicas...vamos ver se resulta”, escreve Thom Yorke no site dos Radiohead. Alerta, mesmo assim, para a duração do concerto, no mesmo texto. “Não temos um nome e a actuação não vai ser muito comprida porque, bem, ainda não temos muito material

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Hobbit em 2010


A New Line Cinema, o estudio de Hollywood que está por trás do filme baseado no livro de J.R.R. Tolkien "O Hobbit" - que dá origem à trilogia "O Senhor dos Anéis" - conseguiu um acordo com os representantes dos herdeiros do escritor, que exigiam à produtora 150 milhões de dólares (cerca de 104 milhões de euros) pela realização do filme.
Segundo o processo, os herdeiros sentiram-se enganados pelos estúdios na altura da realização de "O Senhor dos Anéis", acusando a produtora de ganância por ter arrecadado 6 mil milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de euros), valores divididos pela bilheteira, DVD e merchandise, não falando dos 11 Óscar ganhos. O acordo conseguiu que os herdeiros de Tolkien suspendessem as objecções à realização do filme,, no entanto, os valores envolvidos não serão trazidos a público.
Segundo o filho de Tolkien, Christopher, o principal benificiário do acordo será a fundação Tolkien Trust, criada para apoiar obras de benificiência por todo o mundo.
"O Hobbit" é a precuela do "Senhor dos Anéis" e conta como Bilbo Baggins encontra o anel. Será dividido em duas partes e a primeira estreará en 2011, com a realização a cargo de Guillermo del Toro e a produção nas mãos de Peter Jackson, realizador da trilogia "O Senhor dos Anéis"


Segundo a Revista SET, a New Line Cinema, em parceria com a MGM, irá produzir a tão esperada versão cinematográfica de O Hobbit.
A versão do cinema talvez seja um pouco diferente do que os fãs leram nos livros. Afinal, Peter Jackson, o homem por traz da direcção-executiva do projecto, prometeu dois filmes em sequência para O Hobbit. No entanto, para conseguir isso, é provável que o filme aborde histórias paralelas a aventura de Bilbo Bolseiro.
No elenco do filme, é provável que vejamos alguns dos actores/personagens da trilogia do anel, como Gandalf, Elrond, Aragorn (?) entre outros. A cadeira do director do filme deverá ser ocupada por Guillermo Del Toro, director de O Labirinto de Fauno.


SOBRE O HOBBIT
“O protagonista do livro é o hobbit Bilbo Baggins, um dos mais respeitáveis e pacatos habitantes da Vila dos Hobbits. Bilbo, entretanto, tem sua vidinha tranqüila virada do avesso quando, certa manhã, o grande mago Gandalf aparece na soleira de sua porta. Junto com treze anões – Thorin Escudo de Carvalho e seus doze companheiros – Gandalf convoca um relutante Bilbo para uma perigosa aventura: viajar até Erebor, a Montanha Solitária no distante Leste, destruir o terrível dragão Smaug e recuperar o tesouro do Reino sob a Montanha, roubado por Smaug e que pertencera aos antepassados de Thorin. ” Fonte: Valinor.com.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Taking Woodstock ~ Que pena este cartaz...

De facto, os filmes não são apenas a sua imagem promocional. Mas, por vezes, as componentes do marketing acabam por ter qualquer coisa de implacavelmente revelador. Veja-se este cartaz de lançamento de Taking Woodstock, de Ang Lee, no Reino Unido. Se o filme padece de uma trágica dificuldade para emprestar consistência (humana e simbólica) às suas personagens, o cartaz reflecte isso de forma desastradamente anedótica: estamos perante um arranjo tosco de figuras mais ou menos caricaturais cujo conjunto não tem unidade, nem sequer no mero plano gráfico.
Quem sabe o que foi o Festival de Woodstock, que pode reconhecer aqui? Nada. Quem não sabe, que motivação recebe? Nenhuma, a não ser a de que talvez esteja perante uma reedição involuntária das mais banais "comédias para adolescentes". É pena, quanto mais não seja porque, em qualquer caso, o esforço de Ang Lee não merecia ser reduzido a esta irrisão.
in sound+vision

domingo, 27 de setembro de 2009

Muse ~ playback não é para eles



Num programa da televisão italiana, a banda britânica mostrou o seu descontentamento por ter sido obrigada a fazer playback de uma forma original.
Os Muse actuaram num programa de televisão italiano em playback ... Mas a banda não se mostrou muito contente com a "obrigação" e resolveu mostrar o seu descontentamento apresentando o novo single "Uprising" com os três elementos da banda a trocarem de instrumentos .
Assim, o vocalista Matthew Bellamy passou para a bateria , onde se divertiu com batidas fora do ritmo, o baixista Cristopher Wolstenholme pega na guitarra de Bellamy e nos teclados e o baterista Dominic Howard atira-se ao baixo de Wolstenholme e às vocalizações .
A encenação continua na entrevista realizada pela apresentadora depois de a banda actuar. Veja o vídeo abaixo.



inhttp://blitz.aeiou.pt/?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/51894

sábado, 26 de setembro de 2009

Yardbirds ~ mais uma "reunião"

Eric Clapton e Jeff Beck, dois dos guitarristas que passaram pelos Yardbirds, vão dar um concerto em conjunto em Londres.
O espectáculo único está marcado para o dia 13 de Fevereiro de 2010 na O2 Arena da capital britânica, sendo a segunda vez que as lendas do rock tocam no mesmo palco, nos últimos tempos.
«Eric [Clapton] e eu tocámos juntos no Japão, no início do ano e divertimo-nos imenso. Desde aí mantivemos o contacto e temos falado sobre fazer algo parecido para os nossos fãs», comentou Jeff Beck citado pela Uncut. «Sempre considerei o Jeff Beck, como um dos melhores guitarristas vivos. É um amigo, um tipo espectacular e um músico dotado. Divertimo-nos tanto no Japão que é natural voltarmos a tocar juntos», disse por seu lado Eric Clapton.
Os Yardbirds tiveram várias formações, entre o nascimento em 1963 e a separação em 1968. Keith Relf, Anthony Topham, Chris Dreja, Paul Samwell-Smith e Jim McCarty foram os membros originais do grupo, uma formação pela qual passou, além de Clapton e Jeff Beck, Jimmy Page. Em 1968, o famoso guitarrista britânico fundou os New Yardbirds ao lado de Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham, hoje em dia mais conhecidos pelo nome que viriam a assumir ainda nesse ano, Led Zeppelin.
Jim McCarty e Chris Dreja reformularam os Yardbirds originais nos anos 90. A reunião resultou num disco com novas versões de temas antigos do grupo, intitulado "Birdland" e editado em 2003, ao lado de discos ao vivo registados já no novo século, tais como "Live at B.B. Kings Blues Club", lançado em 2007. A formação do grupo tem mantido a tradição de ir mudando ao longo dos anos. Hoje em dia, apenas restam o baixista Chris Dreja e o baterista Jim McCarty como membros originais da veterana banda.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

13 Most Beautiful...Songs for Andy Warhol's Screen Tests



Isto sim considero uma grande notícia:

Treze dos "screen tests" que saíram da Factory de Andy Warhol dos anos 1960 vão ser apresentados em filme concerto. "13 Most Beautiful...Songs for Andy Warhol's Screen Tests"
Treze dos "screen tests" que saíram da Factory de Andy Warhol dos anos 1960 - Warhol montava a câmara de 16 mm, a "estrela" ou aspirante a isso sentava-se e aguentava, durante dois minutos e meio, o silêncio, o vazio como podia... - vão ser apresentados em filme concerto. "13 Most Beautiful...Songs for Andy Warhol's Screen Tests", projecto comissariado pelo Andy Warhol Museum e Pittsburgh Cultural Trust, apresenta esses testes de imagem, momentos de "revelação", onde aparecem Nico, Lou Reed, Edie Sedgwick, Dennis Hopper, Paul America, Jane Holzer, Ingrid Superstar ou Mary Woronov, com música tocada ao vivo pelo duo Dean & Britta: Dean Wareham, que integrou os Galaxie 500, banda indie norte-americana, e Britta Phillips, ex-Luna.
Isto vai acontecer no 17º Curtas de Vila do Conde Festival Internacional de Cinema (de 4 a 12 de Julho), na secção REMIXED, que explora as relações do som, música e imagem em movimento. A mesma onde o festival apresenta ainda filmes-concerto de Paulo Furtado (Legendary Tiger Man) e do brasileiro Vinícius Cantuária, com o músico japonês Takuya Nakamura.
O festival encomendou a Furtado, acompanhado por mais três músicos, a interpretação de uma banda sonora original para "Tabu"(1931), de Murnau. Quanto a Cantuária terá uma dupla apresentação no 17º Curtas: partilhará o palco com Nakamura (uma encomenda do Curtas, que alia a electrónica à banda sonora dos filmes "Ny Ny", 1957, de Francis Thompson e "Manhatta", 1920, de Paul Strand e Charles Sheeler) e apresenta o mais intimista "Filme Imaginário".

U2 em Coimbra ~Yes !!!


Os U2 vêm a Portugal em 2010, para um concerto no Estádio Cidade de Coimbra, no dia 2 de Outubro. A notícia é oficial e está confirmada no próprio site oficial dos U2.

O grupo encontra-se a promover o último álbum de originais, "No Line on the Horizon", através da megalómana digressão 360° Tour que dura até ao próximo ano. A estrutura do palco é original: está situada no meio da arena (e não num dos topos, como é normal) e prevê, tal como o nome da digressão sugere, um raio de 360º.

Trata-se do quinto concerto do grupo de Bono em Portugal, e o primeiro no centro do país. Os U2 deram um concerto em 1982 no Festival Vilar de Mouros, quando ainda eram desconhecidos pelo público nacional. 11 anos depois, a banda, já mundialmente famosa, regressa a Portugal para um mega-concerto no antigo Estádio de Alvalade, em Lisboa, durante a fase da Zoo TV Tour. Em 1997, o grupo regressa ao mesmo recinto, através da ainda mais gigantesca PopMart Tour.

O último concerto dos U2 no nosso país ocorreu em Agosto de 2005, no novo Estádio de Alvalade, no dia em que foram condecorados oficialmente pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.Os U2 vêm a Portugal em 2010, para um concerto no Estádio Cidade de Coimbra, no dia 2 de Outubro. A notícia é oficial e está confirmada no próprio site oficial dos U2.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AIR




Data de Formação:1995
Local de Nascimento:Paris
País de Origem:França
Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel são a alma dos Air, um dos muitos colectivos surgidos em França no final da década de 90, responsáveis por um crescendo constante das produções francófonas no campo da música electrónica. A reunião da dupla ocorreu quando Dunckel, que pertencia na altura a um conjunto chamado Orange, conheceu Godin através de Alex Gopher, quando este, também parte integrante dos Orange, convidou Nicolas a juntar-se ao conjunto. Os caminhos entretanto cruzados provaram ser os ideais, e o que é facto é que Gopher partiu em busca da carreira a solo e Godin juntou-se a Dunckel para formar os Air em 1995. As primeiras movimentações ocorreram nos dois anos seguintes, quando gravaram uma série de singles, despertando desde logo o interesse de vários catálogos, acabando por assinar com a Virgin. "Moon Safari" editado em 1998 indicou claramente os preferenciais desejos criativos do duo, embalado pela melhor música disco, mas igualmente com uma série de outras influências, desde a música francesa, aos mais contemporâneos ritmos electrónicos. "Sexy Boy" foi um dos singles vencedores do disco, promovendo mais ainda a imagem de um grupo singular. No ano 2000 o agrupamento francês foi o responsável pela banda sonora do filme "As Virgens Suicidas", realizado por Sofia Coppola, antes de, em 2001, editarem "10 000 Hz Legend", onde partilharam temas com nomes como Beck, entre outros. O disco teve inclusivamente direito a apresentação ao vivo em Portugal em Novembro de 2001, num concerto realizado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.Já em Fevereiro 2002, a dupla francesa editou um mini álbum de remisturas de temas originalmente incluídos em "10 000 Hz Legend", a que chamou "Everybody Hertz". No Verão do mesmo ano, o escritor italiano Alessandro Baricco convidou JB Duncknel e Nicolas Godin para actuar num teatro enquanto o poeta declamava algumas composições de sua autoria, incluídas na obra "City". O espectáculo foi para a frente e teve lugar no Teatro Valle, em Roma, em Novembro de 2002. Os Air gravaram mais de uma hora de música original, misturada pelo produtor dos Radiohead Nigel Godrich, e os textos de Baricco, sobre histórias do Oeste, foram adaptados à peça.



O Pocket Symphonie, meu favorito de toda a discografia, veio substituir os ansiolíticos e afins.

No Blitz publicaram este texto sobre o ábum que acho coerente evai de encontro ao que sinto quando ouço o álbum.

Câmara lenta Dupla francesa encosta o foguetão à berma e foge num dirigível. Xanax ou medicina alternativa?

O novo álbum da banda que, há nove anos, ofereceu Moon Safari a um planeta pop com sede de ar fresco devia vir com um autocolante colado no plástico da caixa – não a chamar a atenção para o facto de esta ser, de facto, a mesma banda de Moon Safari, mas para obter, precisamente, o efeito contrário. Expliquemo-nos: este não é o duo que, em 1998, combinava o dedilhar parcimonioso de guitarras acústicas com teclados de algodão e orquestrações de pompa subtil roubadas a Burt Bacharach.
Air Pocket Symphony Virgin/EMI Ou dos retro-desvarios de saturação sintetizada de «Sexy Boy» e, mais recentemente, da electrónica desinfectada, lunar mas ondulante de «Surfing On a Rocket». A dupla Nicolas Godin/Jean-Benoît Dunckel reincide na planura estritamente decorativa da banda-sonora de Virgin Suicides, matéria de repetições, fórmulas exploradas em espiral e desapego ao formato canção que fez dos Air astronautas famosos. Não que sejam assim tão cirúrgicos na separação das águas do seu aquário – já havia alguma new-age não-esotérica em Talkie Walkie (2004) –, mas nunca como agora o ritmo foi tão lento, o mutismo tão pronunciado, a imobilidade tão assumida. Não é difícil gostar de Pocket Symphony: a honestidade do título transporta-nos, de imediato, para um conceito de micro-música, minúcia de gastronomia japonesa, precisão de ourives. Exemplos: «Photograph», sucessão de acordes dispostos como tapetes voadores; «Mayfair Song», piano esparso sem adiposidade colateral – muito mais Debussy do que Bacharach; «Spacemaker», período imediatamente anterior ao último cerrar dos olhos, sob colchão de espuma. Mas nem tudo é pacífico nos Air de 2007: Jarvis Cocker e Neil Hannon são convocados e não marcam golos, contagiados que são pelo adormecimento do jogo a meio-campo; «Mer Du Japon», o único momento de maior sobressalto, é uma mera aceleração sem altos e baixos no equalizador. Dunckel e Godin nunca estiveram tão perto da música ambiente e isso é bom e mau, ao mesmo tempo – tudo depende das nossas insónias.

Lou Barlow ~ Goodnight Unknown

Lou Barlow é um homem curioso. Membro fundador dos retornados Dinosaur Jr., dos Sebadoh e da Folk Implosion, o músico sempre arranjou forma de se incompatibilizar com os outros e investir o seu capital criativo em projectos paralelos. Ficaram na memória colectiva os míticos conflitos de personalidade entre o guedelhudo grisalho J Mascis e o eterno adolescente Barlow. À boleia dessa permanente discórdia, Lou seria expulso dos Dinosaur Jr. mas a eles voltaria mais tarde. E os jurássicos aí estão, amigos como dantes (ou nem tanto), e com álbum novo, "Farm", editado já neste 2009.Apesar da vasta discografia que assina, o músico conta apenas dois discos em nome próprio, "Emoh" de 2005 e este "Goodnight Unknown". Nestas curtas canções (a maioria não chega aos três minutos), sente-se a brisa seca do lo-fi, um som cultor da baixa qualidade de gravação e de instrumentação barata, que Barlow ajudou a popularizar na viragem para os anos 90. Para essa secura contribui ainda a bateria de Dale Crover, dos Melvins, em quase metade do disco. Já Lisa Germano é convidada a cantar na belíssima 'Too Much Freedom' - ela que também regressa este ano com "Magic Neighbor".Este segundo disco é, em comparação, mais sujo e mais cru do que o álbum de estreia, que era essencialmente acústico. Onde "Emoh" punha água na fervura, tornando as canções mais delicadas e pop, "Goodnight Unknown" insiste em soar roufenho e, a tempos (só a tempos), mostra alguma filiação com uma pop desnatada e sobretudo desmaiada. Passe-se imediatamente a 'The Right' ou a 'One Machine, One Long Fight' para o tira-teimas. A bateria (não é coincidência que Crover esteja em ambas) marca o ritmo, a galope, enquanto a guitarra e voz seguem a trotar no espaço que lhes sobra.Consta que Barlow e restantes músicos gravaram estas canções muito depressa e nota-se essa urgência num disco que não chega aos 40 minutos. Pode sempre argumentar-se que é essa a política de trabalho de Lou e que o ganho das guitarras, a distorção e as colunas de feedback pertencem mais à constelação Dinosaur Jr. - e todos estes argumentos farão sentido. Mas parece incontornável que, em ano de regresso da banda que lhe deu nome (e da qual fará as primeiras partes na América), o regresso a solo de Lou Barlow terá o efeito tristonho de uma folha caída de Outono: ajuda a cobrir de tons escuros a calçada mas é varrida à primeira chuva.

em: http://cotonete.clix.pt/#

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ALL YOU GOT TO DO IS FALL IN LOVE


Hometown: Charlotte NC US

THIS SUMMER ALL YOU GOT TO DO IS FALL IN LOVE...
WITH BENJI HUGHES


A Love Extreme, 25 Song Debut Album, In Stores July 22 From New West Records


Los Angeles, CA -- Hidden behind flowing rusty hair and Shakespearean beard is Benji Hughes, a complex, and often funny, dreamer with a harmonious voice. The singer songwriter from North Carolina subtly infuses his music with flavors and colors, evoking the numerous feelings that love brings. From happiness to misery, Benji describes relationships with friends, women and life in general. New West Records will release Benji’s debut, 25 song, two album set, A Love Extreme on July 22nd.


Benji, excited to share his songs with the world, is about to embark on a two-week run with indie-rock royalty Rilo Kiley. The dates take him and his band (Keefus Ciancia, Jonathan Wilson, Barbara Gruska and Gus Seyffert) from New York, through DC, the Carolinas and Texas to Los Angeles.


A highly original wordsmith, Benji can tap into the highs of love, find humor there, but also embrace the lows with melodic pieces that stir the soul. From the uplifting tracks “So Well” and “All You Got To Do Is Fall In Love” to the darker “Even If” and “You Stood Me Up” his lyrics tell a well crafted story regardless of the underlying mood. Benji’s natural songwriting skills and musical depth are what brought him to New West. A casual acquaintance of the former house painter suggested he send some recordings, unsolicited, to a long time friend of New West who played the songs for label President Cameron Strang. The relationship and story built from there.


A Love Extreme was recorded in Silverlake, CA in collaboration with Keefus Ciancia, a top LA session musician and producer who regularly works with the likes of T-Bone Burnett, Cassandra Wilson and Everlast. Also integral to the album was multi-instrumentalist Gus Seyffert (Inara George, Sia). Benji & Gus recorded several of the tracks including “Waiting For An Invitation” and “All You’ve Got To Do Is Fall In Love” in Gus’ living room with the bulk of the album being recorded at Keefus’ Silverlake studio.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Takkiceland ~ Fim


Citação do blog: http://takkiceland10.blogs.sapo.pt/

Takkiceland foi um sonho bonito e que me deu momentos inesquecíveis. Mas chegou a hora de assumir o inevitável...
Assim, venho por este meio assumir perante todos vós que o projecto takkiceland e o desejo de ir à Islândia juntamente com outros fãs dos Sigur Rós, chegou ao fim. Acho que não faz qualquer sentido apontar hoje razões que sustentem esta minha decisão; Seja como for, faço-o porque desde o (não) encontro de Aveiro ficou claro que não vale a pena alimentar mais uma ilusão.
Agradeço todos os momentos bons que vivi, todos os instantes em que sorri e fui feliz por ter tentado concretizar este sonho e agradeço principalmente o empenho de todos aqueles que partilharam o meu sonho e dele se apropriaram! O meu objectivo era exactamente esse... Não vou particularizar, mas os que estiveram mais próximos de mim ao longo deste ano sabem de quem eu falo! Todos vocês ficarão sempre aqui, nas minhas memórias e num cantinho especial do meu coração! E podem estar certos que terão sempre aqui um amigo, que ficará muito feliz com uma visita vossa, um convite, ou uma palavra.
Se takkiceland não serviu para ir à Islândia em determinados moldes, enriqueceu-me e fez-me crescer, porque deu-me mais alguns amigos! E peço também desculpa a todos aqueles que defraudei, mas parto de consciência tranquila porque sei que mais não podia fazer!
Pessoalmente, o fim deste projecto não significa que abandone o meu sonho. Na minha vida, nunca fui pessoa de desistir facilmente de nada! O sonho será apenas adiado, até porque agora a minha vida assumiu outras prioridades, fundamentais para mim e para o meu futuro! Mas, um dia irei lá de certeza absoluta! Ir à Islândia e conhecer alguns dos locais retratados no Heima é uma das viagens da minha vida.
Obrigado por tudo, pela vossa amizade, pelo vosso esforço e dedicação e por terem um dia acreditado e confiado em mim.
Para finalizar, deixo apenas uma mensagem muito simples; acreditem sempre nos vossos sonhos por mais utópicos que possam parecer, ouçam todos os dias a voz do vosso coração e olhem para a vida sempre de frente, com um sorriso imenso! E deixem que a música em geral e a dos Sigur Rós, em particular, seja, todos os dias da vossa vida, aquela luz irresistível...
Com Hoppipolla sonhei, com Hoppipolla me despeço! (se não for por mais nada, fiquemos pelo menos todos orgulhosos por termos posto a Antena 3 a tocar esta música um dia...)
Sejam felizes, por favor...
B&A
João Tavares

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Um grande obrigado aos meus 9 seguidores!

Já visitei os respectivos blogs/páginas e fico contente com a semelhança dos gostos estragados!

How Nirvana's Bleach brightened up grunge


The band's first album combined the epic rock of Aerosmith with the gentle melodies of the Beatles to create a slow, stoned groove absent in later records.
I found the recent controversy over Kurt Cobain's avatar in Guitar Hero 5 incredibly uncanny. Why? For the past week, I had been listening to Bleach, Nirvana's debut album, in preparation for the forthcoming legacy reissue on Sub Pop. The sudden appearance of a pixelated Cobain singing Bon Jovi or Public Enemy tracks is certainly an unreal and psychedelic transition from their early days.
For myself, and many other Nirvana fans, Bleach is the key to getting the whole Nirvana experience. Recording began on Christmas Eve, 1988, with a budget of just over $600 (£370), which makes the album a triumph of rock'n'roll over economics. With limited time in the studio, what producer Jack Endino achieved – distilling Nirvana's live act on to record – is nothing short of fantastic.
It's been widely documented that Cobain improvised the Bleach lyrics on his way to the studio, and the words lack the lyrical complexities explored on further Nirvana releases. However, the impromptu nature of the lyrics caught the nihilism of Cobain's life in Aberdeen, Washington. Bleach's spontaneity captures the boredom of life as a beautiful loser in a small town.
Bleach could be the best Nirvana album. While Nevermind was built on huge, powerful riffs and big pop songs (an agenda Cobain was keen on), Bleach is a slow, stoned groove, reminiscent of Black Flag's My War. The guitar dirges almost threatened to overcome the record, yet within the punk rock and grunge howls, are the embryonic stages of stadium-sized Nirvana.
The budget production of Bleach set a template for Nirvana and, after the release of the highly-produced Nevermind, Cobain often referenced Bleach's back-to-basics approach (an approach that informed their post-Nevermind record, In Utero.) If Cobain had survived fame, I think he would have gone on to make stripped-down records similar to Johnny Cash's American series.
I'd hesitate to say Bleach was "of its time", because no matter what year Nirvana released it, they would have made a relatively big pop culture impact. People will always get, recognise and love Cobain's songwriting. And, strangely enough, the DIY economies and heavy grunge of Bleach would fit in perfectly with similar contemporary bands around now such as Meth Teeth, Wavves, Pens, Mazes and Male Bonding.
Put simply, the songwriting craft of Bleach has not dated. Not all is grunge: Bleach contains traces of the Sturm und Drang sludge of Sabbath, the cinematic swipes of the Wipers, the epic rock of Aerosmith and the melodies of the Beatles.
Though finished in late '88, it took Sub Pop over a year to find the financing to release Bleach. And now, 20 years later, they are releasing it again. It's a classic record. And after all the fuss over Guitar Hero, I can't wait for something that will shine a light on a much cooler entry in the Nirvana musical canon.

sábado, 19 de setembro de 2009

Haverá maior banda? (parte III)


Os Magnetic Fields são para mim uma das maiores bandas de todos os tempos, sons fantásticos letras cruas e desarmantes, bastante irónicos e até patetas, enfim tudo o que procuro numa banda.
Há um álbum que aqui já mencionei o 69 love songs, que é uma obra prima e que aconselho a todos os amantes do verdadeiro Indie song que o ouçam, descobri algumas curiosidades acerca desse album:
1. Na lista de instrumentos usados para gravar o álbum triplo "69 Love Songs", dos Magnetic Fields, consta a guitarra portuguesa (como "fado guitar").

2. O tinnitus é uma doença muito comum nos músicos: é a persistência de um som de fundo num ouvido que não está em sintonia com o que se passa no exterior. Entre as vítimas, contam-se nomes famosos como Bono (dos U2), Beethoven, Jeff Beck, Eric Clapton, Moby, Neil Young, Pete Townshend (dos Who), Al Di Meola, Charlie Haden e Barbra Streisand.Stephin Merritt, o líder dos Magnetic Fields, é outros dos músicos que sofre desta doença auditiva que serviu de inspiração ao álbum do seu grupo "Distortion", rico em feedbacks, precisamente uma das causas comuns do tinnitus.Blixa Bargeld, o líder dos Einstürzende Neubauten, também se baseou no tinnitus, de que também sofre, para o álbum do seu colectivo "Silence Is Sexy". A referida doença aparece inclusivamente nos créditos do disco.

Por fim deixo aqui a letra da música: I don't want to get over you que pertence a 69 love songs


I don't want to get over you.
I guess I could take a sleeping pill and sleep at will and not have to go through what I go through. I guess I should take Prozac, right, and just smile all night at somebody new,
Somebody not too bright but sweet and kind who would try to get you off my mind.
I could leave this agony behind which is just what I'd do if I wanted to, but I don't want to get over you cause I don't want to get over love.
I could listen to my therapist, pretend you don't exist and not have to dream of what I dream of; I could listen to all my friends and go out again and pretend it's enough, or I could make a career of being blue--
I could dress in black and read Camus, smoke clove cigarettes and drink vermouth like I was 17 that would be a scream but I don't want to get over you.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Radiohead e Blur apoiam pirataria

Membros dos Pink Floyd, Radiohead e Blur estão a fazer pressão junto do governo britânico para que este abandone a proposta de cortar o acesso à internet a todos aqueles que forem apanhados a fazer partilha ilegal de ficheiros online.
Esta medida, já levada a cabo em países como a França e proposta para ser usada em toda a União Europeia, prevê a colaboração entre as autoridades e os provedores de acesso à internet de cada país, numa tentativa de afastar os processos por pirataria dos tribunais ao cortar o mal pela raíz, ou seja, no acesso individual à internet.
A intenção das autoridades levou a que músicos como Billy Bragg, Nick Mason (Pink Floyd), Ed O'Brien (Radiohead) e Dave Rowntree (Blur) fundassem a Featured Artists Coalition (FAC), uma associação cujo único propósito é defender os interesses dos artistas com obra gravada, baseando-se na premissa de que a partilha de ficheiros na internet funciona como potenciador da compra de bilhetes para concertos e merchandise, apesar da óbvia influência na descida dos números de vendas de discos. «A minha geração cresceu sob o ponto de vista de que tens de pagar pela tua música. Todas as gerações vivem tempos diferentes. A partilha de ficheiros é como um sampler. É como espreitares a música do teu amigo. E o que pode acontecer é perceberes que gostas e até podes comprar o disco ou vê-los ao vivo. O que se está a passar é uma volta de 180º dos paradigmas musicais», comentou Ed O'Brien ao The Times. «A partilha de ficheiros continua a ter lugar e é cada vez mais popular. É uma coisa incrível para a indústria musical. É sinal de que a música está tão popular que as pessoas até estão dispostas a quebrar a lei para consegui-la», comentou por seu lado Dave Rowntree.A FAC escreveu um documento, sob o auspício da British Academy of Songwriters, Composers and Authors e o Sindicato dos Músicos do Reino Unido, onde argumenta que o governo se devia centrar em novas medidas de gestão da indústria para tornar a procura legal de música atractiva ao público. «Podes aparecer com um método qualquer para combater a pirataria, que os fãs arranjam logo maneira de dar a volta à coisa. Tens de lidar com o mundo como é. Temos de usar a delicadeza para tentar levar a malta a procurar música de forma legal», acrescenta o baterista dos Blur.Por seu lado, as editoras responderam através do director da Indústria Fonográfica do Reino Unido, Geoff Taylor. «Criámos imensos serviços legais para download de música, e nada disso levou à diminuição da pirataria. É a troca de ficheiros directa que tem travado o investimento em outro tipo de serviços. O que o governo propõe é a suspensão temporária das contas de internet, como último recurso de um conjunto de medidas equilibradas e proporcionais», disse Taylor ao Times.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Haverá maior banda? (parte II)

O Matrix foi um clube mítico de São Francisco que alimentou a forte cena psicadélica da cidade. Foi lá que os Jefferson Airplane se fizeram - o facto do vocalista Marty Balin ser o fundador do clube teve o seu peso. E o mesmo se pode dizer de outros conterrâneos psicadélicos como os Grateful Dead (e os vários projectos paralelos de Jerry Garcia), os Big Brother and the Holding Company ou os Quicksilver Messenger Service - só para citar os nomes mais importantes.Outros charmes contribuíram para o culto da sala: os posters do artista plástico Victor Moscoso criados para o Matrix tornar-se-iam objectos de colecção; o clube era um dos locais predilectos do escritor gonzo Hunter S Thompson, ao ponto de mencionar o espaço noctívago na sua obra-prima "Fear and Loathing in Las Vegas".O palco do Matrix conheceu também os sons dos Velvet Underground ou de Santana, ou da nata dos blues como Lightnin' Hopkins ou Howlin' Wolf. Quando os Doors se deram a conhecer naquele clube, em Março de 1967, eram ainda ilustres desconhecidos. Faltavam ainda três meses para o grande público descobrir o grande 'hit' dos Doors, 'Light My Fire'. Jim Morrisson era ainda um jovem elegante, sem barba e com um cadastro magro de desordem pública, apenas manchado pelo incidente da interpretação-choque de 'The End' que provocaria o despedimento da banda do clube de Los Angeles, Whiskey a Go Go, dois meses antes.A meia-dúzia de gatos pingados que assistiu aos quatro sets dos Doors, dois por noite, ocorridos nos dias 7 e 10 de Março, no Matrix, merecem do guitarrista Robbie Krieger a simples memória de "ensaios pagos, foi assim que encarámos essas actuações". Mas um dos prevenidos donos, o enigmático Peter Abrams, tinha o hábito louvável de gravar todas as actuações ocorridas no clube. E aquilo que não tinha sido assim tão especial para Robbie Krieger, transformava-se num objecto de colecção precioso de uma fase precoce mas já muito química dos Doors, graças a um milagroso gravador de fitas que Peter Abrams tinha prudentemente instalado na tenda de som do Matrix pouco tempo antes.Depois destas gravações terem penado muito tempo em bootlegs ilegais e nas famosas importações italianas de má qualidade, e de terem merecido uma presença tímida na caixa dos Doors de 1997, as actuações da banda de Los Angeles no Matrix têm agora uma edição condigna através de um CD duplo que não regista a totalidade desses quatro sets.Além do alívio da boa qualidade sonora das gravações, chama a atenção a forte reincidência bluesy de "Live at Matrix" inédita em qualquer outro registo dos Doors. As várias versões de músicas nascidas nos blues e no r&b a isso ajudam: 'Who Do You Love' de Bob Diddley, 'I'm a King, Bee'de Slim Harpo ou 'Get out of My Life Woman' de Allen Toussaint (estas últimas duas, muito raras no reportório ao vivo dos Doors). O alinhamento do disco é muito baseado no então fresquinho álbum de estreia homónimo, mesmo que pingado por um ou outro tema que mereceria publicação posterior àquele Março de 1967 (como 'People Are Strange' ou 'Moonlight Drive'). Podemos ouvir os Doors em grande a interpretar o rebelde 'Break On Through (To the Other Side)', o simpático 'Light My Fire' ou a odisseia espiritual de 'The End'. Sentir a grande dimensão musical e teatral dos Doors ecoada numa pequena sala, e aplaudida por meia-dúzia de palmas de mãos é uma experiência surrealista para um fã da banda de Jim Morrisson e não só. Obrigatório!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Haverá maior banda?

Os Beatles reeditaram na semana passada toda a sua discografia, um lançamento em massa que invadiu o top britânico de álbuns e já destronou o recorde de álbuns em simultâneo na contagem dos 60 discos mais vendidos no Reino Unido, detido por Elvis Presley desde 1977 (ano em que morreu).
O mais famoso quarteto de Liverpool ocupa um total de 16 posições na referida contagem, quatro das quais na contagem dos dez mais vendidos, neste caso, "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", que entrou directamente para a quinta posição, "Abbey Road" no sexto lugar e "Revolver" e "Rubber Soul", na nona e décima posição, respectivamente.
Apesar da popularidade e da autêntica febre à volta do grupo, para a qual também contribui o recém-lançado e muito esperado jogo de vídeo, "The Beatles: Rock Band", os autores de 'I Am the Walrus' não conseguiram atingir o primeiro lugar da contagem britânica na semana da reedição do seu catálogo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Egoyan em Toronto

O Festival de Toronto estreou ontem Chloe, o mais recente filme de Atom Egoyan. Com um elenco que destaca as presenças de Liam Neeson e Julianne Moore e acção centrada nessa mesma cidade que ontem já viu o filme, Chloe é descrito no site oficial do festival como sendo o filme “emocionalmente mais directo e acessível do realizador desde O Futuro Radioso”. O filme apresenta a história de uma médica (Julianne Moore) que, suspeitando da infidelidade do marido (Neeson), contrata uma jovem (interpretada por Amanda Seyfried) para o tentar, pedindo-lhe depois detalhadas descrições dos seus encontros.

inhttp://sound--vision.blogspot.com/


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A aranha Bowie


Chamaram-lhe, na verdade, Heteropoda davidbowie e é, de facto, uma aranha! Não de Marte, como os que acompanhavam Ziggy Stardust, mas natural de apenas algumas localidades na Malásia, numa população em risco de extinção. Peter Jäger, o biólogo que identificou esta aranha explicou que a atribuição de nomes de figuras famosas a espécies vivas ajuda a atraír atenções para si, alertando para problemas eventuais da relação do espaço humano com os seus habitats.

sábado, 12 de setembro de 2009

Danny Boyle prepara “Porno”, sequela de “Trainspotting”


Depois do sucesso nos Óscares de “Quem Quer Ser Bilionário?”, ao todo com 8 estatuetas douradas, o realizador Danny Boyle vai voltar à carga. O projecto é a adaptação da novela “Porno”, de Irvine Welsh, a sequela de "Trainspotting", que Boyle levou para o cinema em 1996.

Segundo uma notícia avançada pelo jornal “The Guardian”, “o filme que permanece como marca icónica do cinema britânico dos anos 90” terá agora novo seguimento, novamente pela mão do realizador Danny Boyle. Quem confirmou a notícia terá sido Robert Carlyle, que encarnou o psicopata Begbie, em Trainspotting. “Depois do sucesso nos Óscares, ele deve estar capaz de fazer aquilo que bem lhe apetece”, afirmou o actor.

Em 1996, Ewan McGregor deu vida a Renton, um jovem escocês subjugado ao mundo das drogas, interpretação que serviu de alavanca ao actor escocês rumo a Hollywood.

“Porno”, por seu lado, baseia-se no romance de 2002 do autor Irvine Welsh, que também escreveu “Trainspotting”. Na sequela, Sick Boy (que figura no primeiro filme) convida os companheiros para rodar um filme pornográfico amador. As personagens serão basicamente as mesmas, embora ainda paire a dúvida sobre se McGregor integrará o elenco.

Segundo o jornal britânico, aquando da realização de “A Praia”, de Danny Boyle, o actor escocês terá sido afastado para dar lugar a Leonardo DiCaprio, que protagonizou o filme. As declarações de McGregor levam a crer que será outro actor a reencarnar Renton. O romance Porno “não mexeu comigo” como Trainspotting.

A posição antitética parte do actor Robert Carlyle, actualmente integrado na série Stargate. À BBC, o actor afirmou que “faria Porno amanhã por nada”. Begbie foi “a única personagem que alguma vez quis revisitar”.
in: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400269

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Universal lançará concerto inédito dos Nirvana


O lendário, e, até o momento, inédito, concerto dos Nirvana no festival britânico de Reading, em 1992, será editado para CD e DVD e lançado pela Universal no dia 3 de Novembro.
A multinacional informou hoje que "Nirvava Live at Reading" ficou com a primeira posição do ranking da revista "Kerrang" dos "100 concertos que emocionaram o mundo".
O show foi realizado no dia 30 de Agosto de 1992, como principal atracção do festival britânico de Reading.
Apesar de haver cópias piratas da apresentação, a Universal lançará um DVD com o concerto completo, extraído da filmagem original, com a cor melhorada e o som original, segundo a companhia.
"Nirvana Live At Reading" será lançado em uma versão especial, em compacto mais DVD, além de DVD e CD separadamente, no dia 3 de Novembro, seguida por um LP duplo, que poderá ser comprado a partir do dia 17 de Novembro.
Embora o concerto tenha quase todas as faixas do álbum "Nevermind", os Nirvana também apresentaram músicas então inéditas, como "All Apologies" e "Dumb", que depois foram incluídas no disco "In Utero" e a primeira interpretação em público de "Tourette's".
A lista do repertório do concerto também inclui músicas do inicio da carreira do grupo, do seu álbum de estreia, "Bleach", como "Blew", "About A Girl", "School", "Negative Creep" e o primeiro single do Nirvana, "Love Buzz", sem esquecer os clássicos "Come As You Are", "Lithium", "Polly" e "Smells Like Teen Spirit", entre outros.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Oasis sempre em grande...

'Live Forever' has been voted the 'Best Song Of All Time' by the listeners of XFM. The station joined forces with radio stations from around the world including KROQ (in LA) and Triple J (Sydney) to compile the chart.'Don't Look Back In Anger' came third in the poll with 'Wonderwall' coming in fourth.The Best 10 Songs Of All Time, according to the poll, are:
1) Live Forever – Oasis
2) Mr Brightside – The Killers
3) Don’t Look Back In Anger – Oasis
4) Wonderwall – Oasis
5) Love Will Tear Us Apart - Joy Division
6) I Am The Resurrection - The Stone Roses
7) Smells Like Teen Spirit - Nirvana
8) There Is A Light That Never Goes Out - The Smiths
9) Bitter Sweet Symphony – Verve
10) Plug In Baby - Muse

To me they are all fabulous songs... but where are the Beatles? The Stones? Bowie? Well...

domingo, 6 de setembro de 2009

Cranberries estão de volta...in your head!

Os Cranberries reagruparam-se para uma digressão mundial que se inicia em Novembro deste ano na América do Norte e que se prolonga para a Europa no próximo ano. O regresso ao activo da banda irlandesa envolve igualmente a composição de novos temas, segundo anunciou a vocalista Dolores O' Riordan ao site oficial dos Cranberries.
O regresso acontece depois de sete anos de paragem. A banda recusa a ideia de que alguma vez tenham estado separados, preferindo descrever a inactividade dos últimos tempos como uma pausa.O anúncio do regresso do grupo coincide com a edição do segundo álbum a solo de Dolores O' Riordan, "No Baggage". A banda planeia, aliás, tocar ao vivo algumas das canções a solo da cantora mas também os velhos êxitos dos anos 90 do grupo como 'Zombie', 'Linger' ou, quem sabe, 'Dreams'.O primeiro sinal de um eminente regresso dos Cranberries aconteceu quando O' Riordan se fez acompanhar pelos velhos companheiros de banda durante uma actuação no Trinity College de Dublin, em Janeiro deste ano.Os Cranberries actuaram várias vezes em Portugal, a primeira das quais um concerto no Coliseu dos Recreios, na capital, em 1995 - a banda esteve na altura para tocar no Estádio de Alvalade, enquanto grupo de apoio à digressão dos R.E.M., a par dos Oasis e dos Belly, mas o mega-concerto seria cancelado. Em 2000 e em 2002, os Cranberries actuaram no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

sábado, 5 de setembro de 2009

Mark Knopfler

biografia
Data de Nascimento:12-08-1949
Local de Nascimento:Glasgow
País de Origem:Escócia
A carreira de Mark Knopfler confunde-se inequivocamente com o caminho de sucesso da banda da qual foi principal mentor, os Dire Straits. Natural da Escócia, Knopfler foi viver para Inglaterra com apenas sete anos. A sua aptidão natural para a música começou a notar-se desde muito cedo. Ainda jovem, formou inúmeras bandas, inspirado por nomes como Jimi Hendrix ou James Burton. Depois de completado o curso universitário, Knopfler começou por ser crítico musical no Yorkshire Evening Post, antes de voltar novamente aos estudos, complementando o curso de jornalismo com uma especialização na língua inglesa. O gosto de Knopfler pela música, para além da necessidade inerente ao seu trabalho de crítico levaram-no a conhecer Steve Phillips, um cantor de blues e guitarrista que fazia pequenos concertos na zona de Leeds. As afinidades criativas e a partilha de gostos musicais acabaram por tornar possível a formação de um duo, os Duolian String Pickers. A dupla tocou em conjunto durante mais de cinco anos, e Mark beneficiou do trabalho feito em conjunto, já que no decurso das actividades do duo, foram-lhe apresentados vários nomes importantes no mundo da guitarra e dos blues, como Lonnie Johnson. Depois de terminado o curso de Inglês, Mark partiu para Londres. Foi na capital britânica que Knopfler respondeu a um anúncio que encontrou no Melody Maker: uma banda intitulada Brewer's Drop procurava um elemento para a sua formação. O irmão de Mark, David, mudou-se entretanto para Londres, o que proporcionou a reunião dos irmãos em termos musicais. A junção do talento familiar com outros elementos, levou à criação dos Café Racers. O baixista John Illsley integrou-se pouco depois, dado o grande entendimento entretanto denotado entre todos. Pick Withers, o baterista, entraria na formação em 1977, por sugestão de Mark, e a designação Dire Straits veio logo de seguida. Estava assim lançada aquela que veio a ser uma das maiores bandas de rock da década de 80. A actividade de Mark, paralelamente à carreira de êxitos dos Straits, principiou em 1984 quando compôs a banda sonora do filme "Local Hero". Um ano depois, deu continuidade ao mesmo género de trabalho com a composição de temas para o filme "Cal". Nesse mesmo ano, Knopfler contribuiu decisivamente para o álbum de regresso de Tina Turner, "Private Dancer". Dois anos depois, em 1986, Knopfler reuniu-se novamente com Steve Philips, que juntamente com Brendan Croker, Ed Bicknell e Paul Franklin formaram os Notting Hillbillies. O êxito da iniciativa ficou patente nos resultados de vendas do álbum "Missing...Presumed Having a Good Time" que chegou aos discos de platina. O caminho de Mark Knopfler a solo começou em 1996 com o álbum "Golden Heart". Mas a participação na execução de bandas sonoras não se cingiu às referências anteriores. Mark participou ainda nas composições de filmes como "The Princess Bride", "Last Exit to Brooklyn", "Metroland" ou "Wag The Dog". A excelência do trabalho de Knopfler, levou-o a colaborar com nomes como Bob Dylan, Eric Clapton, Van Morrison, Aztec Camera, ou Sting. O último registo de Knopfler em disco foi o seu segundo álbum a solo, "Sailing To Philadelphia", editado no ano 2000. Em 2002, o ex-Dire Straits voltou à carga com "The Ragpicker's Dream".

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Nirvana 'Live At Reading Festival' DVD finally set for official release

An official DVD and CD release of Nirvana's seminal performance at the Reading Festival in 1992 is set for release on November 2.The package features footage of the performance, which took place on August 30, 1992 and is considered by many to be one of the greatest performances ever at the festival. The CD version of the performance features the setlist (below) minus 'Love Buzz'.CD-only and DVD-only versions of the release will be issued on the same day as the DVD package, while a double 12-inch vinyl version will come out on November 16.The package will be the first official release of the gig, although an unofficial DVD of the performance, entitled 'Life Takes No Prisoners', was released last May.The setlist for 'Nirvana Live At Reading' is:'Breed''Drain You''Aneurysm''School''Sliver''In Bloom''Come As You Are''Lithium''About A Girl''Tourette's''Polly''Lounge Act''Smells Like Teen Spirit''On A Plain''Negative Creep''Been A Son''All Apologies''Blew''Dumb''Stay Away''Spank Thru''Love Buzz''The Money Will Roll Right In''D-7''Territorial Pissings'

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Radiohead's Thom Yorke picks new solo project name – video

Frontman considers name switch to 'Thomosexual' or 'Thombola'
Radiohead's Thom Yorke is looking for a new name for his solo career - and has turned to comedian Adam Buxton for suggestions.In a video interview posted up on Buxton's BBC 6music blog and available to watch by clicking below, Yorke considers new names to use for his solo career including Thombola, Thomosexual, The Duke Of Yorke and T.Homme.During the interview, filmed by Radiohead producer Nigel Godrich, he takes a shining to the latter name suggestion, pointing out that it is "kind of sophisticated".Watch the video interview in full by clicking below.

The Bear - Film by Jean-Jacques Annaud


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os irmãos Gallagher separam-se ao fim de 18 anos de carreira


Jeff Mitchell/Reuters

In Público
Ao fim de 18 anos de carreira
Noel Gallagher abandona os Oasis
31.08.2009 - 11h54 Simão Martins
Desde há muito tempo que a relação conturbada entre os irmãos Liam e Noel Gallagher fazia correr tinta, embora nunca tenha existido um final confirmado da banda. Agora, após uma discussão nos bastidores de um concerto, na passada sexta-feira, Noel anunciou a sua desvinculação do grupo que fundou em 1991, os Oasis, despedindo-se com “tristeza, mas um grande alívio”.

O anúncio foi colocado no site oficial da banda, no qual Noel, guitarrista e um dos vocalistas, pedia desculpa a quem tinha comprado bilhetes para os concertos que se seguiriam, todos eles cancelados. “As pessoas vão escrever e dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não conseguia continuar a trabalhar com o Liam nem mais um dia”.

De acordo com o “Daily Telegraph”, já este mês Liam Gallagher tinha falado da sua relação com o irmão, dizendo que era tão má ao ponto de não se falarem e viajarem separados em digressão e, assim, só se viam em palco.

Os Oasis saltaram para o estrelato em 1994, com o álbum “Definitely Maybe”, respondendo ao declínio da música pop/rock britânica que começou no início dos anos 90. Tiveram um dos mais afamados “duelos” musicais da década, com os também britânicos Blur, disputando os tops da música britânica até ao último momento.

Muitos acreditam que esta ruptura significa um ponto final na história dos Oasis, o que ainda não foi confirmado pela banda.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Kill It Kid



Emitting a wide range of emotions is one of the most complex maneuvers in music. Not only because it requires sophistication and a little bit of selfishness, but also due to the varying perceptions of certain feelings among listeners. Some audiences tend to relate to screaming and discordant guitars the best, while others seek solace in classical compositions that rely on powerful arrangements and revolving structures to get their message across. Like a favorite artist, one’s method of obtaining a sincere and audible emotional expression varies by the individual. It is hard to say that this is the most vital factor in determining one’s favorite musical style, but it certainly is a factor. To spice things up a bit and differentiate themselves from the rest, contemporary groups often strive to deliver an emotional punch that is somewhat parallel to their independent ideologies. Like great songwriting or solid musicianship, presenting an innovative approach to the art of expressing emotion and supplementing narrative description prompts a listener to form a distinctive opinion of the specific work, for better or for worse. With Chris Turpin’s distinctively anthemic voice, a flurry of hectic strings and other orchestral accompaniments, and a style that brings duets to new heights, Kill It Kid will certainly make a lasting first impression that owes its debt to their unique way of conveying emotions.

One of Kill It Kid’s more noticeable trends is their ability to gracefully develop coarse melodies into sprawling emotional epics, as much in their vocal performances as their fury of instrumentation. Turpin and Steph Ward, a pianist and fellow vocalist, create some of the greatest vocal interplays you are bound to hear this year. The five-piece took their name from Blind Willie McTell, a Piedmont blues legend, and Turpin’s vocals pack a similar sense of rawly invigorated passion that is widely associated with the gritty blues-rock of today that is clearly influenced by the bare styles of blues in the past. Ward complements Turpin’s coarsely powerful vocals well, opting to contrast his vocals with a simultaneously angelic and rapturous croon. In the midst of their most powerful duets, it almost sounds like a clash between good and evil. Both vocalists are damn good here though in a qualitative sense though, as if the highly impressive mixture of strings, guitars, and furious percussion was not enough. The group’s blues leanings may lead some to assume they are from the States, but like Bruce Peninsula they show that blues does not have influence strictly on American artists. Kill It Kid hail from the UK, the members growing up around the areas of Bristol and Bath and meeting at the latter’s Bath Spa University. With influences both foreign and native, they have released an album that should amass them a large fanbase with an expansive array of excellent songs that showcase their musicianship, songwriting, and ingenuity in masterful form.
Now that Kill It Kid are signed to one of the UK’s most consistent labels in One Little Indian, success seems imminent. They released their debut single, “Send Me an Angel Down”, in May and have been generating hype ever since. Sporting a graceful arrangement of strings by the talented Richard Jones, “Send Me an Angel Down” was a pretty interesting choice for a single when one considers its depth and structural ingenuity for a debut single. But this is the stuff I love to see out of a young band, taking a risk and choosing to showcase the best representation of their songwriting over one that is potentially the most radio-friendly. This marvelous track grows from a sullen Turpin croon and a soft string accompaniment into one roaring with guitars and percussion, erupting shortly after Ward makes her subtle but important vocal appearance. How the strings gradually go from leading fiddle to collaborating with the guitars and rhythm section is a marvel to witness, as is how both the vocal deliveries of Turpin and Ward tend to variate as the track progresses with youthful glee. It shows that this is a band not afraid to take innovative steps in unveiling their most sincere and forbidden emotions. For a debut album, it is something rare and extraordinary.

For a sound so distinctive and fulfilling, Kill It Kid could have easily provided little diversity in their songwriting and still have resulted in an enjoyable album. But for a group with their apparent ambition, these are inaccurate expectations. “Private Idaho” is one of the few moments where Ward stars with her lead vocals, proving herself to be just as effective as Turpin in the right circumstances. She obviously does not fit as well in the bluesier arrangements, but a nice country-folk number like “Private Idaho” or the dance-room country shuffle of “My Lips Won’t Be Kept Clean” show Ward at her best. The latter is an enthusiastic and fun track, which contrasts some of the album’s strongest material. “Burst Its Banks” plays extraordinarily with the contrast between anthemic string ballads and high-powered guitar anthems, often transitioning unexpectedly but in a way that is unconventionally cohesive. The effort works with extreme precision, specifically the key-aided chorus where both Turpin and Ward relay one of the album’s best moments over a series of twinkling keys and brilliant strings. The string solo that proceeds that is also a spectacle, a technique echoed in the equally powerful “Ivy and Oak”. With its consistency and wondrous array of great moments, Kill It Kid is easily one of the most memorable debuts of 2009 for me. Any fans of folk, blues, or Americana should be in bliss with this album; its confidence and vision is extremely rare for a band of Kill It Kid’s youth.