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Numa velha mansão com traços de uma Lisboa há muito desaparecida, os gémeos Guilherme e Sofia cresceram a partilhar experiências e, aos poucos, vão descobrindo a sua sexualidade. Mas Guilherme, incapaz de lidar com o amor não correspondido da sua irmã e das relações que ela mantém com outros rapazes, acaba por fugir de casa. Refugia-se em casa do pai, que vive isolado, imerso num mundo quase autista. Guilherme descobre então que a vida não cabe num círculo perfeito e volta para casa. Quando os gémeos se reencontram, surge finalmente o amor. De forma íntima e silenciosa, o filme oferece o prazer da exploração dos limites, criando um universo fechado e claustrofóbico, inocente e contagiante na simplicidade das suas emoções. A ideia para esta segunda longa metragem do realizador de “Alice” nasceu de um vídeo no YouTube onde aparecia o campeão do mundo de desenho de círculo perfeito à mão levantada. “Achei que era uma imagem muito forte e criei esta história de um rapaz que tem esse dom, e que vive num mundo perfeito e encerrado sobre ele próprio” (Marco Martins).
Do realizador do aclamado "Alice".
"Filmado por Marco Martins sem pinga de sensacionalismo ou qualquer suspeita voyeurista, e com um gosto pelo risco muito pouco vulgar no cinema português, tendo em conta a natureza do tema..." Eurico de Barros Diário de Notícias
Título original: Como desenhar um círculo perfeito
Ano: 2009
Realização: Marco Martins
Interpretação: Rafael Morais, Joana de Verona, Daniel Duval, Beatriz Batarda
Origem: Portugal
Duração: 122 min
Classificação: M/16
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