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(..)Com o inesperado êxito (comercial e crítico) de "Nevermind" e do hino "Smells Like Teen Spirit", Kurt Cobain rapidamente passou de figura de culto quase desconhecida para figura de dimensão mediática no mundo da música, epíteto que sempre recusou. Aliás, a fama sempre lhe trouxe dissabores, como se fosse uma força de bloqueio à sua criatividade e felicidade. Consta-se que foi por lidar mal com a exposição pública que Cobain se afundou, cada vez mais, num abismo de drogas e álcool, culminando no acto suicida. Esse último período soturno de total fragilidade psicológica e emocional, de deriva angustiada e depressiva do vocalista dos Nirvana, está bem retratado no filme "Last Days" (2005) de Gus Van Sant (ainda que não seja explícita a relação entre a personagem do filme e Kurt Cobain).
Com a morte, há 15 anos, de Kurt Cobain morria também a lenda maior da música grunge e uma das maiores referências do rock dos anos 90. A mãe do cantor que cantava - "I hate myself and I want to die" - sempre pressentiu o desenlace fatal quando, após a notícia da morte do filho, desabafou para os jornais: "Sempre lhe disse que não se juntasse ao maldito clube dos 27!"
O jornal espanhol ABC publicou um resumo da vida e obra de Kurt Cobain num "A a Z".
Publicada por Victor Afonso http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2009/04/kurt-cobain-15-anos-depois.html
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