terça-feira, 28 de dezembro de 2010

The Walking Dead









oncluída a primeira temporada de The Walking Dead, a série parece poder sustentar um curioso revivalismo da tradição cinematográfica dos zombies — este texto integra parte de uma crónica de televisão publicada no Diário de Notícias (24 de Dezembro).








O canal Fox Life passou os seis episódios de The Walking Dead, série concebida por Frank Darabont a partir de uma banda desenhada de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard (está em marcha uma segunda temporada). É mais um curioso exemplo de apropriação de uma referência cinematográfica, o género de terror, desta vez a partir de uma das suas variantes mais bizarras, o filme de zombies. A série possui uma sofisticação técnica invulgar, em particular na caracterização dos “mortos-vivos”, superior a muitos exemplos do próprio cinema. Ainda assim, a sua eficácia não depende de qualquer ostentação técnica, mas sim da metódica exploração de sugestões eminentemente familiares.




Tal como em alguns filmes de Darabont, em particular o brilhante The Mist/Nevoeiro Misterioso (2007), o apocalipse revela-se no contraste entre a devastação dos cenários e o dramático intimismo em que descobrimos as personagens. Mais do que isso: há em The Walking Dead uma “lentidão” da narrativa, perturbante e mobilizadora, que contrasta com as facilidades de muito cinema contemporâneo (de terror ou não) que confunde a “velocidade” da montagem com a gestação de verdadeiras emoções. Se está aqui o princípio de um revival consistente, capaz de resistir às próprias rotinas impostas pelo modelo televisivo, eis o que valerá a pena avaliar com a segunda temporada (prevista para Outubro de 2011).

sábado, 25 de dezembro de 2010

Temos músico cá em casa...

Depois dos avós maternos terem tido a inFeliz ideia de oferecer uma bateria ao neto, parece-me que a música que vou ouvir nos próximos tempos é esta. E não é que o rapaz tem jeito!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nirvana's Surviving Members Reunite at 'Secret' Foo Fighters Show









According to a report by Spin Magazine, the surviving members of Nirvana regrouped for the first time in more than a decade at a "secret" Foo Fighters show in Los Angeles on Tuesday night. Of course, being that Nirvana was officially just a trio, all that means is that Foo Fighters' frontman Dave Grohl (pictured) was joined by original Nirvana bassist Krist Novoselic. However, the duo were also joined by Nirvana's touring guitarist Pat Smear. Grohl, who sings and plays guitar for the Foos, played drums for Nirvana. The hugely influential group disbanded in 1994 following leader Kurt Cobain's suicide.








To those paying close attention, Tuesday night's reunion, while unexpected, should come as little surprise -- it's been widely reported that Grohl recently employed his old bassist's services for a track which will appear on the new, forthcoming Foo Fighters album. That album, incidentally, is also being produced by Butch Vig, who masterminded Nirvana's 1991 seminal breakthrough, 'Nevermind.'






While the Foo Fighters used the intimate show to showcase some of their new material, the short Nirvana segment saw Novoselic and Smear join Grohl on stage to perform 'Marigold' -- originally a b-side for the hit single 'Heart Shaped Box,' it's the only original composition that Grohl contributed to Nirvana. While many celebrities wereallegedly spotted in the audience, we're guessing that Courtney Love was not one of them.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Personalidade do Ano






"Que aconteceu? Em menos de sete anos, Zuckerberg ligou 1/12 da humanidade numa única rede, desse modo criando uma entidade social quase duas vezes maior que os EUA. Se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior, logo após a China e a Índia" — estas palavras de Lev Grossman condensam exemplarmente a saga do criador do Facebook: para o melhor ou para o pior, Mark Zuckerberg é uma personalidade incontornável na reconversão tecnológica das relações humanas tendo por palco este nosso inquieto século XXI. Para a revista Time, tudo isso faz dele a"Pessoa do Ano".






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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

The tree of life






O novo, e muito aguardado, filme de Terrence Malick chama-se The Tree of Life. Chegou a haver especulações sobre a sua eventual presença em Cannes/2010. Depois, esperou-se que aparecesse em Novembro ou Dezembro, ainda a tempo dos Oscars. Mas não: The Tree of Life estará nas salas americanas a 27 de Maio de 2011. Duas certezas, para já: belíssimo cartaz e espantoso trailer.










terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tim Burton no MoMA






Era até uma exposição relativamente pequena, ocupando poucas das salas do museu nova-iorquino, mas ‘Tim Burton at the MoMA’ foi das mais faladas do ano, com bilhetes comprados de avanço e espaço permanentemente cheio. Uma retrospectiva do trabalho do realizador, cruzando as suas criações para o cinema com outras apenas pensadas para o papel. Uma vez mais o Museum of Modern Art, em Nova Iorque, a mostrar porque é o mais entusiasmante dos museus de arte contemporânea

domingo, 19 de dezembro de 2010

John Grant - Queen Of Denmark



Esta é, sem dúvida alguma, a minha música do ano!

Brutalmente perfeita... é por isso que a música é a minha forma de arte preferida.

Top 40 do the Guardian





Casa lista vale o que vale... esta é do THE GUARDIAN

Mesmo assim, muito boas escolhas.




1 Janelle Monáe The ArchAndroid




2 Kanye West My Beautiful Dark Twisted Fantasy




3 Hot Chip One Life Stand




4 Arcade Fire The Suburbs




5 These New Puritans Hidden




6 Caribou Swim




7 Robyn Body Talk




8 Laura Marling I Speak Because I Can




9 Ariel Pink Before Today




10 John Grant Queen of Denmark




11 Beach House Teen Dream




12 Sleigh Bells Treats




13 Gil Scott-Heron I'm New Here




14 Yeasayer Odd Blood




15 Warpaint The Fool




16 The-Dream Love King




17= Anaïs Mitchell Hadestown




17= Drake Thank Me Later




19 Kelis Fleshtone




20 The National High Violet




21 LCD Soundsystem This Is Happening




22= Ikonika Contact, Love, Want, Have




22= Gayngs Related




24 Vampire Weekend Contra




25= Gorillaz Plastic Beach




25= Avi Buffalo Avi Buffalo




27 Big Boi Sir Lucious Left Foot: The Son of Chico Dusty




28 Joanna Newsom Have One on Me




29= Paul Weller Wake Up the Nation




29= Steve Mason Boys Outside




31 Titus Andronicus The Monitor




32 Erykah Badu New Amerykah Part Two (Return of the Ankh)




33 Ali Farka Touré and Toumani Diabaté Ali and Toumani




34 Rihanna Loud




35= MIA MAYA




35= Plan B The Defamation of Strickland Banks




37 MGMT Congratulations




38= Nicki Minaj Pink Friday




38= Glasser Ring




40 I Am Kloot Sky at Night

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um aparte à parte







* Antes e depois. Não será preciso um grande esforço conceptual para reconhecermos que há um mundo antes do WikiLeaks e um mundo depois do WikiLeaks — aliás, um mundo com WikiLeaks. Por isso mesmo, sejam quais forem os entusiasmos, dúvidas e resistências que o WikiLeaks possa suscitar — e tem suscitado um pouco de tudo isso, por vezes de forma cumulativa, necessariamente tensa e contraditória —, importa reconhecer também que a percepção da sua presença no nosso mundo se faz através dos mecanismos do próprio universo tecnológico & mediático que torna possível a sua existência.


* Que nudez jornalística? Há uma primeira interrogação que importa formular. E é dirigida, não ao WikiLeaks, mas a uma das formas mais correntes de tratamento jornalístico da sua existência. Dito de outro modo: existem, hoje em dia, formas de intervenção jornalística que promovem sistematicamente uma noção pueril, e puerilmente libertária, da informação. Segundo tal noção, informar seria colocar tudo a nu.


* A tragédia da totalidade. Em boa verdade, a não ser no espaço específico da pornografia, ninguém alguma vez postulara uma tal reivindicação de totalidade – nem mesmo Sade, cujo radicalismo nasce, antes de tudo o mais, de uma prática exaustiva, eminentemente intelectual, da escrita (e sabemos como muitas formas dominantes de jornalismo menosprezam as singularidades da escrita, apresentando-se como "naturais", quer dizer, tentando rasurar a especificidade de qualquer linguagem). Agora, vivemos num aquário de "transparência" dominado por esse jornalismo da totalidade, tendo a totalidade os contornos e os limites do seu próprio imaginário de anárquico infantilismo televisivo. Tal jornalismo, ao ver no WikiLeaks a promessa de um mundo apaziguado pela sua própria transparência, incorre numa responsabilidade central, com a qual, sintomaticamente, evita lidar. Ou seja: que fazer com o Estado — e a concepção do mundo que nele se exprima e transfigura — a partir do momento em que deixa de haver domínio específico do saber e da informação estatal?


* Jornalistas e políticos. Seria salutar que os jornalistas que se apresentam como mensageiros angelicais da verdade respondessem a tal dúvida — eventualmente para defenderem o WikiLeaks. Se continuarem a não o fazer, deduziremos que há neles um cinismo moral que é, afinal, muito simplesmente, uma nova forma de ideologia política. Aliás, não são apenas os jornalistas que, por uma muito básica questão de coerência, devem assumir as consequências de tal dúvida: são também os políticos que se pautam por valores idênticos, implicitamente esvaziando de sentido a identidadedo mesmo Estado por cujos poderes, legitimamente, combatem.



Publicada por João Lopes em Domingo, Dezembro 12, 2010


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sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

John Lennon morreu há 30 anos










A 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi morto a tiro em Nova Iorque. Num artigo BLITZ, contamos-lhe a história desse dia e mostramos-lhe 30 fotos da vida do Beatle polémico. Hoje, leia ainda a entrevista com Yoko Ono.





A 8 de dezembro de 1980, minutos antes das onze da noite, Mark David Chapman disparou cinco vezes sobre John Lennon, à porta do edifício Dakota, situado na esquina da rua 72 com a zona Oeste do Central Park. Quatro das balas de ponta oca disparadas do revólver da Charter Arms calibre .38 - modelo: The Undercover - atingiram o alvo danificando de forma severa os órgãos internos do cantor. John Lennon foi declarado morto por médicos da emergência do Roosevelt Hospital por volta das 23h15. Lennon regressava a casa para deitar o filho, Sean, então com cinco anos, depois de uma tarde passada no estúdio Record Plant com a mulher, Yoko Ono, que se encontrava a gravar o tema "Walking on Thin Ice". Mark David Chapman, depois de efectuar os disparos, sentou-se no passeio em frente do Dakota a ler The Catcher in The Rye ( Uma Agulha num Palheiro , na sua primeira tradução portuguesa).


A morte de John Lennon teve um forte impacto na sociedade ocidental em 1980 e transformou-se num simbólico acontecimento global. A revista Time, a 22 de dezembro de 1980, classificava o desaparecimento de Lennon como "uma morte na família". Esse sentimento justificava-se. Lennon foi um dos protagonistas de uma nova era na história da humanidade: o período de imposição dos Beatles correspondeu igualmente a uma época de profundas transformações - sociais, políticas, tecnológicas. Quem cresceu nessa época, cresceu com os Beatles na televisão e por isso era natural ver os seus membros como "família". Esse sentimento de pertença a algo maior é parte do que a década de 60 prometeu e parcialmente, pelo menos, cumpriu.








Os Beatles personificavam o espírito dessa década de luta pelos direitos civis, de protestos pela paz, de construção de uma identidade moderna. Lennon era um activo membro dessa família alargada que acreditava no progresso, na paz, na democracia. Na Time escrevia-se que Chapman tinha assassinado mais do que uma simples pessoa - "talvez a esperança" - e comparava o impacto deste desaparecimento ao de Kennedy ou de Martin Luther King.Mark David Chapman continua encarcerado. Foi condenado a uma pena mínima de 20 anos que se poderá estender até à sua morte. Desde 2000 que a lei permite que Chapman possa reclamar a Liberdade Condicional e nesta última década enfrentou a comissão responsável por avaliar esses pedidos por seis vezes, a última das quais a 7 de setembro último. A liberdade tem-lhe sido constantemente negada, com Yoko Ono a ser uma das mais fervorosas opositoras à saída de Chapman da prisão de Attica, em Buffalo, no estado de Nova Iorque - curiosamente, John Lennon cantou sobre Attica no tema "Attica State", do álbum Sometime In New York City (1972).











As motivações de Chapman, concluiu-se durante o processo, terão sido do foro psíquico, mas nem a obsessão do confesso assassino com o livro de J.D. Salinger (falecido em janeiro deste ano) The Catcher in the Rye - Mark acreditava ser uma espécie de encarnação de Holden Caulfield, o protagonista do romance - e uma vida feita de complexas pressões emocionais poderia ter justificado tal ato. Vários analistas dizem que dificilmente Chapman poderá alguma vez ser libertado porque a fatura política a pagar por quem assinasse os documentos para a sua libertação seria demasiado alta. De certa maneira, Mark David Chapman alcançou também a imortalidade: apesar de se ter mantido em silêncio durante os primeiros anos do seu encarceramento, concedeu algumas entrevistas de fundo onde assumiu os seus atos e reconheceu não ter perdão. Chapman também se transformou num símbolo. Um símbolo vivo de que é possível perder a esperança.











O último álbum que John Lennon editou, Double Fantasy , transformou-se igualmente num símbolo: aqui estava um ícone de uma geração, alguém que ajudou a transformar o mundo, que se despiu pela paz e que rapou o cabelo pela igualdade racial a inspirar-se na família para compor canções enquanto andava à vela com o seu filho nas Bermudas. Este revolucionário editou um álbum de canções de amor, tranquilas e levemente outonais, sem floreados conceptuais de espécie alguma.





A Andy Peebles da BBC confessou, logo após a edição do álbum, que a sua abordagem tinha mudado: "diz apenas o que é, em inglês simples, faz com que rime e coloca-lhe um ritmo por trás". Parecia, de facto simples. Lennon, um homem que sobreviveu aos anos 60, às drogas e aos desvarios terapêuticos, ao apelo da revolução e ao radicalismo, chegava aos 40 à conclusão de que a família era mesmo o centro do seu mundo. Um par de semanas depois, Mark David Chapman, que tinha passado uma cópia de Double Fantasypara a mão de Lennon, na manhã de 8 de dezembro, para recolher um autógrafo (ocasião captada em fotografia pelo fotógrafo amador Paul Goresh), colocava um ponto final no sonho e na esperança e elevava o álbum que o ex-Beatle tinha acabado de lançar à condição de testamento, quando o artista que o criou o tinha pensado como mero retrato. Lennon mudou o mundo quando apareceu em 1960 e voltou a transformá-lo quando desapareceu em 1980. Mas, passados 30 anos, continuamos a ouvi-lo.








Artigo de Rui Miguel Abreu, originalmente publicado na BLITZ 53






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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Memoryhouse






Memoryhouse is tagged as: dream pop, chillwave, lo-fi, indie, electronic






Memory House is the recording project of neo-classical composer Evan Abeele and photographer Denise Nouvion from Ontario Canada The name "Memory House" is in itself a tribute to the German composer Max Richter's pioneering work and the project was originally a way to escape the paralysis of the winter, it mixes surrounding loops fast-paced aquatic samples guitars and burbling synths.






sábado, 4 de dezembro de 2010

One man show









Primeiro a Grécia… Depois a Irlanda… E, a seguir…”… Apontando o dedo à plateia, ciente de que todos sabiam bem do que estava a falar, Neil Hannon fez de possíveis próximos episódios neste cenário de crise (que moram cada vez mais próximos no horizonte de todos nós) um entre os muitos instantes de informal e bem-humorado clima que dominou os seus concertos nesta sua mais recente passagem por Lisboa, enchendo em duas noites consecutivas o Teatro Maria Matos. Apenas acompanhado por um piano, que a instantes trocava por uma guitarra acústica, despiu as canções à sua essência, a absoluta eficácia do concerto resultando da soma inteligente de já conhecidos dotes de entertainer (todavia nunca tão presentes em actuações com banda) e uma arte na composição que, era também já sabido, faz dos Divine Comedy um dos nomes maiores nascidos na música dos noventas.




Entre as canções do álbum mais recente (que ganharam, em alguns casos, mais interessante expressão no formato apresentado) e “clássicos” que evocaram sobretudo os discos de meados dos noventas (entre Casanova e o magistral Fin de Siècle), Neil Hannon voltou a confirmar uma boa relação com o palco, a encenação minimalista que o acompanhou aproximando-nos mais do ambiente menos distante de um piano bar que do registo habitual em concertos pop/rock. Chamou alguém para contar uma piada, qual maestro dirigiu plateia de palmas, assobios e estalidos de dedos nas canções que pediam acompanhamento. E surpreendeu tudo e todos com uma espantosa versão de Don’t You Want Me, dos Human League.










Foi bom vê-lo em tempos com banda (em Paredes de Coura, no CCB, no Coliseu…), seria um sonho poder encontrá-lo num palco perto de nós frente a uma orquestra (o registo ‘live’ no Sheppards Bush em meados dos noventas garante que seria experiência inesquecível), mas desta vez, com um piano, uma guitarra e, num momento apenas, a companhia em palco de Cathy Davey (que assinara antes a primeira parte), mostrou como o menos por vezes pode valer mais. E quando regressar, poucos dos presentes faltarão a nova chamada…





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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

These New Puritans têm disco do ano para o NME: veja aqui o top 75



Arcade Fire em segundo e Beach House em terceiro. Conheça o top dos 75 melhores discos para a publicação semanal britânica.



Os ingleses These New Puritans são os vencedores da lista de melhores do ano do New Musical Express.


Hidden lidera uma tabela com Arcade Fire em segundo e Beach House em terceiro.







Conheça aqui o top 75 dos melhores discos de 2010 para o NME:

1. These New Puritans - Hidden
2. Arcade Fire - The Suburbs
3. Beach House - Teen Dream
4. LCD Soundsystem - This Is Happening
5. Laura Marling - I Speak Because I Can
6. Foals - Total Life Forever
7. Zola Jesus - Stridulum II
8. Salem - King Night
9. Liars - Sisterworld
10. The Drums - The Drums

11. The National - High Violet
12. Caribou - Swim
13. Gayngs - Relayted
14. The Fall - Your Future, Our Clutter
15. Yeasayer - Odd Blood
16. Grinderman - Grinderman 2
17. Factory Floor - Untitled
18. Warpaint - The Fool
19. MGMT - Congratulations

20. Deerhunter - Halcyon Digest
21. Janelle Monáe - The Archandroid
22. Swans - My Father Will Guide Me Up A Rope To The Sky
23. Ariel Pink's Haunted Graffiti - Before Today
24. Vampire Weekend - Contra
25. Avi Buffalo - Avi Buffalo
26. Les Savy Fav - Root For Ruin
27. Best Coast - Crazy For You
28. New Young Pony Club - The Optimist
29. No Age - Everything In Between

30. Klaxons - Surfing The Void
31. Crystal Castles - Crystal Castles
32. Islet - Wimmy
33. Marina and the Diamonds - The Family Jewels
34. Kanye West - My Beautiful Dark Twisted Fantasy
35. Glasser - Ring
36. Hurts - Happiness
37. Lonelady - Nerve Up
38. Big Boi - Sir Luscious Left Foot
39. Magnetic Man - Magnetic Man

40. Sleigh Bells - Treats
41. Steve Mason - Boys Outside
42. Mystery Jets - Serotonin
43. Everything Everything - Man Alive
44. Manic Street Preachers - Postcards From a Young Man
45. Four Love - There Is Love In You
46. Paul Weller - Wake Up The Nation
47. Pulled Apart By Horses - Pulled Apart By Horses
48. My Chemical Romance - Danger Days
49. Surfer Blood - Astro Coast

50. Frightenned Rabbit - The Winter of Mixed Drinks
51. Charlotte Gainsbourg - IRM
52. Dum Dum Girls - I Will Be
53. Kelis - Flesh Tone
54. First Aid Kit - The Big Black and the Blue
55. Ikonika - Contact, Love, Want, Love
56. Mount Kimbie - Crooks & Lovers
57. Joanna Newsom - Have One on Me
58. Crocodiles - Sleep Forever
59. Errors - Come Down With Me

60. Belle and Sebastian - Write About Love
61. Flying Lotus - Cosmogramma
62. Gil Scott-Heron - I'm New Here
63. Perfume Genius - Learning
64. Walls - Walls
65. Robyn - Body Talk Pt 1
66. Gorillaz - Plastic Beach
67. The Dillinger Escape Plan - Option Paralysis
68. Edwyn Collins - Losing Sleep
69. Happy Birthday - Happy Birthday

70. Broken Social Scene - Forgiveness Rock Record
71. Field Music - Field Music
72. Male Bonding - Nothing Hurts
73. Interpol - Interpol
74. Sufjan Stevens - The Age of Adz
75. The Eighties Matchbox B - Line Disaster - Blood & Fire



Em época de balanços, recorde-se que os Arcade Fire são os autores do álbum do ano para a BLITZ ( e até ver/ouvir também para mim)- e também para a revista britânica Q - , ao passo que Caribou , com Swim , é o distinguido com a "medalha de ouro" pela Rough Trade. Já a revista Mojo atribuiu o primeiro lugar a Queen of Denmark , de John Grant .






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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E o disco do ano para a revista Mojo é...


o álb

um a solo de John Grant, ex-vocalista dos Czars. Ouça aqui uma música do disco "campeão". Arcade Fire, MGMT e Black Keys no top 10 - descubra os 50 melhores discos de 2010 para a revista Mojo.


O disco a solo de John Grant, Queen of Denmark , é o melhor álbum de 2010 para a revista inglesa Mojo.









Em época de balanços, recorde-se que os Arcade Fire são os autores do álbum do ano para a BLITZ - e também para a revista britânica Q - , ao passo que Caribou, com Swim , é o distinguido com a "medalha de ouro" pela Rough Trade.



Veja aqui a lista de 50 melhores álbuns do ano para a revista Mojo.


50 Matthew Dear - Black City

49 Ali Farka Touré & Toumani Diabate - Ali & Toumani


48 John Legend & The Roots - Wake Up!


47 Jane Weaver & Septieme Souer - The Fallen By Watch Bird


46 Peter Gabriel - Scratch My Back


45 Roky Erickson & Okkervil River - True Love Cast Out All Evil


44 Swans - My Father Will Guide Me Up A Rope To The Sky


43 The Besnard Lakes - Are The Roaring Night


42 Kelley Soltz - To Dreamers


41 Tom Jones - Praise and Blame

40 Eli Paperboy Reed - Come and Get It

39 Wyatt, Atzmon, Stephens - For The Ghosts Within


38 Gonjasufi - A Sufi And A Killer


37 Teenage Fanclub - Shadows


36 LCD Soundsystem - This Is Happening


35 M.I.A. - /\/\ /\ Y /\


34 Villagers - Becoming A Jackal


33 The Roots - How I Got Over You


32 Robert Plant - Band of Joy


31 Neil Young - Le Noise

30 Janelle Monáe - The ArchAndroid

29 Gill Scott-Heron - I'm New Here

28 Dangermouse and Sparklehorse - Dark Night of The Soul

27 Field Music - Field Music (Measure)

26 Gorillaz - Plastic Beach

25 Foals - Total Life Forever

24 The Jim Jones Revue - Burning Your House Down

23 Sharon Jones and The Dap Kings - I Learned The Hard Way

22 Sam Amidon - I See The Sign

21 Isobel Campbell & Mark Lanegan - Hawk

20 Grinderman - Grinderman 2

19 Rumer - Seasons of My Soul

18 Caribou - Swim


17 Roots Manuva meets Wrongtom - Duppy Writer


16 Ariel Pink's Haunted Graffiti - Before Today


15 Avi Buffalo - Avi Buffalo


14 Manic Street Preachers - Postcards From A Young Man


13 Joanna Newsom - Have One On Me


12 Mavis Staples - You Are Not Alone


11 Deerhunter - Halcyon Digest


10 Doug Paisley - Constant Companion


9 The Coral - Butterfly House


8 Phosphorescent - Here's To Taking It Easy


7 Midlake - The Courage of Others


6 Paul Weller - Wakes Up The Nation


5 The Black Keys - Brothers


4 Edwyn Collins - Losing Sleep


3 MGMT - Congratulations


2 Arcade Fire - The Suburbs


1 John Grant - Queen of Denmark




















Na lista de melhores re-edições, Bruce Springsteen, Rolling Stones e Jimi Hendrix lideram a contagem, ao passo que Janelle Monáe, com "Tightrope", venceu o prémio de Canção do Ano. Destaque ainda para a presença do brasileiro Marcos Valle, com Estática , na nona posição da tabela de world music, liderada pelo projeto AfroCubism.





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sábado, 27 de novembro de 2010

Haight Ashbury - Here In The Golden Rays

São de Glasgow mas trazem no seu primeiro registo de originais canções com a matriz assente em folk-psicadélico. "Here In The Golden Rays" contém este "Freeman Town"



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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nirvana - School (Live At Reading 1992)

Nirvana - Aneurysm Live

Nirvana-Territorial Pissings(live on the Jonathan Ross Show 12-6-91)

Girls – Broken Dreams Club (2010)






Christopher Owens reached indie-rock gold by the end of last year. After steadily putting out a handful of singles throughout the year – “Hellhole Ratrace” in July and “Lust for Life” in September – he released Girls’ debut full-length, Album, to nonstop acclaim. A year-end list felt invalid without Girls’ laudable effort reaching the top twenty (I had it #18 on mine). So it only makes sense that a follow-up of any kind would be widely anticipated.





Girls’ new six-song EP, Broken Dreams Club, was recorded in San Francisco, but judging by the opening “Thee Oh So Protective One”, you would think it was made in a tropical paradise made out of palm trees instead. The soulfully tropical feel is defined by a mariachi-like fervor, with a verse of heavily melodic guitar flutters evolving to a marching procession of horns. Owens’ voice gets more perky here, and already it becomes prevalent that Girls have retained their most enjoyable aspects (hooks and no-shrills pop-rock) with some stylistic expansiveness. The sound on Broken Dreams Club is more massive and flexible than on Album. This is probably best demonstrated by “Substance” and “Alright”, the latter actually implementing some free-jazz into thunderous alt-rock riffs. Radiohead comparisons are not too far off here. This is easily the most ambitious track on the release, as the instrumentation dominates any vocal cues. It even begins to resemble post-rock toward the end, and judging by these excellent closing moments I would love to see Owens pursue more of the style.


“Substance” is also pretty interesting – and pretty. As Owens sells a mystery substance that can cure all mental and physical deficiencies, the initial youthfulness makes a stern transition into a bleak plea for societal integration. “Who wants something real, when you can have nothing,” he sings over a delicate ‘60s-inspired riff, not ascending above a somber whisper. It is a successful effort for sure, laudably not getting too caught up in the melancholic mood to ignore Girls’ catchy pop-driven hooks as well. The reverbed guitar strum is one, along with the guitar lead that begins right before the three-minute mark.







“Heartbreaker” and “Broken Dreams Club” are both on the more conventional side, the latter perhaps too much so with its languid pacing. “Heartbreaker”, though, is fantastic and easily competes with any track on Album. In its gleeful progressions flying high over somber lyrics, Owens begins to resemble Felt’s Lawrence in more ways than one. He packs a nasally snarl during the verse, complemented by acoustic strums that align with his heightening range. The chorus introduces a gorgeous set of keys that twinkle alongside Owens’ plying “why”s, many of which add an alt-country feel expanded more upon in the subsequent “Broken Dreams Club”.


The closing track, “Carolina”, again brings up some surprising comparisons – Radiohead, Wilco, Sonic Youth, and Dennis Wilson. Owens’ voice has sporadically resembled the late Beach Boy before, and the comparison to Wilson – who wrote two phenomenal albums – emerges most triumphantly during the song’s final minutes, where Owens’ “doo-wob wob wob – doo-wob wob wob” harmonizes beautifully with his enthusiastic yelps proclaiming “Carolina, caroooliina!”. He sings this after a build-up that blends both post-rock and alternative. After the abrupt guitar halts and anthemic vocals in the following bridge, the vocal harmonizing feels like a calming after a storm. This is one release where the only issue is length; understandably it is generous for an EP at 35 minutes, but several of these tracks are so gorgeous that my desire for a new Girls EP has increased even more, which I didn’t think was possible at this point.


9.0/10.0


RIYL: The Beach Boys, Dennis Wilson, Sonic Youth, Wilco, Bob Dylan, Jonathan Richman, Best Coast, Wavves, Surfer Blood, Real Estate, Beach House

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

The Soft Moon



Earlier this fall we were treated to Twin Shadow, the solo project of Brooklyn-based George Lewis, Jr. His adoration for post-punk was no secret, with a post-punk arsenal of rhythmic reverb that beautifully complemented Lewis’ deep and somber voice – which naturally fell somewhere between Morrissey and Ian McCulloch. Barring some more lighthearted moments like the glistening string-led infectiousness of “Shooting Holes at the Moon”, the pulsating bass beats, minimalist percussion, and collection of eerie synths made Forget one of the most authentic and memorable post-punk tributes in recent memory. It would be difficult to find an artist this year with a similarly sophisticated replication of the movement, so it made sense that Twin Shadow was a solo project with individualized ideas for the most part. It would had been a miracle if Lewis found a collaborator with as much audible passion for it as he was capable of demonstrating on Forget (click here and scroll down a bit for audio).


Louis Vasquez would have been a great partner though. The sole member of The Soft Moon produces a post-punk sound that falls somewhere between Twin Shadow’s synth-aided bleakness and Editors’ shimmering riffs. The Soft Moon is arguably more atmospheric than either though, as Vasquez stays away from conventional vocal techniques within a fairly straightforward interpretation of post-punk rhythms, guitar progressions, and whirring synths. The mood is usually anxious and dark, with one of the standouts on the debut full-length The Soft Moon – “When It’s Over” – showcasing that perfectly. Vasquez does not have a domineering voice like Lewis or Editors’ Tom Smith, but he certainly maximizes his strengths to pave way for innovation that surpasses both. “When It’s Over” begins with a flickering guitar tremolo and muted snare every half-note, with Vasquez’s voice slowly becoming involved with a melodic moan. The moan grows to primarily indistinguishable lyrics propelled by a whisper, and this strategy pays off rewardingly when the droning cries of synths dominate the last one-third. Post-punk is contained in the rhythm section as the song explores areas of post-rock. Efforts like these are usually too daunting for post-punk revivalists, but Vasquez clearly has the tools to incorporate other nostalgic genres as well.











“Breathe the Fire” is like tremolo bliss. The percussion is more rapid here, but still subdued with calming reverb and distinctive panning. The track initially is immobile with its repetitive guitar and bass, with another guitar tone mimicking the sound of an alarm to drill home that feeling of anxiousness. Vasquez, again, relies on a whisper to create a mood that is at times unsettling. But there is always a redemptive quality in the grace and ethereal quality of the music, like at the 01:35 mark when a fluttering guitar progression gorgeously complements the revolving tremolos. This track makes widespread comparisons to Interpol more justified, at least to their remarkable debut album. Still, Vasquez’s atmospheres concoct a more experimental feel that falls in line with Disco Inferno, Yoko Ono, or Bark Psychosis, not the type of post-punk revivalism listeners today are accustomed to. In a year with a fairly high number of successful ones, it is nice to have a release like Vasquez’s where he experiments with post-punk recollections with phenomenal execution.


“Tiny Spiders” features drums that resemble a snake hissing, with an eerie synth providing lead over yet another bass tremolo. You should be hooked once the spooky guitar line emerges around forty seconds in. A layer of gauziness – similar to Disco Inferno or occasionally Orchestral Manoeuvres in the Dark – is present throughout, if only to ease in the heavy wave of distortion that concludes the track and album. This is not just noise though. You can clearly hear the interworking melodies and how the percussion, as minimal and repetitive as it may be, truly works within the guitars and synths to provide a feel remarkably unique to Vasquez. Other efforts like “Circles” and the gurgly synth-laden “Parallels” are nearly instrumental, and would actually serve as great soundtracks to some sophisticated cult-horror classic from the ‘80s. There is a bunch of differently enjoyable moments on The Soft Moon, leaving no questions whatsoever regarding Vasquez’s capabilities as a uniquely endearing songwriter and producer.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

The Walkmen em Portugal



Os The Walkmen estiveram cá na semana passada para a apresentação de Lisbon, o seu novo trabalho.

Sei que vou um pouco atrasado mas lá diz o ditado...mais vale tarde que nunca...

Contando com um ambiente muito caloroso e receptivo, os Walkmen abriram a contenda com o mais sereno e poético 'While I Shovel The Snow' (uma das canções novas). 'In the New Year' (do álbum "You & Me") foi o pequeno fósforo que faltava para o barril de pólvora explodir (positivamente) depois. As cadeiras, que preenchiam a plateia, foram subitamente transformadas no utensílio mais ignóbil do mundo. 'Angela Surf City' e o tema mais popular do grupo, 'The Rat', prolongam a descarga eléctrica e mantêm toda a sala de pé.


Se fechássemos os olhos naqueles momentos, pensaríamos que era Bob Dylan que estava a cantar numa banda de garage-rock. Mas não, é Hamilton Leithauser, de fato (sem o casaco de cabedal de há dois anos no Teatro Tivoli), que mesmo não se separando do suporte de microfone, no qual se vai apoiando enquanto canta, lá vai conciliando simpatia, humildade e discrição com atributos vocais que envaidecem qualquer banda rock.


Toda o quinteto é, de resto, empolgante. Para o som do galope, muito contribui a acção impressionante do baterista Matt Barrick que chega a pegar numa das baquetas com se fosse uma folha, batendo violentamente nos bombos com a mesma, e fazendo-o com pinta. A intervenção teclada do organista Walter Martin eleva o som dos Walkmen para o plano de eleitos, numa linhagem musical nobre onde os acordes da guitarra eléctrica de Paul Maroon encaixam às mil maravilhas.






Mesmo as melodias mais calmas, que devolvem os espectadores às suas cadeiras, são coléricas- a tempestade está sempre iminente em temas como 'Victory' e 'On the Water'. Minutos mais à frente, Hamilton Leithauser classificou uma das novas, 'Woe Is Me', como a canção mais triste da banda, mas essa definição devia recair sobre 'Lisbon' (triste mas não tristonha) que os Walkmen também tocaram.


Depois, veio o momento da noite com o quase religioso 'All Hands and the Cook'. O furacão vocal de Leithauser atinge o cume, e a vibração hipnótica da guitarra de Maroon ajuda a fazer dos Walkmen um acontecimento, nem que seja por apenas 5 minutos.






O encore de três músicas conclui um concerto de classe que soube a pouco (uma hora e vinte minutos de actuação que deixou poucos com vontade de regressar a casa mais cedo).


Nota positiva para a primeira parte dos indie rockers lisboetas Golpes, que vêm demonstrando uma cada vez maior segurança e dinamismo em palco.




fonte

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Photo album

Revelada uma das primeiras listas de melhores discos de 2010








Loja de discos Rough Trade incluiu discos de Arcade Fire, The National, Beach House ou These New Puritans ...

É uma das primeiras listas de melhores discos de 2010 deste final de ano, e coloca Swim , do canadiano Caribou, em primeiro lugar.

Na lista da Rough Trade , destaque ainda para as boas classificações de Gil Scott-Heron, These New Puritans, Tame Impala, Broken Bells, Beach House, Arcade Fire ou The National.

Veja abaixo a lista dos 100 melhores álbuns do ano , elaborada pela Rough Trade. A amarelo os que já ouvi e gostei!
1. Caribou - Swim
2. Gil Scott-Heron - I'm New Here
3. These New Puritans - Hidden
4. Caitlin Rose - Own Side Now
5. Phosphorescent - Here's To Taking It Easy
6. Darkstar - North
7. Charlotte Gainsbourg - IRM
8. Gold Panda - Lucky Shiner
9. Wild Nothing - Gemini
10. Tame Impala - Innerspeaker

11. Broken Bells - Broken Bells
12. Avi Buffalo - Avi Buffalo
13. The National - High Violet
14. Emeralds - Does It Look Like I'm Here?
15. Beach House - Teen Dream
16. Voice Of The Seven Thunders - Voice Of The Seven Thunders
17. Perfume Genius - Learning
18. Crocodiles - Sleep Forever
19. The Black Keys - Brothers
20. The Morning Benders - Big Echo

21. Arcade Fire - The Suburbs
22. Salem - King Night
23. Brian Eno - Small Craft On A Milk Sea
24. Dylan Leblanc - Paupers Field
25. Joanna Newson - Have One On Me
26. Matthew Dear - Black City
27. Warpaint - The Fool
28. Liars - Sisterworld
29. LCD Soundsystem - This Is Happening
30. John Grant - Queen Of Denmark

31. Konono No 1 - Assume Crash Position
32. Smoke Fairies - Through Low Light And Trees
33. Surfer Blood - Astro Coast
34. Villagers - Becoming A Jackal
35. Crystal Castles - Crystal Castles
36. Mount Kimbie - Crooks And Lovers
37. Flying Lotus - Cosmogramma
38. Best Coast - Crazy For You
39. PVT - Church With No Magic
40. Laura Marling - I Speak Because I Can

41. Vampire Weekend - Contra
42. Edwyn Collins - Losing Sleep
43. Yeasayer - Odd Blood
44. Midlake - The Courage Of Others
45. The Soft Pack - The Soft Pack
46. Sleigh Bells - Treats
47. O Children - O Children
48. Glasser - Ring
49. Zola Jesus - Stridulum 2
50. Holly Miranda - The Magician's Private Library

51. Sea Of Bees - Songs For The Ravens
52. JJ - No3
53. Pantha Du Prince - Black Noise
54. Twin Shadow - Forget
55. Gonjasufi - A Sufi And A Killer
56. Bear In Heaven - Beast Rest Forth Mouth
57. Ariel Pink's Haunted Graffiti - Before Today
58. Cours Lapin - Cours Lapin
59. Darwin Deez - Darwin Deez
60. School Of Seven Bells - Disconnect From Desire

61. Beach Fossils - Beach Fossils
62. Shit Robot - From The Cradle To The Rave
63. Jonsi - Go
64. Dum Dum Girls - I Will Be
65. Belle And Sebastian - Belle And Sebastian Write About Love
66. Chilly Gonzales - Ivory Tower
67. Connan Mokasin - Please Turn Me Into The Snat
68. Holy Fuck - Latin
69. The School - Loveless Unbeliever
70. Tobacco - Maniac Meat

71. Dios - We Are Dios
72. Allo Darlin' - Allo Darlin'
73. Swans - My Father Will Guide Me Up A Rope To The Sky
74. Male Bonding - Nothing Hurts
75. El Guincho - Pop Negro
76. Oneohtrix Point Never - Returnal
77. Kort (Kurt Wagner And Cortney Tidwell) - Invariable Heartache
78. Solar Bears - She Was Coloured In
79. Free Energy - Stuck On Nothing
80. Sufjan Stevens - The Age Of Adz

81. Kings Go Forth - The Outsiders Are Back
82. Grinderman - Grinderman 2
83. Dan Michaelson And The Coastguards - Shakes
84. Stornoway - Beachcomber's Windowsill
85. Tamaryn - The Waves
86. The Tallest Man On Earth - The Wild Hunt
87. Four Tet - There Is Love In You
88. Magic Kids - Memphis
89. Marina And The Diamonds - Family Jewels
90. Mystery Jets - Serotonin

91. Black Angels - Phosphene Dream
92. Danger Mouse And Sparklehorse - Dark Night Of The Soul
93. Fool's Gold - Fool's Gold
94. Frankie Rose And The Outs - Frankie Rose And The Outs
95. Aloe Blacc - Good Things
96. Drums Of Death - Generation Hexed
97. Am - Future Sons And Daughters
98. Field Music - Field Music (Measure)
99. Hot Chip - One Life Stand
100. Time And Spacemachine - Set Phazer To Stun

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Joy Division em fotos




Trinta anos passados sobre a morte de Ian Curtis (a 18 de Maio de 1980, contava 23 anos), a memória dos Joy Division faz-se também pelas imagens — lembremos o filme de Anton Corbijn (Control, 2007) e o documentário de Grant Gee (Joy Division, 2007). Agora, é a vez das fotografias de Kevin Cummins, reunidas no livro Joy Division(Rizzoli, Nova Iorque), incluindo mais de duas centenas de imagens e uma conversa com Bernard Sumner; o prefácio é de Jay McInerney, que evoca a banda a partir da sua ligação ao período em que ele próprio escrevia o primeiro romance (Bright Lights, Big City).


Um acontecimento editorial e iconográfico de que podemos conhecer algumas componentes — parte do prefácio e um pequeno portfolio — através das páginas daVanity Fair.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Shoegazing e outros rótulos

Os Ride, nome de referência na geração shoegazer de finais de 80 e inícios de 90, vão reeditar o seu álbum de estreia, Nowhere, originalmente lançado em 1990. O disco, agora duplo, acrescenta ao álbum o EP Today Forever (de 1991) e o registo de uma actuação ao vivo em 1991.


Foi no fim da década de 80 que uma nova geração de bandas tomou de assalto a cena musical britânica. O shoegazing (também grafado por aí como shoegaze) nada mais era que uma variante do sempre ativo indie rock britânico. A etimologia do termo denotava o comportamento dos músicos do estilo que – devido à timidez no palco e ao constante uso dos pedais de efeitos – eram chamados de “encaradores de pés” (shoegazers).
A Grã Bretanha, ou mais particularmente a Inglaterra vivia o ocaso de outra cena (a classe de 86) e apesar do sucesso das bandas denominadas madchester, que tocavam um rock colorido e cheio de referências psicodélicas, havia a carência de nomes que representassem a parte mais introspectiva da juventude, pois omadchester era um estilo por demais dedicado as festas e as trips com ecstasy.
Foi então que uma geração de jovens se voltou para as bandas dedream pop e noisy guitar do começo da década. De repente, Jesus and Mary Chain e Cocteau Twins passaram a ser os nomes da moda.
A característica principal do shoegazing era uma profusão de efeitos distorcidos de guitarra, que criavam uma verdadeira muralha de ruídos, com tímidas – às vezes quase inaudíveis – melodias vocais.
De repente, as bandas shoegazers começaram a ganhar espaço na mídia inglesa (especialmente no NME). Nomes como Ride, Lush,Chapterhouse, Teenage Fanclub, Slowdive, The Telescopes, Pale Saints, The Boo Radleys, Moose e My Bloody Valentine (que se desenvolvera no período posterior ao noisy guitar e anterior aoshoegaze) foram os que mais se destacaram no Reino Unido. Nos EUA, a influência de bandas que utilizavam elementos noisy comoDinosaur Jr. e Sonic Youth, foram determinantes para o surgimento dos Drop Nineteens, por exemplo.
No entanto, o advento do grunge americano se tornaria um dos fatores responsáveis pela derrocada das bandas de shoegaze a partir de 1992. A resposta britânica ao grunge, por volta de 1994, foi a ascensão de Oasis, Blur, Suede, Supergrass, Manic Street Preachers e Stereophonics no que ficaria conhecido como britpop, e sepultaria de vez o shoegazing. Tanto que Blur, The Verve e até mesmo o Radiohead eram “olhadores de pés” no começo. Os dois primeiros voltaram suas sonoridades para o rock inglês de referências clássicas (Beatles e Kinks). Já o Radiohead beberia da fonte do krautrock e seria um dos principais nomes do pós rock.
No final da década de 90, ou seja, 10 anos depois do seu apogeu o estilo seria revisitado por uma geração de bandas americanas. Começando por Black Rebel Motorcycle Club (verdadeiros emuladores de Jesus and Mary Chain e Ride), passando por Airiel,Longwave, The Stills e Silversun Pickups, o shoegazing foi revitalizado e ganhou uma nova alcunha: “nu-gaze”, ou seja, new gaze.
É, pelo visto as guitarras continuarão zumbindo por vários e vários anos.

Glossário de rótulos
Classe de 86: cena criada depois que o jornal inglês New Musical Express (o NME) lançou uma fita cassete com as bandas Wedding Present, Weather Prophets, Half Man Half Biscuit, The Bodines, McCarthy e The Wolfhounds.
Madchester: cena formada por bandas da cidade inglesa de Manchester, como Happy Mondays, Inspiral Carpets, Stone Roses e The Charlatans UK, que misturavam elementos do rock psicodélico de Pink Floyd e The Move com samplers e batidas eletrônicas. Pode se dizer que a cena Madchester foi uma das grandes responsáveis pela difusão da cultura das raves no mundo.
Noisy Guitar: as bandas chamadas noisy utilizavam a distorção e a microfonia das guitarras como marca registrada. Seus maiores expoentes foram Jesus and Mary Chain, The House of Love, Spacemen 3 e The Primitives.
Dream Pop: guitarras etéreas e clima blasé eram as principais características dos nomes do dream pop. As principais bandas que fizeram o estilo foram Dif Juz, The Chameleons e Cocteau Twins.
Grunge: estilo musical surgido em Seattle (EUA) foi difundido mundialmente a partir de 1992 devido ao sucesso de Nevermind, segundo álbum da banda Nirvana. Na esteira do Nirvana vieram Pearl Jam, Mudhoney, Tad, Melvins, Screaming Trees, Alice in Chains e Soundgarden. A sonoridade do grunge era pautada pelas guitarras distorcidas e pela referência a nomes do punk e do hardcore americano, além de bandas como Hüsker Dü, Big Black, Rollins Band e Pixies.
Krautrock: traduzido de uma forma mais literal como “rock chucrute”, foi um estilo que explorou bastante as progressões eletrônicas, marca registrada do maestro germânico Karlheinz Stockhausen. Dentre seus nomes principais podemos destacar Neu, Faust, Amon Duul, Tangerine Dream e Agitation Free.
Pós Rock: mistura das guitarras com as sonoridades eletrônicas do rock praticado pelos alemães.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Foo Fighters também com álbum em 2011

Os Foo Fighters editam o sucessor de "Echoes, Silence, Patience & Grace" no próximo ano. Foi o próprio Dave Grohl, em entrevista a Zane Lowe na BBC Radio1, quem confirmou o que se antevia depois do grupo ter anunciado que tem estado em estúdio.

«Já temos sete músicas prontas e vamos fazer mais cinco ou seis. Estamos a gravar na minha garagem. Em analógico. Completamente old school. Os novos temas são todos muito barulhentos», avisa Grohl.
Além do álbum, o vocalista e guitarrista informa que o grupo também já tem concertos marcados para o ano que vem, nomeadamente dois espectáculos no Reino Unido, em Junho.

Nos planos dos norte-americanos também está a rodagem de um filme sobre a banda: «já temos realizador», conclui Grohl.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Novo álbum dos REM em 2011


Os REM revelaram que o seu novo álbum vai contar com as colaborações de Eddie Vedder, dos Pearl Jam, Patti Smith e de Peaches.

Com lançamento previsto para início de 2011, "Collapse Into Now" vai ser um álbum mais "comunicativo" do que o antecessor, de 2008, "Accelerate", como disse o baixista Mike Mills, em entrevista à publicação Spin: «Com "Accelarate" estávamos a tentar marcar uma posição fazendo música o mais curta e rápida possível. Por isso quisemos que este novo disco fosse mais aberto. Queríamos investir em mais variedade e não nos limitarmos a nenhum tipo de música. Há algumas canções calmas e lindas; há algumas boas em mid-tempo e há também três ou quatro temas rock».

Este é o 15º álbum de estúdio dos REM, gravado entre Berlim, Nashville e Nova Orleães, e a gastronomia de cada um destes sítios influenciou o resultado final: «Também é divertido viajar para as cidades de que gostamos e passar lá algum tempo. Depois de um dia de trabalho em estúdio é importante para nós sair e ir jantar fora, comer bem, sermos apenas amigos e passarmos tempo de qualidade juntos», acrescentou o músico. A produção ficou a cargo de Jacknife Lee que já colaborou com bandas como os Snow Patrol, por exemplo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Axis of Awesome

E assim se faz a música que tanto gostamos...ou não...
Vale a pena ver estes tipos... um grupo de comediantes australianos... que para além de nos fazerem rir... fazem-nos ouvir... ora percam lá um bocadinho do vosso tempo que vale a pena!

Como desenhar um círculo perfeito





Numa velha mansão com traços de uma Lisboa há muito desaparecida, os gémeos Guilherme e Sofia cresceram a partilhar experiências e, aos poucos, vão descobrindo a sua sexualidade. Mas Guilherme, incapaz de lidar com o amor não correspondido da sua irmã e das relações que ela mantém com outros rapazes, acaba por fugir de casa. Refugia-se em casa do pai, que vive isolado, imerso num mundo quase autista. Guilherme descobre então que a vida não cabe num círculo perfeito e volta para casa. Quando os gémeos se reencontram, surge finalmente o amor. De forma íntima e silenciosa, o filme oferece o prazer da exploração dos limites, criando um universo fechado e claustrofóbico, inocente e contagiante na simplicidade das suas emoções. A ideia para esta segunda longa metragem do realizador de “Alice” nasceu de um vídeo no YouTube onde aparecia o campeão do mundo de desenho de círculo perfeito à mão levantada. “Achei que era uma imagem muito forte e criei esta história de um rapaz que tem esse dom, e que vive num mundo perfeito e encerrado sobre ele próprio” (Marco Martins).





Do realizador do aclamado "Alice".



"Filmado por Marco Martins sem pinga de sensacionalismo ou qualquer suspeita voyeurista, e com um gosto pelo risco muito pouco vulgar no cinema português, tendo em conta a natureza do tema..." Eurico de Barros Diário de Notícias







Título original: Como desenhar um círculo perfeito

Ano: 2009

Realização: Marco Martins

Interpretação: Rafael Morais, Joana de Verona, Daniel Duval, Beatriz Batarda

Origem: Portugal

Duração: 122 min

Classificação: M/16

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TINTIN






Estamos a um ano de distância da estreia prevista do filme e eis que chegam as primeiras imagens de O Segredo do Licorne, a adaptação das avennturas de TinTin ao grande ecrã por Steven Spielberg (Peter Jackson sendo um dos produtores). A edição deste mês da revista Empire revela as primeiras imagens do filme que, neste momento, está em etapa de pós-produção. O elenco destaca as presenças de nomes como os de Jamie Bell (Tintin), Andy Serkis (Capitão Haddock) ou Daniel Craig (Rakham, o Terrível). A música é de John Williams.








Um avanço, com algumas imagens, pode ser lido no site oficial da revista.

domingo, 31 de outubro de 2010

The best drummers of our time - Bryan Devendorf ( The National) Part II




Whereabouts in the world are you?
"We're in London, staying at this nice hotel. It's actually the opposite of the life-on-the-road grind at the moment: my wife is here, my sister-in-law is here, my parents are here. It's great."

Does it feel a bit like you've reached a new level, in terms of your clout?

"Personally, I find it too funny whenever people in the business talking of that mythical 'next level' to really contemplate it. No matter what level you're at, there's always a next level to go to. But, yeah, the venues are obviously larger, and we're aware there's definitely more exposure, more written than ever before about us."

Was that something that was in your mind when making High Violet?

"It certainly entered our minds, but we definitely didn't make a radio record. We had conversations about the fact that more was going to be written about this, more expected of this, than any of our other records. But it didn't really effect or change the process of recording at all. But, as we were mixing, our friend [and producer/engineer] Peter Katis was definitely needling us about it, saying: 'you know this record is going to be way bigger than Boxer.' We could only shrug: 'well, yeah, we know.' It just is what it is. And I guess it's a good thing."

Aaron [Dessner] from your rockband described the process to me as really slow and kind of painful. Is that how it is for you?

"I guess each of us has our own perceptions of it, but admittedly there is a certain amount of pain to it. Just by way of being a collective endeavour there are conflicts; there are things that you champion, that you grow attached to, that end up coming out the other side of the democratic process in the trash. Which only leads me to another Peter Katis observation: making art is supposed to be painful, it's supposed to be hard. Well, it's moreso a mixture of pain and pleasure; you work so hard on something for so long that you really live through so many feelings. Then you go spend a year on the road."

Was this an even more drawn-out process than before? Or just business-as-usual?

"That's always been the way we work. It's the result of being in a band that has no principle songwriter. And, even then, neither the twins nor Matt, the people responsible for creating the basis of the music, none of them can simply toss off a song when they're on their own, either. We're the opposite of The Kinks writing and recording 'Waterloo Sunset' in two-and-a-half hours. For us it takes days, weeks, months."

But, why does it do so? Why is that how you are, and who you are?

"I don't know. Maybe it has something to do with Matt's approach to lyric writing. It's quite literary. Here's quite literally always revising. He'll come up with the germ of an idea, then he'll revise it, and revise it, and revise it."

So do you start out with a total blank slate? And that adds to the length of the process?

"Oh, no. We actually have these very specific ideas in mind about production, these ways we were going to work, and this notion that we were going to do things quickly. But, then you just end up falling back into old patterns. Matt loaded us up with lots of abstract directions: he wanted the sonic qualities to be dark, tar-like, devoid of light. Lots of hard-to-follow art direction. He was also adamant that there be no fingerpicking, which is kind of a defining sound on Alligator and Boxer. For me, he wanted to get drum sounds that were more 'modern' or 'refined.'"

What does that actually mean?

"Sounds that were very elegantly-composed and clean, I think. Actually, I have no idea. I don’t know what he meant."

Are you still disproportionately larger in France than elsewhere?

"I don't know. I don't think so. That was definitely the case seven or eight years ago; that was where our first good press and audiences were."

Have those years in which you were rankly unpopular in your homeland made your success more surreal?

"Strangely, for us it's made sense. Not that we think we deserve to be some big success, but just that those years of unpopularity, as you put it, were, for us, a good thing. We weren't a good live-band, and, before Alligator, our records were really uneven. I think [2004's] Cherry Tree EP was the first thing we did that really seemed like it worked. We've always just tried to do what we do; to just put our heads down and be a 'working' band."

Do bands like The National —who slog away, touring hard, minus any hype, and slowly attract an audience— no longer exist in this blogospheric era?

"Obviously, it's now so much easier for bands to break. But, the flipside is that there's so many more bands now, and every single one of them is all over the internet, and it's so hard to be heard above that din. I guess things're... what's the wheat/chaff metaphor? I think these days these way more wheat and way more chaff. I guess it's a great equaliser. Even if a band has been not that good before, if they put out something good, someone somewhere is definitely going to notice. At the same time, the internet will also take you down. No matter how good anything you may've done before was, if you put out something that people don't like, it'll get taken down. You'll get a 4.0 on Pitchfork, and that'll be all she wrote."