quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Os meus Álbuns de 2008

Esta súmula apenas reflecte os álbuns que mais ouvi em 2008. Não contabilizei o número de vezes que os ouvi mas não devo errar muito. Penso que quase todos os álbuns já foram referidos no meu blog por razões diferentes de importância, estado de espirito, etc. Para quem não conhecer aconselho a sua audição pois realmente penso que na minha lista há pequenas grandes bandas com muito para dar e que só agora começaram. Nesta lista não tenho nenhum Funeral, nem nenhum Boxer ou mesmo nenhum The Greatest, mas continuo a acreditar que a música é a melhor coisa que há na vida, pronto... não exagerando... e dito de forma cinematográfica... estes álbuns foram a minha banda sonora deste ano... (está mais jeitoso assim).

Os vídeos são de algumas músicas, nalguns casos não são as minhas favoritas, mas mesmo assim, fazem parte de um todo perfeito. O último álbum da lista está em último apenas porque não é de 2008 é de 2002 mas é daqueles álbuns que cometi o erro de o colocar no carro e sempre que começo a ouvir simplesmente não para até chegar ao fim...mas sobre esse álbum falarei mais tarde... é bom demais para se ficar por um post generalista. E até para o ano que logo, tenho a impressão, que vou ouvir muita música, mas que nenhuma está nesta lista... infelizmente...


1. The Raconteurs ~Consolers of the Lonely


Salute Your Solution

2. Fleet Foxes ~ Fleet Foxes


Your Protector


3. Benji Hughes ~ Love Extreme ( Se calhar este deveria estar em 1º)
The Mummy


4. Beach House ~Devotion
Wedding Bell


5. Bon Iver ~ For Emma, Forever ago

Flume

6. Silver Jews ~ Lookout Mountain, Lookout Sea

What is Not But Could If Be

7. Badly Drawn Boy ~ Have You Fed the Fish?

You Were Right

As duas grandes desilusões do ano:

Portishead:Third

Magnetic Fields: Distortion

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


'Dexter’ matou as audiências no Domingo, na emissão do último episódio da terceira temporada. Este episódio teve 1,5 milhões de espectadores, fazendo com que este seja o programa mais visto desde 2004, no canal Showtime.
Comparando com a segunda temporada, foi um aumento de 7% (1,4 milhões) e de 25% em relação à primeira temporada (1,2 milhões). A repetição deste último episódio que decorreu no mesmo dia às 23 horas, teve 491 mil espectadores.
Entretanto, o fim da segunda temporada de ‘Californication’ obteve 615 mil espectadores. Na repetição do episódio, que ocorreu no mesmo dia pelas 22:30, teve 322 mil espectadores.
‘Dexter’ foi renovado por mais duas temporadas, enquanto ‘Californication’ recebeu recentemente a confirmação de uma terceira temporada.

sábado, 27 de dezembro de 2008

U2 ~ New Album



U2 will release not one, but five different versions of their soon-to-be album 'No Line On The Horizon', in the new year.

The Irish rockers will release standard CD and vinyl editions of the long-awaited LP in March, in addition to three limited versions.

One of these collectible editions will be joined by a 60-page magazine book, as well as a downloadable version of a film made by Anton Corbijn - that includes music recorded by U2.

A second deluxe package will see the album available in a Digi-Pak case, along with a 36-page booklet, the Corbirjn film and a fold-out poster.

The final edition will see 'No Line On The Horizon' housed in a box set, that includes a 60-page hardback book, another poster and a DVD of the film.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Fleet Foxes

Fleet Foxes. Naturais de Seattle, tinham já editado um primeiro EP em 2006. Este ano o seu álbum de estreia, Fleet Foxes, foi um dos maiores responsáveis pelo surto de interesse de redescoberta da folk a que 2008 assistiu. O álbum está, de resto, a ser das presenças mais regulares nas listas dos melhores do ano. Para os evocar, aqui fica White Winter Hymnal, o single que anunciou o álbum, em Junho.

A banda Fleet Foxes é de Seattle, EUA, liderada pelo vocalista / guitarrista Robin Pecknold , que cresceu ouvindo discos de Bob Dylan, Neil Young, the Zombies, e dos Beach Boys. Seguindo uma linha de pop barroco, com influência folk e de rock clássico, definido como “baroque harmonic pop jams” pelos próprios integrantes, o grupo é composto por Skyler Skjelset (guitarrra), Bryn Lumsden (baixo), Nicholas Peterson (bateria), e Casey Wescott (teclados). Depois fazer alguns shows , o grupo chamou a atenção do produtor Phil Ek (produtor do Built to Spill,The Shins, Modest Mouse). Ek trabalhou com a banda no seu EP Sun Giant , lançado pelo selo Sub Pop em fevereiro de 2008. O álbum completo - Fleet Foxes foi lançado oficialmente em 3 junho de 2008. In Last.fm

White Winter Hymnal

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Blur ~ Novidades


Os Blur confirmaram que não só vão voltar a ensaiar como também regressar aos palcos. Na primeira entrevista conjunta do vocalista Damon Albarn e o guitarrista Graham Coxon em mais de 5 anos, os britânicos revelaram que até já têm um concerto marcado, no Hyde Park de Londres, em Julho do próximo ano. Os dois músicos não revelaram mais datas mas deixaram a entender que vão percorrer vários palcos no Reino Unido.Fica por saber se a banda de 'Parklife' também regressa às edições. O último disco dos Blur foi "Think Tank" de 2003, registo já editado sem Coxon na formação e por isso não creditado no disco, apesar de ter participado nas gravações.Em 1989, quando Damon Albarn (voz, teclas) e Graham Coxon (guitarra), colegas de coro e de colégio, se juntaram a Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria), nasceu uma banda com o nome de Seymour. Alguns concertos e uma pequena demo foram suficientes para que assinassem um contrato com a editora Food Records e mudassem o nome para Blur. De início ligados à cena da desaparecida brit pop, são hoje quase sempre associados ao estilo mais alternativo do pop. As acrobáticas experiências no punk e no rock mostraram-se essenciais à viragem, tal como a colaboração com o produtor Stephen Street. "Leisure", primeiro álbum, de 1991, do qual foram extraídos os singles "She's So High" e "There's No Other Way", foi identificado pelos críticos como apenas mais um disco de pop, igual a muitos na altura. O insucesso comercial do single "Pop Scene", em 1992, eclipsado pelo crescendo do grunge e pouco identificado com a pop britânica, não demoveu os Blur de, passado ano e meio, surgirem com novo conjunto de originais, "Modern Life Is Rubbish". O registo de acordes punk e as palavras de Damon Albarn marcaram a diferença dos Blur, e pareciam óbvias as semelhanças com o rock britânico dos anos 70 e 80, praticado por bandas como os Kinks, Small Faces ou os The Jam. Nesta altura, os Estados Unidos ficavam de fora do roteiro dos Blur. Os quatro Brit Awards ganhos, em 1995, com "Parklife", editado no ano anterior, valeram-lhes o reconhecimento em Inglaterra, mas a ponte sobre o Atlântico continuava intransponível. O single "Girls And Boys", permaneceu na tabela americana durante quinze semanas, mas não logrou ir além do 52º lugar, enquanto em casa o álbum chegou à distinção da tripla platina. Os Blur tornaram-se super estrelas na Europa e "The Great Escape", de 1995, deu continuação à saga triunfal. A música da banda "influenciou" nomes como os Oasis, os Elastica ou os Pulp. Os primeiros assumiram-se, desde logo, como grandes rivais e os Blur viram-se ultrapassados pelas vendas do álbum de estreia dos rapazes de Manchester. A mudança para um som incondicionalmente rock surge em "Blur". As influências americanas, do grunge ao indie, foram inspiração para criar um álbum que conseguiu finalmente ultrapassar as dificuldades existentes com o mercado americano. De destacar os dois primeiros singles: "Beetlebum" e especialmente "Song 2", que rapidamente se transformou em hino nos festivais de rock. Passados dois anos, em 1999, comemorando os dez anos de existência, surge uma nova etapa, com "13". A produção de William Orbit foi um dos trunfos do disco, tal como as letras de Damon, a sofrer ainda com o fim da relação com Justine Frischmann, dos Elastica. Em 2000, os britânicos lançaram um best of intitulado "Best of Blur" que contou com a presença de "Music Is My Radar", o único tema inédito do registo. Finalmente, em 2003 surgiu aquele que, até ao momento, é o último trabalho dos Blur, "Think Tank".

sábado, 6 de dezembro de 2008

OK Go

Não fui capaz de resistir aos vídeos desta banda... e a música até que é boa!
Thanks Brother!
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OK Go-A Million Ways


OK Go - Do What You Want (Wallpaper Version)
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In Allmusic:
Biography
by Scott Sepich
The Chicago band OK Go combined off-kilter guitars,
Pixies/Cars fetishism, and straightforward power pop sensibilities to produce eccentric, catchy songs. Consisting of vocalist/guitarist Damian Kulash, guitarist Andrew Duncan, bassist Tim Nordwind, and drummer Dan Konopka, OK Go formed in the fall of 1998. Prior to Kulash moving to Chicago from Washington, D.C., the other three members of OK Go had been members of the Chicago band Stanley's Joyful Noise. After just a few months, OK Go garnered considerable media attention in Chicago without having recorded a single full-length album, their success attributed partly to an exuberant live show and opening spots for heavyweights like Elliott Smith and the Promise Ring. They released two three-song CD singles to tide fans over until a full-length could be recorded, and also served as the sort-of house band for a touring version of the NPR show This American Life. OK Go eventually signed with Capitol and issued an eponymous debut in September 2002, scoring the modern rock radio hit "Get Over It." When the combo returned in August 2005 with Oh No, it was without guitarist Duncan, who'd left after sessions for the album had ended. His replacement was Andy Ross. Ingenious creativity helped the guys push their second album by making a couple of low-budget music videos that became hits thanks to their simple yet memorable premises. The video for "A Million Ways" featured the guys showing off their best synchronized dance moves in the backyard, spawning countless fan tributes online, while the popular "Here It Goes Again" included nothing but OK Go boogying down to the song on multiple treadmills.



Mercury Rev

Os Mercury Rev passaram esta última segunda-feira por Lisboa, onde marcaram presença numa Aula Magna a meia casa mas cheia de fãs. O pretexto foi o novo álbum "Snowflake Midnight", um daqueles discos que não dizem muito no diálogo íntimo da reprodução, mas quando transportados para palco atingem-nos como um raio eléctrico de intensidade arrepiante. É essa energia que nos trazem temas como 'Snowflake in a Hot World', 'Butterfly's Wing', 'Dream of a Young Girl as a Flower' e 'People Are So Unpredictable'. A proposta ao vivo do quinteto norte-americano é a de elevar-nos através de picos sónicos como se tratasse de uma viagem cósmica, a tal que é sugerida pelo nome da banda, com paragens intensas em cada planeta, sítios idílicos com um toque de tristeza com nomes como 'You're My Queen', 'Holes', 'Tonite it Shows' e pausas para o reabastecer de emoções em ilhéus imaginários que se podiam chamar 'Opus 40', 'Black Forest (Lorelei)' e 'Tides of the Moon'. Na noite de Lisboa, além da entrega absoluta em palco dos cinco músicos, destaque para o esforço e a importância da bateria de Jeff Mercel e a voz de outro mundo de Jonathan Donahue, figura proeminente dessa música com que devem ser feitos os sonhos, também provado nas andanças com outros reis do experimentalismo made in america, os Flaming Lips de Wayne Coyne. Sempre sorridentes, os Mercury Rev agradecem com felicidade sincera cada vez que o público tem a oportunidade de aplaudir entre músicas, poucas, já que os temas sucedem-se quase sem paragem, para não dar hipóteses de sair do encantamento.Apesar da consistência ao vivo dos novos temas, irrepreensíveis no seu pouco tempo de rodagem em palco, são as canções de álbuns incontornáveis como "Deserter's Songs", "All is Dream" e "The Secret Migration" que recebem o maior carinho do público lisboeta, mais velho que o que normalmente povoa os concertos de música tida como alternativa, a provar que os Mercury Rev não fazem parte destes tempos de reciclagem musical. Em troca o público levanta-se das cadeiras almofadadas da Aula Magna para aplaudir em pé a saída da banda ao som da versão de 'Once in a Lifetime' dos Talking Heads. O natural encore traz 'Goddess on a Highway', 'The Dark is Rising' e o final da epopeia com uma 'Senses on Fire' apocalíptica.

Smashing Pumpkins



Os Smashing Pumpkins acabam de apresentar, no myspace, o vídeo do novo single, 'G.L.O.W'. O tema foi criado para o jogo "Guitar Hero" e está disponível naquela página desde ontem. A banda de Billy Corgan celebra este ano o seu 20º aniversário. Para assinalar a data, além de uma digressão pelos EUA, com início em Outubro passado, o grupo editou também, recentemente, um documentário. "If All Goes Wrong", título do registo, documenta os 19 concertos que os Pumpkins fizeram em Ashville e São Francisco, em 2007, incluindo igualmente entrevistas com os membros da banda e outros músicos, como Pete Townshend dos Who, bem como testemunhos dos fãs.

A história dos Smashing Pumpkins iniciou-se em Chicago, corria o ano de 1988. James Iha foi o primeiro elemento a juntar-se a Billy Corgan, depois de ambos se terem conhecido numa loja de discos em segunda mão onde o futuro frontman dos Pumpkins trabalhava. Os outros dois membros residentes, D'Arcy e Jimmy Chamberlin, juntaram-se ao colectivo pouco tempo depois. A actividade da banda não podia ter tido um melhor começo, pois pouco tempo após o início das operações, tocaram num clube de Chicago a abrir um concerto dos Jane's Addiction.
O lançamento do single "I Am One", em 1990, foi a estreia em disco do agrupamento. O ritmo de vendas surpreendeu os mais cépticos, e alguns meses depois o disco esgotou. "Tristessa" constituiu mais um marco importante no caminho dos Pumpkins. As grandes editoras procuraram então, e a qualquer custo, conseguir o exclusivo da edição da obra dos Smashing.

"Gish", o primeiro longa duração dos Smashing Pumpkins, cotou-se como um dos melhores álbuns da altura, ofuscado em termos de números devido à loucura do grunge, com o lançamento de discos como "Nevermind" dos Nirvana ou "Ten" dos Pearl Jam. O relacionamento entre os membros da banda sofreu então algumas convulsões, depois do fim da relação entre Iha e D'Arcy, para além dos constantes episódios menos felizes relacionados com drogas protagonizados por Chamberlin.
Billy Corgan, que passou então também por um período menos bom, trabalhou dedicadamente com vista à criação de mais um conjunto de originais. A participação na banda sonora do filme "Singles" foi outro momento preponderante na carreira da banda de Chicago. Por fim, "Siamese Dream", lançado em 1993, entrou directamente para o décimo lugar do top americano e os singles "Cherub Rock", "Disarm" e "Today" passaram a ser verdadeiros hinos da banda.
Em 1995 os Smashing lançaram "Mellon Collie and The Infinite Sadness". A recepção ao disco não poderia ter sido mais entusiástica. O duplo álbum entrou de imediato para o primeiro lugar da tabela de venda americana e o sucesso superou o do seu antecessor com mais de quatro milhões de cópias vendidas, só nos Estados Unidos. Mas a senda de êxitos e triunfos da formação foi bruscamente interrompida com a morte por overdose do teclista Jonathan Melvoin.

Em 1998, os Pumpkins editaram um novo conjunto de originais. "Adore" foi como que uma desilusão se comparado a discos anteriores. Em 2000 chegou "Machina / The Machines of God", ao mesmo tempo que ocorreram novas mudanças na formação. D'Arcy abandonou o colectivo e acabou por ser substituída por Mellisa Auf Der Maur, e Jimmy Chamberlin regressou. O lançamento do álbum aconteceu numa altura em que Billy Corgan anunciou que os Smashing acabariam após a digressão promocional de "Machina...".
A promessa de Billy Corgan foi cumprida no final do ano. O último concerto da banda foi simbolicamente feito no Metro, um clube de Chicago onde tocaram, pela primeira vez, em 1988.
Uma espécie de álbum para mais tarde recordar foi editado em 2001. "Rotten Apples - Greatest Hits" reuniu os grandes êxitos e acrescentou ainda à colecção de muitos fãs um tema novo chamado "Untitled".
Em Abril de 2006, dar-se-ia o regresso. Billy Corgan e Jimmy Chamberlin contrataram novos membros: Jeff Schroeder (guitarra e vocais), Ginger Reyes (baixo e vocais) e Lisa Harriton (teclados e vocais) em 2007 para a turnê de divulgação do álbum Zeitgeist.

sábado, 29 de novembro de 2008

Benji Hughes




Though it is a risky venture to release a double album even if you are a considerably prestigious artist, the bulk of such releases usually derive from artists who have already made a reputable name for themselves at a time when they can afford to take risks. I can use two classic albums from 1996 as an example; Smashing Pumpkins’ Mellon Collies and the Infinite Sadness and 2Pac’s All Eyez on Me were released by both artists at their commercial and artistic peaks. 2Pac already had a platinum album to his name, with his previous Me Against the World reaching #1 on the Billboard 200 upon its release. The Smashing Pumpkins’ prior album, Siamese Dream, also saw a similar range of success as it reached #10. The Pumpkins were the kings of alternative-rock at the time and 2Pac was the king of hip-hop during the same era; they had substantial room to take risks and both artists vastly benefitted from their decisions. Both double albums are now considered classics of their respective genres, but that is not often the case for other attempts when applied to a format that some find overwhelming due to aspects like length, stylistic repetition, and even price. It does not help that most of today’s listeners tend to be an impatient group, with it being a feat if many of them could even sit down and listen to an album in its entirety.
For an artist who opts to produce a double album, it is arguably vital to have a sense of confidence in regard to their own stylistic ability. Unless the songwriting can be widely classified as ingenious, few artists can release such a lengthy album without their style becoming tiresome by the last few tracks at best. This is one of the primary reasons why most double albums we see are from artists who have already had their successes and bumps in the road, as experience is the most imperative tool in crafting something successful of a lengthy duration. Pink Floyd had delicately constructed the epic release of The Wall in 1979 after already writing a slew of legendary albums like The Dark Side of the Moon and Wish You Were Here, releasing the renowned double album in ‘79 after 10 albums and 12 years of working together. Such a practice is most common amongst artists, with experience and success contributing to a high degree of confidence that consequently results in aspirations for a release of epic proportions. Keeping that in mind, for an artist to debut with a double album showcases a form of confidence that is rare even among the most experienced artists. Whether they can live up their own lofty impressions is often a flawed cause, but Benji Hughes’s debut, A Love Extreme, has pulled it off so seamlessly that it is not even slightly pretentious or overbearing. Instead, the native of North Carolina has produced one of the best debuts of 2008.

Within the 25 tracks that encompass A Love Extreme, Hughes’ topical tendencies stray anywhere from taking mushrooms before a Flaming Lips concert to being stood up at a Dairy Queen. “I’m more alternative than Suicide Girls,” he goes on to say during “The Mummy”, a rather apt indication of his cultural awareness. An awareness of so-called “hipster culture” is something that he does quite humorously, with the majority of it being in satirical form like the bouncy, topically self-explanatory “I Went with Some Friends to See the Flaming Lips”, the synthesized dance-pop of “Why Do These Parties Always End the Same Way?”, and the infectious electro-funk of “Neighbor Down the Hall”, a tale of the effect of loud music on an irritated landlord. His outlook on youth culture is amusing because he manages to make a mockery of it while not disbanding and dismissing it entirely, using realistically humorous anecdotes to often emit a central focus. Since it is a double album after all, this is wisely not the only prevalent topical focus. Hughes also has an extreme capability to craft resoundingly successful love songs, whether they are in the form of a ballad or an infectious interpretation of electronic pop. Tracks like “All You’ve Got to Do Is Fall in Love”, “Waiting for an Invitation”, and “So Much Better” variously employ gentle acoustic and key progressions, while a brisker effort like “Even If” showcases a suave mixture of key-led pop and jazz. All of the aforementioned provide excellent results though in a romanticized atmosphere, particularly the brilliant “Even If”, which finds Hughes treading successfully somewhere between The Walkmen and The Divine Comedy.
Though Hughes’ diversity causes comparisons to The Walkmen on “Even If” and even Wilco’s Jeff Tweedy on “So Well” to arise, his multifarious topical ability is more reminiscent of Stephin Merritt, the leader of the Magnetic Fields. Like Merritt, Hughes is able to simultaneously generate ironic, satirical, and witty remarks over a ceaselessly expanding array of musical styles. It also helps that his voice is similarly low, musky, and also highly melodic. One of the album’s catchiest tracks, “You Stood Me Up”, fuses power-pop in the verses with an utterly irresistible chorus that is largely dependent on electro-rock. Its humorous lyrical content is subtly accompanied with rejection and somberness though, as is more evidenced by a track like “All You’ve Got to Do Is Fall in Love” where he begins by asking (or pleading), “Wouldn’t it be sweet if you could be in love with me the way I am in love with you?” For a more direct relation to the Magnetic Fields, “Love is a Razor” reminds me of Merritt’s “Love is Like Jazz” for its witty metaphorical stance. “Love is like a razor, it’s cold and it’s sharp,” Hughes delicately croons over the gentle strum of an acoustic guitar, adding another one to a sprawling list of concurrently humorous and ironically tragic songs.
How so many songs can be simultaneously humorous and tragic is part of what makes Hughes’ album so impressive. The very same thing can be said for Magnetic Fields’ 69 Love Songs, another comparable epic that incorporated a massive array of styles, unpredictable topical frequencies, and amusing references to pop (and independent) culture. Many of us consider that album to be a classic As usual, you can find three recommended samples from the album below, but buying the other 22 tracks for less than $14 should be a no-brainer. It is quite impressive that Hughes has crafted 25 tracks for the album and none of them are lacking in either effort or quality. “When it was time to put it all together, we didn’t want to leave out too much,” Hughes replied when asked about his choice of releasing his debut as a double album. “It just didn’t seem right to leave out too much because it represented where we were when we began all the way through until now.” For the sake of his listeners, it was certainly a wise decision, as each and every track is clearly a great effort that most often results in a unique success.

Benji Hughes "Girl in the Tower"



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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mogwai News

Os Mogwai actuam em Portugal no início do próximo ano. A actuação acontece na Aula Magna, em Lisboa, a 5 de Fevereiro, e serve de apresentação ao recém-lançado novo álbum da banda escocesa, intitulado "The Hawk is Howling", que sucede a "Mr. Beast", de 2006.Os bilhetes já estão à venda, nos locais habituais, pelos preços de 22 euros (para o anfiteatro) e 30 euros (para as doutorais).Vêm de Glasgow e vêem no post-rock a sua forma de expressão. A história dos escoceses Mogwai começa a delinear-se em 1996, quando Stuart Braithwaite (guitarra e voz) e Dominic Aitchison (baixo) recrutam o baterista Martin Bulloch para formarem uma banda rock. Com o propósito de criar "música de guitarra séria", o trio convida mais um guitarrista para a formação do grupo, de seu nome John Cummings.O primeiro single dos Mogwai, "Tuner", foi sucedido por "Angels vs. Aliens", que alcançou de imediato um lugar ao sol na tabela indie britânica, em 1996. Depois de participarem em várias compilações, os Mogwai lançam "Summer", seguido de "New Paths to Helicon" e de uma colecção com algum material mais antigo, intitulada "Ten Rapid". Numa altura em que se preparavam para gravar o EP "4 Satin", o ex-membro dos Teenage Fanclub e dos Telstar Ponies, Brendan O'Hare, junta-se ao alinhamento dos Mogwai, mesmo a tempo de participar no seu álbum de estreia "Mogwai Young Team".Pouco tempo depois, O'Hare deixa a banda para regressar aos seus projectos Macrocosmica e Fiend 1.Novamente enquanto quarteto, os Mogwai editam "Kicking a Dead Pig", um duplo CD de remixes, seguido do novo EP "No Education No Future (Fuck The Curfew)", ambos em 1998. No ano seguinte, a banda lança o seu segundo álbum, "Come On Die Young", e em 2001 chega às lojas um novo trabalho de originais, "Rock Action". Já no final desse ano, os Mogwai editam o EP "My Father, My King". Em 2003, "Happy Music for Happy People" assinala o quarto álbum de originais da banda. Três anos depois, o longa-duração "Mr Beast" vê a luz do dia.
MOGWAI - Travel Is Dangerous

Thom Yorke

Thom Yorke completou este ano 40 anos. O vocalista dos Radiohead nasceu a 7 de Outubro de 1968 em Inglaterra. Toca guitarra, piano e laptop. Actualmente, vive em Oxford com a sua companheira de longa data, a artista plástica com doutoramento em história da arte Rachel Owen, da qual teve já dois filhos: Noah e Agnes.Nascido com o olho esquerdo paralisado, Thom Yorke submeteu-se a um total de cinco operações de correcção nos seus primeiros cinco anos de vida. A última foi mal-sucedida e quase lhe tirou toda a visão do olho esquerdo. Yorke teve a sua primeira guitarra aos sete anos, ao ver a performance do guitarrista dos Queen, Brian May, na televisão. A primeira canção que escreveu chamava-se Mushroom Cloud e fala sobre a formação de uma nuvem seguindo-se uma explosão nuclear. Thom Yorke formou a primeira banda aos 11 anos, quando frequentava a escola privada para rapazes Abingdon School, onde conheceu os seus futuros companheiros Ed O'Brien, Colin Greenwood, o baterista Phil Selway e o irmão mais novo de Colin, Jonny Greenwood. Inicialmente chamavam-se On a Friday, pois a sexta era o único dia em que podiam ensaiar. Mais tarde, quando passou pela Universidade de Exeter, Yorke foi membro dos Headless Chickens, e trabalhou num hospital psiquiátrico como assistente. Em Exeter, conheceu Stanley Donwood, que mais tarde trabalharia na arte-final da banda de 1994 até hoje. O nome Radiohead foi inspirado numa música do álbum True Stories, dos Talking Heads.Depois do grande sucesso chamado 'Creep', uma sucessão de álbuns cada vez mais complexos fez dos Radiohead uma das bandas mais respeitadas do mundo, em parte devido aos temas de existencialismo urbano, maldade, e amor nas letras de Yorke. Algumas das suas músicas têm mensagens políticas, a mais proeminente no álbum Hail to the Thief (saudações ao ladrão, em português). O título é visto como uma referência directa à eleição para presidente dos Estados Unidos de George W. Bush.Thom Yorke e o vocalista do R.E.M., Michael Stipe, são amigos íntimos e frequentemente participam nos shows um do outro. A música 'How to Disappear Completely', foi inspirada por Stipe, que aconselhou Yorke a falar para si mesmo.Yorke já explicou em várias entrevistas que não gosta da 'mitologia' que sente ser endémica com o género rock, e odeia a obsessão dos mídia com celebridades.Yorke é conhecido pelo seu falseto distintivo e pela habilidade em encontrar e sustentar notas elevadas. A sua voz já foi comparada à de Jeff Buckley e de Matthew Bellamy. Yorke já disse que prefere computadores às guitarras, e pensa que programas como o Pro Tools dão ao músico maior poder na direcção de uma música do que instrumentos tradicionais.

John Lennon



Se fosse vivo, completaria este ano 68 anos. Nasceu em Liverpool no dia 9 de Outubro de 1940. John Lennon está para a música como Picasso para a arte. Como Bill Gates para a informática. Como Pelé para o futebol. Exagero? Talvez não. Não erramos muito se dissermos que se John não chegou à perfeição, então, esteve lá perto. Em 40 anos de existência, tornou-se numa lenda viva e eterna no mundo da música. Desde cedo começou a mostrar a sua veia musical, apesar dos muitos problemas familiares vividos na infância.
Não terá tido um início de vida propriamente feliz, pois aos quatro anos assistiu à separação dos seus pais. Coube-lhe a responsabilidade de escolher: ir com o pai para a Nova Zelândia ou ficar com a mãe, uma doméstica sem grandes posses. Apesar das dúvidas e incertezas até final, o calor maternal falou mais alto. Ainda assim, foi com a tia Mimi que John foi criado. Seguiu-se a escola, onde começou a dar nas vistas pelo seu arrojado gosto musical.

Como criança, John Lennon viveu sem grandes percalços. Nunca desesperadamente infeliz nem extremamente contente. Ficou conhecido como o rapaz que gostava de música.
Os anos foram passando até que algo súbito interrompeu a sua aparente acalmia: a sua mãe, que entretanto casara novamente, morreu antes dele completar 18 anos. Foi um período complicado para John, que se tornou numa pessoa amarga e anti-social.
Coincidência ou talvez não, aparece na sua vida o seu primeiro grande amor: Cynthia Powell, que seria a sua primeira mulher.
Aos 20 anos, e depois de fundar com o amigo Paul McCartney os Quarrymen, começa a ganhar prestígio. A estes dois juntam-se a George Harrison e Stu Stcliffe. O nome da banda foi mudado para The Silver Beatles. Peter Best junta-se à banda.
Segue-se a prova de fogo. Apesar de se conhecerem há algum tempo, agora tinham pela frente uma extensa digressão na Alemanha. Tocaram, empolgaram multidões, chegaram rapidamente ao estrelato. O regresso a casa não podia ter sido melhor - eram a banda do momento em Inglaterra.
"Love Me Do" foi o primeiro single, em 1962, o mesmo ano em que John casou com Cynthia Powell, que entretanto tinha engravidado. Stu Stcliffe morre e Peter Best é substituído na bateria por Ringo Starr.

É tempo de chegar o primeiro álbum, "Please Please Me". Em tempo de conflitos políticos e mudanças ideológicas, o disco atinge o top britânico, onde se mantém teimosamente por 30 semanas. O estilo moderno e livre da música dos Beatles é uma lufada de ar fresco em Inglaterra.
Ainda em 1962, John torna-se pai pela primeira vez, de um rapaz chamado Julian.
Nos anos seguintes, dedica-se também à escrita. "In His Own Write" foi o título do seu primeiro livro. É já em Londres que o músico conhece pela primeira vez as drogas. Depois de voltar a ver o pai, John mete a colher na controversa área da religião. A afirmação polémica de que os Beatles são mais conhecidos que Jesus Cristo não caiu bem entre muita gente, não só no Reino Unido, mas um pouco em todo o mundo.
Antes de Paul McCartney anunciar a sua saída da banda, em 1970, John envolve-se com Yoko Ono, que conheceu numa exposição, em 1966, provocando o divórcio com Cynthia Powell.
É já ao lado de Yoko que John lança a sua carreira a solo. Para trás tinham ficado os Beatles. Yoko Ono andava com John para todo o lado. Ambos começaram a fazer música, sob a designação de Plastic Ono Band. Concertos e festivais foi coisa que não faltou durante os primeiros anos da década de 70. O casal separa-se, alegadamente por motivos de pressão, e John volta ao álcool. 14 meses durou a separação.

Em 1975, e depois de já ter abortado espontaneamente, Yoko Ono dá finalmente à luz o primeiro filho do casal, Sean. John passa então a viver uma vida mais calma. Os últimos cinco anos da sua vida foram dedicados à família. Cuidar do filho e dar atenção aos interesses familiares estavam no topo das suas preferências. Pelo meio foi escrevendo e compondo alguns temas, que viriam a ser editados em forma de álbum, em 1980.
Quando começaram a surgir rumores sobre uma eventual reunião dos quatro elementos dos Beatles, John foi brutalmente assassinado, mesmo em frente ao seu apartamento, em Nova Iorque. Morreu horas depois num hospital da cidade, aos 40 anos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Blues Vs rock

To me this is the most perfect song which combines a excellent blues lyric and a perfect rock music. First time I listened to this song I was in a Animatógrafo bar. There was a band playing covers and they started with this song.When i heard since the first song lines I become hipnotised. When I found that this song was a traditional american song everything was illuminated. It was really a Blues song. When Jimmy Hendrix decided to play it the song became immortalized. Thank you Jimmy.

Jimmy Hendrix ~ Hey Joe


this is oral sex...be carefull


Red House Painters ~ Favourite songs

Red House Painters are another excellent low profile band. Their lider Mark Kozelek has a great sensibility to write masterpieces. He is also the front man of Sun Kil Moon, another band that I enjoy.

Here are some favourites songs of Red House Painters

Have You Forgotten


Summer Dress
On Wiki:
"Red House Painters were an alternative rock group formed in 1989 in San Francisco by singer/songwriter Mark Kozelek. They are described, along with American Music Club, as one of the linchpins of the slowcore movement in alternative rock. Kozelek used this group primarily as a vehicle for his very personal and emotional songs of despair, pain and suffering.
While in Atlanta, Georgia, Kozelek became friends with Anthony Koutsos, a drummer. He then moved to San Francisco, California, adding guitarist Gorden Mack and bassist Jerry Vessel to complete the line-up for Red House Painters.
After forming, the group played the San Francisco scene extensively, and recorded demos from 1989 to 1992, building up an impressive amount of material. The band were signed to
4AD Records in 1992, on the strength of a demo tape passed to 4AD boss Ivo Watts-Russell by American Music Club frontman Mark Eitzel. Between September 1992 and March 1995, the band was prolific, releasing three LPs, one double LP, and one EP.
Their first 4AD release was an
album made up of demos entitled Down Colorful Hill. It was a compilation of haunting melodies complemented by Kozelek's eerie vocals. In 1993, the group came out with two self-titled records (now commonly referred to as Rollercoaster and Bridge because of their cover artwork), solidifying Kozelek's reputation as a talented songwriter with their harrowing autobiographical tales of his troubled life and errant living. The music, which ran the gamut from acoustic folk-rock to intense, dissonant, lengthy soundscapes conveyed the sadness of the lyrics.
In early
1994, they released an EP entitled Shock Me, featuring two cover versions of an Ace Frehley-written KISS song. The introspective Ocean Beach followed in spring 1995, which saw Kozelek's songs becoming more acoustic-based and folk influenced, and featured far less of the lengthy epics of the group's first two albums. His lyrics also showed a shift in tone, as he increasingly began to write about the power of memory and the significance of geography, subjects that would become an obsession in his subsequent recordings.
While Kozelek was beginning work on a solo project, he parted ways with 4AD Records after a tumultuous relationship, so
Songs for a Blue Guitar was eventually released on Island Records subsidiary Supreme Recordings in mid 1996. It was a less atmospheric, more guitar-driven rock album than their previous records, but it was nonetheless issued under the Red House Painters, rather than Kozelek's, name. By early 1998, their sixth album was completed. However, major label mergers during the late 90's would leave the record in limbo, and it wasn't until 2001 that Old Ramon, was finally issued on the Sub Pop label.
Prior to the release of
Old Ramon, Kozelek released a solo seven-song EP entitled Rock 'n' Roll Singer in 2000. The record consisted of three original acoustic compositions with minor full-band arrangements and four covers (three from Bon Scott-era AC/DC, and John Denver's "Around and Around") that further revealed Kozelek's fascination with 1970s classic rock. Six months later, Kozelek released his first solo album, What's Next to the Moon, which was comprised entirely of acoustic covers of yet more Bon Scott-era AC/DC songs, including re-recorded versions of the tracks that had appeared on the previous EP. The record was uncharacteristic of Kozelek (though he was prone to covering songs by his favorite artists) in that it is the shortest full length to date clocking in at just over thirty minutes. Both the EP and album were released by Badman Recordings.
4AD would release the best-of package,
Retrospective, in July 1999. Kozelek subsequently contributed to the AIDS benefit album The Shanti Project Collection, and organized and appeared on Take Me Home: A Tribute to John Denver, a John Denver tribute album (along with like-minded artists like Bonnie 'Prince' Billy, Low and The Innocence Mission). He also dabbled in acting, playing small parts in the Cameron Crowe films Almost Famous and Vanilla Sky, as well as appearing more prominently as a rock musician alongside Jason Schwartzman in the Steve Martin vehicle Shopgirl.
In 2003, Kozelek and Koutsos, along with Geoff Stanfield and Tim Mooney, reformed as
Sun Kil Moon, releasing the acclaimed album Ghosts of the Great Highway on Jetset Records. In a 2005 interview with The Onion's AV Club, Kozelek confirmed that he considers Sun Kil Moon essentially the Red House Painters, but that he changed the band name to grab the interest of critics who had gotten bored with, or stopped paying attention to, the Painters. The move was successful, as Ghosts of the Great Highway would be his best-selling album yet while garnering positive reviews."

Lou Reed ~ Berlin



1. Sad Song/Intro
2. Berlin
3. Lady Day
4. Men Of Good Fortune
5. Caroline Says I
6. How Do You Think It Feels
7. Oh Jim
8. Caroline Says II
9. Kids
10. The Bed
11. Sad Song
12. Candy Says
13. Rock Minuet
14. Sweet Jane
Review
A critical and commercial flop on its release in 1973, Berlin is now regarded as one of Lou Reed's finest achievements. Fans who had expected an upbeat, radio-friendly companion piece to Transformer had clearly underestimated Reed's indifference to his audience, and were rewarded instead with what Lester Bangs memorably called a "gargantuan slab of maggoty rancour that may well be the most depressed album ever." And that was one of the more positive reviews.
Yet, the uncompromising bleakness masks some of Reed's best and most versatile songwriting. For the uninitiated, it's a coherent song cycle with a linear narrative (boy meets girl; boy and girl do lots of drugs; boy beats up girl; girl kills self) infused with a palpable sense of drama as Jim and Caroline's story unfolds. And it's these elements of oral storytelling and dramatic tension which give real purpose to the idea of staging Berlin in its entirety. Reed toured the album for the first time in 2006; this is the aural record to accompany the DVD of the New York shows.
Reed always reinvents his material when performing live, though all too often this consists purely of spitting out individual words a fraction of a beat earlier or later than on the recorded versions, as if tinkering with the songs for the sake of it.
Here, however, he pulls his voice in many directions to track the dramatic arc of the story, which improves on the consistently flat, dispassionate croak which often made the original album sound so desolate. Here and there, we get the sardonic observational tone of his pre-Berlin solo work; the fruity 'proper' singing of his 80s albums, and the spoken-word blues of New York and Magic And Loss. Extra depth and emotion are added by the Brooklyn Youth Chorus and the crooning of guest star Anthony Hegarty.
Musically, too, this live staging is more accessible and varied than its studio template. Lady Day becomes a muscular rock-out, with a full orchestra adding the mood of Weimar decadence which the original album could communicate only via taped archive recordings. How Do You Think It Feels veers between 50s rock and honky-tonk to create an exuberant, stagey atmosphere well-suited to the finger-poking aggression of the lyrics. Oh Jim, the liveliest tune on the original album, is drawn out to over eight minutes with the kind of fluid, bluesy guitar heroics not seen since Reed's excellent 1975 live outing Rock & Roll Animal.
Most effective of all is how this version interprets the closing triptych of The Kids / The Bed / Sad Song, which charts the removal into care of the drug-addled Caroline's children and her resulting suicide. The original album flatlines at this point, becoming almost unlistenably miserable. Here, though, the full orchestra and Reed's tender delivery create an elegiac rather than funereal tone; bringing the tragic beauty of the story to the fore by evoking sympathy rather than horror.
Is this, then, an improvement on one of rock music's true originals? (Ignore for a minute the three listenable but pointless bonus tracks). Perhaps for purists, it's the very harshness and austerity of Berlin which make it a great album: a perfect narration of two lives in freefall, with no attempt to shy away either from the misery of the closing chapters or from the sense of dread as the inevitable conclusion approaches. For others (myself included), maybe the original strays a little too far into minimalist gloom, for all its brilliance and integrity.
This mature, nuanced performance of Berlin communicates the human tragedy of the story, leaving behind the chilliness of the studio and using the medium of the stage to its full dramatic advantage. - Darren Harvey
Resumindo e concluíndo... uma obra de arte.
Fiquem com uma favorita minha: Candy Says... com a participação especial de Anthony. Genial.

sábado, 1 de novembro de 2008

New Dawn Fades ~ becoming adult


I've become an adult man when I listened to this song, on an apartment in Faro, with some friends, in the earlies nineties. I was hoping for something more, becoming to change. Even today when I listen to this song I feel the same heart beat, same chill in my neck. On those days "I've walked on water, run through fire"



New Dawn Fades
A change of speed, a change of style
A change of scene, with no regrets
A chance to watch, admire the distance
Still occupied, though you forget
Different colours, different shades
Over each mistakes were made
I took the blame
Directionless so plain to see
A loaded gun won't set you free
So you say
We'll share a drink and step outside
An angry voice and one who cried
" We'll give you everything and more,
the strain's too much, can take much more".
Oh, I've walked on water, run through fire
Can't seem to feel it anymore
It was me, waiting for me
Hoping for something more
Me, seeing me this time, hoping for something else.

centésima mensagem - A atmosfera redutora do blog




Walk in silence

Don't walk away, in silence

See the danger

Always danger

Endless talking

Life rebuilding

Don't walk away

Walk in silence

Don't turn away, in silence

Your confusion

My illusion

Worn like a mask of self-hate

Confronts and then dies

Don't walk away

People like you find it easy

Naked to see

Walking on air

Hunting by the rivers

Through the streets

Every corner abandoned too soon

Set down with due care

Don't walk away in silence

Don't walk away



sábado, 25 de outubro de 2008

O Melhor Álbum do Ano


Ainda faltam mais de dois meses para o final do ano e eu ando constantemente a adiar este post com receio que surja algum álbum miraculoso até Dezembro. Vendo bem as coisas, este ano de certeza que os Beatles não vão editar, os Led Zeppelin também me parece que não, os Stones de certeza, The Velvet Underground também não... pronto então eu já me decidi... o álbum do ano para mim é este:


Consolers of the Lonely dos The Raconteurs

Este álbum tem tudo isso e acreditem é daqueles álbuns que se ouvem de uma ponta à outra sem parar. É por estas e por outras que continuo a acreditar na música!

Como não tenho coragem de ressaltar uma música apenas deste álbum, porque são todas de um brilhantismo inocente e rockeiro, coloco aqui no blog uma versão acústica da música Many Shades Of Black que está divinal. Aconselho!



sábado, 4 de outubro de 2008

Elefant

My new Mp3 band. I've discovered them few days ago. They sound like Strokes, Franz Ferdinand... well, they're great.

On AllMusic

Born in Detroit to Argentine parents in the late '70s, Diego Garcia immersed himself in the sounds of Iggy Pop and MC5 at an early age. Music carried him throughout his tenure in Argentina until his cardiologist father moved the family back to Tampa, FL, when Garcia was a young teenager, and by age 14 he got himself an acoustic guitar and started writing songs. As Garcia approached college life at Brown University in 1996, music was still calling him despite his course load in economics. During his junior year, Garcia realized he wanted a career in music, not in numbers. He left for New York City upon his 2000 graduation and began a mad hunt for the city's finest musicians, eventually hooking up with Circus for a brief time. A year later, Garcia gathered bassist Jeff Berrall, guitarist Mod, and drummer Kevin McAdams for the eclectic dream pop group they named Elefant. The indie imprint Kemado signed Elefant after hearing their four-song demo. The Gallery Girl EP appeared in February 2003 and the atmospheric, lush debut full-length Sunlight Makes Me Paranoid was released two months later. Their sophomore effort, The Black Magic Show, showcased a more confident, solid rock sound from Elefant. It was released in April 2006.
Lolita is a song from the second album The Black magic Show



quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Vídeo Musical preferido do Gabriel

Como quase todos os dias tenho de ir ao Youtube mostrar este vídeo ao meu filhote resolvi colocá-lo no meu blog... sempre fica mais fácil...


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Oasis ~ New album



Oasis will release their next studio album, 'Dig Out Your Soul', on October 6 on their Big Brother label.

The album will be preceded by a single, 'The Shock Of The Lightning', on September 29.

The LP, which will be the band's seventh studio effort, was produced by Dave Sardy, who also worked on Oasis' last album, 2005's 'Don't Believe The Truth'. It was recorded in London's Abbey Road and mixed in Los Angeles.
Comeback single 'The Shock Of The Lightning' was written by Noel Gallagher and features his brother, Liam Gallagher, on lead vocals.

Speaking about the album Noel Gallagher said: "I wanted to write music that had a groove; not songs that followed that traditional pattern of verse, chorus and middle eight.

"I wanted a sound that was more hypnotic; more driving. Songs that would draw you in, in a different way. Songs that you would maybe have to connect to – to feel."

Of 'The Shock Of The Lightning', Gallagher added: "If 'The Shock Of The Lightning' sounds instant and compelling to you, it's because it was written dead fast. And recorded dead fast.

"'The Shock of The Lightning' basically is the demo. And it has retained its energy. And there’s a lot to be said for that, I think. The first time you record something is always the best."

Portugal.the man

Confesso que o nome me intrigou. É uma banda do Alaska e faz uma musiquinha indie, a meu ver não há nada de novo aqui.

No Allmusic a biografia também é curta.

There has to be some credit given at least for this band's name alone — co-founder John Gourley once explained it as an attempt to create a demi-mythic entity bigger than the individual members. Whatever the exact origins of the name, Portugal. The Man itself came together in Alaska in the wake of the initial dissolution of Anatomy of a Ghost, with guitarist/vocalist Gourley and bassist/singer Zach Carothers continuing to work together. Portugal. The Man formed with the addition of keyboardist/singer Wes Hubbard, himself a veteran of other Alaska groups, leading to the three eventually relocating from Alaska to Portland, OR, to record and perform. Their initial existence there was the typical hardscrabble life of a band with few resources having to live day to day, but drummer Jason Sechrist, formerly of Konmai Defense System, joined to form a more stable lineup. Attention grew through word of mouth, given even more widespread reach thanks to the Internet (the band made heavy use of its sites on both MySpace and PureVolume), leading to an initial EP release in 2005 followed by its debut album, Waiter: You Vultures!, in early 2006. The next year Portugal. The Man, who was now a three-piece (Hubbard had left), issued Church Mouth.

O vídeo também é engraçadito,mas realmente o que eu gosto é do nome.


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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Uma História Simples ~ David Lynch


Este filme é um dos meus favoritos de sempre.


Realizador: David Lynch
Intérpretes: Richard Farnsworth, Sissy Spacek, Harry Dean Stanton
EUA, 1999
Estreia: 26 de Novembro de 1999

«Uma História Simples» é um filme baseado em factos reais que aconteceram a pessoas verdadeiras. «Uma História Simples» é também a maneira de David Lynch se redimir da péssima reputação que deu à América profunda em «Veludo Azul», representando-a como idílica por fora mas maléfica por dentro.


Em «Uma História Simples», passado no coração da América rural, aquela América que só aparece nas televisões quando há inundações, secas ou más colheitas, toda a gente que se manifesta ao longo das centenas de quilómetros de estrada entre Laurens, no Iowa, e Mount Zion, no Wisconsin, é exemplarmente decente, boa e amável - até mesmo a senhora que se farta de atropelar veados todas as semanas e chora baba e ranho sempre que isso sucede, porque adora veados.«Uma História Simples» parece um filme feito quando Ronald Reagan estava no poder. Eu escrevi Ronald Reagan? Queria escrever Dwight D. Eisenhower. Há 40 anos, «Uma História Simples» teria a chancela da Walt Disney.


Escrito por John Roach e Mary Sweeney (a actual namorada de David Lynch), o filme é exactamente o que o seu título diz: a história simples de um homem idem, chamado Alvin Straight, que sentindo a morte a dar-lhe cotoveladas, viajou, em 1994, montado num corta-relva (John Deere, modelo de 1966, só com um dono prévio) com um reboque, umas boas centenas de quilómetros, para se reconciliar com o irmão que não via há 10 anos, com o qual estava desavindo e que vivia noutro estado. O título alternativo de «Uma História Simples» poderia bem ser: «1994: Odisseia na Estrada».


Imaginem um filme bizarro típico de David Lynch virado do avesso, e têm «Uma História Simples». Continua a ser um filme de David Lynch, só que a fazer o pino. Tal como o título original - «The Straight Story» - indica, aqui é tudo «straight», da linha recta narrativa à simplicidade das personagens, passando pela limpidez dos sentimentos, ao contrário do «weird» habitual no realizador. Lynch saiu da sua «twilight zone» pessoal e veio dar uma volta ao mundo das outras pessoas.


E o resultado é - simplesmente - maravilhoso para onde quer que se olhe, em boa parte também pelo papelão do veterano e quase octogenário Richard Farnsworth na figura de Alvin Straight. Farnsworth, que Lynch foi buscar à sua reforma, é um pedaço vivo de história do cinema americano, um «cowboy» que se tornou «duplo» nos anos 30, como tal trabalhou nas equipas de nomes como Hawks, Ford, DeMille e Kubrick, e só passou a actor secundário no final dos anos 70. Ao interpretar Alvin Straight, Richard Farnsworth está - simplesmente - a encarnar a sua geração inteira.


No fim de contas, «Uma História Simples» mostra que, às vezes, a normalidade pode ser a mais fantástica das coisas. Daí que a história inacreditavelmente real de Alvin Straight tenha servido como meia de seda em perna bem torneada à sensibilidade normalmente extraterrestre de David Lynch. É - simplesmente - um dos melhores filmes de 1999.


Uma nota final para outro veterano que, além de Richard Farnsworth, participa em «Uma História Simples». Trata-se do director de fotografia britânico Freddie Francis, de 82 anos, que já trabalhou com David Lynch em «Duna» e é o responsável pelas imagens límpidas da América de Norman Rockwell que Alvin Straight atravessa.

Minha Estação de Rádio

Se quiserem ouvir...

mojorisingjimbo

Fringe ~ A Série Sensação!



Sou um fã confesso de séries Norte Americanas, cujo vício começou no início dos anos 90 com o Seinfeld e os X- Files. Ultimamente tenho acompanhado com alguma regularidade as séries que considero de qualidade que têm saído dos estudios americanos. Nesse rol estão a Jericho, Lost, Prison Break, Heroes, My Name is Earl, Fear Itself e hoje tenho uma novidade... FRINGE!

Fringe é o elo perdido, actualizado e mais radical dos X- Files dos anos 90. São inúmeras as impossibilidades lá tratadas, sim leram bem, impossibilidades... mas isso pouco importa quando se consegue falar com mortos( desde que não tenham passado mais de 6 horas desde que morreram).

Esta série surpreendeu-me muito pois estes temas estão constantemente a ser revisitados pela televisão e cinema, mas não com esta profundidade e, deixem-me dizer, com esta qualidade. Ah... esqueci-me de dizer... o produtor executivo é o J.J. Abrams, o mesmo do Lost.



On WIKI:
Fringe is a science fiction television series co-created by J. J. Abrams, Alex Kurtzman and Roberto Orci. The series premiered on September 9, 2008 on FOX, CTV and A, and a version of the show (edited for time) premiered on the Nine Network in Australia on September 17, 2008.[1]. It will premiere in the United Kingdom on Sunday, October 5th 2008 on Sky1 at 9pm BST.[2]

Along with Joss Whedon's Dollhouse, Fringe is part of a new Fox initiative known as "Remote-Free TV". Episodes of Fringe will be longer than standard dramas on network television. It will air with half the commercials and promo spots, adding about 6 minutes to the shows' run time.[3]

The series deals with a research scientist named Walter Bishop (described as "Frankenstein mixed with Albert Einstein" and portrayed by John Noble), his son Peter Bishop (Joshua Jackson), and an FBI agent, Olivia Dunham (Anna Torv) who brings them back together. The show is described as a cross between The X-Files, Altered States, The Twilight Zone and Dark Angel .[4][5]

Reception

The pilot episode was watched by 9.13 million viewers, garnering 3.2/9 Nielsen Ratings among adults 18-49, with ratings improving over the course of the episode.[19] The second episode, "The Same Old Story," fared much better ratings-wise, being watched by 13.27 million people and becoming the fifth most watched show of the week.[20] As a whole, the series was well received by the critics. Barry Garron at Hollywood Reporter found it promising because "it is reminiscent of battle-of-the-sexes charm"[21] Robert Bianco, USA Today, said, "What Abrams brings to Fringe is a director's eye for plot and pace, a fan's love of sci-fi excitement, and a story-teller's gift for investing absurd events with real emotions and relatable characters."[22] Travis Fickett of IGN gave it 7.6 out of 10, calling it "a lackluster pilot that promises to be a pretty good series."[23] While Tim Goodman of the San Francisco Chronicle remarked that it was "boundlessly ambitious",[24] Chicago Sun-Times's Misha Davenport called it an "update of The X-Files with the addition of terrorism and the office of Homeland Security."[25] The pilot episode was negatively received by the Parents Television Council, who named the show the worst of the week and denounced the "excessive violence and gore."[26]

Reviewers note the slightly off-putting nature of the "X-ray-like" promotional images (which were also used by the TV channel Fox as promotional posters): a toad with the "phi" symbol on its back, a daisy with an insect-wing petal, a six-fingered handprint, a cloud of mist with an eye in it, a cross-section of an apple showing seeds as human fetuses, and a leaf with an embedded equilateral triangle.[27][28][


Preview

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Magnetic fields~Let's Make some love

Let's pretend we are bunny rabbits
Esta música é de um álbum fabuloso que tenho, aliás de um triplo album, chamado 69 Love Songs dos Magnetic Fields. Os Magnetic Fields sempre foram a minha banda de culto secreta, agora deixam de o ser. Os meus amigos mais chegados sempre estranharam como eu podia gostar tanto de um estilo de música tão "popularuchopimbaeclético". Os Magnetic Fields são algo que não consigo explicar, talvez tenha vivido o conceito e o espirito da música deles noutra encarnação, onde me vejo sentado num alpendre numa casa em ruinas algures no Texas com um banjo e uma paisagem seca de perder de vista.Enfim, sobre esta música, que se chama Let's pretend we are bunny rabbits apenas tenho uma coisa a dizer: esqueçam love Me tender do Elvis, esqueçam qualquer outra lemechice chamada canção de amor... esta música vai directa ao assunto e por isso é tão perfeita.
Let's pretend we are bunny rabbits and do it all day long

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Lou Reed ~ Heroin

" I have me... big decision..." No matter what the new "rock n' Roll stars" do they'll never get to Lou Reed's feet.


Diz-me o que ouves... dir-te-ei quem és


Retirado do site da BLITZ online:

Indies preguiçosos, rappers exibicionistas. Estudo prova ligação entre gostos musicais e características psicológicas.
Os fãs de bandas ditas indie têm pouco cuidado com a aparência, sempre de cabelo esgadelhado e aspecto miserável, e os aficionados do rap são, regra geral, exibicionistas e cheios de auto-estima.
Estes são alguns dos perfis traçados por um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade Heriot Watt, no Reino Unido.
Analisados 36 mil amantes da música, os investigadores confirmam que aquilo que uma pessoa é está ligado ao que ouve, ou seja, que os gostos musicais reflectem, de forma sistemática, determinados traços da personalidade.
Em declarações ao Independent , Adrian North, um dos responsáveis pelo estudo explicou que algumas pessoas defendem os seus artistas preferidos com unhas e dentes porque, ao fazê-lo, sentem que estão a proteger a sua própria identidade.
O professor adiantou que, no toca a heavy-metal e música clássica, os fãs parecem ter em comum uma "paixão pelo grandioso", o que faz com que um fã de Metallica se sinta mais tentado a ouvir um grande compositor do que uma nova banda indie ou algo ligado ao reggae, adiantou.
Ligações avançadas pelo estudo, citadas pelo Independent

Indie - Fãs são preguiçosos, pouco generosos, têm uma auto-estima fraca mas costumam ser criativos.
Rock: Fãs têm muita auto-estima e criatividade, são empenhados e descomplexados mas não costumam ser muito bondosos.
Música Clássica: Fãs têm uma auto-estima elevada, são criativos mas são pouco sociáveis.
Heavy-metal: Fãs muito criativos e seguros, mas pouco sociáveis e trabalhadores.
Reggae: Fãs generosos e simpáticos mas muito preguiçosos.
Rap: Fãs exibicionistas e sociáveis.


Estou a ver se me encaixo em alguma... mas está a ser difícil!

sábado, 6 de setembro de 2008

Guernica ~ 3D


Toda a gente conhece a Guernica, um painel pintado a óleo com 782 x 351 cm, que Pablo Picasso apresentou em 1937 na Exposição Internacional de Paris.
A tela, a preto e branco, representa o bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães e actualmente está exposta no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.
O pintor, que morava em Paris na altura, soube do massacre pelos jornais e pintou as pessoas, animais e edifícios destruídos pela força aérea nazi tal como os viu na sua imaginação.
Agora uma artista nova-iorquina, Lena Gieseke, que domina as mais modernas técnicas de infografia digital, decidiu propor uma versão 3D da célebre obra e colocá-la na net soba forma de um vídeo (ver relacionados no final do texto).
O resultado é fascinante e permite-nos visualizar detalhes que de outro modo nos passariam despercebidos.
Esta técnica inovadora revela-se um instrumento poderoso para compreender melhor a forma de trabalhar do pintor e até o modo como funcionava a sua imaginação.



Hippie

Toda a gente diz que sabe o que foram...ou melhor... o que ainda são. Terá sido assim tão superficial este movimento cultural? Hoje em dia ainda existem milhares de hippies, concentrados principalmente em comunidades na Índia. Estarão assim tão errados os seus ideais para terem sido postos à margem, bem... é na margem que se vê, com calma, o rio a passar.
Não à guerra! Sim à paz! Peace&Love. Não estaremos a precisar de uma sociedade mais hippie? Os ideais de hoje resumem-se a uma frase bastante básica que ouço desde criança que traduz toda a mesquinhez atrofiadora, invejosa e cobarde da nossa sociedade " a galinha da minha vizinha está mais gorda que a minha". Nunca estamos satisfeitos com as nossas conquistas, queremos sempre mais, mas porquê? Façam-me um favor... comam a galinha da vizinha e já agora a vizinha ( ou o vizinho, dependendo dos gostos) e sejam felizes!


Esta música apresentou, de certa forma, os hippies ao mundo, mundo este que contestaram em uníssono.
Scott Mckenzie ~ San Francisco





Veêm alguem stressado, infeliz! Bem... as drogas também ajudavam...um bocadinho! EHEHEH.

Monterey Pop Festival ~ 1967

Gostava de lá ter estado...

Held at the Monterey County Fairgrounds in Monterey, California, the festival was planned by John Phillips of The Mamas & the Papas, producer Alan Pariser, and publicist Derek Taylor. The festival board included members of The Beatles and The Beach Boys.

San Francisco was the epicenter of the "counter-culture"; young people journeyed there to live an alternative lifestyle meant to increase personal freedom while living in collective harmony. This transformation of ideals and life was explored through psychedelic light shows, art, music, and drugs, like marijuana and LSD. The Monterey Pop Festival embodied these themes of San Francisco and the counter-culture and is generally regarded as one of the beginnings of the “Summer of Love” in 1967.[1]

The artists performed for free, with all revenue donated to charity, with the exception of Ravi Shankar, who was paid $3,000 for his afternoon-long performance on the sitar. It was estimated that 55,000 to 90,000 people were at the festival at its peak at midnight on Sunday.[2] Reserved seats were $6.50 for each evening show, while entrance to the adjacent field was a nominal $1.00.[3] The festival is generally regarded (along with the album Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band released two weeks earlier) as the apex of the "Summer of Love."

The festival became legendary for the first major American appearances by Jimi Hendrix (who was booked on the insistence of board member Paul McCartney) and The Who. It was also the first major public performance for Janis Joplin, who appeared as a member of Big Brother and The Holding Company, and Otis Redding, backed by Booker T. & The MG's. Redding would die only a few months later.

Hendrix, inspired by Pete Townshend's guitar-smashing, ended his Monterey performance by kneeling over his guitar with mock reverence, pouring lighter fluid over it, setting it aflame, and then smashing it up.[3]

Many record company executives were in attendance (paying $150 apiece for their seats in a special area just below the stage), and a number of the performers won recording contracts based on their appearance at the festival. Columbia Records signed Big Brother and The Holding Company, and Jerry Wexler used the festival to advance the career of Otis Redding.[3]

Several acts were also notable for their non-appearance. A variety of reasons were given for The Beach Boys' cancellation: as an admission that they could not compete alongside hippie acts, a rift between Brian Wilson and the rest of the band over their failure to complete Smile, the follow up to Pet Sounds, or Carl Wilson's problems with the draft board. Musician Donovan was refused a visa to enter the United States because of a 1966 drug bust. Captain Beefheart & The Magic Band was also invited to appear but according to the liner notes for the CD reissue of their album Safe As Milk, the band reportedly turned the offer down at the insistence of guitarist Ry Cooder, who felt the group was not ready. Although The Rolling Stones did not play, guitarist and founder Brian Jones attended and appeared on stage to introduce Hendrix. Jones was known as "king of the festival". According to Eric Clapton, Cream did not perform because the band's manager wanted to make a bigger splash for their American debut. Dionne Warwick and the Impressions were advertised on some of the early posters for the event, but Warwick dropped out due to a conflict in booking that weekend: she was booked at the Fairmont Hotel and it was thought that if she canceled that appearance it would negatively affect her career. She considered sneaking off between sets to perform at the festival, but ultimately decided against it. The Kinks were invited, but could not get a work visa to enter the US due to a dispute with the American Federation of Musicians.

Eric Burdon and The Animals later that same year sang a song about the festival entitled "Monterey", which quoted a line from the Byrds song "Renaissance Fair" ("I think that maybe I'm dreamin'"). In the song, Burdon mentions Monterey performers The Byrds, Jefferson Airplane, Ravi Shankar, Jimi Hendrix, The Who, Hugh Masekela, The Grateful Dead,and The Rolling Stones' Brian Jones ("Her Majesty's Prince Jones smiled as he moved among the crowd"). Jones did not perform. The instruments used in the song imitate the styles of these performers.

A number of other artists performed, including blues singer Lou Rawls and singer-songwriter Laura Nyro. Many rock bands made appearances as well, including The Association, Buffalo Springfield, Country Joe and The Fish, Moby Grape, and Quicksilver Messenger Service. Blues-rock bands were well-represented, among them Canned Heat, The Electric Flag, The Steve Miller Band, and The Blues Project. The Mamas and the Papas, who helped organize the event (which prevented them from doing any rehearsals), were the closing act of the festival.

Intro



Janis Joplin




Jimmy Hendrix



The Who



Jefferson Airplane



Country Joe & the Fish



The Byrds




Simon&Garfunkel



and many more...