quarta-feira, 31 de agosto de 2011

TV: Apple desiste de aluguer de episódios




A notícia passou mais ou menos despercebida: nos EUA, a Apple desistiu de alugar episódios de série de televisão através do iTunes (Variety). Em todo o caso, a sua especificidade justifica um breve momento de reflexão.
Haverá um valor muito concreto que ajuda a explicar o relativo insucesso de tal forma de venda: de facto, o preço por episódio (99c) acabava por se equivaler ao custo do mesmo episódio quando integrado na compra de determinada(s) temporada(s). Mas haverá também um factor psicológico a ter em conta. A saber: mesmo por preços convidativos, o download nem sempre substitui o acesso à globalidade de um produto e, mais do que isso, à sua posse efectiva. São sinais soltos, ao mesmo tempo sintomáticos e enigmáticos, cujos significados o futuro próximo ajudará a esclarecer.

Melancolia, de Lars von Trier



por Bruno Cava
Lars von Trier costuma provocar a audiência. É comum seus filmes retesarem o arco dramático até o limite da ruptura. Para, a seguir, mostrar que podem se estender ainda mais além, antes da romper. E então rompê-los. Em Dançando no escuro (2000) e Dogville (2003), isso se dá com a extrema flagelação a que são submetidas as personagens Selma (Björk) e Grace (Nicole Kidman). Em Anticristo (2009), com a brutalidade ensandecida em que imerge a protagonista (Charlotte Gainsbourg). A radicalização do conflito extrapola o senso de medida, e acaba por distanciar a audiência, pelo excessivo desconforto. O diretor obtém esse efeito de modo calculado, através de um domínio quase esquemático das “regras do jogo”, dos elementos do drama.
Melancolia, diferentemente, é um drama psicológico mais meditativo. Não se verão as passagens gore deAnticristo, nem a humilhação farsesca dos outros dois filmes citados. O sentimento contém-se, a tristeza suaviza-se, adocica-se. Neste filme, há estranheza por toda parte, mas não o estranhamento propriamente dito. Lars convoca a cumplicidade do espectador, menos que a sua confrontação.
O prólogo abre com dez minutos de imagens do espaço sideral, estrelas, astros em revolução, a colisão entre a Terra e um outro planeta, o cataclisma. Ao som de “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, o mundo acaba. A ficção científica aqui não comparece senão para aprofundar a interrogação sobre o humano. Como em Solaris(1972), de Andrei Tarkovski, a viagem para fora pretexta um mergulho na interioridade. O lá fora, espelho da alma, já é aqui dentro. Referência assumida do diretor dinamarquês, o planeta Solaris reatualiza-se como Melancholia. Ambos enigmas perturbam as pessoas. Os personagens analisam-no com o telescópio, estudam a sua mecânica celeste, mas, no fundo, eles que estão sendo observados pelo astro autoconsciente.
A primeira metade do filme (“Justine”) se passa num château na montanha, onde acontece a festa de casamento de Justine (Kirsten Dunst, irretocável). Com traços do Dogma 95 – o hoje abandonado manifesto de cineastas anticomerciais –, filma-se com a câmera na mão, cortes secos, falas curtas, som ambiente. Até a temática lembra o primeiro longa elaborado segundo o Dogma: Festa de Família (1998), de Thomas Vinterberg. O fim do mundo é a família. Os noivos entram em cena sorridentes e à vontade, na estrada antes de chegar, mas a noite vai ser um desastre completo. Crises de depressão, confrontos familiares, cobranças, recriminações, insultos, cenas constrangedoras, choros e decepções, tudo isso oprime Justine. A iluminação de um amarelo “aquecido” reforça a atmosfera irrespirável do castelo, entre mordomos e convidados-fantoches, empacotados em smokings. Não haverá casamento.
O papel de Justine fica mais claro na segunda metade do longa, intitulada “Claire”. Mistura de Ofélia e Cassandra, Justine combina um profundo entedimento sobre a realidade humana com uma passividade mortificante. E exemplifica, como na peça de Shakespeare, a irônica condição humana: sabe perfeitamente o seu destino, mas nada pode fazer a respeito. Fatalista, paralisada, Justine é a única a comunicar-se com Melancholia e conhecer a verdade fatal: “a humanidade é má”. Não poderia ser outro o desfecho senão o Apocalipse, que o também depressivo Lars von Trier apresenta-nos em devastadores planos em tecnologia CGI.
Não seria o château onde se passa Melancolia, outra ilha imaginária do Oceano, outro simulacro onde se perde e se entreva o psicólogo Kelvin? Como na última cena de Solaris, neste filme o tempo e o seu final, toda a escatologia, estão dentro de nós mesmos.
Menos que grandiloquência em tintas cósmicas, em Melancolia tem-se uma cosmovisão artística ultrarromântica, pra quem o mundo não passa de um pesadelo inescapável e iniludível, onde apodrecemos.
[trailer]
por Bruno Cava em 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Banners de "Drive", de Nicolas Winding Refn



A promoção em redor de Drive nos Estados Unidos tem sido imensa, muito à custa do hype que a crítica criou aquando da sua estreia em Cannes e do protagonismo de Ryan Gosling, nova sensação do cinema em Hollywood. Tido por muitos como um dos melhores filmes do ano e um dos melhores filmes de acção de sempre, foram divulgados hoje novos banners de Drive:








Sob as taglines «There are no clean getaways» e «Some heroes are real», Drive estreia a 8 de Dezembro deste ano em Portugal, com Ryan GoslingCarey MulliganChristina HendricksRon PerlmanBryan CranstonAlbert Brooks e Oscar Isaac.


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Josh Brolin será protagonista de remake de "Oldboy", realizado por Spike Lee




Depois de uma tentativa inicialmente falhada (por parte de Steven Spielberg e Will Smith) pela compra dos direitos da história sul-coreana de Oldboy (2003), inspirada na manga de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, foi recentemente anunciado que o remake estaria entregue às mãos do realizador norte-americano Spike Lee (25th Hour).

Entretanto chegou hoje a notícia que o actor Josh Brolin (W.) foi o escolhido para protagonizar a história e dar a vida a Dae-su Oh (protagonizado por Min-sik Choi no original de Chan-wook Park), um homem que é raptado e mantido cativo - sem qualquer explicação - durante 15 anos, sem qualquer contacto com o mundo exterior. Quando um dia ele finalmente é libertado, começa a busca pela vingança contra quem ali o prendeu.

O site Deadline indica que o filme começará a ser filmado em Junho de 2012, ou seja, assim que o actor acabar as filmagens de Men in Black III. O remake de Spike Lee terá argumento adaptado por Mark Protosevich (I Am Legend).


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4ª temporada de Fringe



Em menos de um mês teremos oportunidade de ver o que aconteceu depois da surpreendente season finale da terceira temporada de  Fringe. Daí que a promoção da FOX para a quarta temporada esteja a agora a chegar em força. Eis um teaser poster e um novo trailer:


A quarta temporada de Fringe estreia na FOX a 23 de Setembro.


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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Harrison, segundo Scorsese




Mais um documentário musical a caminho, este com assinatura de Martin Scorsese. Com o título Living In The Material World, este filme sobre George Harrisson terá lançamento em DVD e Blu Ray em Outubro. Aqui fica o trailer:

sábado, 27 de agosto de 2011

The Girl with Dragon Tattoo


Novas fotos de "The Girl with Dragon Tattoo", de David Fincher

Têm sido reveladas, nos últimos dias, novas imagens de The Girl with the Dragon Tattoo, adaptação americana do primeiro volume da trilogia Millennium, do escritor sueco Stieg Larsson. O filme é adaptado por Steven Zaillian (Schindler's List) e realizado por David Fincher (The Social Network).






O filme será protagonizado por Rooney Mara (The Social Network) e Daniel Craig (Quantum of Solace), contando ainda com Robin Wright (The Conspirator), Stellan Skarsgård (Good Will Hunting), Christopher Plummer (The Last Station), Embeth Davidtz (Schindler's List), Joely Richardson (Nip/Tuck), Goran Visnjic (E.R.), Elodie Yung (District 13: Ultimatum), Yorick van Wageningen (The New World), entre outros.

The Girl with Dragon Tattoo estreia a 21 de Dezembro deste ano, nos Estados Unidos.


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Toronto Film Festival




Dois documentários musicais sobre dois veteranos da música vão ter estreia mundial na edição deste ano do Festival de Toronto, que decorre entre os dias 8 e 18 de Setembro.

Neil Young volta a estar sob as atenções da câmara de Jonathan Demme em Neil Young Life, um filme que acompanhou a Le Noise Tour do músico canadiano. As imagens seguem Neil Young por várias cidades, rumando até Toronto, à mesma sala onde o músico gravou o histórico Live At Massey Hall 1971. O mesmo realizador levará ainda a Toronto o documentário I'm Carolyn Parker: The Good, the Mad and the Beautiful, que segue a vida de uma mulher depois do furacão Katrina ter devastado a região onde morava.

Por seu lado Paul McCartney é acompanhado por Albert Maysles em The Love We Make. O filme acompanha o músico durante a preparação de um concerto evocativo do 11 de Setembro, em Nova Iorque e no qual participam nomes como os de David Bowie, Eric Clapton, Mick Jagger ou Keith Richards.



Excertos de imagens do filme The Love We Make.
fonte

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Red Hot Chili Peppers lança "I'm With You" na internet




Oficialmente no site oficial da banda, foi disponibilizado o novo álbum da banda, o tão esperado álbum "I'm With You".  

O álbum foi produzido por Rick Rubin, no Cello Studios, em Los Angeles, o mesmo estúdio em que a banda gravou Californication, e no EastWest Studios and Shangri La. As gravações do álbum ocorreram de setembro de 2010 a março de 2011.

De acordo com o baterista Chad Smith, a banda "compôs um monte de músicas" em 10 meses, de 12 de outubro de 2009 a agosto de 2010. Flea disse que a banda escreveu cerca de 60 canções para o novo álbum e levou cerca de nove meses antes de entrar no estúdio com Rick Rubin.

Após a saída do guitarrista John Frusciante e a chegada de Josh Klinghoffer , o vocalista Anthony Kiedis disse antes do lançamento do álbum, que "Será sempre uma mudança na química e no sentimento da música quando uma força criativa como John Frusciante sai. Ele foi algo único para o nosso som, mas agora eu acho que também é novo e excitante ter uma mente nova e incrível musical trabalhando conosco. Continuamos a ser a Red Hot Chili Peppers, mas também devemos nos adaptar e acolher novas oportunidades. Afinal, é assim que sobreviveu ao longo dos anos."

O produtor Rick Rubin comentou sobre a chegada de Klinghoffer a banda, dizendo: Josh é fantástico. Ele tocou com John Frusciante por muitos, muitos anos e também excursionou com o Chili Peppers antes, por isso é em parte uma extensão da família. O estilo dele é muito parecido com John mas ele tem uma viagem diferente. Soa como um Red Hot Chili Peppers que você nunca ouviu antes". Flea observa: Josh é um músico muito sutil e não tanto com grande riff – Toca de uma forma mais sutil, sublime, poético. Estamos reagindo a ele, e nos faz tocar de forma diferente, por isso estamos indo por um caminho diferente, e é ótimo. Nós soando como o Red Hot Chili Peppers, mas é totalmente diferente. 

Kiedis comentou sobre o processo de escrita em geral, acrescentando que "este álbum foi uma evolução. Antes, algumas de nossas improvisações eram um pouco imprecisas. Neste disco, um número razoável de músicas foram realmente pensadas e planejadas de uma maneira que nunca tinha feito antes. Isto é, com novos conhecimentos de Flea de teoria da música, nós exploramos o processo de escrita com um pouco mais de precisão." Durante o hiato da banda, Flea havia estudado aulas de teoria musical na Universidade do Sul da Califórnia, aprendendo a tocar piano. De acordo com Kiedis, as contribuições de Flea no piano no I'm with You acrescentou "toda uma nova dinâmica" ao som da banda. De acordo com Flea, Klinghoffer também compôs canções no piano para o disco.

Segundo a banda, a canção "Brendan's Death Song" foi a primeira música escrita para o álbum, com partes de "Annie Wants a Baby", escrita no mesmo dia. A primeira do álbum, "Monarchy of Roses" é a canção mais obscura e mistura funk e pop. Outras canções como "Did I Let You Know" descreve o compromisso social com o planeta, enquanto "Police Station" é lenta, emocional, que detalha a história da polícia de Los Angeles a partir da virada do século com seu abuso de poder, manifestações raciais e sobre a cultura hip hop.

Anthony disse que Josh teve um grande papel na produção do álbum e sua voz era tão dominante como os outros três membros da banda. Ele também creditou Klinghoffer como co-autor das músicas do novo álbum, juntamente com o resto da banda. Josh disse que "Não houve realmente um período de adaptação. Isso é tocar música com pessoas que admiro e sou amigo há anos

Red Hot Chili Peppers - I'm With You (2011)

Músicas:

1. Monarchy of Roses
2. Factory Of Faith
3. Brendan's Death Song
4. Ethiopia
5. Annie Wants a Baby
6. Look Around
7. The Adventures of Rain Dance Maggie
8. Did I Let You Know
9. Goodbye Hooray
10. Happiness Loves Company
11. Police Station
12. Even You Brutus
13. Meet Me at the Corner
14. Dance, Dance, Dance

Link para download: http://www.4shared.com/file/9RLaUFLW/RHCP_-_Im_With_You__2011_.html

domingo, 21 de agosto de 2011

As capas dos Smiths...


(...). Aqui não estão “as melhores capas” e sim as que têm história para contar. Sempre gostei das soluções encontradas por Morrissey para cada lançamento. Sim, além de vocalista, os layouts eram de sua responsabilidade. Dia 3 de outubro toda obra será relançada em edição de luxo. Discos e singles foram remasterizados a partir dos takes originais e tiveram supervisão direta do guitarrista Johnny Marr. Está no pacote The Complete Picture, dvd com os clipes e apresentações ao vivo.

1. THE SMITHS

Imagem captura de Flesh, de 1968. Filme de arte de Andy Warhol, que compõe a trilogia formada por Trash Heat.
O modelo é Joe Dallesandro que também aparece na capa de Sticky Fingers, dos Rolling Stones.

2. THE QUEEN IS DEAD

Alain Delon ilustra a capa de The Queen Is Dead. Quando The Smiths acabou, Morrissey declarou que jogou no lixo todos os pertences que lembravam sua antiga banda, menos a carta que recebeu do ator francês elogiando o trabalho.

Atenção aos 2 minutos e 25 segundos do video

3. THIS CHARMING MAN

Orphée, de 1950, foi dirigido por Jean Cocteau e estrelado por Jean Marais. Na cena original o personagem tenta seguir algumas pessoas através de um espelho, mas não consegue. Minutos depois ele acorda deitado sobre uma piscina.

Atenção a 1 minuto e 30 segundos do video

4. WHAT DIFFERENCE DOES IT MAKE?

The Collector conta a história de Frederick Clegg, jovem solitário que coleciona borboletas. Ele é apaixonado por Miranda Grey, estudante de arte, e é incapaz de fazer qualquer contato com ela por causa da timidez. Sua vida muda após ganhar prêmio de loteria, o que permite comprar casa no campo. O sentimento de solidão aumenta e ele resolve “colecionar” a jovem.
Dois momentos importantes na carreira do ator Terence Stamp: como o General Zod, em Superman II, de 1980…
…e como Bernadette no filme Priscilla - A Rainha do Deserto.

5. THE COMPLETE PICTURE

Compilação de clipes e apresentações ao vivo, lançada em 1992. O ator de capa chama Richard Davalos. Ele também aparece em Strangeways, Here We Come, último disco de estúdio do The Smiths. As duas imagens foram capturadas do filme East Of Eden, estrelado por James Dean. É possível reconhecer sua mão?
A ideia original para Strangeways… era usar imagem de Harvey Keitel, em Quem Bate À Minha Porta, de Martin Scorcese, filmado em 1967. O ator não autorizou o uso de sua imagem.
Capa oficial…
…e opção não autorizada.

6. I STARTED SOMETHING I COULDN’T FINISH


Atenção a 1 minuto e 32 segundos do video

7. STOP ME IF YOU THINK YOU’VE HEARD THIS ONE BEFORE

As duas imagens foram capturadas do filme The Family Way, de 1966. A atriz chama Avril Angers, o ator Murray Head. O filme conta história de jovem casal que após cerimônia de casamento, viajaria para Ilha Majorca, na Espanha, mas descobre que foi enganado pelo agente de viagem. A trilha foi escrita e gravada por Paul McCartney, em 1967. O título aparece como “The George Martin Orchestra - The Family Way Original Motion Picture Soundtrack”. Ela é considerada o primeiro disco solo de um ex-Beatle, embora Wonderwall Music, de George Harrison, ter sido lançado em novembro de 1968.

8. PANIC

O ator americano chama Richard Bradford. Nos anos 60 ele estrelou Man In A Suitcase, série de televisão, no Reino Unido. Depois de ver o trabalho pronto, ele declarou: “Eu lembro-me dos The Smiths. Ouvi que eles eram uma grande banda. Eles queriam usar minha imagem e eu disse SIM. Eles mandaram apenas a capa, sem o disco dentro. Eu nunca escutei Panic.”

9. WILLIAM IT WAS REALLY NOTHING

A versão original do single, em vinil, vem com a atriz Billie Whitelaw na capa. A imagem foi capturada do filme Charlie Bubbles, de 1967. Anos depois, a versão em cd, lançada no Reino Unido, tem o ator Colin Campbell do filme The Leather Boys, de 1964.

Cenas do filme The Leather Boys viraram o clipe da música “Girlfriend In A Coma”.

Em 1988 a atriz Billie Whitelaw participou do clipe “Everyday Is Like Sunday”, do Morrissey. Ela aparece dirigindo o carro e segurando a chaleira elétrica.

10. SINGLES

A banda acabou em 1987. Em 1992 chegou ao mercado a compilação Best I e II. Três anos depois Singles foi lançado com a atriz Diana Dors na capa. A imagem foi capturada de Yield Into The Night, de 1956, dirigido por J. Lee Thompson.

EXTRA: SHOPLIFTERS OF THE WORLD UNITE

Primeira foto oficial de divulgação de Elvis Presley, registrada em 1955 por James R. Reid, seu cabelereiro.