domingo, 31 de janeiro de 2010

Cronologia Lost

Com a estreia marcada para 2 de Fevereiro este post servirá para descomplicar... ou não a dura tarefa de acompanhar as reviravoltas temporais do Lost

  • Cronologia
    Tempo Indeterminado no Passado
    A estátua é construída. (É anterior a Iniciativa DHARMA.)
    O Templo é Construído.
    1954
    O Exército dos Estados Unidos faz testes nucleares na ilha usando a Bomba "Jughead".
    Daniel Faraday diz a Ellie para enterrar a bomba.
    Charles Widmore é feito refem de Sawyer, Juliet e Locke.
    Widmore é seguido por Locke até o acampamento.
    Locke pergunta a Richard Alpert como sair da ilha.
    1956
    30 de Maio – John Locke nasce para Anthony Cooper e Emily Annabeth Locke
    Richard Alpert visita Locke.
    1962
    22 de Dezembro - Emily Linus entra em trabalho de parto precocemente enquanto passeava com seu marido Roger Linus à 32km de Portland, e morre após dar a luz a Benjamin Linus e conhecer Horace e Olivia.
    1967
    Jack Shephard nasce para Christian Shephard e Margo Shephard.
    1968
    Sayid Jarrah nasce.
    Eko Tunde nasce.
    1969
    James Ford nasce.
    1970
    A Iniciativa DHARMA é criada
    1973
    Ben e Roger Linus chegam a Ilha com a Iniciativa DHARMA.
    Ben conhece Richard Alpert, um membro dos "hostis".
    1974
    LaFleur, Juliet, Miles, Jin e Faraday se Juntam a Iniciativa DHARMA.
    27 de Novembro - Jin Kwon nasce
  • Eu também nasci!
    1976
    Anthony Cooper(usando o codinome "Tom Sawyer"), da um golpe nos pais de James Ford. Por causa disso o pai de Sawyer mata a esposa e depois se suicida. Com isso, James escreve uma carta para o Sawyer real para entregar quando o encontrasse.
    Jacob visita James Ford no velorio de seus pais.
    Charlie Pace nasce para Megan Pace e Simon Pace.
    1977
    Kate Austen nasce para Diane Janssen e Wayne Janssen.
    Hugo Reyes nasce para David Reyes e Carmen Reyes.
    Milies Straume nasce para Pierre Chang e Lara Chang
    Na Ilha, é para onde Jack, Kate, Sayid e Hurley vão após voltar para Ilha.
    Ben leva um tiro de Sayid. Ele é curado no Templo.
    Daniel Faraday morre.
    Acontece o incidente na estação Cisne
    1978
    Daniel Faraday nasce para Eloise Hawking e Charles Widmore
    1980
    Os filmes de orientação para O Cisne e A Pérola são produzidos.
    20 de Março - Nasce Sun-Hwa Paik.
    1981
    27 de Outubro – Claire Littleton nasce para Christian Shephard e Carole Littleton.
    1987
    Jacob visita Kate Austen.
    1988
    Danielle Rousseau e seus companheiros correm para beira-mar da ilha após ouvir a transmissão dos Números.
    Todos os membros da expedição são mortos por Danielle, a qual alega estarem insanos devido a uma contaminação.
    Danielle vai até a Torre de Rádio e rearranja a transmissão dos Números com uma repetição em Francês.
    Alexandra Rousseau nasce e é pega por Ben uma semana depois. Charels Wdmore quer matá-la, mas a Ilha não a quer morta.
    Aos 19 anos, James Ford adota o nome de "Sawyer" e tira de uma mulher e seu marido $6,000 dólares após abusar de sua boa-fé.
    1992
    22 de Dezembro - todos os membros da DHARMA, exceto Ben e Ethan, são exterminados.
    1993
    Charles Widmore é expulso da ilha.
    Ben se torna lider dos outros
  • Fundação do MCC
    1994
    24 de Agosto – Walter Lloyd nasce para Michael e Susan.
    1995
    Uma semana antes de seu casamento com Ruth, Desmond fica embriagado e é encontrado na rua pelo Irmão Campbell. Desmond então se junta ao monastério.
    Após ser "demitido" do monastério, Desmond conhece Penelope Widmore.
    1996
    Michael Dawson descobre que Susan Lloyd está envolvida com outro homem. Ele é atropelado por um carro e enquanto estava no hospital, Susan diz que Brian Porter quer adotar Walt. Michael inicialmente move uma ação contra Susan pela guarda do filho, mas depois muda de idéia e deixa Walt ir com a mãe.
    Desmond pede a Charles Widmore permissão para se casar com sua filha Penny, mas Charles se nega a oferecer sua mão, mais tarde ele se depara com Charlie tocando violão em uma rua de Londres.
    Desmond termina com Penny e entra para o exército.
    Enquanto está no exército, Desmond vai a encontro de Daniel Faraday na Universidade de Oxford para buscar ajuda.
    Charles Widmore vence a compra pelo diário do primeiro imediato do Black Rock em um leilão em Southfield, e após conversar friamente com Desmond, da o novo endereço de Penelope Widmore.
    Desmond vai a nova casa de Penny, e pede a ela seu número de telefone para que ele possa ligar 8 anos depois, na véspera do natal de 2004.
    1997
    Sayid ajuda Noor Abed Jazeem (Nadia) a escapar da execução. Ele espera vê-la novamente na América.
    1999
    Desmond completa sua sentença e é desonrosamente desligado da atividade militar. Charles Widmore imediatamente tenta subornar Desmond para que ele suma e esqueça Penelope Widmore.
    Jacob visita Jack Shephard
    2000
    Sun e Jin se casam e são visitados por Jacob
    Locke está vivendo em Tustin, sofrendo de depressão, e perde os benefícios do governo após recusar fazer terapia; recebe a visita de Peter Talbot que informa a ele que seu pai tem intenção de casar com sua mãe; Peter aparece morto; E Locke vai até Cooper pedindo que ele pare com o golpe e é empurrado da janela por ele, perdendo o movimento das pernas; Cooper foge para o México.
    2001
    Desmond conhece Libby em uma cafeteria logo após chegar aos Estados Unidos. Ela dá a ele um barco.
    Adam Rutherford morre em um acidente de carro que envolvia Sarah, que ficou muito ferida.
    Penelope, após longa busca, encontra Desmond em um estádio.
    Jack conhece Desmond no estádio.
    Jack descobre que Sarah pode andar.
    Desmond começa uma corrida ao redor do mundo no barco de Libby.
    Desmond chega à Ilha e começa a apertar o botão com Kelvin Joe Inman.
    Sawyer tenta um golpe em Cassidy, que acaba ficando grávida de uma criança após ele ter fugido com seu dinheiro.
    Kate mata Wayne e começa sua vida de fugas.
    Kate, mais tarde, indo de encontro a sua mãe em Iowa, conhece Cassidy, que está grávida de Sawyer. Com sua ajuda, Kate consegue enganar o agente federal Edward Mars.
    Juliet ajuda Rachel a engravidar.
    Megan, filha do irmão de Charlie, Liam, nasce.
    20 de Setembro - Juliet deixa sua irmã Rachel e entra à bordo do submarino.
    28 de Setembro - Juliet conhece Harper para sua primeira terapia, e Ben lhe da uma casa.
    Entre 2001 e 2002
    O avião nigeriano cai na ilha.
    Ethan atira em Locke
    Daniel Faraday encontra Desmond na Escotilha.
    Faraday diz a Desmond que ele é o unico que pode ajudar os sobreviventes que ficaram para trás.
    2002
    Charlie começa o namoro com Lucy Heatherton, a qual seu pai, Francis Heatherton, oferece a Charlie um emprego para que ele se torne responsável.
    Kate pede a ajuda de Tom Brennan para ver sua mãe que está morrendo em um hospital. Eles desenterram a Cápsula do Tempo. Ele morre em um tiroteio durante a tentativa de fuga de Kate.
    Após dar a luz à sua filha, Cassidy visita Sawyer em uma prisão.
    Na tentativa de Kate em assumir outra vida na Florida usando Monica como seu nome, ela casa com um oficial de polícia chamado Kevin Callis. Callis não sabia de sua verdadeira identidade. Meses depois, Kate droga Callis e o deixa, após revelar sua história.
    Juliet pede para Ben deixá-la ir embora, mas acaba ficando quando Ben diz que Jacob irá curar sua irmã Rachel do câncer recém retornado.
    2003
    Dois anos após seu acidente de carro, Sarah casa-se com Jack.
    Hurley deixa o instituto mental Santa Rosa e ganha na loteria usando os números.
    Sr. Paik ordena que Jin "entregue uma mensagem" a Byung Han. Quando Jin o faz sem violência, Sr. Paik o manda novamente com um assassino. Jin salva a vida de Byung Han batendo nele fortemente para que o assassino não precisasse matá-lo. Quando Jin chega em casa, Sun o vê lavando as mãos para tirar o sangue.
    Entre 2003-2004
    Jack suspeita que seu pai esteja tendo um caso com sua ex-mulher. Ele ataca Christian, e é preso (e solto por Sarah). Christian, que estava 50 dias sóbrio, volta para a bebida.
    2004
    Kelvin começa a reparar o veleiro, deixando Desmond sozinho na Escotilha.
    Claire descobre que está grávida. Ela visita um médium, Richard Malkin (que não a diz nada dizendo que seu futuro está nebuloso), com sua amiga Rachel.
    Thomas decide abandonar Claire após começar a pensar que ser um pai jovem fosse uma má idéia. Claire insiste que Malkin leia seu futuro novamente, ele aceita e revela que ela não deveria dar o bebê ou o bebê estaria correndo perigo.
    Jack vê seu pai, Christian Shephard, operar um paciente sobre influência do álcool e o denuncia. O pai perde o emprego.
    Sayid é preso pela CIA e faz um acordo: colocar seu amigo Essam em custódia para pegar a localização de Nadia.
    Setembro de 2004
    Sun Kwon arma um esquema para desaparecer de sua família.
    A mãe de Walt, Susan, morre. Michael vai à Austrália para trazer seu filho de volta.
    Ana-Lucia é contratada por Christian para ser sua guarda-costas. Eles viajam a Sydney. Eles eventualmente se separavam de fora de um Bar de Coquetéis.
    Locke não pode participar do Walkabout, ele estava ávido em participar.
    Shannon tenta enganar Boone mas acaba sendo enganada.
    Sawyer esbarra na porta do carro de Christian e Ana-Lucia próximo ao Bar.
    Ana-Lucia e Christian se separam.
    Sawyer conhece Christian em um Bar de Sydney.
    A mãe de Jack pede a ele para ir a Sydney e trazer seu pai de volta para casa.
    Christian morre devido ataque de coração por abuso de álcool.
    Sawyer mata Frank Duckett.
    Sawyer é preso pela polícia de Sydney por brigar em um Bar.
    Boone dá queixa do namorado de Shannon à polícia de Sydney enquanto Sawyer é visto na mesma delegacia.
    Nikki e Paulo envenenam Howard L. Zukerman e roubam seus diamantes avaliados em 8 milhões.
    Kate planeja ir embora da fazenda de Ray Mullen à noite, mas ele a convence de ficar por mais uma noite.
    Após alguns raios-x, Ben descobre que tem um grande tumor na coluna vertebral.
    21 de Setembro de 2004
    Kate vai embora com Ray Mullen, porém ela pensava que eles estavam indo para a estação de trem quando na verdade ele estava levando ela para ser presa por Edward Mars.
    Richard Malkin dá a Claire uma passagem para o Vôo 815 da Oceanic após ela desistir de dar seu bebê para a adoção.
    Quando Essam prepara-se para seguir adiante com sua bomba suicida, onde ele poderia subseqüentemente ser preso pela CIA, Sayid confessa que estava enganando-o. Diante desse disparate, Essam aponta uma arma para a cabeça de Sayid, mas atira em si próprio. Sayid, então, muda o vôo para o próximo dia para ter tempo de ir no enterro de seu amigo.
    Charlie visita seu irmão Liam e acaba descobrindo, que ao contrário dele, Liam tem uma família.
    De acordo com o flashback de Juliet, ela recebe os raios-x de Ben após fazer Sexo com Goodwin e os dá para Ben um dia antes da queda. Ela também chama Ben de mentiroso, achando que sua irmã estava morta
    22 de Setembro de 2004
    Acordando em seu hotel às 5:23 da manhã, Walt quer assistir seu programa de TV favorito. Por causa disto, ele e Michael tem uma longa discusão.
    Quando Charlie estava se preparando para pegar o vôo, ele tem uma briga com Lily por causa de sua heroína.
    Sawyer é trazido ao aeroporto pela Polícia de Sydney e é deportado.
    Após descobrir que tinha se atrasado para o vôo, Hurley sai em disparada para o aeroporto.
    Ja no aeroporto, Jack argumenta com Chrissy, uma atendente da Oceanic, sobre o impedimento da companhia em aceitar o embarque do caixão com o corpo de seu pai.
    Jin está esperando na fila das passagens enquanto Jack argumenta com Chrissy. Sem conhecimento dele, Sun pretende sair do aeroporto e fugir, mas decide de última hora não fazer isto.
    Ana Lucia também esta esperando na fila. Quando ouve a discussão de Jack com Chrissy, ela então decide ligar para sua mãe.
    Enquanto isso, Charlotte Malkin encontra Eko e entrega uma mensagem de Yemi que foi dada a ela enquanto estava entre dois lugares(quase morta). Muito perturbado e ofendido pelas palavras de Charlotte, Eko quase perde a cabeça até que Libby intervém.
    Jack conhece Ana Lucia no bar do aeroporto.
    Boone não consegue assentos para ele e Shannon na 1ª Classe. Quando Shannon toma conhecimento disto, ela denuncia Sayid, que tinha pedido para ela olhar sua mala, para a segurança do aeroporto.
    Michael faz uma ligação para sua mãe. Por causa disto, ele não vê John Locke andando de cadeira de rodas por trás dele.
    Rose tem um rápido encontro com John Locke no aeroporto.
    Nikki e Paulo brindam o sucesso de seu roubo e são interrompidos por Boone e Shannon que discutem. Eles então prometem um para o outro que nunca serão assim.
    Jin e Sun têm uma refeição no restaurante de aeroporto, quando Sun acidentalmente derrama café na camisa de Jin.
    Em seu caminho até o banheiro, Jin passa por Sayid, que é escoltado pelos guardas do aeroporto após verificarem que ele não é um terrorista. No banheiro do aeroporto, ele encontra um homem que está a serviço de seu sogro, que o ameaça dizendo para ele não tentar fugir com sua Sun.
    Quando Hurley chega ao aeroporto, encontra vários obstáculos em seu caminho, como ter que comprar duas passagens por causa de seu tamanho. No ponto de verificação de bagagem, ele encontra Leslie Arzt.
    John Locke é um dos primeiros passageiros a entrar a bordo do Vôo Oceanic 815. Por causa do sumiço da cadeira de rodas especial que é usada para levar os passageiros deficientes ao avião, JD com a ajuda de Michelle tem de carregá-lo.
    Todos os passageiros estão a bordo do Vôo Oceanic 815. Hurley é o último a entrar no avião.
    14:55 (Horário de Sydney, 04:55 GMT) - Vôo 815 da Oceanic parte de Sydney.
    11:00 GMT - Seis horas após decolar, o avião perde o contato com o rádio e muda a rota de vôo, para aterrisar em Fiji. Após deixar o Cisne, Desmond segue secretamente Kelvin até a enseada. Ele encontra o seu veleiro atracado lá, e fica furioso com Kelvin. Uma briga começa entre os dois e Desmond acidentalmente mata (supõe-se) Kelvin. Desmond então retira a chave de emergência do pescoço de Kelvin e corre de volta para a estação, mas antes dele chegar, o contador atinge o zero e resulta em uma falha do sistema, que presumivelmente causou a queda do Vôo Oceanic 815.
    13:00 GMT - Oito horas após decolar, o Vôo 815 esta perto da Ilha quando ocorrem turbulências induzidas por energias eletromagnéticas vindas debaixo do Cisne devido a falha do sistema. Isso conseqüentemente causou a queda do avião na Ilha. Era aproximadamente 03:00 da hora local na "manhã" de 22 de Setembro, desde que o avião tenha cruzado a Linha Internacional do Tempo. Essa hora não corresponde bem com a hora da queda do avião ou do tempo impresso no diário de bordo.
    Enquanto Juliet está de anfitriã num encontro do clube de livros na vila dos outros, uma espécie de terremoto faz a terra chacoalhar, fato induzido pela falha do sistema causada por Desmond, o que leva todos para o lado de fora testemunhando a queda do Vôo 815. Ben instrui Goodwin a se infiltrar na seção dos sobreviventes da cauda e Ethan Rom nos sobreviventes da fuselagem, e pede para ambos retornarem com lista dos sobreviventes em 3 dias.

Mais um dia de Sundance

Sundance assinala a estreia nos EUA de um filme que já fez história em finais de 2009 no Reino Unido e cuja estreia em Portugal está agendada para breve. Trata-se de Nowhere Boy, assinado por Sam Taylor Wood, e não é mais que um olhar sobre os dias de juventude de John Lennon, quando ainda vivia em Liverpool com a sua tia e descobria na música um espaço de identificação maior…

Outra estreia norte-americana em Sundance leva ao grande ecrã um dos “casos” mais recentes do cinema australiano. Trata-se de Bran Nue Dae, um musical de Rachel Perkins em espaço cultural (e geográfico) aborígene. O filme é mesmo a adaptação de um espectáculo musical de Jimmy Chi, tem a acção projectada em 1969 em torno de um jovem que foge de uma escola católica em Perth e parte de regresso à sua terra… Pelo caminho vai juntando companheiros de viagem, ao som de blues, rock’n’roll e piscadelas de olho aos musicais de Hollywood.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Na terra dos sonhos

Hoje visitamos um dos discos de que (justificadamente) mais se fala neste momento. Trata-se de Teen Dream, o terceiro álbum assinado pelos Beach House. E ficamos com Silver Soul, um dos telediscos rodados para acompanhar este novo álbum, e que conta com realização de Victoria Legrand.
fonte: http://sound--vision.blogspot.com/


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lost mais forte que Obama?


CASA BRANCA NÃO QUER ATRAPALHAR ESTREIA DE 'LOST'
WASHINGTON, 9 JAN (ANSA) -

A Casa Branca buscou tranquilizar os fãs da série de televisão "Lost" ao sinalizar que o discurso anual do presidente Barack Obama não deve coincidir com a estreia da sexta e última temporada da atração. Conforme o cerimonial, o Discurso de Estado do presidente, no qual ele se reporta à nação para falar sobre a atual situação do país e as prioridades para o ano que se inicia, ocorre na última terça-feira de janeiro, que neste ano cai no dia 26. A Casa Branca, no entanto, poderia adiar o pronunciamento devido aos debates finais sobre a reforma da saúde no Congresso. Desta forma, o discurso ficaria para o dia 2 de fevereiro, exatamente a data em que vai ao ar o primeiro capítulo da última temporada de "Lost", que nos EUA é transmitida pelo canal ABC. Diante do risco, os fãs norte-americanos da série -- vista por cerca de 16 milhões de telespectadores no país -- lançaram uma campanha para pedir a Obama que não ofusque a tão aguardada estreia da última temporada. Ao ser questionado sobre o assunto por uma jornalista da ABC, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que "não pode imaginar um cenário no qual milhões de pessoas que esperam resolver o mais rápido possível as dúvidas deixadas por 'Lost' sejam bloqueadas pelo presidente". No Brasil, a série é transmitida pelo canal a cabo AXN. A Globo, no sinal aberto, atualmente exibe a quinta temporada. (ANSA)

9 filmes estrangeirospara os óscares


Tendo em conta os sinais que se vão detectando nos meios de comunicação americanos, El Secreto de Sus Ojos, um drama policial argentino que evoca factos ocorridos em meados da década de 70, parece ser um dos candidatos mais fortes na corrida ao Oscar de melhor filme estrangeiro. É, pelo menos, para já, um dos títulos a integrar uma lista prévia de nove, dos quais sairão os cinco nomeados.
Como se esperava, O Laço Branco e Um Profeta (ambos lançados recentemente nas salas portuguesas) estão nessa lista. Este ano, tentando contrariar a "indiferença" de edições anteriores (em 2009, por exemplo, foi muito criticada a ausência de Gomorra e 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias), a Academia de Hollywood impôs regras mais precisas, começando pela criação de um comité de selecção que, entre meados de Outubro e 16 de Janeiro, visionou todos os 65 candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro. É esta, para já, a lista dos nove candidatos à nomeação:• Argentina: El Secreto de Sus Ojos, de Juan Jose Campanella• Austrália: Samson & Delilah, de Warwick Thornton• Bulgária: The World Is Big and Salvation Lurks around the Corner, de Stephan Komandarev• França: Um Profeta, de Jacques Audiard• Alemanha: O Laço Branco, de Michael Haneke• Israel: Ajami, de Scandar Copti e Yaron Shani• Kazaquistão: Kelin, de Ermek Tursunov• Holanda: Winter in Wartime, de Martin Koolhoven• Perú: The Milk of Sorrow, de Claudia Llosa>>> Este ano, as nomeações serão conhecidas a 2 de Fevereiro — a cerimónia dos Oscars realiza-se a 7 de Março.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MCC ?

Após conversa,hoje de manhã com um dos membros do MCC, decidimos fazer uma revelação ao mundo, a origem do MCC.



Numa noite quente na baixa de Faro em 1993 foi criado, por 4 estudantes da Escola Superior de Educação de Faro, um Movimento, de importancia maior que encerra um dos maiores segredos da humanidade. Esses 4 iluminados, que por razões óbvias apenas coloco os apelidos na altura, foram os responsáveis por tal movimento, a saber e por ordem alfabética ( Brochas I, Brochas IItambém conhecido como Morte'àgua , Néné e Vampiro.
Lanço duas tarefas ( como se diz agora nos circuitos pedagógicos, aos quais pertencemos os quatro) a primeira é a de me dizerem o significado dessa sigla, e a segunda é o de me enviarem para o email fotos das camisolas com o logotipo que foi feito na altura.

O objectivo deste movimento será revelado posteriormente. Se nos apetecer, é claro.


Lost Season 6 ( atenção Spoilers)

Colunista especula sobre possíveis respostas para grandes mistérios de Lost
Num belo ensaio em que destaca a importância das relações paternas na história de Lost e sobretudo do peso que os conflitos nascidos desses relacionamentos tiveram ao longo das cinco temporadas anteriores, o colunista da EW, Jeff Jensen, resolveu se antecipar às resoluções que o último ano da série dará, lançando seus palpites para explicar dentre outras coisas: o que é a ilha, o monstro, os números, o significado da ligação entre os losties, das aparições na ilha, quem são Jacob e o homem de preto e como termina a história de Locke.Não há spoilers obviamente porque se trata de especulações, mas a leitura é deliciosa e realmente ajuda a abrir a mente para as eventuais respostas que podem vir. Agora, será que você ficará satisfeito se elas forem parecidas com essas?


Sabiam que o Sting está por detrás disto tudo????

Sundance

Sundance mostra em primeira exibição, o filme de Floria Sigismondi que evoca a banda de Joan Jett e Cherrie Currie, um nome de peso nascido da cena pop/rock de Los Angeles nos anos 70. The Runaways é um dos filmes de que mais se fala entre melómanos que seguem esta edição, focando as atenções no período que assistiu à formação da banda e à sua rápida transformação num fenómeno. O elenco conta com as presenças de Kristen Stewart, Dakota Fanning e Michael Shannon.



Assinado por Derek Cianfrance, e com valor acrescentado na música dos Grizzly Bear, Blue Valentine é um dos filmes que hoje têm estreia em Sundance. Com Ryan Gosling e Michelle Williams no elenco, é a história de um casal que tenta salvar uma relação que já viu dias melhores, a narrativa alternando um tempo presente que os vê durante a estadia num hotel temático com memórias de alguns anos antes.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

e esta hem???


Yeasayer


For the Brooklyn-based band Yeasayer, success is relative. While their 2007 debut album, All Hour Cymbals, garnered critical acclaim from underground-oriented web sites, a few select periodicals and the neo-psychedelic-loving blogosphere, the album failed to receive mainstream success. This fact didn’t stop the album from appearing a number of Top 100 lists for the year, as its introspective, complex and fleshed-out mood connected to its listeners on a variety of levels. I myself found All Hour Cymbals to be one of the most enjoyable albums from the past decade. A little over two years later, Yeasayer has “returned” to the indie gammut with their second full-length album, Odd Blood. While the band’s original sound was more akin to late late 60s to late 70s psychedelia, Odd Blood feels more akin to late 80s nu-wave and electro-pop, which isn’t a bad thing. The band never totally gives themselves over to glam (as referring to the late ’80s might imply), but they come close. This album feels like a striking mixture of acid rock and electro-dance. One one hand, the boys have kept what made All Hour Cymbals so endearing; namely multi-layered instrumentation and Chris Keating’s warbling vocals. On the far-reaching other hand, they have experimented with more upbeat and groove-based rhythms. While this might sound like a radical change to Yeasayer fans of old, the new direction actually compliments the band’s style while still marking a growth for their sound in general. “The Children” acts as the album opener and can be deceiving, as it can lead the listener to believe that this new album is merely an extension from the first record as it sparingly moves forward, an auto-tuned Keating bleating into the microphone as it sounds like electronic sludge slowly seeping down a hill. Of course, any and all of these aforementioned thoughts are immediately stifled as the second track emerges. “Ambling Alp” was released as a single in October of last year to frenzied fans and bloggers who had been waiting to hear what the “new Yeasayer” sounded like. The single was an excellent indicator of Odd Blood’s tempo, as it sets a demeanor of energy that rarely recedes as the album moves forward. “Alp” showcases the immense strides this band has made over the past two years; soaring instrumentals, layered electronic manipulation (that never feels overdone) and lyrics that just push through the jumble of sounds.



Keating evokes Plant-esque vocals on “I Remember”, sauntering towards ethereal radiance. Lines like “You’re stuck in my mind / All the time” compliment the haziness that accompanies minimal electronic manipulation in the background. Arguably one of the most profound and enjoyable songs on Odd Blood is “ONE”, a dance jam that has an overarching theme of converging ideas between love and lost love. Lyrics aside, boisterous electro-drums and marimbas (I think?) almost distract from the downtrodden tone of Keating’s words. Beyond “The Children”, “Love Me Girl” is most reminiscent of All Hour Cymbals as it employs the choir-esque backing evident throughout the first album. After a solid two-minute build-up, Keating finally comes to the forefront with a minimalistic, lyrics-upon-bouncing-beats rendition. ”Rome” marks the farthest point from Yeasayer’s original moods and trademark psychedelic production, opting instead for clean, sharp beats and a catchy hook that involves everyone’s favorite ancient Italian city. What’s interesting is that while the song itself leaps forward significantly, Keating’s vocal inflections and movements feel more suited to the band’s older work.
Beginning toward the end, “Strange Reunions” reverts back to grimier, more subtle tones. ”Mondegreen” is one of my personal favorites, an ever-present horn section backing Keating works well with a chorus line of clappers and an oddly appropriate electric guitar thrown in about a minute and a half in to create an absolutely ecstatic dance track. \Odd Blood closes with “Grizelda”, closer to a fable or fairy tale than a love story (which seems to be a recurring theme over the entire ten tracks.) Sparse pianos lead the song through existential heights that grow and grow to remind the audience that this is Yeasayer and this is their sound.
Being presented with the chance to hear Odd Blood early was exciting. I received the album almost a month ago, but only in the past two weeks have I experienced some of my musically-inclined friends ask me “Do you know the band Yeasayer?” It’s hard to hold back the indie-nerd inside me and not rant about their first album, Daytrotter session, inclusion on last year’s incredible Dark Was The Night compilation and so on. Other online outlets have expressed opinions that with Odd Blood, Yeasayer is set to be 2010’s breakout indie hit, much like the success of Animal Collective, Grizzly Bear and the Dirty Projectors in 2009. It will be interesting to watch Yeasayer’s climb to fame. With an album as gorgeous and accessible as this, it is hard to discount these premonitions. If the band receives as much TV airtime and blog-related fanfare as those three aforementioned bands, there is a possibility they will get bigger than any of them

in: http://obscuresound.com/?p=3940

Prémios do Cinema

Mais premiações em jeito de aperitivos para os Oscares. Entre a Screen Actors Guild o filme Sacanas Sem Lei, de Quentin Tarantino, foi o grande vencedor, triunfando na caregoria de elenco completo e também na de melhor actor secundário, neste caso para Christopher Waltz (na imagem), cada vez mais o candidato evidente ao Óscar nesta categoria. O Melhor Actor foi Jeff Bridges (mais outro “bis” depois dos Globos de Ouro). Sandra Bullock venceu como Melhor Actriz (também a vencedora nos Globos de Ouro). Repetindo as premiações nos Globos de Ouro, Mo’Nique foi a Melhor Actriz Secundária. Glee e Mad Men venceram nas categorias televisivas. Nos prémios para TV a grande diferença face aos Globos de Ouro foi a dupla vitória de 30 Rock nas categorias de represençação em comédias ou musicais, com prémios para Alec Baldwin e Tina Fey.Por seu lado, a Producer’s Guild Of America distinguiu The Hurt Locker, de Kathryn Bigelow como o Melhor Filme, naquele que parece ser o mais claro rival de Avatar para o Oscar de Melhor Filme este ano. A premiação entre os produtores distinguiu ainda Up como Melhor Filme de Animação e The Cove como Melhor Documentário.
in: http://sound--vision.blogspot.com/

Anatomia do Grunge

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The National em Maio

Os The National vão ter novo disco este ano. O quinto álbum da banda tem edição marcada para Maio, não se sabendo ainda qual será o seu título. Uma digressão está já a ser marcada para assinalar o lançamento, estando já confirmadas algumas datas a partir de finais de Março.
Eu já estou a salivar...

Slash ~ Sahara

O ex-guitarrista do Guns N Roses, Slash, está lançando seu single por nome de SAHARA, mas o que chamou a atenção mesmo foi o B-Side: a regravação de Paradise City com a presença de Cypress Hill e a belíssima Fergie (Black Eyed Peas). E o surpreendente é que a versão ficou quase tão excelente quanto a canção original. Eu sou um dos que torce para que a banda americana se reúna e coloque um pouquinho de magia no mundo tão combalido do rock do hemisfério norte…

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

u2 ~ Songs of Ascent


O novo disco dos U2 tem lançamento previsto para o próximo mês de Junho.Depois de Bono Vox ter avançado com "Songs of Ascent" como o possível título do disco e do manager da banda, Paul McGuiness, ter confirmado o mês de Junho como a data de lançamento prevista, foi a vez do guitarrista The Edge falar sobre as novas canções, em declarações ao Entertainment Weekly. «Estamos a fazer experiências com arranjos diferentes e com electrónica. Por outro lado, também temos canções mais tradicionais, quase folk ( atrás de Fleet Foxes?). Ainda não percebemos bem para onde queremos ir com este álbum», disse The Edge.A confirmar-se Junho como o mês do lançamento do sucessor de "No Line on the Horizon", os fãs portugueses vão ter a oportunidade de ver a apresentação ao vivo não de um, mas de dois álbuns, nos concertos do grupo irlandês no Estádio Cidade de Coimbra, em Outubro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Filmes do Festival Sundance no Youtube


Este é um dos filmes da edição deste ano do Festival de Sundance, a decorrer até 31 de Janeiro — a partir de amanhã, One Too Many Mornings poderá ser visto no YouTube (a partir dos EUA).Trata-se de um dos saltos qualitativos mais importantes do YouTube, desde que foi adquirido pelo Google (em Outubro de 2006). Ou seja: o YouTube começa, assim, a transfigurar-se de mero site de "amostragem" de videos para uma plataforma de aluguer (de filmes, para já) — o broadcast yourself dá lugar ao broadcast them.Para já, estarão disponíveis cinco títulos da programação de Sundance — um da edição do ano passado: The Cove (Louie Psihoyos); e quatro deste ano: Bass Ackwards (Linas Phillips), One Too Many Mornings (Michael Mohan), Homewrecker (Brad Barnes e Todd Barnes) e Children of Invention (Tze Chun). O aluguer de cada filme custa 3,99 dólares (cerca de 2,8 euros), podendo ser visto durante um período de 48 horas. Este é também o primeiro e claro sinal de uma estratégia em que, a partir de agora, o YouTube tentará envolver os grandes estúdios de Hollywood.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Paul Simon e Art Garfunkel também ainda mexem

Paul Simon e Art Garfunkel vão voltar a estar juntos no mesmo palco no próximo dia 24 de Abril. O concerto no New Orleans Jazz and Heritage Festival marca a segunda reunião em um ano da dupla que ficou celebrizada como Simon & Garfunkel, depois de um espectáculo em Nova Iorque, em Fevereiro de 2009.Esta será a estreia de Art Garfunkel no festival da cidade que viu nascer o jazz. De acordo com o New York Times, este será também o único concerto do duo em solo norte-americano este ano. Os rumores de uma possível reunião começaram o ano passado depois do concerto em Nova Iorque, mas o regresso a tempo inteiro dos autores de 'Mrs Robinson' não parece estar para breve.Lionel Ritchie, My Morning Jacket, Pearl Jam, Aretha Franklin, Van Morrison e B.B. King são outros dos nomes do cartaz de luxo da edição deste ano do JazzFest de New Orleans.
Isto não é uma canção... é um monumento. Hello darkness my old friend...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Stephin Merritt em documentário


Stephin Merritt, dos Magnetic Fields, vai ser protagonista de um documentário sobre a sua vida e obra. Kerthy Fix e Gail O’Hara, que assinam a realização, acompanharam-no e ao seu o grupo (e projectos paralelos) durante dez anos, muitas vezes observando espaços da sua vida pessoal, juntando ainda à música um olhar sobre o seu trabalho de escrita, da Spin à Time Out nova-iorquina. O filme, ainda sem título anunciado, deverá ser estreado em São Francisco esta primavera.
fonte: http://sound--vision.blogspot.com/

As Praias de Agnès (Les plages d'Agnès),



Sobre uma velhinha, falante e gorda
“Se você abrir uma pessoa, irá achar paisagens. Se me abrir, encontrará praias”. É assim que Agnès Varda apresenta seu mais novo (e, segundo ela, último) filme. Através das praias, ela atualiza seu passado, a infância em Bruxelas, a juventude no Mediterrâneo, para onde sua família se mudou durante a Segunda Guerra, o período como fotógrafa, o casamento com Jacques Demy, o feminismo, as viagens. Com entrevistas, fotografias, reportagens e trechos de suas obras, tudo empregado como uma espécie de álbum de família, Varda monta um ensaio sobre sua vida e obra. Uma tentativa exploratória e aberta de compreender retrospectivamente as formas em que sua vida e seu cinema evoluíram juntos, de maneira indissociável, organicamente.


"Praias não têm idade", diz Varda. Aqui, elas funcionam como máquinas do tempo. São também espaços privilegiados para o tipo de jogo criativo que interessa a Varda: da recriação de memórias de infância evocadas por fotografias de família, à construção de uma espécie de instalação ao ar livre composta por uma série de espelhos. As paisagens e retratos espontâneos capturados pelos espelhos expressam uma reflexão colocada no e pelo filme a respeito das limitações do cinema, que, para Varda, transborda um caráter inextricavelmente autobiográfico. Afinal, olhar para os outros é também colocar-se à vista. E ao se olhar no espelho, Varda vê Jean Vilar, Alain Resnais, Jean-Luc Godard, Jane Birkin, Jim Morrison, Chris Marker (materializado na forma de seu gato cartoon, uma espécie de marca do recluso cineasta), e, claro, acima de todos, Jacques Demy, o núcleo emocional do filme.

"Eu estou fazendo o papel de uma velhinha, falante e gorda", nos diz Varda (aos 81 anos) logo na primeira seqüência do filme. Simples, direta e bem humorada, a cineasta expressa seu engajamento, afetividade e humor. O filme se afirma em uma subjetividade assumida. É importante, neste sentido, ressaltar a narração em off feita por uma mulher. Pode parecer banal, mas é algo que até bem pouco tempo inexistia na tradição do cinema documental. Curioso como as escolhas de Varda são sempre evidentes. Ela não parece se preocupar com uma idéia de totalidade dos objetos, pessoas e espaços que retrata, fazendo escolhas por vezes arbitrárias, deixando de lado uma série de elementos representativos. Durante qualquer documentário, é natural que o cineasta se depare com um sem-número de situações paralelas que, apesar de interessantes, não se relacionam em nada com o assunto central do filme. Varda se deixar levar por elas.

A cineasta não está mais em um lugar a ser documentado ou meramente explorado com a câmera. O que se vê é tentativa de inventar formas de explorar lugares que se ligam à vezes por tênues linhas de conexão. Ou seja: Varda reivindica para si o filme. Sua câmera parece ter uma existência própria. Talvez, dessa impressão de uma subjetividade sempre presente, venha a sensação de que seus filmes têm um teor de autobiografia: não porque falam de narrativas de um suposto mundo real da cineasta, mas porque ela faz uso desse poder da observação, da manifestação do seu olhar. Mais do que isso. Podemos pensar nos espelhos estendidos na praia. Ali temos alguém que assiste as imagens, temos alguém que fabrica imagens, e alguém que atua nessas imagens. Ator, espectador e realizador em um mesmo dispositivo e pessoa – algo que já marcava Os Catadores e Eu, um filme irmão deste As Praias.

A subjetividade nesse filme está muito mais ligada a uma certa maneira de olhar o mundo em um determinado momento do que às histórias de vida do diretor. Este é o tipo de articulação que Varda estabelece entre a sua subjetividade e as coisas e pessoas que ela filma. Mesmo quando a cineasta protagoniza as atenções, é sempre em relação a algo que não é ela. Não é à toa que Varda constrói dispositivos de filmagem para se liberar de suas histórias pessoais. A idéia é sempre capturar o que surge deste encontro com o mundo. O que interessa a Varda, como ela não se cansa de repetir, são os outros. Em determina seqüência, Varda monta uma reunião de família puramente cinematográfica entre um ator há muito falecido (amigo da cineasta que participou das filmagens de seu primeiro longa, La pointe courte) e os filhos dele, ambos já em seus 50 anos. Varda monta um dispositivo curioso: um projetor colocado numa carroça; os filhos empurram a carroça, enquanto o projetor exibe imagens recentemente descobertas do pai deles, registradas pouco antes da morte prematura do intérprete, no período de filmagens de La pointe courte. Esta bela cena sublinha a intimidade incomum que os filmes Varda alimentam com seus personagens e situações, deixando claro ao mesmo tempo a visão de cinema da cineasta como um ato essencialmente generoso, um compromisso com o mundo que deseja sempre dar algo de volta para as pessoas e lugares que a inspiram.

Assim como em Catadores e Eu, em As Praias a dimensão ensaística do documentário de Varda surge como um exercício de pensamento, como lugar e meio de uma reflexão sobre o tempo, a imagem e o cinema. Este é um filme que carrega em suas imagens a marca indelével da contingência, da fragilidade do momento mesmo em que elas foram filmadas. E assim, Varda enseja cinematograficamente a idéia de que a memória não é algo arquivado, inerte. Suas memórias são ativas, sempre em movimento, prestes a serem atualizadas em um exercício brincalhão. A cineasta tampouco acessa suas lembranças, mas é por elas tomada: "Eu estou viva, e eu me lembro", diz a cineasta na última cena do filme. Varda abraça mais uma vez a natureza frágil, lacunar e misteriosa da imagem. As Praias é um filme voltado para o presente, menos a exploração da memória e do passado do que a narrativa de um aprendizado, um processo de criação que concede a um complexo e virtual objeto/tema uma imagem atual, particular e contingente. A maior alegria, porém, é o espírito lúdico com o qual Varda anima os que estão ao seu redor, incluindo nós, espectadores, e o seu próprio filme. Com um bom humor e uma curiosidade intransigentes, ela compartilha cada descoberta e pequenos momentos de prazer e tristeza. Difícil não ser seduzido.

fonte: http://www.revistacinetica.com.br/praiasdeagnesjulio.htm

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Smashing Pumpkins ainda mexem


A canção dos Smashing Pumpkins 'Widow Wake My Mind' vai estar disponível para download livre no MySpace do grupo e também no site oficial. Basta clicar na barra do topo do MySpace para poder ter em sua posse o tema..



Depois de 'A Song for a Son', 'Widow Wake My Mind' é a segunda canção de "Teargarden By Kaleidyscope" de acesso grátis a todos os internautas.
"Teargarden By Kaleidyscope" é o primeiro lançamento não-convencional dos Smashing Pumpkins, que passaram a prescindir das edições tradicionais. A banda, que tem como único fundador resistente o líder de sempre Billy Corgan, vai lançar à vez cada um dos 44 temas alinhados para "Teargarden By Kaleidyscope" que será uma caixa de 4 EPs de 11 temas cada.



Os Smashing Pumpkins foram uma das maiores bandas de rock alternativo dos anos 1990, tendo ganho nome com álbuns de referência como "Siamese Dream" (de 1993) e o duplo "Mellon Collie and the Infinite Sadness" (de 1995).

Photo of the day


Last lays in Paris
rare photo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Erich Segal ( 1937 - 2010)



Se há filme que pode simbolizar a decomposição do imaginário hippie no cinema americano dos anos 60 e o retorno das matrizes românticas, é este: Love Story (1970), uma realização de Arthur Hiller, com o par Ryan O'Neal/Ali MacGraw. Uma das suas linhas de diálogo — "o amor significa nunca ter de pedir desculpa" [incluída no cartaz] — ficou como emblema de um tempo e uma geração. Quem a escreveu foi Erich Segal, autor do romance em que o filme se baseia — hoje chegou a notícia da sua morte, ocorrida a 17 de Janeiro, contava 72 anos.

Natural de Nova Iorque, formado pela Universidade de Harvard, Erich Segal iniciou-se no cinema como argumentista de O Submarino Amarelo (1968), o célebre filme de animação com os Beatles (Robert Zemeckis trabalha, actualmente, num remake com lançamento previsto para 2012). Love Story começou por ser um projecto de argumento: a sua transformação em romance transformá-lo-ia no maior sucesso literário nos EUA, em 1970; a adaptação cinematográfica, lançada no final desse ano, viria a ser recordista de receitas em 1971. Segal prosseguiu o seu trabalho em cinema, nomeadamente em Oliver's Story (1977), uma continuação de Love Story, publicando também mais alguns romances, embora nunca abandonando a actividade docente: deu aulas de Latim e Grego nas universidades de Harvard, Yale e Princeton, até integrar o Wolfson College (Oxford) como investigador e professor honorário. Atingido já há muitos anos pela doença de Parkinson, faleceu em Londres, vitimado por um ataque cardíaco.

>>> Obituário no New York Times.

Charlotte Gainsbourg e Beck

É uma das parcerias que mais prometem para este ano. Charlotte Gainsbourg e Beck juntaram-se para gravar um álbum (que apresentará como protagonista o nome da cantora). Com o título Irm, o disco será editado na próxima semana. Aqui fica um primeiro aperitivo, no teledisco de Heaven Can Wait, com realização de Keith Schofield.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Photo of the day

Joy Division cover designer Peter Saville makes rare LA appearance


The renowned designer discusses his time at Factory Records, new job



Renowned designer Peter Saville, who created iconic album covers for bands including Joy Division, New Order, Suede and Roxy Music, gave his first ever public discussion in Los Angeles about his work last night (April 1).

The Manchester native took part in a Q&A in Beverly Hills in which he discussed his time working with Tony Wilson at Factory Records in the late 1970s and early 1980s, and the Hacienda nightclub, as well as his new role as Creative Director for the City of Manchester.

"We founded Factory Records out of idealism and naivety," he said of the legendary label that was home to Joy Division, New Order and Happy Mondays. He went on to explain that the first money the label made came after Joy Division's singer Ian Curtis died, and they didn't know what to do with it.

"There was a hole in the ground in Manchester and we proceeded to throw Joy Division's money into it and then New Order's," he said, referring to the Hacienda nightclub where the 'Madchester' scene was born.

Speaking about his design philosophy, he said, "I made things the way I wanted them to look. I made covers as objects I wanted to have in my life." He admitted to learning from his clients including Pulp's Jarvis Cocker and Roxy Music's Bryan Ferry.

Lastly, he touched on his new role promoting arts in the northern English industrial city. "Coming from a second city that's not the capitol helps you raise your game, and that's a good thing," he said.

The Charlatans frontman Tim Burgess spun tunes at a reception following the discussion.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Avatar foi o grande vencedor dos Globos de Ouro


O blockbuster de ficção futurista em 3D, "Avatar", valeu a James Cameron a repetição do feito alcançado há 12 anos com "Titanic", conquistando os Globos de Ouro de Melhor Filme Dramático e de Melhor Realizador.

Ao sucesso comercial (o filme parece estar a caminho de se tornar no "blockbuster" mais lucrativo de sempre), "Avatar" começa a juntar os prémios. James Cameron subiu esta madrugada por duas vezes ao palco, do Hotel Hilton de Beverly Hills, Califórnia, para receber os Globos de Ouro de Melhor Filme Dramático e de Melhor Realizador, algo que já lhe acontecera há 12 anos com "Titanic".

O sucesso nos Globos de Ouro - os prémios da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood - é considerado um bom presságio para os Óscares (o que aliás se verificou com "Titanic", que conquistaria depois 11 estatuetas douradas). Desta vez, em lugar de se declarar "Rei do Mundo", James Cameron disse ser o rei de território alienígena.

"Avatar pede-nos para percebermos que tudo está ligado, todos os seres humanos entre si, e nós com a Terra. E se precisamos de viajar quatro anos-luz e meio, até um planeta inventado para apreciarmos este milagre do mundo que temos aqui mesmo, bem sabem, esse é justamente o encanto do cinema, a sua magia", exclamou o realizador canadiano.

O Globo de Ouro para Melhor Actor em Drama foi para Jeff Bridges ("Crazy Heart"); Melhor Actriz em Drama: Sandra Bullock ("O Lado Cego"); Melhor Comédia ou Filme Musical: "Very Bad Trip"; Melhor Actriz em Comédia ou Filme Musical: Meryl Streep ("Julie & Julia"); Melhor Actor em Comédia ou Filme Musical: Robert Downey Jr ("Sherlock Holmes"); Melhor cenário: "Nas Nuvens"; Melhor actor secundário: Christoph Waltz ("Sacanas Sem Lei"); Melhor actriz secundária: Mónique ("Precious"); Melhor filme estrangeiro: "O Laço Branco"; Melhor filme de animação: "Up - Altamente".

Cerimónia marcada por apelos de ajuda ao Haiti
A 67ª cerimónia de entrega dos Globos de Ouro foi marcada pelo apelo à solidariedade para com as vítimas do sismo no Haiti com Nicole Kidman e Maggie Gyllenhaal pediram fundos para ajudar os haitianos.

A actriz australiana Nicole Kidman, que apresentou o primeiro prémio da noite, recordou o drama que vivem centenas de milhares de haitianos em consequência do forte sismo que devastou o país na passada terça-feira.

O actor George Clooney, que participa numa parte do programa que se realizará em Los Angeles, disse antes do início da gala esperar que a sua participação sirva para conseguir fundos apesar dos tempos difíceis que todos vivem.

Num outro momento da gala, a actriz Maggie Gyllenhaal apelou aos telespectadores para serem "generosos" nos donativos através do site do canal NBC, que transmitiu em directo a cerimónia.

O cómico britânico Rickye Gervais, o apresentador da gala, ostentou na lapela um laço de apoio às vítimas do sismo no Haiti, no que foi seguido por muitos dos artistas que subiram ao palco para anunciar os Globos de Ouro, entre outros, Paul McCartney, Cheer, Jane Krakowski, Harrison Ford, Tom Hanks, Cameron Díaz e Colin Farrell.

"Esta noite não podemos falar apenas de cinema. Temos a obrigação e a responsabilidade de ajudar no que pudermos", declarou a actriz espanhola Penélope Cruz, que mais uma vez viu escapar-lhe um Globo de Ouro.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Art Vinyl ~ prémios



O prêmio Art Vinyl foi criado há cinco anos para valorizar o trabalho artístico das capas de disco de vinil.

A primeira edição foi realizada em 2005. Neste ano, um painel de especialistas em música da indústria fonográfica e da imprensa selecionou 50 capas, que em seguida foram disponibilizadas na internet para a votação popular.

A capa do disco The Resistance, da banda Muse, foi a mais votada, seguida pela do álbum Journal for Plagued Lovers, dos Manic Street Preachers, e da capa do álbum de Fever Ray.

"Mais uma vez, estamos promovendo a arte das capas de disco", disse o organizador e criador do prêmio Andrew Heeps. "A pesquisa sobre o Melhor da Arte em Vinil, já no seu quinto ano, nos dá um instantâneo único da arte popular e do design e este ano não é exceção."

"O prêmio Art Vinyl trata de comemorar a ressonância emocional dos melhores desenhos de capa de 2009 e homenagear alguns dos heróis desconhecidos da arte e do design, que oferecem identidade visual para tantas bandas e artistas", acrescentou Heeps.

As 50 capas selecionadas foram expostas em Londres, Birmingham e Folkestone. As vencedoras também serão expostas no mês de janeiro.



FUCK THE WEATHER


Todos os barcos precisam da sua ratazana. É um facto. Tetro, a personagem que dá título ao novo filme de Coppola, é uma ratazana.
Foi o primeiro a abandonar o barco, quando se prenunciou o naufrágio. Quando a família já estava meio submersa pela tragédia. Anunciam-se ventos, intempéries, tormentas e vendavais, no novo filme de Coppola. Armam-se as velas, lançam-se os alertas, tocam os alarmes a rebate, preparamo-nos para enfrentar fatalidades e infortúnios. O filme arranca logo em estado de emergência, em alerta laranja ou quase vermelho. E afinal, a tormenta que se avizinha redunda numa vaga de molhar os pés. A tempestade pariu uma ondinha, e a montanha uma ratazana – com a dimensão trágica de um hamster.Por ter este anti-clímax decepcionante, Tetro não deixa de ser um filme extraordinário. Porque tem um realizador extraordinário, que agora nesta fase já faz o que quer e como quer, corre os riscos que lhe apetece (como fazer um filme a preto e branco parcialmente falado em castelhano da argentina), sem se deixar marionetar (esta palavra existe?) pelos grandes produtores de Hollywood. E porque tem uma fotografia a preto e branco poderosíssima (a cargo do jovem romeno Mihai Malaimare, com quem Coppola já trabalhara em Juventude sem Juventude – e que, por acaso, também esteve com o realizador em Portugal, durante o Estoril Film Festival).Depois de Rumble Fish (1983), Tetro marca o regresso de Coppola ao preto e branco, como o dos grandes realizadores que admira. Noventa por cento de Tetro tem esta tonalidade sombria, dramática e poética (porque o preto e branco não é só ausência de cor).
Também como em Rumble Fish há apontamentos de cor. Coppola inverte as convenções. O presente retrata-se a preto e branco, muito clássico e contrastante, cheio de cinzentos, boas composições de luz e sombra, captadas com uma câmara estática. O passado é a cores, em tons meio esborratados e uma câmara mexida, como as imagens de um homevídeo.Também como em Rumble Fish, o filme fala da relação entre dois irmãos. Vicent Gallo é o irmão mais velho que abandonou a família nos EUA e foi viver para a Argentina – por meras conveniências de produção, explica Coppola, que procura situar os seus filmes em países, onde o câmbio para o dólar seja favorável, como a Argentina ou a Roménia. Por isso, explicou quando esteve cá, é que nunca fará um filme passado em Portugal ou na Europa, onde o euro está demasiado alto.Também escolheu a Argentina para localizar a sua história porque era um pais, explicou, com boa comida, boa música, um país agradável, onde não se importaria de passar os 13 meses de rodagem.Vicent Gallo tem aquele ar meio selvagem e alucinado. Coppola achou-o parecido com o poeta maldito Antonin Artaud. E de facto ele encaixa bem na pele de personagem maldita.O filme tem uma possante introdução de personagem. Tal como se deveria aprender nas escolas de cinema. Ainda antes de aparecer a personagem anuncia-se em todo o seu esplendor. Instala-se com uma força medonha, quase operática. A sua primeira aparição é fantástica, primeiro apenas um gesto que empurra brutalmente uma porta, depois aparece de corpo inteiro, a empurrar cadeiras, a provocar estrondos, com muletas e uma perna engessada. Parece temível, uma espécie de Heathcliff de O Monte dos Vendavais, de espírito irascível e de humores ferozes. Só que, ao contrário, da terrível personagem de Emily Bronte, neste filme todos os argentinos simpatizam imenso com este Tetro, não se percebendo exactamente porquê.
Ele é o homem dos holofotes . As traças atraídas pela sua luz queimam as asas – é a alegoria inicial do filme. Tetro trabalha num teatro de bairro um bocado (um bocado muito) bizarro, e é um poeta incompreendido, um dramaturgo cheio de talento sepultado, mas muito apreciado por outra muito bizarra criatura, uma crítica literária da Patagónia, interpretada por Carmem Maura, que comparece num dos momentos mais descarrilados do filme.Tetro é um ser torturado, porque tem um pai dominador, director de orquestra famoso de ascendência italiana (tal como o pai de Coppola), que impõe que naquela família só haja lugar para um génio. Algo na personagem faz lembrar James Dean em A Leste do Paraíso, de Elia Kazan. O mesmo génio atormentado e muito revoltado, que não consegue agradar ao pai e também tem um irmão bonzinho. Tetro remete para tantos lados, para tantas referências (algumas antagónicas) que não se consegue fixar em nenhuma. E pura e simplesmente a emoção dilui-se. E não transita.
Entretanto, o irmão mais novo chega ao bairro de La Boca, em Buenos Aires, a bordo de um paquete. Todo o que em Tetro é yin, nocturno, sinistro e malévolo, no irmão mais novo é yang, solar, luminoso, simpático, curioso, sorridente. Tudo nele irradia luz e juventude, até o uniforme branco e brilhante, que contrasta com as cores escuras e os blusões de couro envergados pelo seu amargo misterioso irmão.
Alden Ehrenreich foi a grande descoberta de Coppola neste filme. É um novo Leonardo Di Caprio (aliás, parecidíssimo), que tinha apenas 17 anos, quando o realizador lhe fez o casting e lhe deu a ler, não por acaso, Uma Agulha num Palheiro, de J.D. Salinger.
Foi assim que Coppola idealizou a sua vida, a escrever e a realizar os seus próprios argumentos originais. Talvez seja esta tripla combinação (Coppola integralmente dono de um filme seu, Coppola enquanto cineasta de autor – ele é argumentista, realizador e produtor), que faz com que algo não funcione. E com que Tetro seduza tanto e convença tão pouco. Às vezes, estas improváveis coincidências acontecem.

in: http://finalcut-visao.blogspot.com/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Trocas e baldrocas

A primeira das trocas toma-lá-dá-cá que Peter Gabriel está a construir em torno do seu novo álbum tem como parceiro Stephin Merritt e os seus Magnetic Fields. Assim sendo, o primeiro single a extraír do novo álbum de Peter Gabriel será uma versão de The Book Of Love, dos Magnetic Fields. No mesmo single, a editar a 30 de Janeiro, os Magnetic Fields apresentam uma versão de Not One Of Us, original de Gabriel.

Baixista do New Order vai reabrir a Factory


Peter Hook vai transformar o antigo prédio da editora em discoteca.FAC251 promete hits do Happy Mondays, Joy Division e novas bandas



A editora Factory – um dos nomes mais importantes para a divulgação da música eletrônica inglesa nos anos 80 – vai reabrir suas portas em Manchester. Segundo informa a BBC nesta quarta-feira (13), Peter Hook, baixista do New Order, inaugura no próximo dia 29 no mesmo local onde funcionavam os escritórios da empresa, a casa de shows FAC251.

O espaço está desocupado desde 1993, quando o empresário Tony Wilson anunciou o fim da gravadora. A Factory lançou nomes importantes do pós-punk como Joy Division, New Order e Happy Mondays.

As instalações da FAC251 terão assinatura de Ben Kelly, o arquiteto responsável pelo projeto do Hacienda - casa noturna considerada o embrião da cena clubber na Inglaterra. A história da famosa disco é contada no filme “A festa nunca termina”, de Michael Winterbottom.

O novo clube terá três andares, com capacidade para 350 pessoas.

Hook promete se apresentar nas festas do FAC251 tocando hits que fizeram parte do catálogo da Factory, mas também dará espaço para novas bandas.





quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dexter tem cancro


O actor Michael C. Hall, o detective Dexter Morgan da série televisiva «Dexter», anunciou que está a ser submetido a um cancro do sistema linfático, noticia o jornal «The Huffington Post».

Hall foi diagnosticado com Linfoma de Hodgkin, cancro que estará já em remissão, segundo o comunicado divulgado esta quarta-feira pelo actor de 38 anos.

«Tenho a sorte de ter sido diagnosticado com uma doença eminentemente tratável e curável. Agradeço aos meus médicos e enfermeiras pela sua sabedoria e cuidados», escreveu.

São desconhecidos detalhes sobre quando foi feito o diagnóstico e em que unidade hospitalar está Michael C. Hall a receber tratamento.

Hall, também conhecido pela sua participação na série «Sete Palmos de Terra», deverá comparecer, este domingo, na cerimónia dos Globos de Ouro, juntamente com a sua mulher e colega, Jennifer Carpenter ( na foto), que em «Dexter» faz o papel de irmã do assassino em série mais simpático da televisão norte-americana.

Realism is available here... click me!

To me is the first great album of the year...

Singer-songwriter Stephin Merritt originally conceived Realism, The Magnetic Fields’ third Nonesuch release, as a companion to the group’s brash 2008 Distortion, though the more tremulous listeners among us can rest assured they won’t have to frantically reach for the volume-control knob this time. Realism, at least on its decorous surface, comes across as a flipside to Distortion, the aural opposite of that clangorous homage to industrial pop of the Jesus and Mary Chain.
“I thought of the two records as a pair,” Merritt reveals, “and I kind of wanted them to be called True and False. But I couldn’t decide which I wanted to be called True and which I wanted to be called False. They both have to do with the notions of truth and falsehood in recording and music—not particularly with the lyrics but with the production style. Distortion went as far as one could really go in the direction of stylized noise-pop, which is probably the limit of stylization in rock before it turns into some other genre. And Realism is folk, although I couldn’t really bring myself to go all the way with folk. I can’t stand the sound of an acoustic guitar for more than three minutes at a time. So I didn’t go really, really folk, I thought I would go in a ’variety folk’ format, like a Judy Collins or a Judy Henkse album. Most of my favorite records are variety records. Distortion was one monolithic production idea and Realism is a more kaleidoscopic approach to a genre.”
Merritt was inspired by the orchestrated British folk of the late ’60s / early ’70s, which had evolved beyond the strictures of traditional music following sustained exposure to the psychedelic movement, and by the groundbreaking work of arranger-producer Joshua Rifkin on Collins’ In My Life and Wildflowers. Says Merritt, “It was as if the world were put on one record, where you have absolutely no idea what’s coming next. I like that in radio programming. I like it when I’m deejaying, I like doing it on my own records. With Collins’ records, there are hardly any musicians in common from track to track and each song is written by a different person.” Merritt, of course, writes everything himself. “I just pretend to be a lot of different writers.”
He brings the concision of a three-minute pop-song to each of the 13 tracks on Realism. As he puts it, “I like songs short; I don’t go for big statements in general. I find it difficult to listen, say, to Beethoven. I prefer small cozy, charming, subtle things, not masterpieces and epics.” The tracks here range from the trippy, toy-box melodies of "The Dolls' Tea Party" and "Painted Flower" to the almost alarmingly insistent, group sing-along of “We Are Having a Hootenany.” “Seduced and Abandoned,” in which Merritt himself essays the role of a woman impregnated then spurned at the altar, features a sad circus-like melody with mournful tuba; “Interlude” is a spare, elegant ballroom dance, dreamily recalled from afar. There's even a deceptively festive holiday number, “Everything Is One Big Christmas Tree,” featuring a lusty chorus sung in German.
Track Listing:

1. You Must Be Out of Your Mind
2. Interlude
3. We Are Having a Hootenanny
4. I Don't Know What to Say
5. The Dolls' Tea Party
6. Everything Is One Big Christmas Tree
7. Walk a Lonely Road
8. Always Already Gone
9. Seduced and Abandoned
10. Better Things
11. Painted Flower
12. The Dada Polka
13. From a Sinking Boat

in: http://www.houseoftomorrow.com/tmf_cd_realism.php

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Antichrist

Von Trier e seu cristo.

Mergulhado, ele próprio, em um período de profunda depressão durante as filmagens de "Antichrist", Von Trier parece desacreditar dos artíficios da razão. "Freud morreu", sugere. "O caos reina". Árvores retorcidas com galhos que lembram chifres, filhotes de animais mortos e sons de gelar a espinha compõem o cenário perfeito para ilustrar a tese do diretor de que "a natureza é a igreja de Satanás". Não se trata da natureza em seu sentido mais geral, entretanto. A fonte de todo o mal que transborda de "Antichrist" está na natureza humana, mais especificamente - como já apontavam os detratores da bruxaria do passado - nos mistérios do sexo feminino. É assim que, aos poucos, o que era para ser uma experiência terapêutica vai se transformando em uma sessão de tortura digna dos mais sanguinários filmes do gênero (e com requintes de perversidade, aliás, nada estranhos a outros longas do diretor, como "Dogville" e "Manderlay").

A atmosfera sombria do filme e algumas cenas realmente perturbadoras de sexo e mutilação fizeram com que parte dos jornalistas presentes à sessão neste domingo caísse na gargalhada. Riram de nervosismo, por certo. Pois o anticristo de Von Trier não tem nada, nada mesmo de engraçado.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

New Jimi Hendrix material to be released ~ Great News

An album of previously unheard recordings is to hit the shelves 40 years after the legendary guitarist's death

Songs of Experience ... Jimi Hendrix in 1967. Photograph: Marc Sharratt/Rex Features

This year will see a spate of new – sorry, old – Jimi Hendrix material, according to his estate, honouring the 40th anniversary of the guitarist's death. Valleys of Neptune, the first compilation of unreleased music, will be issued in March.
"It's wonderfully fresh material," Eddie Kramer, a former Hendrix engineer, told USA Today. "You hear the pure essence of the band, an in-your-face vibrancy. There were only four tracks and no overdubs, with Jimi singing as if he's in concert. He's at the top of his game." Valleys of Neptune's 12 songs were taken mostly from sessions at London's Olympic Studios and New York's Record Plant in 1969. Intended for the follow-up album to Electric Ladyland, they feature Hendrix's first work with bassist Billy Cox and his final recordings with the original Jimi Hendrix Experience lineup. Kramer, who recorded the tracks, was brought back for new digital mixes.
Besides the title track, a favourite of Hendrix collectors, Valley of Neptune's highlights include the only Jimi Hendrix Experience studio recording of Hear My Train a Comin', an instrumental rendition of Cream's Sunshine of Your Love, new versions of Fire and Red House, and the early original Mr Bad Luck. According to Hendrix's sister Janie, who now oversees his estate, the guitarist's "brilliance shines through on every one of these precious tracks".
The compilation will be released on 9 March, together with deluxe reissues of Are You Experienced, Axis, Electric Ladyland and First Rays of the New Rising Sun, each with a bonus documentary directed by Beatles Anthology creator Bob Smeaton. More re-releases are planned for later in the year, including the 1968 best-of Smash Hits, a Blu-Ray edition of Live at Woodstock. As for the rest of the unreleased music, Kramer claims there's loads to sort through. "[It's] a strong vault," he said, "a lot of live stuff, that we have yet to tap into." The estate made similar promises last year, announcing a DVD with backstage footage of Hendrix, which has yet to be released.

in: http://www.guardian.co.uk/music/2010/jan/12/new-jimi-hendrix-material