quarta-feira, 29 de junho de 2011

Noah and The Whale





Depois da melancolia que assombrara o seu segundo álbum, os Noah and The Whale reinventaram-se ao som do álbum editado este ano. Life Is Life é o novo single. Aqui fica o teledisco.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Discos: as melhores capas de sempre














"Na idade do MP3, a capa de álbuns é, de facto, uma arte perdida" — assim resume Andy Greene, da Rolling Stone, uma das crises figurativas e estéticas da música do nosso tempo. Mesmo se podemos relativizar, acrescentando que aquilo que desapareceu não foram tanto as capas, mas a sua visibilidade e valor comunicativo.


Ora, justamente, a Rolling Stone decidiu promover um inquérito entre os seus leitores para eleger "as melhores capas de todos os tempos". Sintomaticamente, as escolhasrecaíram quase todas em edições das décadas de 1960/70 (com os Nirvana a "desequilibrar" a selecção). A registar alguns repetentes: Beatles, Pink Floyd e... Andy Warhol e Storm Thorgerson.





1. The Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band / Michael Cooper (foto), Robert Fraser, Peter Blake e Jann Haworth 2. Pink Floyd, Dark Side Of The Moon / Storm Thorgerson3. Nirvana, Nevermind / Robert Fisher (foto)4. The Beatles, Abbey Road / Iain Macmillan (foto), Kosh5. The Clash, London Calling / Pennie Smith (foto), Ray Lowry6. The Rolling Stones, Sticky Fingers / Andy Warhol7. The Beatles, Revolver / Klaus Voorman8. Bruce Springsteen, Born To Run / Eric Meola (foto)9. Pink Floyd, Wish You Were Here / Storm Thorgerson10. The Velvet Underground, The Velvet Underground & Nico / Andy Warhol











Publicada por João Lopes em http://sound--vision.blogspot.com/

domingo, 26 de junho de 2011

Dangerous Method







Na verdade, Viggo Mortensen: é ele que interpreta Sigmund Freud no novo filme de David Cronenberg, A Dangerous Method (um dos títulos previstos para o próximo Festival de Veneza). Baseado na peça The Talking Cure, de Christopher Hampton, adaptada pelo autor, A Dangerous Method centra-se nas relações entre Freud e Carl Jung (Michael Fassbender), nos alvores da psicanálise, quando Jung trata de uma paciente de nome Sabina Spielrein (Keira Knightley), suscitando rumores sobre uma eventual relação entre ambos — o trailer já aí está.








>>> Site oficial de A Dangerous Method.



Publicada por João Lopes em http://sound--vision.blogspot.com/

sábado, 25 de junho de 2011

New York (1989) de Lou Reed











Poucos cantaram tantas vezes a cidade de Nova Iorque como Lou Reed. Desde os dias dos Velvet Underground, perde-se a conta do números de vezes que a cidade foi, mais que pano de fundo, a protagonista das suas canções. De Waiting For The Man aWalk On The Other Side, passando por um álbum a que chamou Coney Island Baby... Até que, em 1989, chamou mesmo New York a todo um álbum. É um dos títulos mais significativos da obra a solo de Lou Reed, e inclui no alinhamento o tema Dirty Boulevard, que se tornou entretanto num clássico maior do seu repertório. O disco foi apresentado inclusivamente pelo próprio Lou Reed como traduzindo uma experiência semelhante à de ler um livro ou ver um filme. Fala-se, como o título sugere, da cidade de Nova Iorque, das suas gentes e factos recentes. Como se de uma carta aberta se tratasse, num registo que assim faz de todo o disco um todo assente sobre um arco temático comum, New York é um retrato muito pessoal de uma cidade por um dos seus mais ilustres moradores. 





Podem ver e ouvir Dirty Boulevard aqui



Publicada por Nuno Galopim em http://sound--vision.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mel






MEL

um filme de Semih Kaplanoglu

com

Bora AltasErdal BesikçiogluTülin Özen


Numa aldeia remota da Turquia vive o pequeno Yusuf (Bora Altas), de seis anos. O pai (Erdal Besikcioglu) é apicultor e é na floresta que encontra o sustento da família. Mas as abelhas escasseiam, obrigando-o a afastar-se cada vez mais de casa. Uma noite, o pai não regressa. E Yusuf deixa de conseguir expressar-se por palavras... Último filme de uma trilogia sobre a infância e adolescência do turco Semih Kaplanoðlu, vencedor do Urso de Ouro na 60.ª edição do Festival de Berlim

Festival de Berlim 2010 - Vencedor do Urso de Ouro

‹‹ (...) Aquilo que mais distingue "Mel" é uma uma capacidade, imaculada, de se colocar entre o olhar dos adultos e o olhar do miúdo protagonista, para der a ver um mundo que é sempre, ao mesmo tempo, muito misterioso e muito familiar - características que marcam, em especial, toda a relação com a natureza (a terra e as árvores, mas também o céu e as nuvens), com os seus silêncios mas sobretudo com os seus ruídos (os seres humanos de "Mel" falam pouco, mas em compensação a natureza palra que se farta).››


Luís Miguel Oliveira, Ípsilon

Título original: Bal

Ano: 2010

Realização: Semih Kaplanoglu

Interpretação: Bora Altas, Erdal Besikçioglu, Tülin Özen

Origem: Turquia, Alemanha

Duração: 103 min.

Classificação: M/12

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Radiohead na BBC







Os Radiohead gravaram um concerto para a BBC, para o programa From the Basement: a sua primeira emissão está marcada para o dia 1 de Julho. Centrado nos temas do álbum The King of Limbs, o programa começou a ser divulgado através de uma nova canção, com a banda a integrar o baterista Clive Deamer (em vários momentos envolvido nas produções de Robert Plant e dos Portishead) — chama-seStaircase e este é o seu registo.


>>> Site oficial dos Radiohead.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Rolling Stone: E as melhores canções dos anos 00 são...

Rolling Stone: E as melhores canções dos anos 00 são...  -





Veja aqui a lista dos 100 melhores temas da década segundo a publicação norte-americana. White Stripes, Beyoncé, U2, Coldplay e Radiohead têm várias.

A Rolling Stone resolveu escolher as 100 melhores canções dos anos 00. Da lista, fazem parte temas de White Stripes, Coldplay, Radiohead, Bob Dylan, Beyoncé, Daft Punk, Jay-Z ou Bruce Springsteen. Veja a lista e alguns vídeos abaixo e diga-nos quais seriam as suas escolhas.

100. Damian Marley - "Welcome to Jamrock"
99. Gorillaz - "Feel Good Inc."
98. Amy Winehouse - "Back to Black"
97. Fleet Foxes - "White Winter Hymnal"
96. Lady GaGa - "Poker Face"
95. Mary J. Blige - "Family Affair"
94. Radiohead - "Pyramid Song"
93. Snoop Dogg - "Drop It Like It's Hot"
92. Brad Paisley - "Alcohol"
91. Bruce Springsteen - "My City of Ruins"
90. Midlake - "Roscoe"
89. Bright Eyes - "Lua"
88. Jay-Z - "Izzo (H.O.V.A.)"
87. The Knife - "Heartbeats"
86. Aaliyah - "Try Again"
85. The Dirty Projectors - "Stillness is the Move"
84. The Clipse - "Grindin"
83. The Gossip - "Standing in the Way of Control"
82. Jay-Z - "Dirt off Your Shoulder"
81. P!nk - "Get the Party Started"
80. Phoenix - "1901"
79. Robert Plant & Alison Krauss - "Gone Gone Gone"
78. LCD Soundsystem - "Daft Punk is Playing at My House"
77. Dixie Chicks - "Not Ready to Make Nice"
76. Madonna - "Hung Up"
75. Arcade Fire - "Rebellion (Lies)"
74. TV On The Radio - "Wolf Like Me"
73. Queens of the Stone Age - "No One Knows"
72. Kings of Leon - "Use Somebody"
71. Justice - "D.A.N.C.E."
70. Arctic Monkeys - "I Bet You Look Good on the Dancefloor"
69. Santigold - "L.E.S. Artistes"
68. Coldplay - "Viva La Vida"
67. Wilco - "Jesus, Etc."
66. Madonna - "Music"
65. Green Day - "Boulevard of Broken Dreams"
64. U2 - "Vertigo"
63. Lil Wayne - "A Milli"
62. Alicia Keys - "Fallin'"
61. Jet - "Are You Gonna Be My Girl"
60. Beyoncé - "Irreplaceable"
59. The Strokes - "Hard to Explain"
58. The White Stripes - "Feel in Love with a Girl"
57. The Shins - "New Slang"
56. Radiohead - "Idioteque"
55. OutKast - "Ms. Jackson"
54. Coldplay - "The Scientist"
53. The Rapture - "House of Jealous Lovers"
52. Christina Aguilera - "Beautiful"
51. D'Angelo - "Untitled (How Does it Feel?)"
50. Beyoncé - "Single Ladies (Put a Ring on It)"
49. The Walkmen - "The Rat"
48. The Killers - "Mr. Brightside"
47. Green Day - "American Idiot"
46. MGMT - "Kids"
45. Kylie Minogue - "Can't Get You Out of My Head"
44. Britney Spears - "Toxic"
43. The Roots - "The Seed (2.0)"
42. Arcade Fire - "Wake Up"
41. LCD Soundsystem - "All My Friends"
40. Kelis - "Milkshake"
39. Modest Mouse - "Float On"
38. Gorillaz - "Clint Eastwood"
37. LCD Soundsystem - "Losing My Edge"
36. U2 - "Moment of Surrender"
35. Bruce Springsteen - "The Rising"
34. Coldplay - "Yellow"
33. Daft Punk - "One More Time"
32. Franz Ferdinand - "Take Me Out"
31. The Flaming Lips - "Do You Realize??"
30. R. Kelly - "Ignition (Remix)"
29. Kanye West - "Gold Digger"
28. Randy Newman - "A Few Words in Defense of Our Country"
27. The Postal Service - "Such Great Heights"
26. Coldplay - "Clocks"
25. Missy Elliott - "Work It"
24. Radiohead - "Everything in Its Right Place"
23. Rihanna - "Umbrella"
22. Amerie - "1 Thing"
21. OutKast - "B.O.B."
20. Justin Timberlake - "Cry Me a River"
19. Kanye West - "Jesus Walks"
18. Kelly Clarkson - "Since U Been Gone"
17. Bob Dylan - "Mississippi"
16. The Strokes - "Last Night"
15. Johnny Cash - "Hurt"
14. Missy Elliott - "Get Ur Freak On"
13. 50 Cent - "In Da Club"
12. Eminem - "Lose Yourself"
11. MGMT - "Time to Pretend"
10. Eminem - "Stan"


9. U2 - "Beautiful Day"


8. Amy Winehouse - "Rehab"


7. Yeah Yeah Yeahs - "Maps"


6. The White Stripes - "Seven Nation Army"


5. M.I.A. - "Paper Planes"


4. OutKast - "Hey Ya!"

3. Beyoncé - "Crazy in Love"

2. Jay-Z - "99 Problems"


1. Gnarls Barkley - "Crazy"

Gnarls Barkley : Crazy (2006)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O vestido da Marilyn







O vestido usado por Marilyn Monroe em "The Seven Year Itch" 



Esta imagem vem do site da CNN: é um vestido e foi comprado por 5,6 milhões de dólares (quase 4 milhões de euros), num leilão em Beverly Hills. A sua proprietária, a actriz Debbie Reynolds, quis desfazer-se deste e outros objectos que coleccionou ao longo de meio século, considerando que já não tem condições práticas para a sua guarda e manutenção.


De facto, o leilão acaba por ser revelador do estranho poder mitológico (e financeiro!) que o cinema pode ter. Usado por Marilyn Monroe, em 1955, no filme The Seven Year Itch (O Pecado Mora ao Lado), de Billy Wilder, o vestido acaba por atingir um preço astronómico precisamente numa época em que a cinefilia — desde logo no amor pelos clássicos que pressupõe — se encontra quotidianamente desvalorizada por umacultura televisiva que privilegia o anedótico. Dito de outro modo: será mais fácil assistir a uma notícia mais ou menos pitoresca sobre esta venda do que encontrar um clássico como The Seven Year Itch (e muitos outros títulos...) enquadrado no seu contexto histórico e celebrado pela sofisticação do seu humor.









Billy Wilder e Marilyn Monroe 






Cartaz francês de "The Seven Year Itch" 


>>> Apesar da deficiente qualidade da imagem, aqui fica a cena que consagrou o vestido, com Marilyn Monroe e Tom Ewell.

domingo, 19 de junho de 2011

Breaking bad 4ª temporada...já falta pouco



Breaking Bad que, provavelmente, atingiu na terceira temporada o seu ponto alto, está prestes a estrear a sua quarta temporada. Bryan Cranston regressa assim depois de ter ganho, no ano passado, um prémio Emmy e um Globo de Ouro pelo seu desempenho como Walter H. White. Eis a promo:



A quarta temporada de Breaking Bad estreia na AMC no próximo dia 17 de Julho.


Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1Pi9ll783

sexta-feira, 17 de junho de 2011

POESIA


um filme de Chang-dong Lee
com

Jeong-hie Yun

Nae-sang Ahn

Da-wit Lee


Numa pequena cidade na província de Gyeonggi, na Coreia do Sul, Mija (Yun Jong-hee) vive sozinha com o seu neto. Já na casa dos sessenta, vive de uma pensão e do dinheiro que ganha como empregada de um idoso doente. Um acaso leva-a a inscrever-se num curso de poesia. Em busca de inspiração, Mija esforça-se para olhar o mundo como se fosse a primeira vez. Mas algo de trágico está para acontecer e ela descobre que, afinal, a poesia não existe apenas nas coisas belas da vida. Este aclamado drama do veterano sul-coreano Lee Chang-Dong ("Oásis" e "Secret Sunshine") venceu o prémio de melhor argumento na edição de 2010 do Festival de Cannes.

Cannes 2010 - Prémio do Júri Ecuménico (menção honrosa) e v

encedor do prémio de Melhor Argumento

‹‹ Enganadoramente simples, "Poesia" utiliza uma elegante acumulação de pormenores para construir um filme assombrosamente denso sobre a memória e o esquecimento que fica connosco muito para lá dos planos finais (que, apropriadamente, fecham o círculo do rio que corre na cena de abertura). Belíssimo. ››


Jorge Mourinha, Ípsilon


Título original: Shi


Ano: 2010


Realização: Chang-dong Lee


Interpretação: Jeong-hie Yun, Nae-sang Ahn, Da-wit Lee


Origem: Coreia do Sul


Duração: 139 min.


Classificação: M/12

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Festival de Monte Carlo 2011: Vencedores



Embora a edição deste ano do Festival Televisivo de Monte Carlo tivesse vários nomeados portugueses (entre os quais a produção Noite Sangrenta, de Tiago Guedes e Frederico Serra, e a sua protagonista Isabel Abreu com uma dupla nomeação de Melhor Actriz), nenhum deles levou uma Ninfa de Ouro para casa. Eis os principais vencedores do festival:


TELEFILME


Melhor Telefilme - A School Behind Bars (Japão)Melhor Realizador - Christian Faure por Mademoiselle Drot (França)Melhor Actor - Ken Watanabe em A School Behind Bars (Japão)Melhor Actriz - Louise Monot em Mademoiselle Drot (França)


MINISSÉRIE


Melhor Minissérie - The Queen of Swing (Itália)

Melhor Actriz em Minissérie - Andrea Osvart, Elise Schaap e Lotte Verbeek em The Queens of Swing (Itália)

Melhor Actor - Édgar Ramírez em Carlos (França)

INFORMAÇÃO


Melhor Reportagem de Actualidade - Tunisia: Revolution on the March (França) & Laugh it Away and Say Goodbye (Japão)Melhor Reportagem de um Telejornal - Battle for Zawiya | Sky News (Reino Unido)Melhor Programa 24 Horas - Mubarak Steps Down | Sky News (Reino Unido)

SÉRIES DE TELEVISÃO

Comédia


Melhor Produtor Internacional - Twentieth Century Fox TV Distribution por Modern Family (Estados Unidos da América)
Melhor Produtor Europeu - Elephant Story por Desperate Parents (França)

Melhor Actriz - Annette Frier em Danni Lowinski (Alemanha)Melhor Actor - Tracy Morgan em 30 Rock (Estados Unidos)


Drama

Melhor Produtor Internacional - Lionsgate por Mad Men (Estados Unidos da América)Melhor Produtor Europeu - Dramedy Productions por Wonderful Times (República Checa)Melhor Actriz - Sidse Babett Knudsen em Government (Dinamarca)Melhor Actor - Jon Hamm em Mad Men (Estados Unidos da América)


PRÉMIO DO PÚBLICO

Melhor Série de Drama - CSI: Crime Scene Investigation (Estados Unidos da América)Melhor Série de Comédia - Desperate Housewives (Estados Unidos da América)Melhor Telenovela - The Bold and The Beautiful (Estados Unidos da América)


PRÉMIOS ESPECIAIS

Prémio Especial Príncipe Rainier III - Tipping Point (França)Prémio URTI - Grande Prémio do Documentário de Autor - Corps et Ame (Moçambique)Prémio Amade - Threads of our Hearts (Japão)


Prémio do Comité da Cruz Vermelha Internacional - Tunisia: Revolution on the March (França)

Prémio SIGNIS - Defenseless (Alemanha)Prémio da Cruz Vermelha do Mónaco - A School Behind Bars (Japão)Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1PT9o10LC

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Total: From Joy Division to New Order,

Total: From Joy Division to New Order, issued by Rhino U.K. in 2011, attempts to distill the output of two connected bands to a single disc. Should you happen to want the biggest hits and an assortment of highlights, this might do the trick: “Love Will Tear Us Apart,” “Blue Monday,” and “Bizarre Love Triangle” are all included. There is one previously unreleased outtake, recorded by New Order in 2005.

Bon Iver – Bon Iver (2011)





by Jay Mattson


Justin Vernon has his work cut out for him. The incredible For Emma, Forever Ago, released in 2007 under the moniker Bon Iver (one of many winter references), showed what Vernon was capable of; it was full of emotionally jarring, deeply personal, and overtly rustic songs that worked beautifully to convey Vernon’s dark sentiments. That debut LP, and the Blood Bank EP released in January 2009, kept Vernon and his touring band busy for a few years before he decided to shelve Bon Iver in October of 2009. Vernon announced that he was taking a break from his Bon Iver alias to focus on other projects, the fruits of which have been extremely sweet (see Volcano Choir, Gayngs, My Beautiful Dark Twisted Fantasy, etc.) Now, Vernon is back with a new Bon Iver record which is, appropriately, self-titled.


Many were concerned that Vernon’s other work would cause a dip in quality on his sophomore record. Bon Iver is a tour-de-force that brilliantly showcases how Vernon has effortlessly evolved from his first album. While retaining his musical essence (which is extremely important on a Bon Iver record), Vernon has expanded his instrumental horizons by using a variety of new tools across the album with mostly successful results. Examples include a saxophone on “Minnesota, WI”, a subtle electric guitar on “Towers”, and the manipulation of downtempo beats on “Michicant”. Then, of course, there’s “Calgary”, Bon Iver’s grandest song to date. It borders on rock, but stays restrained throughout. It’s one of the most satisfying tracks on Bon Iver, and it shows best how much Vernon has grown as an artist.





Bon Iver S/T... out 6/21


Listening through the album, it’s also fun to search for sounds influenced by Vernon’s side projects. Volcano Choir’s ambient soundscapes are present on “Beth / Rest”, a throwback to early 90s soft rock via David Crosby or (shudder) Michael Bolton that actually works. “Perth”, the opener, is a perfect example of Gayngs-esque distortions. Even Kanye’s influence is heard on “Hinnom, TX”, with rapid key tremolos accentuating Vernon’s heavily reverbed vocals – which later expand into a TVOTR-like flurry of soulful, brass-accented bliss. Most Bon Iver tracks don’t build up so much as they meander through melodies. This is not the case on “Towers”, arguably the best track on the album. It’s a sweeping, swelling, and emotional jam that’s more upbeat than usual.


Bon Iver is a brighter album than For Emma, Forever Ago. The songs reveal a more optimistic Vernon that hasn’t necessarily been holed up in a cabin all winter with nothing but trees surrounding him, dwelling on how shitty things have been. This album feels like Vernon’s found a greater clarity, a wider perspective more conducive to emotions beyond depression and sadness. Of course, much like For Emma, some tracks like “Holocene” and “Wash.” meander a bit too much, but even these efforts provide a calmness that compliments the highs and lows of the standout tracks.


Fans and newcomers alike will be able to appreciate Vernon’s prowess as an artist on Bon Iver, a record that has Vernon conveying less anxiety and more optimism.





Bon Iver – Towers


Bon Iver – Calgary (via Ca Va Cool)



Bon Iver – Perth (via Ca Va Cool)


Bon Iver – Beth/Rest (via Ca Va Cool)


Official Site / MySpace / BUY

terça-feira, 14 de junho de 2011

O futuro incerto do 3D







Decididamente, o futuro do 3D tornou-se mesmo uma questão fulcral na actual dinâmica da indústria americana — e, por extensão, de todos os mercados. Ainda recentemente, Jeffrey Katzenberg reconhecia que o desenvolvimento do parque de exibição (em particular com a acelerada transformação técnica das salas de todo o mundo) não foi acompanhado do devido grau de exigência conceptual e artística nos próprios filmes.


Agora, vale a pena ler o artigo de Brent Lang no site 'The Wrap' avaliando aquilo que ele chama "a última esperança do 3D". Ou seja: os próximos filmes em três dimensões dirigidos por Steven Spielberg (As Aventuras de Tintin), Martin Scorsese (Hugo Cabret) e Michael Bay (Transformers 3) — todos com lançamento agendado para o ano corrente.


Do ponto de vista meramente financeiro, a situação surge exemplarmente condensada neste gráfico publicado por 'The Wrap'. Nele podemos observar o comportamento paradoxal (uma "espiral de descida") de alguns títulos estreados nos últimos meses nas salas dos EUA: ao crescimento regular do número de ecrãs 3D corresponde uma baixa, também regular, das receitas desses mesmos ecrãs.


fonte

segunda-feira, 13 de junho de 2011

The Kills: variações on the road








"You don't own the road boy

Better kick up a storm

You don't own the big city lights

Better carve out your own

You don't own the green pines

The blue sky or the smoke

You don't own the dust in your

Big brown eyes

When you keep them closed"






Mais um momento do álbum Blood Pressures. Uma canção pura e dura, com o clássico espírito on the road transfigurado em parábola existencial (you don't own your sadness son): The Kills numa gravação desta Primavera, integrada nas Mercury Prize Sessions.


>>> THE KILLS: Future Starts Slow + The Last Goodbye + Baby Says.
fonte

domingo, 12 de junho de 2011

Katzenberg: o fim do 3D?








"É realmente desanimador ver posta em causa aquela que foi, na última década, a maior oportunidade da indústria cinematográfica."


Que oportunidade foi essa? O cinema a três dimensões.


E quem é que tem este desabafo? Algum crítico de cinema, desses que, no dizer de alguns agentes industriais, se estão na tintas para o facto de os filmes existirem no interior de um mercado? Não, nada disso. Quem é o diz é uma das figuras centrais, precisamente dessa indústria — e da indústria de Hollywood, entenda-se: Jeffrey Katzenberg, co-fundador (com Steven Spielberg e David Geffen) da DreamWorks e actual director da DreamWorks Animation.


Reavaliando aquilo que, há um ano e meio, suscitava um "genuíno entusiasmo", Katzenberg reconhece que, com o 3D, "desapontámos muitas vezes o nosso público e, por causa disso, creio que existe uma genuína desconfiança". Na prática, pela primeira vez nas salas dos EUA, um filme em 3D (Piratas das Caraíbas) foi mais visto... nas salas em 2D. Vale a pena ler as declarações de Katzenberg, respondendo a perguntas de The Hollywood Reporter.




>>> O 3D segundo Walter Murch e na história de Avatar.


fonte:sond+vision

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tulpan





TULPAN

um filme de Sergei Dvortsevoy
com

Tolepbergen Baisakalov


Ondas Besikbasov


Samal Esljamova

Nas estepes do Cazaquistão vive o jovem Asa (Askhat Kuchinchirekov) com a sua irmã Samal (Samal Eslyamova) e o seu cunhado Ondas (Ondas Besikbasov). Ondas é um homem duro, cuja vida como pastor o tornou solitário e de poucas falas. Já Asa é delicado e sonhador. Recentemente regressado da Marinha russa, tenta reencontrar o seu lugar dentro da comunidade cazaque: ser pastor e casar com uma mulher que o ame e cuide dele para o resto da sua vida. Mas, para que isso seja possível, terá de conquistar a simpatia de Tulpan, a única rapariga disponível de toda a planície. Porém, o amor entre os dois parece não querer acontecer e o jovem vai ter de encontrar uma outra maneira de encontrar a felicidade... Primeira longa-metragem de ficção do veterano documentarista Sergei Dvortsevoy, "Tulpan" venceu o prémio Un Certain Regard na edição de 2008 do Festival de Cannes.

Cannes 2008 - Vencedor do prémio Un Certain Regard

‹‹ "Comédia do casamento", ou do "não-casamento", em paisagem desértica, o filme de Dvortsevoy insiste em contrariar, justamente, o próprio deserto. A estepe rebenta de vida por todos os lados (há cenas fabulosas com animais, incluindo o parto de um bezerro que é uma extraordinária explosão de realidade), e de movimento em todas as direcções, autêntica "auto-estrada" (ou outra "Highway"). (...) Toda esta diversidade, toda esta "impureza", unida, filtrada, decantada, por um gesto que, peremptoriamente, associa tudo e todos num sentimento de profunda comunhão, onde não há "natureza" sem "cultura" e vice-versa, que faz de "Tulpan" uma "fantastic voyage" ao interior de um organismo vivo. Eis, resumidamente, o pequeno milagre da primeira ficção de Sergey Dvortsevoy. ›› Luís Miguel Oliveira, Ípsilon


Título original: Tulpan

Ano: 2008

Realização: Sergei Dvortsevoy

Interpretação: Tolepbergen Baisakalov, Ondas Besikbasov, Samal Esljamova

Origem: Casaquistão, Rússia, Alemanha, Polónia, Suiça, Itália

Duração: 100 min.

Classificação: M/12

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Marylin Monroe: POR CIMA DO MEU CADÀVER



Foram 2 571 fotografias tiradas em três dias, a última sessão fotográfica com a mulher mais bonita do planeta - já ela numa fase de caos auto-destrutivo. Quase 60 anos depois, Marylin ainda dá a volta ao mundo numa exposição itinerante. Ei-la agora: sem roupa e ... sem vesícula

marylin monroe




marylin monroe




Nos anos 80 surgiu um slogan provocador que inquiria: "As mulheres para entrarem no Metropolitan Museum of Arte têm de se despir?" Era mais do que uma pergunta retórica, baseava-se num facto: 85% dos quadros representam nus femininos. Faz parte da história da arte ocidental, esta sobre-exploração da mulher desnudada, criada à semelhança dos padrões dominantes masculinos. A cada época, o seu estereótipo de erotismo: ou a virgem da concha de Boticelli ou as senhoras obesas de Rubens. Ou as pin-ups ou as madonnas. Ou a sensualidade ou a maternidade. Em qualquer dos casos, sempre um ar complacente, submisso, sedutor, vencido, dominado, passivo... Só mais tarde vieram as mulheres reais, ou com buço (Frida Khalo), ou imersas em melancolia e nos seus pensamentos - afinal também pensavam (Edward Munch), ou murchas de desalento em quartos de hotel barato (Edward Hooper). Marylin Monroe, a estrela de cinema mais famosa do mundo, o ícone pop do século XX, a mulher mais bonita do planeta, e detentora de outros tantos superlativos absolutos analíticos, padecia desta trágica condição: não era uma mulher real. E no entanto tinha cabelo, e cabeça, e cérebro, e orelhas, e olhos e nariz, e fígado, como na música de Nina Simone. E apesar de já ser uma diva consagrada, de ter milhões de admiradores aos seus pés, de já ter entrado em trinta filmes, de já ter feito o seu percurso de calendários, papéis insignificantes e amantes, também teve de se despir, aos 36 anos, seis semanas antes da sua morte. Por isso é que a exposição de Bern Stern, A Última Sessão (de 4 de Junho a 17 de Julho, no Centro Cultural de Cascais), que anda em itinerâncias pelo mundo, desde 62 - altura em que estas fotos de Marylin foram postumamente publicadas na Vogue - tem qualquer coisa de sinistro ou de vampírico, se se quiser. Era a sua última gota de sangue que estava ali a ser sugada. O derradeiro estertor de vida daquela que já agoniava em depressão, caos e embriaguez. Seis semanas passadas e pronto, Marylin já podia voltar a ser o que sempre quiseram que ela fosse. Um ser irreal e mitificado, sem as turbações, os tumultos e os desarranjos que o ser que vive dentro da pele sempre transporta, a atrapalhar a lenda. Num livro que agora é editado (com apenas 1500 exemplares), a acompanhar a exposição, Stern explica com algum detalhe e de forma basicamente desinteressante, o estratagema de como um "atrevido fotógrafo de Brooklyn" conseguiu levar a mulher mais cobiçada do planeta para a cama. 
Admite-se a ligeireza da expressão, sobretudo quando se fala sobre um senhor, estimável fotógrafo, hoje com 82 anos e de uma lenda do cinema. Mas na verdade, foi disso que se tratou durante três dias de sessão, com mais de 2500 disparos. O intuito de Bert Stern sempre fora despir Marylin, fotografá-la nua. E sem colocar em causa a beleza das fotos, do modelo, a sua fotogenia única, da iluminação, da inspiração, Stern tinha estas intenções, quando propôs a sessão fotográfica à Vogue e ao agente de Marylin: "Apanhar Marilyn Monroe sozinha num quarto, sem mais ninguém por ali, e tirar-lhe a roupa toda". A partir daqui, Stern conta como concretizou os seus intentos na suite 261, no Hotel Bel-Air, "o mais isolado, privado e belo hotel de Los Angeles": "Um hotel sensual". Esta tinha sido uma das exigências de Marylin, que a sessão decorresse em Los Angeles - o relato é omisso quanto aos montantes em causa... A outra eram três garrafas de Dom Pérignon de 1953. "No problem", respondeu prontamente Stern. Estava "quase a realizar o sonho de todos os norte-americanos viris". E todo o relato se compõe de comentários de idêntica elegância... 
Nessa altura, Marylin já vivia em estado de desordem. Tornara-se uma actriz incómoda, até para os estúdios que a apresentavam como atracção de cartaz. O próprio Billy Wilder, que com ela realizou os clássicos O Pecado Mora ao Lado (1955) ou o Quanto Mais Quente Melhor (1959), já não tolerava o seu total descontrolo, ausência de profissionalismo, caprichos e tanta película e paciência com ela desperdiçadas.
Marylin chegou atrasada ao encontro 5 horas. Nada de especial, achou Stern. Com os artifícios de uns lenços, de umas transparências e de muitos copos de champanhe, Stern lá ia conseguindo despir Marylin. Primeiro sem camisola, depois sem calças e lá pela madrugada... sem nada porque ela já estava por tudo. Nas sessões seguintes, o predador da máquina conseguiu que toda a equipa da Vogue os deixasse novamente a sós. Fechou a porta do quarto à chave: "Aquilo era só para nós. A nossa cena...". E foi aí que, conta, levou Marylin literalmente para a cama. Há uma foto, em que o autor não resiste ao auto-retrato com o seu troféu. Vêem-se em primeiro plano, uma garrafa e uma copo já meio bebido, ao lado de um sapato abandonado - o perfeito cliché. Projectados no espelho lá está Marylin nua, entre os lençóis e o fotógrafo sentado ao seu lado ergue a mão, algo maquiavélica, sobre a cabeça loura e desalinhada da actriz, como dantes os caçadores punham o sinistro pé em cima do animal abatido. "Não havia nada a não ser um lençol entre mim e o fogo". "Pás". E segue a descrever como a captou em diversas poses, enquanto ela rebolava e rastejava pela cama. "Pás". Mas queria mais, "um belo nu imaculado - sem roupa, sem nada entre ela e eu, a não ser o ar": "Quando se deseja muito alguém, e ela está exactamente ali à nossa frente, há algo de muito especial em não tocar e deixar que apenas a luz a acaricie. E a máquina fotográfica desempenha em tudo isto um papel muito forte". A certa altura Stern reconsidera, ela estava vulnerável e bêbada, a equipa trancada do lado de fora, "era a maior oportunidade com que um homem alguma vez podia sonhar"... A actriz tinha um poder de atracção, como um grande planeta. Podia-se ficar esmagado pela força de gravidade. Mas Stern não se esborrachou contra a superfície-Marylin, ficou-se por um beijo, era um profissional, parece. Ela já estava adormecida, num transe de alcool e exaustão. E talvez de algum tédio, admita-se. Quando o fotógrafo saiu, a actriz já não dava acordo (nem aos clicks de Stern nem de si), e mesmo a dormir foi fotografada contra a almofada. A decadência das estrelas são muitas vezes a glória de outros. São as leis de Hollywood. Tudo isto pode parecer um pouco indigno, mas estávamos nos anos 60, o star-system da época admitia ainda muita coisa, e a Marylin, nesta fase, era menos uma pessoa e mais um conjunto de coordenadas: 94 centímetros de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de anca. E honra seja feita a Bert Stern, em nenhuma das fotos a imagem de Marylin Monroe sai maculada. Nem quando exibe uma cicatriz desproporcionada no abdómen. Tinha sido operada, retiraram-lhe a vesícula, pouco tempo antes. O fotógrafo ainda sugeriu que retocaria depois a imperfeição, não o fez. E eis a Marylin: agora sem vesícula. 
De tanto bater o seu coração parou. Norma Jean Baker (1926-1962), filha de pai incógnito e mãe louca, foi encontrada morta em casa pela enfermeira particular, nua na cama (novamente, o maldito cliché), com altos teores de barbitúricos no sangue - confirmaram depois os exames de toxicologia. Mesmo assim, teorias de uma conspiração que envolve a CIA e os Kennedy ainda pairam sobre o cadáver, como varejeiras insinuantes. Certo é que pelos seus escritos (revelados o ano passado) - a Marylin continua a render e deve ter um baú tão profundo quanto o de Fernando Pessoa - a morte era um dos seus pensamentos consoladores. Viver sempre também cansa, já se sabe. Ser sempre bonita e desejável, também. 



Ficam as fotos e as macabras coincidências muito à Hollywood, no que foi o seu último filme, Os Indaptados (1961), de John Huston, com guião daquele que foi o seu terceiro marido, Arthur Miller (de quem também se divorciou). Se a de Bert Ster foi a última sessão fotográfica, a de Houston foi a última impressão de Marylin em película, num filme completo. Curiosamente, também foi a despedida de Clark Gable. A certa altura, numa fala do filme, este diz-lhe que ela é a mulher mais triste que alguma vez conheceu. Ao que ela reponde: "Mas todos pensam que eu sou alegre". Gable retorque: "Isso é porque qualquer homem se sente feliz ao ver-te".











Ela foi uma das principais e mais populares estrelas dos anos 1950, além de ser uma pin up legítima. E pra quem não sabe Marylin Monroe era uma das curvy’s da época, como uma boa parte das divas de 1950 que tinham curvas e usavam aquelas calças cigarrete de cintura alta – ou melhor… de cintura literalmente na altura da cintura né – com os seios sempre em pé, cinturinha de pilão e quadris bem marcados além da postura que naquela época era outra né gente!





Artic Monkeys - Suck it and see



Returning home after their Josh Homme-directed voyage into the desert, Arctic Monkeysget back to basics on their fourth album, Suck It and See. The journey is figurative: Suck Itwas recorded not in Sheffield, but in Los Angeles, with their longtime producer James Ford, who conjures a sound not unlike the one he captured on the band’s 2007 sophomore setYour Favourite Worst Nightmare. Homme may be gone but he’s not forgotten, not when the group regularly trades in fuzztones and heavy-booted stomps, accentuating their choruses with single-note guitar runs lifted from the Pixies. Ultimately, all these thick tones provide color on a set of songs trimmed of fatty excess and reliant on sturdy melodicism, arriving via the guitar hooks and sung melodies. Naturally, in a setting without frills, Alex Turner's lyrics are also pushed to the forefront, more so than they were on Humbug, and he shows no signs of slack, still displaying an uncanny ear for conversational rhythms and quick-witted puns. If Suck It and See is missing anything, it’s a powerhouse single. “Brick by Brick” contains a crushing riff and “Don’t Sit Down Because I Moved Your Chair” pulses with an insinuating menace, but neither are knockouts, they’re growers that get stronger with repeated spins. And in that sense, they’re quite representative of the album as a whole:Suck It and See may be at the opposite end of the spectrum from Humbug -- it’s concentrated and purposeful where its predecessor sprawled -- yet it still demands attention from the listener, delivering its rewards according to just how much time you’re willing to devote.

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