quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vídeos para Bon Iver

As canções do mais recente álbum de Bon Iver foram ponto de partida para a criação de uma série de pequenos filmes. Aqui ficam as imagens que acompanham Holocene, um dos temas do álbum. A realização é de Dan Huiting e Andre Durand.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

John Grant w/ Midlake



Play Session
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Tracks
1Welcome to Daytrotter
2Sigourney Weaver
3Marz
4TC and Honeybear
5Jesus Hates Faggots
It's The Happiness In Pain, Or Nothing At All

Words by Sean Moeller, Illustration by Johnnie Cluney, Recording engineered and mastered by Sam Patlove

John Grant's from Denver and he's currently living in Sweden, if we can believe what the Internet tells us. He's lived other places, we're sure of it, but when you listen to his masterpiece of an album, "Queen of Denmark" - a record that British magazine Mojo named as the 2010 Record of the Year - you are struck by the thought that the man has no home. He has no safe haven, or at least no place that feels completely safe to him. The record is a gray day that never clears up. There's incessant mental and physical bullying that's being done. It's a perpetual onslaught of being unaccepted and sometimes you hear him being okay with it - for instance on "Jesus Hates Faggots," where he sings, "When we win the war on society, I hope your blind eyes will be open and you'll see" - and other times you hear a sinking, capsized man who wants to bury himself in a comfortable bed and never leave the room. He can hide away and weather the storm that's always out there - of intolerance and general human cruelty. Grant finds his strength ebbing and flowing and he's continuously feeling badgered. It gets bad and it gets good and there's just not much that can be done for the sustainability of the good, it seems. There's a section in the newest Chuck Klosterman book, "The Visible Man," speaking to the overstatement of feeling and how much importance people place on how they feel and what they're feeling at any given time. The argument made by the main character -- a man who's devised a suit to make himself invisible and able to go into people's homes to study how they behave when they're alone, for scientific purposes, he claims - is that people only know how they feel based on pain. They need the pain to give them a basis for anything that might make them feel a different way. Happiness is just a feeling of pain, thought about and felt in an opposite manner. There are many parts of Grant's songs that feel this way - as if they are supposed to be the good moments, those that one would smile through - but they're really just reflections of minor improvements in an otherwise unhappy episode of deep, personal agony. He tends to lyrically make a lot of lists and they tend to be lists of good things and lists of bad things. He might give different explanations or put different headers atop the lists, if they were written out on paper, but they are ultimately things that made people happy and things that make people sad. He sings about marshmallows, butterscotch and raspberries and we find that these are the pros right now. He's trying to make the best of whatever's happening to him, of whatever's going to happen next. Maybe he can save some of those marshmallows for later or find a place for a scoop or two of ice cream. It always sounds like he's going to need it.

John Grant Official Site
Bella Union Records

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nos Idos de Março, por Tiago Ramos



Título original: The Ides of March (2011)
Realização: George Clooney



A moral da quarta produção de George Clooney atrás das câmaras vem expressa na referência do título a Júlio César, apunhalado pelo conspirador Brutus, no dia 15 de Março do calendário romano. Percebemos então de imediato que em The Ides of March tudo é diferente da ilusão ingénua que vive a personagem de Ryan Gosling, um assessor deslumbrado pela imagem de um candidato que lhe parece ideal. É a partir desse jogo de ilusões e imagens que partimos para o mundo sujo das campanhas políticas, seis anos depois de Good Night, and Good Luck. (2005). Sendo este outro regresso do realizador/actor aos meandros da política, o problema passa a ser precisamente o da comparação. Não que o seu trabalho tenha falta de talento, muito pelo contrário, sendo que - entrando num terreno perigoso - podemos quase apontar George Clooney como um herdeiro do cinema de Sidney Lumet. Mas sobretudo porque o argumento que se resume a uma mostra da falta de valores como honestidade e lealdade no mundo da política - apesar de ser extremamente competente - acaba por ser linear e óbvio na sua conclusão, deixando de lado uma carga emocional que não sendo obrigatória acaba por envolver menos o espectador, que cria pouca empatia com as personagens.


Não é porém isso que tira o mérito de George Clooney atrás das câmaras, que merece uma nomeação ao Óscar naquele que é o seu melhor trabalho de realização. Uma atmosfera intensa que vai convergindo lentamente num duelo contido, mas brilhante, entre as personagens de George Clooney e Ryan Gosling. Um constante jogo de luzes e sombras, entre a verdade e a mentira, tão conveniente quanto genial, uma metáfora para a margem entre a sombra dos bastidores e a luz dos palcos e uma constante ambiguidade de papéis. Porque se ora partimos de um assessor idealista encantado com o homem perfeito, que no fundo ele próprio criou, acabamos por encontrar essa mesma personagem refém da falta de ética que abominou durante tanto tempo e que culmina num teatro de fantoches que tão bem ilustra a situação política actual nos Estados Unidos e que, generalizando, talvez se possa aplicar ao restante globo.

Mas sobretudo é o seu trabalho na direcção de actores que faz de Nos Idos de Março um filme diferente. Teremos encontrado aqui o melhor elenco de 2011? Se os holofotes da história surgem sobre a personagem de Ryan Gosling (agora integrante da A-list de Hollywood e que tem este ano das melhores interpretações) e sobre George Clooney (igual a si mesmo e confiante, num papel que se adequa como uma luva), é sobretudo nos secundários que encontramos um suporte para o filme que nem sempre lhes sabe dar o brilho adequado. Paul Giamatti, Phillip Seymour Hoffman, Evan Rachel Wood, Marisa Tomei e até Jennifer Ehle, que dentro das suas parcas palavras, tão bem encarna a sua personagem (depois de nos ter oferecido outra boa interpretação este ano emContagion), são os pilares da história de um universo cínico e manipulador, onde tão depressa as presas são os predadores e onde nem tudo é o que parece.

E porém, dentro de tanta competência, há sempre um sabor amargo de uma potencialidade nunca atingida ao seu máximo e um anti-clímax fantástico, mas que nos deixa de certo modo desinteressados das personagens e do seu fim. No fundo o lado (a)moral da história e afinal tão óbvio é o mais flagrante aos olhos e aquele que é repetido num dos intensos diálogos: um homem para ser Presidente dos Estados Unidos não pode acabar na cama de uma funcionária, mas pode com certeza provocar uma guerra ou deixar um país à beira de um colapso financeiro.



domingo, 27 de novembro de 2011

Morbidus Bar


Ontem, fui convidado por uma amiga( Patrícia Correia) dos tempos da Ualg, para fazer parte do grupo do Morbidus bar no Facebook. Ela criou este espaço a partir da ideia do grande Saiote e está a ser um sucesso.

Situado na Rua do Prior nº 1, mais conhecida com a Rua do Crime, o Morbidus era o ancoradouro dos mais resistentes...
Uma enxurrada de memórias auditivas pois as olfativas é melhor guardarmos para nós mesmos... Era, por excelência,  o bar da boa música. Deixo aqui alguns exemplos do que por lá se ouvia...











Para ouvir mais... tivessem lá estado!

curiosidade:
A Rua do Crime, nome por que é mais conhecida a Rua do Prior, em Faro, é um dos centros da noite da capital algarvia, estando aí situados alguns dos mais importantes estabelecimentos de diversão (bares e discotecas) nocturna.
É assim chamada a partir de 1986 quando o Jornal "O Crime" ali fez uma reportagem, sobre o alegado uso de drogas. Outra versão deve-se a por essa altura aí ter sido esfaqueado um jovem .
A importância do local como centro da animação nocturna tem origem nos finais dos anos 70, com o aparecimento da Cooperativa de Produção e Consumo Lábios nus, dirigida pelo artista José Bivar.

sábado, 26 de novembro de 2011

Patti Smith nos Inrocks


Grande edição extra da revista francesa Les Inrockuptibles: Electric Lady percorre a carreira de Patti Smith, da discografia às fotografias, da poesia a uma entrevista com William S. Burroghs! E inclui uma prenda muito especial: um CD com quatro faixas registadas durante a edição de 2004 do festival Les Vieilles Charrues [video de Gloria, com breve entrevista no final].

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mais um tributo aos Smiths

Não é a primeira vez que as canções dos Smiths são reinventadas, nem mesmo a primeira ocasião em que algumas versões se juntam num disco-tributo. Mas Please, Please, Please: A Tribute to the Smiths, é a nova proposta que surge neste comprimento de onda. Um olhar sobre as canções de uma das bandas mais marcantes de todos os tempos segundo novas visões que passam por nomes como osWedding Present, Tanya Donelly, Doug Martsch (Built to Spill) ou Katy Goodman(Vivian Girls/La Sera). A edição chega a 13 de Dezembro, pela American Landromat.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje estreia...

Um Método Perigoso (A Dangerous Method)



Ano: 2011
Realização: David Cronenberg
Género: Thriller, Drama

Em 1907, Sigmund Freud (Viggo Mortensen) e Carl Jung (Michael Fassbender) iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências da mente assim como o das suas próprias vidas. Seis anos depois, tudo isso se altera e eles tornam-se antagónicos, tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo. Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein (Keira Knightley), uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli. Com diagnóstico de psicose histérica e tratada através dos recentes métodos psicanalíticos, ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, em colega e confidente de Freud. Isto, antes de se tornar numa psicanalista de renome. Realizado por David Cronenberg ("eXistenZ", "Crash"), "Um Método Perigoso" é baseado na peça "The Talking Cure", do dramaturgo e argumentista inglês, nascido nos Açores, Christopher Hampton, inspirada na obra de John Kerr.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quad poster e novo trailer de "Shame", com Michael Fassbender e Carey Mulligan




Foram ontem revelados um quad poster e um novo trailer de Shame. O filme centrado na adição por sexo de um trintão nova-iorquino e a relação com a sua irmã mais nova mantém-se como um sério candidato à próxima temporada de prémios.


Destaque no trailer para Carey Mulligan a interpretar o tema "New York, New York", de Frank Sinatra. O filme conta ainda com o protagonismo de Michael Fassbender. Realizado por Steve McQueen, os direitos de Shame já foram adquiridos pela ZON Lusomundo, mas continua sem data de estreia prevista para Portugal.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dexter é renovada para mais duas temporadas

...e isto sim é uma grande notícia!




A Showtime anunciou a renovação de Dexter para duas novas temporadas, com 12 episódios cada, garantindo no mínimo, oito temporadas para a série protagonizada por Michael C. Hall. A produção da sétima temporada está prevista para o início de 2012, embora esteja prevista estrear no final do ano. Esta notícia vem no seguimento do acordo do canal com Michael C. Hall, que culminou numa renovação do seu contrato por mais dois anos, que se supõem ser os últimos também para a série.


A sexta temporada de Dexter, agora em exibição, termina no dia 8 de Dezembro

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

40 anos de L.A. Woman



The Doors anunciam o 40 º aniversário da reedição LA Woman, o sexto álbum de estúdio da banda The Doors, lançado em 1971, foi o último disco gravado com a formação original da banda, antes de Jim Morrison morrer.

Este álbum é mais voltado ao blues. Marca a, infelizmente, a morte de Jim Morrison, que morreria no dia 3 de julho do mesmo, em Paris, durante suas férias com a namorada, Pamela Courson .A banda está comemorando a ocasião com uma reedição de luxo com uma enorme quantidade de material inédito.

O conjunto de discos, apropriadamente intitulado LA Woman: 40th Anniversary Edition, é realçado por uma canção inédita intitulada “She Smells So Nice”.
De acordo com um comunicado de imprensa, a gravação foi descoberta pelo produtor Bruce Botnick ao rever as fitas da sessão de LA Woman. Agora, pode-se ouvir um trecho curto do tema em RollingStone.com.

Além disso, o conjunto também possui oito inéditas versões alternativas de “L.A. Woman”, “Love Her Madly”, “Riders On The Storm”.
Todo o material inédito encontrado na coleção de CD também estará disponível como um LP duplo intitulado LA Woman: The Sessions Workshop. Com nove faixas que compõem o primeiro dos três lados do vinil, o quarto lado apresenta uma gravação a laser do original "Electric Woman" arte acompanha o álbum LA Woman.

A banda anunciou o lançamento de um documentário behind-the-scenes, intitulado Mr. Mojo Risin ': The Story of LA Woman. O filme inclui novas entrevistas com os membros do grupo Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore, bem como imagens de performances ao vivo e em estúdio.

Todas as três versões estarão disponíveis em 24 de Janeiro como parte de uma campanha de um ano de duração intitulado 'The Years of The Doors ". Lançamentos adicionais serão anunciadas ao longo de 2012.

Além disso, conforme relatado anteriormente, os The Doors vão lançar uma caixa especial de singles de L.A. Woman, para a promoção do Record Store Day’s Black Friday.

Air - La Voyage Dans La Lune




Depois de uma interrupção de quase três anos, desde o lançamento do álbum Love 2, os Air voltam aos discos com o seu sucessor: La Voyage Dans La Lune, que tem lançamento marcado para 6 de Fevereiro do próximo ano. Segundo o NME, o novo registo foi originalmente pensado como banda sonora para o filme com o mesmo nome (realizado por Georges Méliès e que data de 1902) e terá a participação das Au Revoir Simone e também de Victoria Legrand (vocalista dos Beach House). O álbum foi tocado ao vivo e promete soar mais caseiro e orgânico do que as sonoridades que até agora os Air nos têm habituado.

Já é conhecido o alinhamento das músicas que compõem o novo álbum:

Astronomic Club
Seven Stars
Retour Sur Terre
Parade
Moon Fever
Sonic Armada
Who Am I Know?
Décollage
Cosmic Trip
Homme Lune
Lava

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Solidão dos Números Primos



Festival Veneza 2010
Selecção Oficial

"(...) drama de uma beleza fria e ameaçadora, mas que amolece no epílogo.” Nuno Carvalho, Diário de Notícias

Turim. Alice e Mattia vivem duas histórias tão próximas quanto distantes. Duas crianças marcadas por um momento, um trauma profundo que os marca e que transportam ao longo do tempo. Dois números primos que partilham, sem saber, momentos de ternura, tristeza, desconsolo e alguma esperança. A matemática como uma metáfora para um romance que tanto de delicado como de dramático

Realizador Saverio Costanzo
Actores Alba Rohrwacher, Luca Marinelli, Martina Albano, Isabella Rossellini
Ano 2010
Idade M/16
Duração 118 minutos
Género Drama
País de Origem Itália / Alemanha / França

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Midlake- The courage of Others

1. Acts Of Man
2. Winter Dies 
3. Small Mountain 
4. Core Of Nature 
5. Fortune 
6. Rulers Ruling All Things 
7. Children Of The Grounds 
8. Bring Down 
9. The Horn 
10. The Courage Of Others 
11. In The Ground 

Midlake - The Courage of Others

A música dos Midlake não vem ter connosco. Temos que ser nós a ir ter com ela.

A banda texana liderada por Tim Smith inventou o som folk-rock mais belo do mundo, mas as canções resistem, ariscas, a ouvidos de visitantes novos como se quisessem ser um segredo bem guardado só para alguns. Ultrapassada a barreira das arranhadelas, há depois toda uma idílica relação a longo prazo entre a música dos Midlake e o cada vez mais conquistado fã, como se aqueles temas pudessem ser só daquele fã. Foi assim com o segundo álbum do quinteto barbudo, esse livro de poesia rock que se chama "The Trials of Van Occupanther", que é de 2006 mas que é cada vez mais dos anos subsequentes.

O terceiro álbum "The Courage of Others" devia ser por isso uma prova de fogo, se as músicas dos Midlake não fossem tão desinteressadas por um flirt mais imponente. Como a sonoridade da banda de Tim Smith é, deliberadamente, tímida, o mundo dos Midlake continua a salvo de grandes pressões momentâneas de marketing e da obrigatoriedade de agradar a um número x de consumidores. Eles lá podem continuar na sua terriola de fantasia intemporal, sem serem muito incomodados com comparações, e prosseguir assim o seu pacato caminho.

Na nova colheita, consegue-se logo reconhecer o som pitoresco dos Midlake. O estilo é deles, mesmo que a música seja de todas épocas e por isso não seja de nenhuma. Da matéria indie dos anos 1990, passando pela folk-rock dos anos 1960/70 até ao medievalismo folk, "The Courage of Others" é uma tabela cronológica com quase mil anos de extensão.

Têm a meiguice indie-pop dos injustamente esquecidos Wheat (anos 1990) e o charme rupestre dos rockers Moody Blues (anos 1960/70), com aquele jeito para harmonizar flautas num mundo eléctrico rodeado por guitarras, ao mesmo tempo que se ouvem ecos de um passado que nenhum de nós viveu: uns acordes teclados mais barrocos, um refinamento de música antiga, ou a alma da folk antes desta ter nome.

Mas de "The Trials of Van Occupanther" para "The Courage of Others", há mudanças consideráveis. "The Trials of Van Occupanther" era um álbum de instrumentos teclados: muito piano, alguns sintetizadores e uma brisa exótica de anos 80 no meio daqueles ares freak. "The Courage of Others" é um álbum de instrumentos de cordas à vista desarmada: uma muralha maior de guitarras acústicas e eléctricas, e os Fairport Convention mais por perto (e restante vaga da folk-rock britânica do final dos anos 60).

Por outro lado, as novas canções não se fazem valer tanto por si mesmas. São mais anónimas do que as de "The Trials of Van Occupanther", sacrificam mais o destaque individual em função da coerência de um todo composto por 11 canções... Que se chama "The Courage of Others" e que é lindíssimo.
fonte

Sigur Rós, Inni







Sigur Rós 
“Inni” 
Krunk 
2 / 5 


Editaram seis álbuns em onze anos e através deles colocaram em cena uma linguagem que os destacou dos demais nomes no firmamento indie rock. Se Von(1997) mal saiu para lá das fronteiras da Islândia, o sucessor, Agaetys Byrjun (1999) revelou-se um poderoso cartão de visita apresentando globalmente não apenas osSigur Rós mas chamando novos focos de atenção sobre a música do seu país. O seu mais recente álbum data contudo já de 2008 e, desde então, além de um projecto entretanto abandonado de um disco novo (supostamente mais ambiental e, dizia-se, mais acústico e menos ruidoso), nada de realmente novo aconteceu. Inni não é por isso um novo passo, antes uma revisão de matéria dada. E evitando as características menos ginasticadas de um best of, assegura um efeito algo semelhante ao registar em disco uma actuação ao vivo, durante a digressão que se seguiu ao álbum de 2008, num palco londrino. Inni junta, em dois CD, momentos de todos os álbuns do grupo, com a natural presença mais notada do disco mais recente, guardando os únicos instantes de novidade para os seis minutos finais do segundo CD, ao som do inédito Lúppulagid, um epílogo ambiental para o concerto, dominado pelo piano, com cenografia discreta em seu redor. Sem particular interesse além do núcleo mais fiel de admiradores (como o são a esmagadora maioria dos discos ao vivo), Inni conhece na verdade nestes instantes finais o seu mais expressivo momento, o devaneio (algo herdeiro das genéticas de um Brian Eno) traduzindo caminhos que certamente teriam gerado um disco mais cativante que esta soma arrumada, e com palmas, de canções antigas. Não se questionam as capacidades performativas de uma banda com reconhecidas qualidades em palco. Mas nem os dois CD áudio, nem o DVD entusiasmam em casa como a banda o faz em sala. Tanto que a experiência de ver/ouvir Inni acaba como coisa nas cercanias do maçador


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Novidades no elenco de "Django Unchained"







Quentin Tarantino não pára de surpreender no que diz respeito ao casting do seu mais recente filme e os nomes não param de se suceder.


Primeiro, chega a notícia que Jonah Hill (Superbad) recebeu um convite do cineasta, mas que teve de recusar devido a conflitos de agenda. Depois mais nomes chegam ao elenco de Django Unchained: Tom Wopat (The Dukes of Hazzard), James Remar (Dexter), James Russo (Public Enemies) e Todd Allen (Silverado). Tom Wopat terá o papel do Marshall Gill Tatum, James Remar e James Russo serão Ace e Dicky Speck, dois irmãos comerciantes de escravos que compram Django num leilão, enquanto que Todd Allen será Dollar Bill, o superintendente da plantação.


Entre nomes mais recentes constam o de Rex Linn (CSI: Miami) como Tennessee Harry e também o de Sacha Baron Cohen (Borat) como Scott Harmony, um rapaz cujo pai lhe comprar a escrava Broomhilda. A confirmar-se o papel deste último, parece que a personagem (inicialmente indicado como um rapaz de 24 anos, com excesso de peso) foi alterada para se adequar ao actor.


Django Unchained estreia a 27 de Dezembro do próximo ano em Portugal.

Universal compra EMI






Os Beatles. Os Pink Floyd e os Coldplay. E ainda Charles Aznavour e Elvis Costello. E também Gorillaz, Norah Jones, Kylie Minogue, Pet Shop Boys, Robbie Williams... Que há de comum com estes nomes? Pois bem, as suas edições pertencem ao grupo EMI, através de alguma das suas etiquetas (Virgin, Parlophone, Capitol, Blue Note, etc.).
Embora nunca tendo perdido uma componente genuinamente britânica, a EMI pertencia ao banco americano Citigroup. Agora, a Universal comprou a EMI por nada mais nada menos que 1,2 mil milhões de libras (cerca de 1,4 mil milhões de euros). Mais ainda: a unidade de publicação da EMI vai ser adquirida por um consórcio liderado pela Sony pelo valor de 2 mil milhões de libras (2,3 mil milhões de euros).
As primeiras notícias (ver BBC) dão conta de reacções positivas no seio da comunidade musical. Mick Jagger afirmou mesmo: "Saúdo em especial o facto de a EMI voltar a ser propriedade de pessoas que, de facto, têm a música no seu sangue" (recorde-se que os Rolling Stones abandonaram a Virgin em 2008).
Segundo Lucian Grainge, presidente da Universal Music, o grupo "está empenhado em preservar a herança cultural e a diversidade artística da EMI, ao mesmo tempo investindo em artistas e pessoas que permitam consolidar os recursos futuros da companhia." Recorde-se que dessa herança da EMI constam alguns nomes emblemáticos pré-anos 60, incluindo Nat King Cole, Judy Garland, Dean Martin, Elvis Presley e Frank Sinatra.

O lendário concerto de Judy Garland no Carnegie Hall
CAPITOL, 1961

O primeiro álbum de estúdio dos Beatles
PARLOPHONE, 1963

domingo, 13 de novembro de 2011

New: The Black Keys – “Run Right Back”






The Black Keys debuted a new song yesterday off their upcoming album, El Camino. The Akron-based duo have already tantalized fans with the very lively “Lonely Boy” making the rounds, and now they bring a more relaxed approach with its b-side, “Run Right Back”. You can check out a stream above from Zane Lowe’s BBC Radio 1, though be warned that it’s a radio rip so the audio quality may be lacking. Grab the MP3 here if you don’t care about that sort of thing.

A Record Store Day exclusive of the single “Lonely Boy” will be released on 11/25 with “Run Right Back” as the b-side. The b-side label is a bit misguiding though, as “Run Right Back” will also be included on El Camino, available on 12/6. Both these tracks are excellent, a probable indication that El Camino will continue The Black Keys’ stretch of critical acclaim.

sábado, 12 de novembro de 2011

Post-Mortem




Post-Mortem

Festival Veneza 2010
Selecção Oficial

Festival Internacional de Cinema Latino de Los Angels
Melhor Filme (Prémio do Júri)


"Sem meias palavras, “Post-Mortem” é um filme de terror. Não tem zombies, vampiros, alienígenas ou monstros - não precisa. “Tony Manero”, o anterior filme de Pablo Larraín, já então com o grande actor que é Alfredo Castro, já era um filme de terror - do terror do Chile sob Pinochet, do terror do que um homem pode fazer a outro homem em nome da sobrevivência." - Jorge Mourinha Público


Santiago, 1973. Mario Cornejo trabalha na morgue, dactilografando os relatórios das autópsias efectuadas pelos médicos legistas. Durante os dias do golpe de estado militar, Mario envolve-se com uma dançarina do cabaré Bim Bam Bum.


Realizador Pablo Larrain
Actores Alfredo Castro, Antonia Zegers, Amparo Noguera
Ano 2010
Idade M/12
Duração 98 minutos
Género Drama
Distribuidora Alambique
País de Origem Chile / Alemanha / México

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

The Walkmen Readying New Album, Tour







Our coverage of The Walkmen‘s impeccable show at the hMag Music Fest on 10/16 proved two things to me: they’re one of the best indie-rock groups – live or otherwise – in the business today, and they’re working on new material. The new song they played, tentatively titled “Your Southern Soul”, was prompted by nearly the entire band vacating the stage. As they were getting hydrated on the side, frontman Hamilton Leithauser introduced the track as “a new one” and began playing with nothing but a minimally configured electric guitar. It sounded like a solo effort, and looked like one too, but seeing how The Walkmen described their upcoming album as the “quietest” and most lush to date it’s not a surprise. Considering the band’s penchant for both quality key-driven rock ballads (“Rue the Day) and infectiously chugging rockers (“Danny’s at the Wedding”), we still expect plenty of diversity.

The Walkmen will head into the studio this month to begin recording the new album, which will presumably include “Your Southern Soul”. The five-piece are aiming for a summer 2012 release, and have already recruited Phil Ek to produce the release. Ek has been one of the best in the biz for nearly two decades, from his debut producing Built to Spill’s There’s Nothing Wrong with Love in 1994 to this year, when he produced Fleet Foxes’ Helplessness Blues. The new album will be The Walkmen’s first since 2010′sLisbon. The 2012 date also coincides with the band’s 10-year anniversary, which they will mark with a series of shows and a first-ever vinyl release of their debut album, the classic Everyone Who Pretended To Like Me Is Gone. That re-release will be out on 1/10. Tour dates have yet to be revealed in full, but dates in January for San Francisco and Chicago have already been confirmed:

January
14 — Chicago, Ill. @ Metro (Tomorrow Never Knows festival)
20-21 — San Francisco, Calif. @ The Independent

Chalk down The Walkmen’s newest as one of my most hyped 2012 releases.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Noel Gallagher's High Flying Birds

I was waiting for this  album.
 Liam 0 - Noel 1
Oasis always thrived on tension between the Brothers Gallagher -- not the interpersonal squabbles but their conflict between instinct and discipline. Liam personified the former while Noel flew the flag for the latter and their distinct, differing definitions of rock & roll continued to churn out exciting rock & roll until the end, when Liam’s cavalier attitude toward work proved the final straw for the elder Gallagher. Unsurprisingly, the first solo projects from the two reflected this dichotomy: Liam’s Beady Eye is all big-legged swagger;Noel’s High Flying Birds is tasteful, mannered craftsmanship. Noel often griped how Liamwould prevent Oasis from doing anything unexpected, thereby raising expectations of left turns on High Flying Birds, but the little brass flourishes peppered throughout the record don’t stop the album from playing like a succession of variations on “Don’t Look Back in Anger” and “The Importance of Being Idle.” Craftsman that he is, Gallagher does come up with several keepers -- the Oasis carryovers “Stop the Clocks” and “(I Wanna Live in a Dream in My) Record Machine,” “If I Had a Gun...,” “Everybody’s on the Run” -- but his success ratio is no greater than it was on the last two Oasis albums, where his best tunes were buttressed by good ones from his brother and Andy Bell. Take the highlights fromBeady Eye’s Different Gear, Still Speeding and add them to the highlights from High Flying Birds, and you’ll wind up with a balanced, better record than either individual LPs -- and in a direct competition the elder Gallagher comes up just a little short, as he’s missing anything resembling rock & roll, skimping on quick tempos and loud guitars.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Últimos posters de "Melancholia", de Lars von Trier




Com Melancholia a estrear esta semana no Lisbon & Estoril Film Festival e a chegar às restantes salas de cinema portuguesas a 1 de Dezembro, deixamos aqui agora os mais recentes posters do filme de Lars von Trier, incluindo alguns motion posters.



Melancholia conta com Kirsten DunstAlexander SkarsgårdCharlotte GainsbourgKiefer Sutherland e John Hurt, entre outros.


Ler mais: http://splitscreen-blog.blogspot.com/#ixzz1d8s6Xs6b

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tom Waits, Bad As Me

Fonte


Tom Waits 
“Bad As Me” 
Anti 
4 / 5 
Foram sete anos de espera. Não de silêncio, apenas de espera por um verdadeiro sucessor para Real Gone. E foram de facto tudo menos silenciosos estes últimos anos na carreira de Tom Waits que, após esse álbum lançado em 2004, editou uma antologia de raridades, um disco gravado ao vivo e andou pela estrada. Bad As Me,anunciado há algumas semanas através das janelas de comunicação que a tecnologia hoje coloca à disposição de quem tem algo a dizer, é o 17º álbum de originais de Tom Waits, uma vez mais produzido por Kathleen Brennan, palco para algumas colaborações de vulto, o elenco revelando a presença de nomes como Keith Richards (dos Rolling Stones), David Hidalgo (Los Lobos), Marc Ribot ou Flea (Red Hot Chilli Peppers). Bad As Me devolve Tom Waits a terreno “clássico”, pelo alinhamento passando referências aos blues, ao rockabilly, rhythm’n’blues ou folk, entre outros caminhos que, aqui ou ali, moraram já por outros episódios de uma obra hoje conhecedora de uma rara quase unanimidade. Ao mesmo tempo apresenta-o num patamar de grande forma vocal. E continua, em alguns instantes, a descoberta de uma linguagem mais política tão bem experimentada em Real Gone e que agora ora comenta o desgoverno económico que faz as notícias do dia a dia (em Talking At The Same Time) ou a guerra, de um ponto de vista crítico (em Hell Broke Luce). Sem uma lógica de maior arrumação de ideias, como se constara tanto no díptico Blood Money / Alice de 2002 ou em Real Gone, Bad As Me opta antes por caminhar por trilhos onde a cada canção (e todas são relativamente curtas) damos por nós em cenário diferente, tão depressa caminhando entre os blues assombrados de Talking At The Same Timeou pelos ecos de um rockabilly projectado para o século XXI em Get Lost, entre o clima texano do belíssimo Back In The Crowd ou a folk de New Year’s Eve. Nesta altura do campeonato será difícil esperar de Tom Waits um momento de reinvenção de si mesmo como o fez, por exemplo, em Swordfishtrombones. Mas ao dar-nos uma tão nutritiva colecção de canções, de tamanhas vistas largas na abordagem às formas e de tão cuidada cenografia vai bem para lá de mínimos olímpicos, fazendo mesmo de Bad As Me o seu melhor momento desde Alice.

domingo, 6 de novembro de 2011

Ator principal...um pneu.







RUBBER - PNEU



um filme de Quentin Dupieux 

+ Mercúrio, de Sandro Aguilar (18 min) 
"Um filme do caraças!" - LA Weekly


Robert é um pneu sociopata e misantropo com poderes psicocinéticos que vagueia sem rumo pelo deserto da Califórnia, destruindo e fazendo explodir tudo o que encontra pelo caminho. Quando o seu destino se cruza com o de Sheila (Roxane Mesquida), uma atraente rapariga hospedada num motel de beira de estrada, a sua "vida" sem objectivos ganha um novo ânimo, fazendo nascer uma obsessão de difíceis contornos.

Totalmente filmado com câmara fotográfica, um "road movie" conscientemente absurdo, realizado pelo francês Quentin Dupieux, depois de "Nonfilm" (2001) e "Steak" (2006). 

"Uma aventura no território da pura crença poética" – Cahiers du Cinéma

"Experimental e divertido; astucioso e magnético" – Libération
"Uma notável paródia aos road thrillers dos anos 70" – New Yorker


Título original: Rubber
Ano: 2010
Realização: Quentin Dupiex
Interpretação: Stephen Spinella, Jack Plotnick, Wings Hauser
Origem: França / Angola
Duração: 82 min
Classificação: M/16

sábado, 5 de novembro de 2011

Garbage, novo álbum

Os Garbage confirmaram que vão lançar um novo álbum em 2012. Em entrevista à Billboard, Butch Vig revelou que o registo já está na fase de pós-produção e que os fãs podem esperar por novidades antes da Primavera do ano que vem. O primeiro avanço para o novo trabalho tem edição prevista para Janeiro.

Na entrevista, Vig também confirma que o grupo vai fazer uma digressão de promoção ao álbum. Este é o primeiro disco de estúdio dos Garbage desde "Bleed Like Me" de 2005.
«Vai ter elementos dos quais sempre gostámos: guitarras barulhentas, beats electrónicos e momentos atmosféricos. Tentámos fazer um disco que soasse ao tipo de música que apetece ouvir quando vais a conduzir», diz o músico e produtor, acrescentando que «durante a pausa de cinco anos, os Garbage livraram-se do excesso de carga no seu espaço criativo».

Recentemente o grupo de Shirley Manson gravou uma versão de 'Who's Gonna Ride Your Wild Horses' dos U2, para um disco-tributo a "Achtung Baby", organizado pela revista Q.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Uma estrela de rock, segundo Sean Penn


O post que reúne cinema e música...

Enquanto o filme não chega a estes lados, ficamos com o trailer. Protagonizado por Sean Penn (numa figura que foi visualmente inspirada pela imagem de Robert Smith, dos The Cure), This Must Be The Place é assinado por Paolo Sorrentino. O filme retrata a demanda de uma estrela de rock retirada dos palcos que, ao saber das humilhações que o pai vivera em Auschwitz, procura o elemento das SS que o maltratara (e que sabe estar a viver, escondido, nos EUA). O filme tem por canção-tema o clássico This Must Be The Place dos Talking Heads. Na banda sonora trabalharam David Byrne e Will Oldham.




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Poster da terceira temporada de "Modern Family"

Foi divulgado o poster da terceira temporada de Modern Family:



O poster segue a linha dos posters utilizados para a segunda temporada da série de comédia, que utilizam como referência o episódio final da primeira temporada, intitulado «Family Portrait». Para a nova temporada de Modern Family deverão regressar Benjamin Bratt (The Cleaner) como Javier Delgado, ex-marido de Gloria e Justin Kirk (Weeds) como Charlie Bingham, chefe de Mitchell. A personagem de Lily será agora interpretada por Aubrey Anderson-Emmons, de forma a fazer uso do crescimento da criança como tema para novos episódios e uma maior interacção com as outras personagens.

David Lynch – Crazy Clown Time (2011)

In http://obscuresound.com/2011/11/david-lynch-crazy-clown-time-2011/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+ObscureSound+%28Obscure+Sound+-+Indie+Music+Blog%29&utm_content=Google+International




Expectations for David Lynch’s first album revolve around two reference points. The most glaring is to his idiosyncratic work as a filmmaker. It is expected that Crazy Clown Time will contain the darkness and mystique of films like Blue Velvet or Mulholland Drive, but the actual stylistic direction of the music is a different question. Although the scores in his films are handled largely by someone else – Krzysztof Penderecki and, most frequently, Angelo Badalamenti – Lynch has more involvement in their craft than most directors. His participation extends beyond simply chronological placement. One of the greatest table-setters of brooding ambience in cinematic history, Lynch aids the songwriting process as well as the production. His most recent film, 2007’s Inland Empire, is a full assertion of his growing interest in solo musical work. Aided by Penderecki, two songs from the film – “Ghost of Love” and “Walkin’ on the Sky” – are practically Lynch solo efforts. They also revealed his singing voice for the first time (or in the case of “Walkin’ on the Sky”, his distorted murmurs).


Taking the musical content from Inland Empire or Twin Peaks is one appropriate reference point when attempting to surmise what Crazy Clown Time sounds like. The other is a less travelled path: his actualprevious work as a solo musician – namely the basic electro-pop efforts “Good Day Today” and “I Know“. “Good Day Today” is a generic electro-pop effort with grimy house effects and vocal pitch distortion, while “I Know” is a more enjoyable and atmospheric work that is better representative of Crazy Clown Time. Knowing the idiosyncratic tendencies of Lynch’s films, many expected more innovation and left-field characteristics than “Good Day Today”. The tracks on Crazy Clown Time, while less accessible and occasionally duller, are noticeably more adventurous and dependent on ambience, like “I Know”. The knowledge he acquired from producing “Good Day Today” and “I Know” is applied wisely here; there are still bits of engaging electro-pop, but they lack the straightforwardness and novelty feel of his past forays in the style. For some this makes his music even more difficult to listen to. For others – namely the many admirers of the sound components in his films – it sounds like a very helpful component in defining precisely what “Lynchian” means.


Regardless of which reference point you apply, it is best to venture into Crazy Clown Time with as little context as possible. The same can be said for much of his films, especially the ultra-ambitious ones likeInland Empire or Lost Highway. Also like those films, Crazy Clown Time takes a direction that makes the viewer feel isolated and singularly immersed in the content. One of the reasons is that this is truly a Lynch solo album. His fingerprints are all over every track, and apart from Karen O’s cameo on opener “Pinky’s Dream” it’s Lynch and Lynch alone. Karen O’s seductive voice kicks off the track. “Please Pinky, watch the road.” Cue the famous Lost Highway shot of the open road, surrounded by darkness apart from dim headlights. Spaghetti-western guitars with a brooding pace back her whimpers and whispers, the latter being very reminiscent of Sarah Nixey’s work with Black Box Recorder. A similar dose of automated drums and warbly guitars is apparent as well. It’s an excellent opener to Crazy Clown Time, and actually the most accessible song Lynch has ever written.


After Lynch’s voice travels the mundane distances of several pitch-induced effect pedals in “Good Day Today”, listeners are treated to the more barebones “So Glad”. Although Lynch’s guitar work is hardly the product of a virtuoso, his quick riffs and variety of tones provide the right melodic grabs – both when applied to the track’s mood and overall composition. His preference for single wavering notes over chords is also prevalent. “I’m so glad you’re gone,” Lynch croons over an industrial synth pad and hypnotizing drum loop, with a pleasant hook arriving when he repeats “so glad” over gentle electric-acoustic tugs. The guitar work at the end actually resembles Flaming Lips’ work on Embryonic; the result is jagged and sometimes off-putting, but as a result it strikes a memory full of vivid colors and moods.




Crazy Clown Time – 11/8


“Noah’s Ark” consists of Lynch whispering (literally) over the need for music on a dark lonely night of rain; the latter’s image sets in when rain drops take over the backing ambience, with a lush stirring synth pad working with a very placid bass line. Can you hear a slight funk influence? Perhaps if you speed it up. The eerie atmosphere, static-y vocal cuts, and variable percussive feel one that seems prone to plenty of remixes, good and bad. This one relies on a very repetitive song structure, like many efforts on Crazy Clown Time. “Noah’s Ark” is successful in employing it, but others are not so fortunate.


Overly lengthy at seven minutes, “Strange and Unproductive Thinking” sounds like “Fitter Happier” on a bad come-down. Lynch’s rantings over a vocoder are delightfully bizarre: “Which will remind us the home, which will remind us of the red cookie jar and the smiles dancing around of people on the golden winter afternoons, while the pipe puffs out clouds of smoke from the mouth of the father with an axe… to cut wood growing on the tall mountains.” Turning potential morbidity into an act of necessity? It’s nothing new from Lynch. The stream-of-consciousness delivery is thoroughly fascinating, though overly lengthy. It’s a novelty track, a spoken-word experiment that succeeds on some fronts (the lyrics) but fails on others – namely potential to explore the melodic-vocal relationship. But still, on a track where Lynch touches on “the possibility of the breaking of relationships based upon the idea of negative distortion of the mouth”, it’s hard not to be entertained. Who could hate a song talking about the correlation between tooth decay and the tranquility of one’s mind? “For teeth, while not necessarily considered one of the primary building blocks of happiness, can in fact become a small sore festering and transferring negative energy to the once quiet and peaceful mind, giving it up to strange and unproductive thinking.”


Of course, not all efforts sound like Lynch commentating on abnormal psychology – but it’s certainly a dominant and expected theme. The self-titled track brings back the cinematic vibes that “Pinky’s Dream” and “Noah’s Ark” succeed in. Here, Lynch assumes an almost comedic whimper, his reverbed presence sounding both foreboding and grisly. You nearly expect the guitars’ reverberations to transition into the intro of “How Soon Is Now?” at any point. That Marr-like tone is prominent here, as it is throughout the album. Lines like “Danny poured the beer all over Sally,” are followed by a sexual whimpers and clamoring percussion, cymbals kicking in for a supposed climax. Many of the lines are repeated twice, some more – like the words “crazy clown time”, which Lynch enunciates with such focused insanity that visuals of an evil clown, or something much more evil, easily comes into focus. Similar to efforts from masters of audible horror like Katushiko Maeda, it is not recommended bedtime listening unless you’re vying for one hell of a dark dream, à la Mulholland Drive.


Following the clumsy guitar-heavy twang of “These Are My Friends”, the remainder of the album is more focused on ambience than lyrical disposition or guitar schematics. Closer “She Rise Up” sports a very beautiful melody, the album ending aptly with the words “I knew all I could do was watch her leave.” This resembles the airy work of Twin Peaks efforts like “Into the Night” – it’s very eerie and lonesome, but also undeniably beautiful. David Lynch’s solo debut inspires many of these moments, from the incomprehensibly bizarre samples and stream-of-conscious commentary to the surprisingly well-executed guitar work and electronic ambience. While overly lengthy with some throwaways, Crazy Clown Time sounds like an audible representation of everything Lynchian, which should satisfy the bulk of his fan base.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lizzy Grant - Um nome a seguir de perto

Ela diz que é a "Nancy Sinatra gangster" ou o equivalente musical de um filme de Vincent Gallo. Mas há quem a denomine de "Frankenstein do indie". Está aberta a polémica.

É uma das novas artistas mais faladas nos últimos meses.

Lana Del Rey é uma cantora norte-americana, nascida na região de Nova Iorque há 24 anos com outro nome: Lizzy Grant.

O batismo é apenas um dos motivos de falatório em torno de Lana Del Rey, que acaba de assinar contrato com a editora Interscope; tendo admitido que o seu "alter ego" atual foi criado por "managers e advogados", a artista tem sido acusada por alguns quadrantes de ser um fenómeno fabricado, com base em números astronómicos de visualizações dos seus vídeos no YouTube.

A contribuir para o mistério está o facto de, ainda no ano passado, Lana/Lizzy ter lançado um álbum que passou despercebido; quando, já em 2011, os telediscos de "Video Games" e "Blue Jeans" começaram a causar furor, aquele primeiro disco foi "apagado" da internet, para que os fãs de Lana não conhecessem os primeiros passos de Lizzy. A ação já lhe valeu a alcunha de "Frankenstein do indie".

Também o visual de Lana Del Rey tem despertado discussão, em particular os seus lábios, com alguns escribas a sugerirem que, na transformação de Lizzy para Lana, a norte-americana tenha recorrido ao botox para conseguir uma boca mais memorável.

Fã de Elvis Presley e Vincent Gallo, Lana Del Rey já é, apesar da polémica ou por causa dela, uma das figuras deste ano. "Video Games" ultrapassou os três milhões de visualizações no YouTube e o seu primeiro concerto em Inglaterra, agendado para novembro, esgotou em meio minuto. O próximo passo parece ser a filmagem de um novo vídeo - para a canção "Born 2 Die" - e a preparação de um álbum, cuja data não é conhecida. Conheça aqui Lana Del Rey:

Teledisco de "Video Games":



Teledisco de "Blue Jeans":



Veja aqui as imagens:



Ler mais: http://blitz.aeiou.pt/mas-afinal-quem-e-lana-del-rey-conheca-a-cantora-de-que-todos-falam=f77363#ixzz1cTMiiARU