terça-feira, 28 de dezembro de 2010

The Walking Dead









oncluída a primeira temporada de The Walking Dead, a série parece poder sustentar um curioso revivalismo da tradição cinematográfica dos zombies — este texto integra parte de uma crónica de televisão publicada no Diário de Notícias (24 de Dezembro).








O canal Fox Life passou os seis episódios de The Walking Dead, série concebida por Frank Darabont a partir de uma banda desenhada de Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard (está em marcha uma segunda temporada). É mais um curioso exemplo de apropriação de uma referência cinematográfica, o género de terror, desta vez a partir de uma das suas variantes mais bizarras, o filme de zombies. A série possui uma sofisticação técnica invulgar, em particular na caracterização dos “mortos-vivos”, superior a muitos exemplos do próprio cinema. Ainda assim, a sua eficácia não depende de qualquer ostentação técnica, mas sim da metódica exploração de sugestões eminentemente familiares.




Tal como em alguns filmes de Darabont, em particular o brilhante The Mist/Nevoeiro Misterioso (2007), o apocalipse revela-se no contraste entre a devastação dos cenários e o dramático intimismo em que descobrimos as personagens. Mais do que isso: há em The Walking Dead uma “lentidão” da narrativa, perturbante e mobilizadora, que contrasta com as facilidades de muito cinema contemporâneo (de terror ou não) que confunde a “velocidade” da montagem com a gestação de verdadeiras emoções. Se está aqui o princípio de um revival consistente, capaz de resistir às próprias rotinas impostas pelo modelo televisivo, eis o que valerá a pena avaliar com a segunda temporada (prevista para Outubro de 2011).

sábado, 25 de dezembro de 2010

Temos músico cá em casa...

Depois dos avós maternos terem tido a inFeliz ideia de oferecer uma bateria ao neto, parece-me que a música que vou ouvir nos próximos tempos é esta. E não é que o rapaz tem jeito!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nirvana's Surviving Members Reunite at 'Secret' Foo Fighters Show









According to a report by Spin Magazine, the surviving members of Nirvana regrouped for the first time in more than a decade at a "secret" Foo Fighters show in Los Angeles on Tuesday night. Of course, being that Nirvana was officially just a trio, all that means is that Foo Fighters' frontman Dave Grohl (pictured) was joined by original Nirvana bassist Krist Novoselic. However, the duo were also joined by Nirvana's touring guitarist Pat Smear. Grohl, who sings and plays guitar for the Foos, played drums for Nirvana. The hugely influential group disbanded in 1994 following leader Kurt Cobain's suicide.








To those paying close attention, Tuesday night's reunion, while unexpected, should come as little surprise -- it's been widely reported that Grohl recently employed his old bassist's services for a track which will appear on the new, forthcoming Foo Fighters album. That album, incidentally, is also being produced by Butch Vig, who masterminded Nirvana's 1991 seminal breakthrough, 'Nevermind.'






While the Foo Fighters used the intimate show to showcase some of their new material, the short Nirvana segment saw Novoselic and Smear join Grohl on stage to perform 'Marigold' -- originally a b-side for the hit single 'Heart Shaped Box,' it's the only original composition that Grohl contributed to Nirvana. While many celebrities wereallegedly spotted in the audience, we're guessing that Courtney Love was not one of them.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Personalidade do Ano






"Que aconteceu? Em menos de sete anos, Zuckerberg ligou 1/12 da humanidade numa única rede, desse modo criando uma entidade social quase duas vezes maior que os EUA. Se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior, logo após a China e a Índia" — estas palavras de Lev Grossman condensam exemplarmente a saga do criador do Facebook: para o melhor ou para o pior, Mark Zuckerberg é uma personalidade incontornável na reconversão tecnológica das relações humanas tendo por palco este nosso inquieto século XXI. Para a revista Time, tudo isso faz dele a"Pessoa do Ano".






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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

The tree of life






O novo, e muito aguardado, filme de Terrence Malick chama-se The Tree of Life. Chegou a haver especulações sobre a sua eventual presença em Cannes/2010. Depois, esperou-se que aparecesse em Novembro ou Dezembro, ainda a tempo dos Oscars. Mas não: The Tree of Life estará nas salas americanas a 27 de Maio de 2011. Duas certezas, para já: belíssimo cartaz e espantoso trailer.










terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tim Burton no MoMA






Era até uma exposição relativamente pequena, ocupando poucas das salas do museu nova-iorquino, mas ‘Tim Burton at the MoMA’ foi das mais faladas do ano, com bilhetes comprados de avanço e espaço permanentemente cheio. Uma retrospectiva do trabalho do realizador, cruzando as suas criações para o cinema com outras apenas pensadas para o papel. Uma vez mais o Museum of Modern Art, em Nova Iorque, a mostrar porque é o mais entusiasmante dos museus de arte contemporânea

domingo, 19 de dezembro de 2010

John Grant - Queen Of Denmark



Esta é, sem dúvida alguma, a minha música do ano!

Brutalmente perfeita... é por isso que a música é a minha forma de arte preferida.

Top 40 do the Guardian





Casa lista vale o que vale... esta é do THE GUARDIAN

Mesmo assim, muito boas escolhas.




1 Janelle Monáe The ArchAndroid




2 Kanye West My Beautiful Dark Twisted Fantasy




3 Hot Chip One Life Stand




4 Arcade Fire The Suburbs




5 These New Puritans Hidden




6 Caribou Swim




7 Robyn Body Talk




8 Laura Marling I Speak Because I Can




9 Ariel Pink Before Today




10 John Grant Queen of Denmark




11 Beach House Teen Dream




12 Sleigh Bells Treats




13 Gil Scott-Heron I'm New Here




14 Yeasayer Odd Blood




15 Warpaint The Fool




16 The-Dream Love King




17= Anaïs Mitchell Hadestown




17= Drake Thank Me Later




19 Kelis Fleshtone




20 The National High Violet




21 LCD Soundsystem This Is Happening




22= Ikonika Contact, Love, Want, Have




22= Gayngs Related




24 Vampire Weekend Contra




25= Gorillaz Plastic Beach




25= Avi Buffalo Avi Buffalo




27 Big Boi Sir Lucious Left Foot: The Son of Chico Dusty




28 Joanna Newsom Have One on Me




29= Paul Weller Wake Up the Nation




29= Steve Mason Boys Outside




31 Titus Andronicus The Monitor




32 Erykah Badu New Amerykah Part Two (Return of the Ankh)




33 Ali Farka Touré and Toumani Diabaté Ali and Toumani




34 Rihanna Loud




35= MIA MAYA




35= Plan B The Defamation of Strickland Banks




37 MGMT Congratulations




38= Nicki Minaj Pink Friday




38= Glasser Ring




40 I Am Kloot Sky at Night

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um aparte à parte







* Antes e depois. Não será preciso um grande esforço conceptual para reconhecermos que há um mundo antes do WikiLeaks e um mundo depois do WikiLeaks — aliás, um mundo com WikiLeaks. Por isso mesmo, sejam quais forem os entusiasmos, dúvidas e resistências que o WikiLeaks possa suscitar — e tem suscitado um pouco de tudo isso, por vezes de forma cumulativa, necessariamente tensa e contraditória —, importa reconhecer também que a percepção da sua presença no nosso mundo se faz através dos mecanismos do próprio universo tecnológico & mediático que torna possível a sua existência.


* Que nudez jornalística? Há uma primeira interrogação que importa formular. E é dirigida, não ao WikiLeaks, mas a uma das formas mais correntes de tratamento jornalístico da sua existência. Dito de outro modo: existem, hoje em dia, formas de intervenção jornalística que promovem sistematicamente uma noção pueril, e puerilmente libertária, da informação. Segundo tal noção, informar seria colocar tudo a nu.


* A tragédia da totalidade. Em boa verdade, a não ser no espaço específico da pornografia, ninguém alguma vez postulara uma tal reivindicação de totalidade – nem mesmo Sade, cujo radicalismo nasce, antes de tudo o mais, de uma prática exaustiva, eminentemente intelectual, da escrita (e sabemos como muitas formas dominantes de jornalismo menosprezam as singularidades da escrita, apresentando-se como "naturais", quer dizer, tentando rasurar a especificidade de qualquer linguagem). Agora, vivemos num aquário de "transparência" dominado por esse jornalismo da totalidade, tendo a totalidade os contornos e os limites do seu próprio imaginário de anárquico infantilismo televisivo. Tal jornalismo, ao ver no WikiLeaks a promessa de um mundo apaziguado pela sua própria transparência, incorre numa responsabilidade central, com a qual, sintomaticamente, evita lidar. Ou seja: que fazer com o Estado — e a concepção do mundo que nele se exprima e transfigura — a partir do momento em que deixa de haver domínio específico do saber e da informação estatal?


* Jornalistas e políticos. Seria salutar que os jornalistas que se apresentam como mensageiros angelicais da verdade respondessem a tal dúvida — eventualmente para defenderem o WikiLeaks. Se continuarem a não o fazer, deduziremos que há neles um cinismo moral que é, afinal, muito simplesmente, uma nova forma de ideologia política. Aliás, não são apenas os jornalistas que, por uma muito básica questão de coerência, devem assumir as consequências de tal dúvida: são também os políticos que se pautam por valores idênticos, implicitamente esvaziando de sentido a identidadedo mesmo Estado por cujos poderes, legitimamente, combatem.



Publicada por João Lopes em Domingo, Dezembro 12, 2010


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sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

John Lennon morreu há 30 anos










A 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi morto a tiro em Nova Iorque. Num artigo BLITZ, contamos-lhe a história desse dia e mostramos-lhe 30 fotos da vida do Beatle polémico. Hoje, leia ainda a entrevista com Yoko Ono.





A 8 de dezembro de 1980, minutos antes das onze da noite, Mark David Chapman disparou cinco vezes sobre John Lennon, à porta do edifício Dakota, situado na esquina da rua 72 com a zona Oeste do Central Park. Quatro das balas de ponta oca disparadas do revólver da Charter Arms calibre .38 - modelo: The Undercover - atingiram o alvo danificando de forma severa os órgãos internos do cantor. John Lennon foi declarado morto por médicos da emergência do Roosevelt Hospital por volta das 23h15. Lennon regressava a casa para deitar o filho, Sean, então com cinco anos, depois de uma tarde passada no estúdio Record Plant com a mulher, Yoko Ono, que se encontrava a gravar o tema "Walking on Thin Ice". Mark David Chapman, depois de efectuar os disparos, sentou-se no passeio em frente do Dakota a ler The Catcher in The Rye ( Uma Agulha num Palheiro , na sua primeira tradução portuguesa).


A morte de John Lennon teve um forte impacto na sociedade ocidental em 1980 e transformou-se num simbólico acontecimento global. A revista Time, a 22 de dezembro de 1980, classificava o desaparecimento de Lennon como "uma morte na família". Esse sentimento justificava-se. Lennon foi um dos protagonistas de uma nova era na história da humanidade: o período de imposição dos Beatles correspondeu igualmente a uma época de profundas transformações - sociais, políticas, tecnológicas. Quem cresceu nessa época, cresceu com os Beatles na televisão e por isso era natural ver os seus membros como "família". Esse sentimento de pertença a algo maior é parte do que a década de 60 prometeu e parcialmente, pelo menos, cumpriu.








Os Beatles personificavam o espírito dessa década de luta pelos direitos civis, de protestos pela paz, de construção de uma identidade moderna. Lennon era um activo membro dessa família alargada que acreditava no progresso, na paz, na democracia. Na Time escrevia-se que Chapman tinha assassinado mais do que uma simples pessoa - "talvez a esperança" - e comparava o impacto deste desaparecimento ao de Kennedy ou de Martin Luther King.Mark David Chapman continua encarcerado. Foi condenado a uma pena mínima de 20 anos que se poderá estender até à sua morte. Desde 2000 que a lei permite que Chapman possa reclamar a Liberdade Condicional e nesta última década enfrentou a comissão responsável por avaliar esses pedidos por seis vezes, a última das quais a 7 de setembro último. A liberdade tem-lhe sido constantemente negada, com Yoko Ono a ser uma das mais fervorosas opositoras à saída de Chapman da prisão de Attica, em Buffalo, no estado de Nova Iorque - curiosamente, John Lennon cantou sobre Attica no tema "Attica State", do álbum Sometime In New York City (1972).











As motivações de Chapman, concluiu-se durante o processo, terão sido do foro psíquico, mas nem a obsessão do confesso assassino com o livro de J.D. Salinger (falecido em janeiro deste ano) The Catcher in the Rye - Mark acreditava ser uma espécie de encarnação de Holden Caulfield, o protagonista do romance - e uma vida feita de complexas pressões emocionais poderia ter justificado tal ato. Vários analistas dizem que dificilmente Chapman poderá alguma vez ser libertado porque a fatura política a pagar por quem assinasse os documentos para a sua libertação seria demasiado alta. De certa maneira, Mark David Chapman alcançou também a imortalidade: apesar de se ter mantido em silêncio durante os primeiros anos do seu encarceramento, concedeu algumas entrevistas de fundo onde assumiu os seus atos e reconheceu não ter perdão. Chapman também se transformou num símbolo. Um símbolo vivo de que é possível perder a esperança.











O último álbum que John Lennon editou, Double Fantasy , transformou-se igualmente num símbolo: aqui estava um ícone de uma geração, alguém que ajudou a transformar o mundo, que se despiu pela paz e que rapou o cabelo pela igualdade racial a inspirar-se na família para compor canções enquanto andava à vela com o seu filho nas Bermudas. Este revolucionário editou um álbum de canções de amor, tranquilas e levemente outonais, sem floreados conceptuais de espécie alguma.





A Andy Peebles da BBC confessou, logo após a edição do álbum, que a sua abordagem tinha mudado: "diz apenas o que é, em inglês simples, faz com que rime e coloca-lhe um ritmo por trás". Parecia, de facto simples. Lennon, um homem que sobreviveu aos anos 60, às drogas e aos desvarios terapêuticos, ao apelo da revolução e ao radicalismo, chegava aos 40 à conclusão de que a família era mesmo o centro do seu mundo. Um par de semanas depois, Mark David Chapman, que tinha passado uma cópia de Double Fantasypara a mão de Lennon, na manhã de 8 de dezembro, para recolher um autógrafo (ocasião captada em fotografia pelo fotógrafo amador Paul Goresh), colocava um ponto final no sonho e na esperança e elevava o álbum que o ex-Beatle tinha acabado de lançar à condição de testamento, quando o artista que o criou o tinha pensado como mero retrato. Lennon mudou o mundo quando apareceu em 1960 e voltou a transformá-lo quando desapareceu em 1980. Mas, passados 30 anos, continuamos a ouvi-lo.








Artigo de Rui Miguel Abreu, originalmente publicado na BLITZ 53






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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Memoryhouse






Memoryhouse is tagged as: dream pop, chillwave, lo-fi, indie, electronic






Memory House is the recording project of neo-classical composer Evan Abeele and photographer Denise Nouvion from Ontario Canada The name "Memory House" is in itself a tribute to the German composer Max Richter's pioneering work and the project was originally a way to escape the paralysis of the winter, it mixes surrounding loops fast-paced aquatic samples guitars and burbling synths.






sábado, 4 de dezembro de 2010

One man show









Primeiro a Grécia… Depois a Irlanda… E, a seguir…”… Apontando o dedo à plateia, ciente de que todos sabiam bem do que estava a falar, Neil Hannon fez de possíveis próximos episódios neste cenário de crise (que moram cada vez mais próximos no horizonte de todos nós) um entre os muitos instantes de informal e bem-humorado clima que dominou os seus concertos nesta sua mais recente passagem por Lisboa, enchendo em duas noites consecutivas o Teatro Maria Matos. Apenas acompanhado por um piano, que a instantes trocava por uma guitarra acústica, despiu as canções à sua essência, a absoluta eficácia do concerto resultando da soma inteligente de já conhecidos dotes de entertainer (todavia nunca tão presentes em actuações com banda) e uma arte na composição que, era também já sabido, faz dos Divine Comedy um dos nomes maiores nascidos na música dos noventas.




Entre as canções do álbum mais recente (que ganharam, em alguns casos, mais interessante expressão no formato apresentado) e “clássicos” que evocaram sobretudo os discos de meados dos noventas (entre Casanova e o magistral Fin de Siècle), Neil Hannon voltou a confirmar uma boa relação com o palco, a encenação minimalista que o acompanhou aproximando-nos mais do ambiente menos distante de um piano bar que do registo habitual em concertos pop/rock. Chamou alguém para contar uma piada, qual maestro dirigiu plateia de palmas, assobios e estalidos de dedos nas canções que pediam acompanhamento. E surpreendeu tudo e todos com uma espantosa versão de Don’t You Want Me, dos Human League.










Foi bom vê-lo em tempos com banda (em Paredes de Coura, no CCB, no Coliseu…), seria um sonho poder encontrá-lo num palco perto de nós frente a uma orquestra (o registo ‘live’ no Sheppards Bush em meados dos noventas garante que seria experiência inesquecível), mas desta vez, com um piano, uma guitarra e, num momento apenas, a companhia em palco de Cathy Davey (que assinara antes a primeira parte), mostrou como o menos por vezes pode valer mais. E quando regressar, poucos dos presentes faltarão a nova chamada…





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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

These New Puritans têm disco do ano para o NME: veja aqui o top 75



Arcade Fire em segundo e Beach House em terceiro. Conheça o top dos 75 melhores discos para a publicação semanal britânica.



Os ingleses These New Puritans são os vencedores da lista de melhores do ano do New Musical Express.


Hidden lidera uma tabela com Arcade Fire em segundo e Beach House em terceiro.







Conheça aqui o top 75 dos melhores discos de 2010 para o NME:

1. These New Puritans - Hidden
2. Arcade Fire - The Suburbs
3. Beach House - Teen Dream
4. LCD Soundsystem - This Is Happening
5. Laura Marling - I Speak Because I Can
6. Foals - Total Life Forever
7. Zola Jesus - Stridulum II
8. Salem - King Night
9. Liars - Sisterworld
10. The Drums - The Drums

11. The National - High Violet
12. Caribou - Swim
13. Gayngs - Relayted
14. The Fall - Your Future, Our Clutter
15. Yeasayer - Odd Blood
16. Grinderman - Grinderman 2
17. Factory Floor - Untitled
18. Warpaint - The Fool
19. MGMT - Congratulations

20. Deerhunter - Halcyon Digest
21. Janelle Monáe - The Archandroid
22. Swans - My Father Will Guide Me Up A Rope To The Sky
23. Ariel Pink's Haunted Graffiti - Before Today
24. Vampire Weekend - Contra
25. Avi Buffalo - Avi Buffalo
26. Les Savy Fav - Root For Ruin
27. Best Coast - Crazy For You
28. New Young Pony Club - The Optimist
29. No Age - Everything In Between

30. Klaxons - Surfing The Void
31. Crystal Castles - Crystal Castles
32. Islet - Wimmy
33. Marina and the Diamonds - The Family Jewels
34. Kanye West - My Beautiful Dark Twisted Fantasy
35. Glasser - Ring
36. Hurts - Happiness
37. Lonelady - Nerve Up
38. Big Boi - Sir Luscious Left Foot
39. Magnetic Man - Magnetic Man

40. Sleigh Bells - Treats
41. Steve Mason - Boys Outside
42. Mystery Jets - Serotonin
43. Everything Everything - Man Alive
44. Manic Street Preachers - Postcards From a Young Man
45. Four Love - There Is Love In You
46. Paul Weller - Wake Up The Nation
47. Pulled Apart By Horses - Pulled Apart By Horses
48. My Chemical Romance - Danger Days
49. Surfer Blood - Astro Coast

50. Frightenned Rabbit - The Winter of Mixed Drinks
51. Charlotte Gainsbourg - IRM
52. Dum Dum Girls - I Will Be
53. Kelis - Flesh Tone
54. First Aid Kit - The Big Black and the Blue
55. Ikonika - Contact, Love, Want, Love
56. Mount Kimbie - Crooks & Lovers
57. Joanna Newsom - Have One on Me
58. Crocodiles - Sleep Forever
59. Errors - Come Down With Me

60. Belle and Sebastian - Write About Love
61. Flying Lotus - Cosmogramma
62. Gil Scott-Heron - I'm New Here
63. Perfume Genius - Learning
64. Walls - Walls
65. Robyn - Body Talk Pt 1
66. Gorillaz - Plastic Beach
67. The Dillinger Escape Plan - Option Paralysis
68. Edwyn Collins - Losing Sleep
69. Happy Birthday - Happy Birthday

70. Broken Social Scene - Forgiveness Rock Record
71. Field Music - Field Music
72. Male Bonding - Nothing Hurts
73. Interpol - Interpol
74. Sufjan Stevens - The Age of Adz
75. The Eighties Matchbox B - Line Disaster - Blood & Fire



Em época de balanços, recorde-se que os Arcade Fire são os autores do álbum do ano para a BLITZ ( e até ver/ouvir também para mim)- e também para a revista britânica Q - , ao passo que Caribou , com Swim , é o distinguido com a "medalha de ouro" pela Rough Trade. Já a revista Mojo atribuiu o primeiro lugar a Queen of Denmark , de John Grant .






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