Vi este fim de semana este filme que me surpreendeu pela positiva. Primeiro porque estava à espera de algo completamente diferente e segundo porque veio confirmar a minha admiração por Sean Penn.
Cheyenne, americano judeu na casa dos 50, é uma ex-estrela do rock com uma vida enfadonha em Dublin, Irlanda. Até saber que o pai, de quem não tem notícias há mais de 30 anos, está à beira da morte. O homem apressa-se a regressar a Nova Iorque, mas chega demasiado tarde. É então que, através de diários antigos, descobre a grande obsessão paterna: a incessante busca de Aloise Muller, o seu carcereiro em Auschwitz durante os anos de extermínio e perseguição aos judeus, que se terá refugiado nos EUA depois da guerra. Numa tentativa de se conciliar com o passado, Cheyenne decide prosseguir as buscas do progenitor e terminar o seu plano inacabado. Parte assim numa longa viagem pelo interior dos EUA, durante a qual encontrará novamente as forças para recomeçar a viver e conseguirá, por fim, reconciliar-se consigo mesmo. Pelo meio ainda temos a oportunidade de ver excerto de um concerto de David Byrne onde interpreta um original da sua banda Talking Heads "This must be the place" que dá nome ao filme. Foi um dos filmes concorrentes à Palma de Ouro em Cannes, vencendo o Prémio do Júri Ecuménico.
1 comentário:
fiquei curioso...
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