quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

João Aguardela ( 1969 - 2009 )


Foi com saudade e tristeza que ontem soube da notícia da sua morte. Desde 1992, tempo em que chegámos a beber uns copos no Morbidus Bar na Rua do Crime que segui a carreira do João. Sempre gostei muito do projecto A Naifa, mas a Vida de Marinheiro será sempre um ícone dos anos 90. Deixou um legado rico, poético e musical. O Cancro levou-o cedo...

"Death makes angels of us all & gives us wings where we had shoulders smooth as raven's claws ... " Jim Morrison

Aqui fica a notícia retirada do site da Blitz:
Morreu João Aguardela, fundador dos Sitiados e membro d' A Naifa. O músico português desapareceu aos 39 anos, vítima de cancro.
"Foi uma força muito positiva", disse Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, do homem detrás de numerosos projectos nas últimas duas décadas."Era uma força muito positiva no meio musical". Foi com estas palavras que Zé Pedro, o guitarrista dos Xutos & Pontapés, homenageou hoje João Aguardela. O músico faleceu ontem, Domingo, no Hospital da Luz, em Lisboa.O fundador em 1987 dos Sitiados e mentor durante as últimas duas décadas de projectos como Megafone, Linha da Frente e mais recentemente A Naifa, desapareceu aos 39 anos, vítima de cancro. Além de Zé Pedro, Viviane dos Entre Aspas e Carlos Moisés dos Quinta do Bill recordaram à Lusa o músico e amigo."Era um músico singular que teve uma profunda paixão pelas raízes da cultura e da música portuguesa e isso reflectia-se na música que fazia", lembrou Viviane."Era um criativo à procura de novos roupagens para as nossas raízes da música tradicional", acrescentou Carlos Moisés, a voz de "Filhos da Nação".A cerimónia fúnebre terá lugar amanhã, Terça-feira, pelas 16h00, no cemitério do Alto de São João, em Lisboa."Firme nas convicções, determinado nos objectivos, invulgar na forma de ser e estar na vida, desde sempre grangeou respeito e admiração no meio musical, ainda que nunca tivesse procurado o estrelato", escreveram família e amigos em comunicado no site d'A Naifa.Em 1994, João Aguardela foi distinguido com o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores.

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