John Lennon era, dos quatro elementos dos Beatles, o que mais extensa obra a solo tinha já editada quando a notícia da separação do grupo chegou ao grande público. A sua discografia contava já com três álbuns de música experimental, um gravado ao vivo em Toronto em 1969 e três singles, entre os quais Give Peace a Chance e Instant Karma, transformados já em casos de êxito com expressão global. Em finais de 1970 foi contudo o último ex-Beatle a editar um álbum pop/rock. Mas fê-lo em nome da Plastic Ono Band, na verdade uma entidade colectiva sem formação fixa onde passaram, além de Lennon e Yoko Ono, figuras como Eric Clapton, Klaus Voorman ou os também ex-Beatles George Harrison e Ringo Starr. Plastic Ono Band, o álbum, é um disco de palavras duras e directas, acentuando o espírito crítico que Lennon tinha já revelado em canções dos Beatles ou já em gravações a solo. O disco nasce na sequência de uma etapa na vida de Lennon na qual o músico se sujeitou à chamada “primal therapy”, através da qual se confontou com episódios difíceis do passado, os seus ecos emergindo no presente, reflectindo-se assim na sua criação artística.
Here are the young men, the weight on their shoulders Here are the young men, well where have they been?
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Plastic Ono Band
John Lennon era, dos quatro elementos dos Beatles, o que mais extensa obra a solo tinha já editada quando a notícia da separação do grupo chegou ao grande público. A sua discografia contava já com três álbuns de música experimental, um gravado ao vivo em Toronto em 1969 e três singles, entre os quais Give Peace a Chance e Instant Karma, transformados já em casos de êxito com expressão global. Em finais de 1970 foi contudo o último ex-Beatle a editar um álbum pop/rock. Mas fê-lo em nome da Plastic Ono Band, na verdade uma entidade colectiva sem formação fixa onde passaram, além de Lennon e Yoko Ono, figuras como Eric Clapton, Klaus Voorman ou os também ex-Beatles George Harrison e Ringo Starr. Plastic Ono Band, o álbum, é um disco de palavras duras e directas, acentuando o espírito crítico que Lennon tinha já revelado em canções dos Beatles ou já em gravações a solo. O disco nasce na sequência de uma etapa na vida de Lennon na qual o músico se sujeitou à chamada “primal therapy”, através da qual se confontou com episódios difíceis do passado, os seus ecos emergindo no presente, reflectindo-se assim na sua criação artística.
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1 comentário:
Bonita foto.
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