terça-feira, 3 de julho de 2012

3 de julho, morre Jim Morrison, a voz dos The Doors


 
Hoje, recorda-se uma voz mítica, que marcou gerações: Jim Morrison. No dia 3 de julho de 1971, abriram-se as portas da perceção e Jim apresentou-se ao homem como ele é: infinito.

James Douglas Morrison nasceu em Melbourne, a 8 de dezembro de 1943. Filho de dois trabalhadores da marinha norte-americana, recebeu uma educação rígida, mas chamou a si características completamente diferentes das que lhe foram incutidas.

Formou-se em cinema, mas outras artes o cativavam, da música à poesia. Decidiu formar uma banda, depois de um encontro fortuito com um amigo, onde partilharam alguns poemas, entre os quais ‘Moonlight Drive’.

O nome da banda inspira-se no livro ‘The Doors of Perception’, de Aldous Huxley. Nessa publicação, podia ler-se: “If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is, infinite” [Se as portas da perceção estivessem limpas, todas as coisas se apresentarão ao homem como são, infinitas].

Este foi o conceito da música do compositor Jim Morrison e dos The Doors. Mas neste período da sua vida, as drogas e o álcool dominaram Morrison.

Em Março de 1971, os membros da banda decidem fazer uma pausa e Morrison muda-se para Paris, com Pamela Courson, a sua grande paixão. O objetivo era concentrar-se na escrita e criar, mas nesse mesmo ano, no dia 3 de julho, morre numa banheira, com 27 anos.

As causas da sua morte foram motivo de especulação e muitos biógrafos defenderam a teoria de uma overdose. Jim não era heroinómano, mas a sua namorada era viciada em heroína – viria a morrer por overdose dois anos mais tarde. O relatório oficial da morte de Morrisson aponta um ataque cardíaco fatal.

Com a morte de Jim Morrison, perdeu-se um barítono dono de um timbre de voz encorpado, que oscilava entre os poderosos graves a altos agudos. Perdeu-se um símbolo que ganhou o epíteto de infinito. Jim está sepultado no cemitério do Père-Lachaise, em Paris.

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