terça-feira, 18 de janeiro de 2011

CELA 211



VENCEDOR 8 PRÉMIOS GOYA 2010 | 


incluindo MELHOR FILME, MELHOR REALIZADOR, MELHOR ARGUMENTO, MELHOR ACTOR, MELHOR ACTOR REVELAÇÃO E MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA


Juan Oliver (Alberto Ammann) é o novo guarda de uma prisão de alta segurança. No seu primeiro dia de trabalho, dois dos seus colegas fazem-lhe a visita guiada pelos corredores do presídio. Durante a visita, um incidente faz Juan desmaiar e os seus companheiros levam-no para a cela 211 enquanto o tentam reanimar. Nesse preciso momento, rebenta um motim entre os prisioneiros e, no meio da confusão, ele é abandonado à sua sorte dentro da cela vazia. Quando volta a si, Juan está do lado errado da barricada e, de maneira a não ser visto como inimigo, muda rapidamente de roupa e finge ser um dos presidiários. Entretanto, à medida que vai assistindo ao que se passa lá dentro e percebendo as razões e intenções de Malamadre (Luis Tosar), o líder que amotinou os reclusos, ele compreende que naquele mundo nada é o que parece.


Um "thriller" psicológico, escrito e realizado por Daniel Monzón ("El Robo más Grande Jamás Contado ", "A Caixa Kovak"). O grande vencedor dos prémios Goya 2010.


Onde "Cela 211" atinge os seus momentos culminantes é no espectáculo exposto do imenso caos visual que a câmara capta com a urgência de uma reportagem, não poupando efeitos (vertiginosos picados e contrapicados, "travellings" inteligentemente concatenados com planos longos de conjunto, a darem conta da dinâmica do grupo), mas nunca fazendo deles um fim em si. (...) Sempre que estamos dentro do espaço claustrofóbico do motim, entre as paredes compactas do bloco prisional, sentimos uma fortíssima tensão dramática, um soco no estômago, uma irrespirável vibração de cinema em estado de choque. 




(...) A ver com muita atenção e sem preconceitos. 

» Mário Jorge Torres, Público



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