Corgan trabalhou sem parar ao longo do ano seguinte e escreveu, de acordo com declarações em entrevistas, em torno de 50 canções para o álbum seguinte.[25] Após esse período de criatividade concentrada os Pumpkins voltaram ao estúdio com os produtores Flood e Alan Moulder para trabalhar no que Corgan descreveu como "The Wall para a Geração X",[26] uma comparação com o famoso álbum-conceito do Pink Floyd.
O resultado foi Mellon Collie and the Infinite Sadness, um álbum duplo contendo 28 canções com duração de mais de duas horas (a versão em vinil contém três gravações, duas canções extras, e uma listagem de faixas alternativa). A intenção era fazer com que as canções se complementassem conceitualmente como um símbolo do ciclo de vida e morte.[8] Elogiado pela Time como "o trabalho mais ambicioso e bem acabado do grupo até o presente",[27] Mellon Collie estreiou no topo na lista da Billboard em outubro de 1995.[28] ainda mais bem-sucedido que Siamese Dream, foi certificado nove vezes com platina nos Estados Unidos[29] e se tornou o álbum duplo mais vendido da década.[30] O álbum também ganhou sete nominações para o Grammy de 1997, inclusive Álbum do Ano. A banda ganhou apenas o prêmio de melhor performance de Hard Rock pelo single "Bullet with Butterfly Wings". O álbum deu origem a cinco singles:"Bullet with Butterfly Wings", "1979", "Zero", "Tonight, Tonight" e "Thirty-Three", das quais as primeiras três foram certificadas "ouro" e todas menos "Zero" entraram nas Top 40. Muitas das canções que não entraram no Mellon Collie forma lançadas como lado-B dos singles, e foram eventualmente compiladas na caixa The Aeroplane Flies High. Como um testemunho da popularidade da banda, a Virgin Records originalmente pretendia limitar a edição dessa caixa em 200.000 cópias, mas produziu mais depois que a produção original se esgotou devido à grande demanda.[31]
Billy Corgan onstage during the Mellon Collie tour, featuring a shaved head and his iconic "Zero" shirt.
Em 1996, os Pumpkins embarcaram em uma longa turnê mundial para incentivar Mellon Collie. A aparência de Corgan nesse período - cabeça raspada, uma camisa preta de manga comprida com a palavra "zero" estampada e calças prateadas — se tornou icônica.[32] Nesse ano, a banda também fez uma aparição especial em um episódio dos Simpsons, "Homerpalooza". Com considerável reprodução na MTV, grandes prêmios da indústria e camisetas "zero" vendendo em muitos shoppings, os Pumpkins eram considerados uma das bandas mais populares da época.[33][34] Mas o ano esteve longe de ser inteiramente positivo para a banda. Em maio, os Smashing Pumpkins tocaram no The Point Theatre em Dublin, na Irlanda. Apesar dos repetidos pedidos da banda para que parassem com o mosh, uma fã de 17 anos chamada Bernadette O'Brien foi esmagada até a morte. O show acabou ais cedo e a performance da noite seguinte em Belfast cancelada em espeito a ela.[35] No entanto, enquanto Corgan dizia que a “época do moshing tinha passado”, a banda continuou a requisitar concertos open-floor pelo resto da turnê.[36]
A banda sofreu uma tragédia pessoal na noite de 11 de julho de 1996, quando um tecladista contratado para a turnê, Jonathan Melvoin e Chamberlin se "overdosaram" de heroína em um quarto de hotel em Nova Iorque. Melvoin morreu e Chamberlin foi preso por porte de drogas. Poucos dias depois a banda anunciou quet Chamberlin tinha sido demitido como resultado do incidente.[37] Os Pumpkins optaram por encerrar a turnê e contrataram o baterista Matt Walker e o tecladista Dennis Flemion. Mais tarde Corgan disse que sua decisão de continuar com a turnê foi a pior que a banda já tinha feito, prejudicando tanto a sua música quanto sua reputação.[6] No meio tempo a banda concedeu entrevistas desde o lançamento de Mellon Collie afirmando que seria o último álbum convencional dos Pumpkins,[38] e que o rock estava ficando velho e sem graça. James Iha disse no final de 1996: "O futuro está na música eletrônica. Parece realmente entediante só tocar música rock."[39] in WIKI
Fiquem com Jellybelly, uma das minhas favoritas. Devo dizer que fiz dezenas de viagens de carro, na década de noventa, de e para Faro com este álbum... e por vezes era o único que ouvia em toda a viagem!
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