Ninguém duvida que, entre a multidão de bandas nascidas na presente década, os Strokes são das poucas que já têm o seu lugar assegurado na grande história da música popular. Contudo, na hora de trabalhar em nome próprio, ou seja, quando se apresentam nos seus projectos a solo, os elementos da banda raramente ultrapassam a barreira da discreta mediania... Albert Hammon Jr teve um bom álbum de estreia, mas o segundo foi uma das maiores desilusões dos últimos tempos. Casablancas lançou um single com Santogold e Pharell Williams. O baterista Fabrizio Moretti acaba de editar a estreia de Little Joy... E agora surge o projecto Nickel Eye, aventura paralela do baixista Nikolai Fraiture, que se apresenta no álbum de estreia The Time Of The Assassins. O disco, como de resto já vimos em anteriores experiências de “Strokes” a solo, afasta-se substancialmente da linguagem habitual nas canções da banda. É um disco essencialmente entregue a um desejo de assimilar as heranças de cantaurores de referência na canção norte-americana de 70, nomeadamente as figuras de Neil Young e Bruce Springsteen. Apesar das contribuições de Regina Spektor e Nick Zinner (dos Yeah Yeah Yeahs), o álbum é um acontecimento morno a dar para o frio. A escrita tenta a construção de histórias, mas a composição não lhes dá cenário, tal como a voz não encanta na narração. Ocasionalmente aproxima-se de terreno “Strokes” e então ganha luz e viço (como em You and Everyone Else, uma das melhores canções do disco). Mas na essência Nikolai Fraiture e os seus Nickel Eye parecem perdidos numa existência parda, à qual estas canções não dão outra forma nem mais cor.
Here are the young men, the weight on their shoulders Here are the young men, well where have they been?
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Nickel Eye
Ninguém duvida que, entre a multidão de bandas nascidas na presente década, os Strokes são das poucas que já têm o seu lugar assegurado na grande história da música popular. Contudo, na hora de trabalhar em nome próprio, ou seja, quando se apresentam nos seus projectos a solo, os elementos da banda raramente ultrapassam a barreira da discreta mediania... Albert Hammon Jr teve um bom álbum de estreia, mas o segundo foi uma das maiores desilusões dos últimos tempos. Casablancas lançou um single com Santogold e Pharell Williams. O baterista Fabrizio Moretti acaba de editar a estreia de Little Joy... E agora surge o projecto Nickel Eye, aventura paralela do baixista Nikolai Fraiture, que se apresenta no álbum de estreia The Time Of The Assassins. O disco, como de resto já vimos em anteriores experiências de “Strokes” a solo, afasta-se substancialmente da linguagem habitual nas canções da banda. É um disco essencialmente entregue a um desejo de assimilar as heranças de cantaurores de referência na canção norte-americana de 70, nomeadamente as figuras de Neil Young e Bruce Springsteen. Apesar das contribuições de Regina Spektor e Nick Zinner (dos Yeah Yeah Yeahs), o álbum é um acontecimento morno a dar para o frio. A escrita tenta a construção de histórias, mas a composição não lhes dá cenário, tal como a voz não encanta na narração. Ocasionalmente aproxima-se de terreno “Strokes” e então ganha luz e viço (como em You and Everyone Else, uma das melhores canções do disco). Mas na essência Nikolai Fraiture e os seus Nickel Eye parecem perdidos numa existência parda, à qual estas canções não dão outra forma nem mais cor.
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