quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Os meus Álbuns de 2008

Esta súmula apenas reflecte os álbuns que mais ouvi em 2008. Não contabilizei o número de vezes que os ouvi mas não devo errar muito. Penso que quase todos os álbuns já foram referidos no meu blog por razões diferentes de importância, estado de espirito, etc. Para quem não conhecer aconselho a sua audição pois realmente penso que na minha lista há pequenas grandes bandas com muito para dar e que só agora começaram. Nesta lista não tenho nenhum Funeral, nem nenhum Boxer ou mesmo nenhum The Greatest, mas continuo a acreditar que a música é a melhor coisa que há na vida, pronto... não exagerando... e dito de forma cinematográfica... estes álbuns foram a minha banda sonora deste ano... (está mais jeitoso assim).

Os vídeos são de algumas músicas, nalguns casos não são as minhas favoritas, mas mesmo assim, fazem parte de um todo perfeito. O último álbum da lista está em último apenas porque não é de 2008 é de 2002 mas é daqueles álbuns que cometi o erro de o colocar no carro e sempre que começo a ouvir simplesmente não para até chegar ao fim...mas sobre esse álbum falarei mais tarde... é bom demais para se ficar por um post generalista. E até para o ano que logo, tenho a impressão, que vou ouvir muita música, mas que nenhuma está nesta lista... infelizmente...


1. The Raconteurs ~Consolers of the Lonely


Salute Your Solution

2. Fleet Foxes ~ Fleet Foxes


Your Protector


3. Benji Hughes ~ Love Extreme ( Se calhar este deveria estar em 1º)
The Mummy


4. Beach House ~Devotion
Wedding Bell


5. Bon Iver ~ For Emma, Forever ago

Flume

6. Silver Jews ~ Lookout Mountain, Lookout Sea

What is Not But Could If Be

7. Badly Drawn Boy ~ Have You Fed the Fish?

You Were Right

As duas grandes desilusões do ano:

Portishead:Third

Magnetic Fields: Distortion

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


'Dexter’ matou as audiências no Domingo, na emissão do último episódio da terceira temporada. Este episódio teve 1,5 milhões de espectadores, fazendo com que este seja o programa mais visto desde 2004, no canal Showtime.
Comparando com a segunda temporada, foi um aumento de 7% (1,4 milhões) e de 25% em relação à primeira temporada (1,2 milhões). A repetição deste último episódio que decorreu no mesmo dia às 23 horas, teve 491 mil espectadores.
Entretanto, o fim da segunda temporada de ‘Californication’ obteve 615 mil espectadores. Na repetição do episódio, que ocorreu no mesmo dia pelas 22:30, teve 322 mil espectadores.
‘Dexter’ foi renovado por mais duas temporadas, enquanto ‘Californication’ recebeu recentemente a confirmação de uma terceira temporada.

sábado, 27 de dezembro de 2008

U2 ~ New Album



U2 will release not one, but five different versions of their soon-to-be album 'No Line On The Horizon', in the new year.

The Irish rockers will release standard CD and vinyl editions of the long-awaited LP in March, in addition to three limited versions.

One of these collectible editions will be joined by a 60-page magazine book, as well as a downloadable version of a film made by Anton Corbijn - that includes music recorded by U2.

A second deluxe package will see the album available in a Digi-Pak case, along with a 36-page booklet, the Corbirjn film and a fold-out poster.

The final edition will see 'No Line On The Horizon' housed in a box set, that includes a 60-page hardback book, another poster and a DVD of the film.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Fleet Foxes

Fleet Foxes. Naturais de Seattle, tinham já editado um primeiro EP em 2006. Este ano o seu álbum de estreia, Fleet Foxes, foi um dos maiores responsáveis pelo surto de interesse de redescoberta da folk a que 2008 assistiu. O álbum está, de resto, a ser das presenças mais regulares nas listas dos melhores do ano. Para os evocar, aqui fica White Winter Hymnal, o single que anunciou o álbum, em Junho.

A banda Fleet Foxes é de Seattle, EUA, liderada pelo vocalista / guitarrista Robin Pecknold , que cresceu ouvindo discos de Bob Dylan, Neil Young, the Zombies, e dos Beach Boys. Seguindo uma linha de pop barroco, com influência folk e de rock clássico, definido como “baroque harmonic pop jams” pelos próprios integrantes, o grupo é composto por Skyler Skjelset (guitarrra), Bryn Lumsden (baixo), Nicholas Peterson (bateria), e Casey Wescott (teclados). Depois fazer alguns shows , o grupo chamou a atenção do produtor Phil Ek (produtor do Built to Spill,The Shins, Modest Mouse). Ek trabalhou com a banda no seu EP Sun Giant , lançado pelo selo Sub Pop em fevereiro de 2008. O álbum completo - Fleet Foxes foi lançado oficialmente em 3 junho de 2008. In Last.fm

White Winter Hymnal

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Blur ~ Novidades


Os Blur confirmaram que não só vão voltar a ensaiar como também regressar aos palcos. Na primeira entrevista conjunta do vocalista Damon Albarn e o guitarrista Graham Coxon em mais de 5 anos, os britânicos revelaram que até já têm um concerto marcado, no Hyde Park de Londres, em Julho do próximo ano. Os dois músicos não revelaram mais datas mas deixaram a entender que vão percorrer vários palcos no Reino Unido.Fica por saber se a banda de 'Parklife' também regressa às edições. O último disco dos Blur foi "Think Tank" de 2003, registo já editado sem Coxon na formação e por isso não creditado no disco, apesar de ter participado nas gravações.Em 1989, quando Damon Albarn (voz, teclas) e Graham Coxon (guitarra), colegas de coro e de colégio, se juntaram a Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria), nasceu uma banda com o nome de Seymour. Alguns concertos e uma pequena demo foram suficientes para que assinassem um contrato com a editora Food Records e mudassem o nome para Blur. De início ligados à cena da desaparecida brit pop, são hoje quase sempre associados ao estilo mais alternativo do pop. As acrobáticas experiências no punk e no rock mostraram-se essenciais à viragem, tal como a colaboração com o produtor Stephen Street. "Leisure", primeiro álbum, de 1991, do qual foram extraídos os singles "She's So High" e "There's No Other Way", foi identificado pelos críticos como apenas mais um disco de pop, igual a muitos na altura. O insucesso comercial do single "Pop Scene", em 1992, eclipsado pelo crescendo do grunge e pouco identificado com a pop britânica, não demoveu os Blur de, passado ano e meio, surgirem com novo conjunto de originais, "Modern Life Is Rubbish". O registo de acordes punk e as palavras de Damon Albarn marcaram a diferença dos Blur, e pareciam óbvias as semelhanças com o rock britânico dos anos 70 e 80, praticado por bandas como os Kinks, Small Faces ou os The Jam. Nesta altura, os Estados Unidos ficavam de fora do roteiro dos Blur. Os quatro Brit Awards ganhos, em 1995, com "Parklife", editado no ano anterior, valeram-lhes o reconhecimento em Inglaterra, mas a ponte sobre o Atlântico continuava intransponível. O single "Girls And Boys", permaneceu na tabela americana durante quinze semanas, mas não logrou ir além do 52º lugar, enquanto em casa o álbum chegou à distinção da tripla platina. Os Blur tornaram-se super estrelas na Europa e "The Great Escape", de 1995, deu continuação à saga triunfal. A música da banda "influenciou" nomes como os Oasis, os Elastica ou os Pulp. Os primeiros assumiram-se, desde logo, como grandes rivais e os Blur viram-se ultrapassados pelas vendas do álbum de estreia dos rapazes de Manchester. A mudança para um som incondicionalmente rock surge em "Blur". As influências americanas, do grunge ao indie, foram inspiração para criar um álbum que conseguiu finalmente ultrapassar as dificuldades existentes com o mercado americano. De destacar os dois primeiros singles: "Beetlebum" e especialmente "Song 2", que rapidamente se transformou em hino nos festivais de rock. Passados dois anos, em 1999, comemorando os dez anos de existência, surge uma nova etapa, com "13". A produção de William Orbit foi um dos trunfos do disco, tal como as letras de Damon, a sofrer ainda com o fim da relação com Justine Frischmann, dos Elastica. Em 2000, os britânicos lançaram um best of intitulado "Best of Blur" que contou com a presença de "Music Is My Radar", o único tema inédito do registo. Finalmente, em 2003 surgiu aquele que, até ao momento, é o último trabalho dos Blur, "Think Tank".

sábado, 6 de dezembro de 2008

OK Go

Não fui capaz de resistir aos vídeos desta banda... e a música até que é boa!
Thanks Brother!
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OK Go-A Million Ways


OK Go - Do What You Want (Wallpaper Version)
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In Allmusic:
Biography
by Scott Sepich
The Chicago band OK Go combined off-kilter guitars,
Pixies/Cars fetishism, and straightforward power pop sensibilities to produce eccentric, catchy songs. Consisting of vocalist/guitarist Damian Kulash, guitarist Andrew Duncan, bassist Tim Nordwind, and drummer Dan Konopka, OK Go formed in the fall of 1998. Prior to Kulash moving to Chicago from Washington, D.C., the other three members of OK Go had been members of the Chicago band Stanley's Joyful Noise. After just a few months, OK Go garnered considerable media attention in Chicago without having recorded a single full-length album, their success attributed partly to an exuberant live show and opening spots for heavyweights like Elliott Smith and the Promise Ring. They released two three-song CD singles to tide fans over until a full-length could be recorded, and also served as the sort-of house band for a touring version of the NPR show This American Life. OK Go eventually signed with Capitol and issued an eponymous debut in September 2002, scoring the modern rock radio hit "Get Over It." When the combo returned in August 2005 with Oh No, it was without guitarist Duncan, who'd left after sessions for the album had ended. His replacement was Andy Ross. Ingenious creativity helped the guys push their second album by making a couple of low-budget music videos that became hits thanks to their simple yet memorable premises. The video for "A Million Ways" featured the guys showing off their best synchronized dance moves in the backyard, spawning countless fan tributes online, while the popular "Here It Goes Again" included nothing but OK Go boogying down to the song on multiple treadmills.



Mercury Rev

Os Mercury Rev passaram esta última segunda-feira por Lisboa, onde marcaram presença numa Aula Magna a meia casa mas cheia de fãs. O pretexto foi o novo álbum "Snowflake Midnight", um daqueles discos que não dizem muito no diálogo íntimo da reprodução, mas quando transportados para palco atingem-nos como um raio eléctrico de intensidade arrepiante. É essa energia que nos trazem temas como 'Snowflake in a Hot World', 'Butterfly's Wing', 'Dream of a Young Girl as a Flower' e 'People Are So Unpredictable'. A proposta ao vivo do quinteto norte-americano é a de elevar-nos através de picos sónicos como se tratasse de uma viagem cósmica, a tal que é sugerida pelo nome da banda, com paragens intensas em cada planeta, sítios idílicos com um toque de tristeza com nomes como 'You're My Queen', 'Holes', 'Tonite it Shows' e pausas para o reabastecer de emoções em ilhéus imaginários que se podiam chamar 'Opus 40', 'Black Forest (Lorelei)' e 'Tides of the Moon'. Na noite de Lisboa, além da entrega absoluta em palco dos cinco músicos, destaque para o esforço e a importância da bateria de Jeff Mercel e a voz de outro mundo de Jonathan Donahue, figura proeminente dessa música com que devem ser feitos os sonhos, também provado nas andanças com outros reis do experimentalismo made in america, os Flaming Lips de Wayne Coyne. Sempre sorridentes, os Mercury Rev agradecem com felicidade sincera cada vez que o público tem a oportunidade de aplaudir entre músicas, poucas, já que os temas sucedem-se quase sem paragem, para não dar hipóteses de sair do encantamento.Apesar da consistência ao vivo dos novos temas, irrepreensíveis no seu pouco tempo de rodagem em palco, são as canções de álbuns incontornáveis como "Deserter's Songs", "All is Dream" e "The Secret Migration" que recebem o maior carinho do público lisboeta, mais velho que o que normalmente povoa os concertos de música tida como alternativa, a provar que os Mercury Rev não fazem parte destes tempos de reciclagem musical. Em troca o público levanta-se das cadeiras almofadadas da Aula Magna para aplaudir em pé a saída da banda ao som da versão de 'Once in a Lifetime' dos Talking Heads. O natural encore traz 'Goddess on a Highway', 'The Dark is Rising' e o final da epopeia com uma 'Senses on Fire' apocalíptica.

Smashing Pumpkins



Os Smashing Pumpkins acabam de apresentar, no myspace, o vídeo do novo single, 'G.L.O.W'. O tema foi criado para o jogo "Guitar Hero" e está disponível naquela página desde ontem. A banda de Billy Corgan celebra este ano o seu 20º aniversário. Para assinalar a data, além de uma digressão pelos EUA, com início em Outubro passado, o grupo editou também, recentemente, um documentário. "If All Goes Wrong", título do registo, documenta os 19 concertos que os Pumpkins fizeram em Ashville e São Francisco, em 2007, incluindo igualmente entrevistas com os membros da banda e outros músicos, como Pete Townshend dos Who, bem como testemunhos dos fãs.

A história dos Smashing Pumpkins iniciou-se em Chicago, corria o ano de 1988. James Iha foi o primeiro elemento a juntar-se a Billy Corgan, depois de ambos se terem conhecido numa loja de discos em segunda mão onde o futuro frontman dos Pumpkins trabalhava. Os outros dois membros residentes, D'Arcy e Jimmy Chamberlin, juntaram-se ao colectivo pouco tempo depois. A actividade da banda não podia ter tido um melhor começo, pois pouco tempo após o início das operações, tocaram num clube de Chicago a abrir um concerto dos Jane's Addiction.
O lançamento do single "I Am One", em 1990, foi a estreia em disco do agrupamento. O ritmo de vendas surpreendeu os mais cépticos, e alguns meses depois o disco esgotou. "Tristessa" constituiu mais um marco importante no caminho dos Pumpkins. As grandes editoras procuraram então, e a qualquer custo, conseguir o exclusivo da edição da obra dos Smashing.

"Gish", o primeiro longa duração dos Smashing Pumpkins, cotou-se como um dos melhores álbuns da altura, ofuscado em termos de números devido à loucura do grunge, com o lançamento de discos como "Nevermind" dos Nirvana ou "Ten" dos Pearl Jam. O relacionamento entre os membros da banda sofreu então algumas convulsões, depois do fim da relação entre Iha e D'Arcy, para além dos constantes episódios menos felizes relacionados com drogas protagonizados por Chamberlin.
Billy Corgan, que passou então também por um período menos bom, trabalhou dedicadamente com vista à criação de mais um conjunto de originais. A participação na banda sonora do filme "Singles" foi outro momento preponderante na carreira da banda de Chicago. Por fim, "Siamese Dream", lançado em 1993, entrou directamente para o décimo lugar do top americano e os singles "Cherub Rock", "Disarm" e "Today" passaram a ser verdadeiros hinos da banda.
Em 1995 os Smashing lançaram "Mellon Collie and The Infinite Sadness". A recepção ao disco não poderia ter sido mais entusiástica. O duplo álbum entrou de imediato para o primeiro lugar da tabela de venda americana e o sucesso superou o do seu antecessor com mais de quatro milhões de cópias vendidas, só nos Estados Unidos. Mas a senda de êxitos e triunfos da formação foi bruscamente interrompida com a morte por overdose do teclista Jonathan Melvoin.

Em 1998, os Pumpkins editaram um novo conjunto de originais. "Adore" foi como que uma desilusão se comparado a discos anteriores. Em 2000 chegou "Machina / The Machines of God", ao mesmo tempo que ocorreram novas mudanças na formação. D'Arcy abandonou o colectivo e acabou por ser substituída por Mellisa Auf Der Maur, e Jimmy Chamberlin regressou. O lançamento do álbum aconteceu numa altura em que Billy Corgan anunciou que os Smashing acabariam após a digressão promocional de "Machina...".
A promessa de Billy Corgan foi cumprida no final do ano. O último concerto da banda foi simbolicamente feito no Metro, um clube de Chicago onde tocaram, pela primeira vez, em 1988.
Uma espécie de álbum para mais tarde recordar foi editado em 2001. "Rotten Apples - Greatest Hits" reuniu os grandes êxitos e acrescentou ainda à colecção de muitos fãs um tema novo chamado "Untitled".
Em Abril de 2006, dar-se-ia o regresso. Billy Corgan e Jimmy Chamberlin contrataram novos membros: Jeff Schroeder (guitarra e vocais), Ginger Reyes (baixo e vocais) e Lisa Harriton (teclados e vocais) em 2007 para a turnê de divulgação do álbum Zeitgeist.