domingo, 4 de setembro de 2011

AS 10 MELHORES CAPAS DE ARTISTAS QUE MORRERAM COM VINTE E SETE ANOS.




Há dois meses Amy Jade Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento. E isso nem foi surpresa. Todos já esperavam por este fim para a talentosa e pequena Amy. O que não achavam que aconteceria ainda este ano. Ela finalizava um novo disco e enfrentava problemas sérios com drogas, bebida e as vaias de seus fãs em apresentações desastrosas pelo mundo.
Amy tinha 27 anos completos, e sendo assim, temos mais uma vez reacesa a chama da Maldição dos Vinte e Sete!! Aaaaha ha haha (risada de Vincent Price). Pura coincidência? Teria Sra Winehouse abusado naquela noite sabendo que se desse merda, ok, isso seria aos 27 anos? Um quase suícidio?


Enfim, a cantora inglesa morreu com esta idade e isso não faz dela um mito. Longe disso. Muito talentosa, lançaria grandes discos. Só que Hendrix, Morrison, Joplin, Jones e Cobain contribuíram muito mais, fizeram mais história, e com a mesma idade. E até em condições piores, no que se diz respeito à drogas.
Inauguro assim, com essa “deixa” de Amy Winehouse, a minha primeira lista top 10 do DezCapas. Aqui estão, aqueles que morreram com vinte e sete anos e suas melhores capas. Comente, discorde, dê sugestões. Participe!..É divertido!


Morrison Hotel – The Doors


Uma capa simples mas que ganha nos detalhes. A banda posada, o nome do hotel pintado no vidro, a persiana quase anunciando o encerramento do estabelecimento, um Jim Morrison com cara de gerente e algumas placas. Curiosamente uma dessas placas avisa que os quartos saem pelo preço de 2,50 a diária, seria bem sugestivo nos dias de hoje vender cada música do disco por este preço, via downloads de mp3.


Let it Bleed – Rolling Stones


Let it Bleed é o último disco com a participação de Brian Jones. Apenas duas músicas e nem como guitarrista. Expulso da banda, meses depois apareceu morto em sua casa boiando na piscina. Dizem que sua morte é um mistério, até existe uma fulana que garante que o culpado pela morte do músico foi justamente seu pai, que na época trabalhava como pedreiro na casa do Stone. Na capa de LiB, vários elementos: Um rolo de filme, uma pizza, um pneu, a face de um relógio e um bolo…todos juntos mais o vinil de Let it Bleed na vitrola dos (the) Rolling Stones. A obra é uma escultura de Robert Brownjohn. Obs.: Para escolher a capa dos Stones apenas os discos que Brian Jones participou, ou seja, de 1964 a 69.





Cheap Thrills – Big Brother and the Holding Company


Último disco de Janis Joplin na banda Big Brother and the Holding Co. A ilustração é do genial cartunista Robert Crumb, em cada quadro um desenho para cada canção do disco.




Beggars Banquet – The Rolling Stones


Mais uma dos Stones. Um banheiro público, daqueles que você encontra em beira de estrada, cheio de inscrições obscenas. Esta arte original só foi utilizada no relançamento em CD, já que na época havia sido proibida na Inglaterra e EUA. No caso do vinil, apenas uma capa branca com os dizeres RSVP (abreviatura de Responda por favor, utilizada em convites de casamento).




Axis Bold as Love – Jimi Hendrix


Uma grande curiosidade sobre esta capa, Hendrix odiou!! O lendário guitarrista havia encomendado uma arte com índios americanos e o departamento de arte da gravadora entendeu Indianos!!! E ainda por cima, a arte é uma cópia da obra Viraat Purushan-Vishnuroopam. Pois bem, mas ficou bem bacana e se tornou uma das mais belas da história do rock. Sorry Jimi.




Nevermind – Nirvana


Ok..ok.. Muitos dirão que esta deveria ser a grande campeã. Mas não, respeito aos mais velhos é bom e conserva os dentes. Claro que é muito criativa e aparece como uma provocação as bandas da época que corriam desesperadamente atrás do sucesso comercial. Méritos para a pilinha do bebê que chamou a atenção do mundo para os Nirvana. Claro que depois todos prestaram atenção nas músicas. A capa, que já se tornou clássica, foi refeita com o próprio garoto com 17 anos e Bart Simpsons repetiu a façanha numa homenagem da revista Rolling Stone.




L.A. Woman – The Doors


A paleta de cores, a simplicidade do layout e uma fonte (tipo de letra) excessivamente usada em diversos discos de rock, vide Pet Sounds dos Beach Boys. Neste L.A. Woman, temos a banda como Doors e não The Doors.




Pearl – Janis Joplin


Uma bela foto, Janis sentada numa poltrona estilo colonial e uma iluminação impecável. Na capa original temos apenas o título do disco, isso porque na época esse era um disco da Full Tilt Boogie Band, que Joplin cantava. Depois de sua morte o disco foi relançado com a mesma capa e desta vez com seu nome, Janis Joplin, abaixo da escrita Pearl.




Back to Black – Amy Winehouse


Prestou atenção na capa da Janis Joplin? Você vê alguma semelhança entre elas? Pois bem, eu sim. As duas estão sentadas numa poltrona/cadeira. No plano de fundo, no canto direito, uma iluminação azulada. E até a letra (fonte) utilizada em Amy Winehouse é uma derivação da mesma usada na escrita Pearl. Seria uma homenagem?
10º




Are You Experienced – Jimi Hendrix


E finalmente no último lugar, não menos importante, nossa capa de Are You Experienced. Um dos discos mais importantes do rock de todos os tempos. A arte não tem nada de mais, é um exemplo daquilo que havia de mais comum na concepção de uma capa de rock. Talvez por isso o importante aqui é o conteúdo e não a embalagem.


Este foi o meu primeiro post para o DezCapas, espero que tenham gostado. 

3 comentários:

Ziegler disse...

Este post, e seu conteúdo, é de origem www.dezcapas.wordpress.com

Zé Mário disse...

É. Quando for assim, cite logo no INÍCIO do post a fonte. Não tem problema publicar se citar claramente a fonte

Miguel disse...

Eu costumo colocar sempre no fim a fonte, como foi o caso. Peço desculpas se se sentiram usurpados. Não voltará a repetir-se. Obrigado