Mais um vez o blogue sound+vision encarrega-se de me presentear com mais uma notícia no mínimo curiosa... leiam o texto sff.
Retirado do blogue:
"Digamos que o lançamento da versão portuguesa (?) do site IMDb não é exactamente um primor de cinefilia. Para já, o tom dominante é dado por graves notícias sobre os grandes problemas do cinema — porventura da humanidade — como esta:
Angelina Jolie difundiu fofoca sobre Jennifer Aniston
De acordo com Ian Halperin, escritor do novo livro Brangelina: The Untold Story of Brad Pitt and Angelina Jolie, biografia não autorizada do famoso casal de Hollywood, foi a própria Angelina quem soltou na imprensa o boato de que a ex mulher de Pitt, Jennifer Aniston não queria ter filhos.Para Ian, o único propósito da atriz era aliviar sua barra e tirar de cima o título de 'rouba-maridos', conquistado quando o ator decidiu divorciar-se de Aniston, ao final das filmagens do longa Sr. e Sra. Smith, que protagonizou com Jolie em 2005.De acordo com o site Celebrity Gossip, Halperin comenta no livro que a tal 'fonte' que revelou que Brad se separou de Aniston por causa da questão 'filhos', foi Angelina. Um informante comentou: "Ela achava que essa história ia pesar mais, do que ela ser vista como uma mulher que roubou o marido de outra".
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É muito curioso, de facto, que tantas vezes se proclamem grandes crises morais apenas porque "um" crítico escreve alguma coisa mais heterodoxa ou menos unanimista, algures, no seu cantinho, ao mesmo tempo que parece aceitar-se como "normal" esta miséria de relação com o mundo do cinema — e com o género humano.
Além do mais, não são os críticos que se gabam de ter milhões de leitores (certamente contabilizados, não é isso que está em causa) — lembremos apenas que o discreto valor estatístico dos críticos os torna, pelo menos, um bocadinho menos responsáveis pelo sistemático aniquilamento dos valores cinematográficos e cinéfilos.O exemplo citado é apenas um, entre vários possíveis, tanto mais penoso quando envolve o nome de uma actriz tão talentosa como Angelina Jolie. Mas convém acrescentar que até podia ser sobre uma qualquer mediocridade artística: o problema de fundo seria rigorosamente o mesmo. A saber: a degradação do espaço público — consumo + fruição + cultura — do cinema."
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É muito curioso, de facto, que tantas vezes se proclamem grandes crises morais apenas porque "um" crítico escreve alguma coisa mais heterodoxa ou menos unanimista, algures, no seu cantinho, ao mesmo tempo que parece aceitar-se como "normal" esta miséria de relação com o mundo do cinema — e com o género humano.
Além do mais, não são os críticos que se gabam de ter milhões de leitores (certamente contabilizados, não é isso que está em causa) — lembremos apenas que o discreto valor estatístico dos críticos os torna, pelo menos, um bocadinho menos responsáveis pelo sistemático aniquilamento dos valores cinematográficos e cinéfilos.O exemplo citado é apenas um, entre vários possíveis, tanto mais penoso quando envolve o nome de uma actriz tão talentosa como Angelina Jolie. Mas convém acrescentar que até podia ser sobre uma qualquer mediocridade artística: o problema de fundo seria rigorosamente o mesmo. A saber: a degradação do espaço público — consumo + fruição + cultura — do cinema."
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